Pages

Thursday, December 15, 2011

FANFIC - LOVE YOU'TILL THE END - CAPÍTULO 10


Boa tarde turma! Hoje teremos a tão esperada vingança do Robert (preparem-se)... e também o aniversário da Mel...

Título: Love you´till the end
Autora(o): Janni
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo; heterossexualidade

Love You´till The End
By Janni

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
 
CAPÍTULO 10

Kristen´s Pov 

– Kristen, desse jeito a gente vai chegar pro café-da-manhã.
– Não seja exagerado Robert. – eu sorri ao chegar à sala e ver sua cara pasma - Gostou?
– Adorei.
Ele tinha deixado as roupas surradas de lado, vestia uma camisa social azul, com as mangas enroladas até o cotovelo, uma calça jeans escura e um sapato social e eu decidi me produzir, o lema hoje era provocá-lo.
Vesti um vestido preto, tomara que caia, tentava me equilibrar em um salto, meus cabelos estavam presos com um palito, daqueles japoneses de prender o cabelo, na cor preta, a maquiagem forte, principalmente nos olhos, destacando ainda mais o verde.
– Você está perfeita... – ele me deu um selinho – vamos?
– Sim.
Chegamos ao carro e ele abriu a porta para mim, coloquei o cinto e ele deu partida no veículo.
– Aonde vamos?
– Como só estamos nós dois, decidi mudar o restaurante. Que tal um belo restaurante italiano? Pra lembrar os dias de gravação na Itália, lembra? – ele piscou.
– E como lembro, perfeitos tempos de gravação de Lua Nova.
Chegamos ao restaurante e pedimos uma mesa para dois o mais reservada possível, ficamos no final do restaurante, no canto, em uma mesa redonda, no centro da mesa uma garrafa de vinho na cor verde, na boca uma vela branca queimando e escorrendo cera. Perfeito. Mais italiano impossível.
– O que vai pedir? – Ele me perguntou ao abrir o cardápio.
– Não tenho nem idéia. Acho que esse aqui. Penne com abobrinha, mussarela e tomate cereja.
– Hum... parece bom.
– É, vou querer esse mesmo. – confirmei para o garçom que anotava nossos pedidos.
– Bom... – ele revisou o cardápio mais uma vez. – Vou querer um espaguete com uvas passas.
– E para beber? – o garçom perguntou.
– Um vinho, por favor.
O garçom saiu e em alguns minutos o sommelier veio com algumas garrafas de vinho sobre um carrinho.
– Boa noite senhores. Bom, trouxe alguns vinhos para provarem.
Robert me olhou e colocou a mão sobre minha perna.
– Quero o melhor vinho.
– Bom, como os senhores pediram massa, o melhor vinho para acompanhar esse tipo de refeição é algum que seja encorpado com uva forte do tipo Cabernet. Este aqui. – ele mostrou a garrafa para Robert, que empurrou a taça em direção ao senhor, ele abriu a garrafa e colocou na taça, Rob mexeu um pouco, cheirou e deu um gole. 
– Vou querer esse. Muito bom. – o senhor sorriu e serviu minha taça.
– Com licença senhores.
– Desde quando entende de vinhos?
– Desde sempre.
Ficamos sozinhos novamente e tomamos a primeira taça de vinho, não demorou muito e nossos pratos chegaram. Robert tornou a encher minha taça e a sua.
– Vamos fazer um brinde. – ele propôs.
– A que?
– A nós dois. Pela nova oportunidade que estamos tendo e por tudo que estamos vivendo.
Nossas taças se encostaram fazendo um som agudo, demos um gole no vinho e eu sorri, observando-o. Ele colocou a mão em minha nuca e me puxou para mais perto, beijou meus lábios e sorriu.
– Já falei que te amo hoje? – perguntei.
– Hummm, me deixe pensar... – ele fez uma careta e me olhou – acho que não.
– Eu te amo.
– Muito?
– Demais.
Jantamos tranqüilos, em meio de taças, vinhos, velas e massas. Conversar com Robert me animava, ele sempre me fazia rir, até mesmo quando eu não queria rir. Ele me fazia agir como boba, como adolescente apaixonada. 
– Como consegue comer espaguete com uvas passas?
– Isso é bom, fica uma mistura de doce e salgado. – ele falou – Quer provar?
– Não obrigada – sorri - pra mim doce é doce e salgado é salgado.
Acabamos de jantar e pedimos a sobremesa, pedi uma torta de chocolate. Eu amo chocolate. O garçom colocou o prato a minha frente o cheiro do creme marrom invadiu minhas narinas e meu estomago fez um nó, mordi meus lábios tentando me controlar.
– Kris, tá tudo bem? – ele apertou minha mão sobre a mesa.
– Tá, tá sim, por quê? – falei nervosa e a imagem de uns dias atrás surgia na minha cabeça, a cartela de anticoncepcional.
– Você está pálida. Tem certeza que está bem?
– Absoluta, acho que ando comendo muito chocolate.
– Hum... quer trocar? 
Fiz que sim com a cabeça e ele chamou o garçom, acabei pedindo um sorvete de creme, igual ao dele.
Senti meu coração acelerar, não podia ser, não tinha como. Eu não podia estar... bom... estar... ah, não posso nem pensar. 
Terminamos nossa sobremesa e decidimos ir embora.
Robert dirigiu o caminho todo em completo silêncio, o som de uma música qualquer soava baixo, sua mão sobre a minha coxa, meu rosto virado para janela, eu estava alheia a qualquer coisa ao meu redor.
Chegamos em casa e eu fui direto para o quarto, tirei meu relógio e pulseiras e deixei sobre a penteadeira. Senti suas mãos abraçarem minha cintura e sua boca tocar meu pescoço.
– Você está tão linda essa noite... – falou em meu ouvido com sua voz rouca, o que me fez arrepiar. – maravilhosa. Hipnotizante. 
Suas mãos me viraram e fiquei de frente para seu corpo, ele beijou meus lábios e senti meu corpo perder a força.
Ele me segurou firme e pude ficar pé, passei meus braços ao redor de seu pescoço, para sentir seu corpo mais perto. 
– Tô querendo fazer uma coisa desde que te vi vestida desse jeito.
– O que? – ele puxou o palito que prendia meus cabelos, fazendo-os escorrer sobre meu ombro.
– Bem melhor. 
Ele voltou a dominar meu corpo, me beijava com fervor.
Minhas mãos amoleceram e desceram para seu tórax, encontraram os botões da camisa social, comecei a abri-los, e deixando amostra seu tórax.
Demos alguns passos para trás e senti minha panturrilha tocar a cama.
Abri sua camisa por completo e ele a tirou, jogando-a longe. Ele me deitou na cama e tirou com rapidez as próprias roupas, pude ver o quanto ele estava excitado, mordi meus lábios tentando controlar meus pensamentos.
Ele deitou sobre mim e sussurrou em meu ouvido.
– Tá na hora da minha vingança, Kristen Stewart. 
Ele sorriu, tocou meu pescoço com suas mãos quentes e as deixou escorrer por todo meu corpo, até a barra do vestido e me olhou.
– Você gosta desse vestido?
– É um dos meus preferidos, por quê?
Ele não respondeu, apenas abriu os braços com força, segurando a barra do vestido. O som do tecido se rasgando fez meus olhos quase pularem do meu globo ocular.
– ROBERT, O QUE VOCÊ...
– Shiii – ele me interrompeu – não vale reclamar. Não falei que você ia me pagar por ter me deixado na mão... literalmente.
Ele deixou seu corpo sobre o meu e chupou um pedaço de pele do meu pescoço.
Aquilo iria ficar roxo, era fato, mas estava longe de ser doloroso.
Suas mãos apertaram minhas coxas, obrigando-me a afastá-las, deixando espaço livre para seu corpo. Ele se afastou de mim e saiu da cama, puxou meu corpo para beira, me fazendo deslizar sobre os lençóis, minhas pernas penderam na cama e ele ajoelhou-se no chão, a minha frente, sorriu malicioso e senti sua boca quente me tocando.
– Rob... – eu gemi seu nome enquanto meu corpo se contorcia na cama.
Aquilo era bom, bom demais. Ele queria me pirar ou o que?
Não, eu já estava pirada. Pirada, louca, insana, descontrolada, desorientada.
Mas eu não reclamava, não com ele fazendo isso comigo, só ele provocava cada espasmo de prazer que meu corpo liberava.
– Rob...
Ele não respondia, não se manifestava.
Mentira, ele se manifestava, cada vez que chamava seu nome, ele me sugava com mais ferocidade.
Eu vou perder o controle de mim mesma.
Não, eu não podia fazer isso.
Mas não dava, não com ele me tratando assim.
Senti minha cabeça rodar e o quarto ficou mais quente, apertei os olhos e mordi meus lábios.
I lost my control.
Ele me olhou com ar de satisfação, sorriu malicioso.
Passou o dedo indicador no local onde antes sua boca trabalhava e o introduziu.
Olhei fixamente para ele enquanto ele brincava com meu corpo.
Uniu o seu dedo médio ao indicador e os senti me invadir.
Ele aproximou-se de mim, deitando ao meu lado, sem deixar de me tocar.
– Rob – falei com a voz falha, de olhos fechados, sentindo suas caricias e meu corpo ainda trêmulo.
– Oi sweetie – falou como se nada estivesse acontecendo.
– Por que... por que está... – nossa, olha o meu estado, mal conseguia completar uma mísera frase.
– O que? Te maltratando? Eu estou te maltratando Kristen? – ele aumentou os movimentos de seus dedos e uniu as sobrancelhas, consegui abrir os olhos, mas não falei nada. – Estou? – ele insistiu na pergunta, aumentando ainda mais minha, digamos, meu castigo.
– Não... – falei em um sussurro - eu quero...
– Você não quer nada. – ele falou autoritário. Ok! Eu estava gostando daquele joguinho – Você não tem o direito de querer nada. Sabe por quê?
– Não. – consegui falar sem gaguejar.
– Por que você foi má, cruel. Me deixou... – ele afundou seu rosto em meu pescoço e o mordiscou – me deixou na vontade, Kristen. Isso não é coisa que se faça. E sabe como vai conseguir o que quer?
– Como? – mordi meus lábios.
– Peça. 
– Rob, faz amor comigo? - ele soltou um riso pelo nariz, irônico.
– Eu não quero fazer amor. – mordeu a ponta da minha orelha, causando-me arrepios. – Anda, pede. – ele provocou mais uma vez. Ele queria ouvir não queria? Então ele ouviria.
– ME FODE ROBERT. ME COME, ME FAZ GOZAR. ME LEVA AO CÉU, ME FAZ VER ESTRELAS ROBERT PATTINSON!
Ele gargalhou alto quando ouviu meus gritos desesperados.
Capturou meus lábios e os sugou com força.
Moveu-se para cima do meu corpo e penetrou-me com força.
Meu corpo se contorceu de prazer e eu delirei. 
– É isso que quer não é?
Ele invadia meu corpo sem pudor, sem pena, com desejo.
A velocidade do atrito entre nossos corpos fazia meu sangue pulsar.
Meu coração queria sair pela boca e o suor que brotava em sua testa pingou em meu rosto.
– Kristen... - ele aumentou os movimentos e senti minhas mãos frias.
– Vai Rob. – minhas unhas arranhavam suas costas, tentando em vão, me manter sã.
Senti seu líquido quente invadir meu corpo e me senti enfraquecer.
Minha garganta ardia, estava seca, mas eu estava saciada.
Ele puxou meu corpo para seu colo, suas pernas ainda meio bambas.
Fomos para o banheiro e ele ligou o chuveiro, a água caiu sobre meus cabelos e eles o afastou do meu rosto, beijou minha boca, com seus lábios macios, finos e vermelhos.
Acabamos fazendo amor mais uma vez, sob a água morna do chuveiro. 

Pov off 

Na semana seguinte Kristen corria da sala para a cozinha na casa de sua mãe, bexigas roxas, amarelas, rosas e azuis enfeitavam a casa dos Stewart.
Um som alto com uma voz aguda infantil soava pela casa.
No gramado, várias mesas com toalhas da mesma tonalidade dos balões, com centros de mesas coloridos e brilhantes. 
– Mãe, o Robert já voltou? – ela parou sua mãe que carregava um bolo decorado com os personagens dos Backyardigans.
– Não filha, foi buscar a família dele no hotel e até agora não chegou.
– Ai que ódio, tô precisando de ajuda aqui, ele tá fazendo corpo mole isso sim... – ela segurava várias bexigas de gás – sabia que eu não suporto esses bichinhos?
– apontou para os personagens nos balões. – Eles são ridículos, parece que fazem uma lavagem cerebral na cabeça da criança. – ela viu sua mãe rir e fechou a cara – Tô falando sério. Precisa ver como a Mel fica hipnotizada. Acho que eles são uma espécie de extraterrestres que vieram dominar o mundo ou coisa do tipo.
– Não fale besteiras Kristen. – Jules ria da filha.
– Hey Cameron... – chamou o irmão mais velho quando o viu passar – pendura esses balões pra mim?
– Claro, claro... coloco onde? – falou pegando o cacho de balão de gás.
– Na entrada, por favor.
– Mamãe, mamãe... – Melissa entrou na sala, carregando Jella de mau jeito.
– Cuidado com ele amor. – pegou o gato do colo de Melissa e acomodou-o no seu.
– Mamãe, quero meu pai. 
– Meu amor, ele já vai chegar tá? – ela colocou o gato no chão que saiu correndo da sala.
– Aonde ele foi? 
– Foi buscar seus avós e suas tias.
– Minha vovó Clare e meu vô Richard?
– Exatamente.
– Eba! – Melissa deu alguns saltinhos, com os braços levantados.
– Kristen... – Jules a chamou quando voltou à sala, agora com as mãos vazias. – acho melhor já dar banho nessa porquinha. – pegou a menina no colo e beijou sua barriga – Daqui a pouco os convidados estão chegando, já está quase tudo pronto, eu e John tomamos conta até vocês se arrumarem, ok?
– Tá mãe, vou subir então. Vamos Mel?
– Vamos.
As duas subiram as escadas até o antigo quarto de Kristen, Melissa foi direto para o banheiro, sendo seguida por Kristen, ela tirou sua roupa e ligou o chuveiro colocando a criança debaixo da água morna. Esticou o braço e pegou o frasco de shampoo.
– Não mamãe, isso arde no meu olhinho. 
– Não vai arder amor.
– Quando meu pai lava meu cabelo, meu olho arde. – ela resmungou.
– Mas quando eu lavo não arde, não é?
– É.
Ela terminou o banho da filha e foi arrumá-la, vestiu uma blusa branca e por cima um macacãozinho lilás batendo em seu joelho. Calçou-a com um tênis lilás com algumas flores bordadas em diferentes cores, amarrou o cabelo da criança, dividindo-o ao meio, formando uma maria-chiquinha.

– Tô bonita? – a menina perguntou.
– Linda. – Kristen sorriu.
– Oi meu amores. – Robert entrou no quarto onde Kristen arrumava Melissa.
– Papai! – a menina pulou nos braços do pai, que a colocou no colo, dando-lhe um beijo.
– Feliz aniversário meu anjo. Tá ficando velha não é?
– Tô nada.
– Acho que tá, tem alguém lá embaixo te esperando, acho que você vai querer vê-los e deve estar morrendo de saudades.
– A vovó e o vovô?
– Exatamente. – ele olhou para o outro lado do quarto e viu Kristen de braços cruzados, sorrindo, observando-os. – Oi amor. – aproximou-se dela e lhe deu um selinho.
– Muito bonito Robert Pattinson, fugindo do trabalho de arrumar tudo aqui...
– Eu não fugi, fui buscar minha família no hotel. – falou na defensiva.
– E isso levou duas horas? Sendo que o hotel fica há três quadras daqui...
– Ah amor, sabe como é né? Tem que ter cuidado ao dirigir, esse trânsito de Los Angeles é uma loucura.
– Hum hum, sei.
– Quero ir ver a vovó... – Melissa protestou ainda nos braços do pai.
– Ok, vamos descer.
Robert saiu do quarto com a filha nos braços e a colocou no chão assim que terminaram de descer as escadas.
– Vovó, vovó... – a criança correu em direção da senhora de longos cabelos loiros.
– Minha princesa, quanta saudade... – Clare abraçava a neta com saudades.
– Clare, deixe um pouco pra mim. – Richard passou a neta para seu colo e beijou sua bochecha. – Saudades do vovô também?
– Também. – ela abraçou-o pelo pescoço - Vovô, papai não está lendo os meus livrinhos antes de eu ir dormir.
– Obrigado por me dedurar Melissa.
– Mas a mamãe lê, né mamãe? – olhou para o topo da escada quando avistou Kristen.
– É sim. – respondeu tímida – Bom dia senhor e senhora Pattinson.
– Ah sem essa de senhor e senhora menina. – Clare abriu os braços para receber os cumprimentos da nora - Obrigada – cochichou em seu ouvido – você é muito especial para ela. – Kristen apenas sorriu, tímida.
– Oi princesa. – Lizzy entrou na sala da casa dos Stewart acompanhada da irmã Victoria.
– Tia Lizzy, tia Vick.
– Oi meu anjo. – Vick ajudava a irmã a carregar um enorme pacote. - Feliz aniversário, quer abrir seu presente agora?
– Quero. – ela correu para o local onde as tias haviam deixado o enorme pacote. - Posso rasgar? – referindo-se ao papel.
– Claro princesa... – foi Lizzy quem respondeu.
Melissa puxou o papel amarelo e aos poucos o presente foi se revelando.
Uma grande casa de boneca de madeira, dividida em cômodos, cada cômodo devidamente mobiliado com alguns móveis que aparentavam serem antigos.
– Quando a vovó era pequena tinha uma igual a essa, quando vi decidi que você também deveria ter, infelizmente não encontrei uma igual na época em que suas tias eram crianças.
– Infelizmente? – falou Lizzy – Felizmente.
– Por quê? – perguntou Robert
– Por que você teria destruído, seu mau elemento... – respondeu Vick para o irmão mais novo, que gargalhou.
– Escuto sotaques britânicos em minha sala. – falou John ao entrar no cômodo.
– Hey John, quanto tempo. – Richard esticou o braço para cumprimentar o patriarca Stewart.
– Richard, nem me fale. Clare, como vai? Olá meninas.
– John, estou sabendo que andas fazendo minha neta escutar rock. 
– Juro que também a educo com música clássica, Clare. – levantou os braços na defensiva - Melissa, o que escutamos ontem?
– Beethoven. Só não me recordo se foi a quinta ou nona sinfonia vovô. – falou como se entendesse do assunto, imitando um jeito de gente grande, fazendo todos rir.
– Bom dia. Como foram de viagem? – Jules perguntou aos visitantes.
– Vovó, olha o que ganhei da vovó Clare... – Melissa apontava feliz para a casa de bonecas.
– Que linda Mel. 
– Vovó... – Melissa olhou para a avó loira – eu ganhei um triciclo da vovó e do vovô, só que não pode andar agora né mamãe?
– É Mel. – Kristen sorriu, com o braço de Robert sobre seus ombros.
– A mamãe falou que primeiro tem que colocar na tomada e esperar carregar, ai depois eu posso andar. 
– Que tal irmos lá para fora? – Jules propôs. 
– Vou me arrumar e já encontro com vocês.
Kristen foi para o quarto, enquanto os outros foram para o jardim onde seria a festa. Estava distraída, colocando as peças de roupa que iria usar sobre sua antiga cama, quando Robert entrou no quarto.
– Ela está tão feliz, não está? – ele falou sentando-se na beira da cama e livrando-se dos chinelos.
– Está. – ela sorriu – Comprei um presente pra ela.
– Você não me falou nada.
– É, eu sei... é uma coisa só minha sabe? Entre eu e Melissa. Sem ofensas.
– Não me senti ofendido amor – Robert puxou-a, fazendo-a sentar em seu colo. – O que é?
– Uma pulseirinha de ouro. Mas agora estou com medo de entregá-la.
– Por quê? 
– É pelo que tem escrito nela, acho que ela não vai entender agora, mas queria que quando ela ficasse maior isso fosse muito importante pra ela.
– Nossa... você está me assustando. O que você escreveu?
– Quer ver?
– Claro.
Ela se levantou sob os olhos atentos de Robert, foi até sua bolsa e tirou uma caixinha de veludo na cor azul marinho, sobre ela um fitilho azul bebê. Ela colocou a caixinha na palma da mão de Robert, que a olhou fixamente.
– Abra. – ela permitiu.
– Não.
– Por quê?
– Como você falou, é uma coisa entre você e ela, não quero estar no meio disso. Ela tem que ser a primeira a ver.
– Obrigada. – ela pegou novamente a caixinha em suas mãos e deixou sobre o criado mudo. – Vou tomar banho.
– Espera. – ele segurou sua cintura e a puxou para perto de si – Eu te amo.
– Eu também te amo – ela sorriu e abraçou seu pescoço.
– Não, não tanto quanto eu. Você me dá paz. Acordar de manhã e te ter ao meu lado é algo que não sei explicar. Fico pensando como será essa uma semana que vou passar no Canadá, gravando.
– Nunca diga que não te amo o quanto você me ama. Você não sabe como as coisas funcionam aqui dentro. E essa semana vai ser a mais vazia, dolorosa e triste da minha vida. Mas só é uma semana. Em oito dias você vai estar aqui de volta. E eu e a Melissa vamos estar te esperando, pra te enchermos de beijos. – ela deu vários selinhos seguidos nos lábios finos de Robert, arrancando-o risos – Eu te amo Rob. 
– Te amo. 
Ele apertou mais a cintura dela contra seu corpo e beijou seus lábios, de maneira calma e apaixonada.
Queria guardar aquele beijo por uma semana, iria embora assim que a festa acabasse e talvez não tivessem tempo nenhum sozinhos para se despedirem.
Eles se separaram com alguns selinhos e Kristen continuou com os olhos fechados e mordeu os lábios.
– Vou sentir falta disso. – enfim ela abriu os olhos.
– Como você falou... é só uma semana, amor.
– É, é só uma semana... – Kristen respirou fundo – e agora nós temos que nos arrumar para uma festa de uma princesinha linda, e tomar cuidado, que vai ter criança subindo no telhado se duvidar. – Robert riu e beijou-a novamente.

Trinta minutos depois Kristen desceu pronta, vestia uma calça jeans e uma camiseta branca e com a caixinha azul marinho nas mãos. Robert desceu logo depois, com os cabelos ainda úmidos, calça jeans e uma camisa azul clara.
– Onde ela está? – Kristen olhou cuidadosamente o jardim, procurando Melissa.
– Ali... - apontou Robert, para uma espécie de castelo inflável – no pula-pula.
Alguns convidados já estavam no local, a maioria familiares de Kristen, várias crianças corriam, alguns famosos foram chamados, principalmente os que estavam trabalhando com o casal. Kristen atravessou o jardim até o pula-pula, com Robert ao seu lado.
– Mel... – Kristen chamou em direção ao castelo inflável e a menina a olhou imediatamente – vem aqui meu amor. 
A menina saiu do pula-pula pulando, quando chegou na beira, um dos recreadores responsáveis pelos brinquedos espalhados pelo jardim, a segurou e colocou-a no chão.
– Oi mamãe. – falou ofegante.
– Tá se divertindo?
– Tô muitão.
– Ótimo, mamãe quer te dar um presente.
– É uma Barbie?
– Não amor, não é uma Barbie. - falou sorrindo.
– Melissa, você já tem uma tonelada de Barbies, pra que mais? – Robert falou, indo para trás da filha. – Que tal a gente ir ali, assim vocês ficam mais à vontade para conversar.
– Conversar? – Melissa olhou pra mãe – Mas eu não fiz nada de errado mamãe, juro.
– Não meu amor, eu sei que você não fez nada de errado. Só quero explicar seu presente, tá bom?
– Tá.
Os três caminharam até uma escada de três degraus, de pedra, que separava a área da piscina, da festa. Eles de sentaram e Robert colocou a filha eu seu colo.
– Meu amor, aqui está seu presente. – Kristen pegou sua mãozinha e colocou a caixinha sobre ela.
– O que é isso? 
– Abra.
Melissa puxou a fitinha azul bebê com cuidado, antes olhou para o pai, que lhe permitiu fazer isso.
Com ajuda dele, abriu a caixa, e de lá de dentro tirou uma pulseirinha de chapa, de ouro.
– É uma pulseirinha. – falou sorrindo.
– É amor... - Kristen pegou o objeto e colocou em sua mão, com a chapa para cima. – sabe o que está escrito aqui?
– Não, ainda não sei ler. – a menina deu de ombros e Kristen sorriu.
– Eu sei amor. Aqui tem escrito “Love you ‘till the end”. – ela olhou para Robert que sorriu. - Lembra que a mamãe falou que você era minha filha por que morava aqui? – colocou a mão sobre o coração.
– Lembro.
– Então, isso é para você lembrar que independente do que aconteça, independente do tempo que passe, a mamãe vai sempre te amar, muito. Eu vou sempre estar aqui, pra te ajudar, pra te ensinar, pra te amar e pra cuidar de você. Tá bom? – Kristen sentiu seus olhos arderem e sua voz falhar, prendeu a respiração e sorriu, soltou o ar devagar, sentindo-se mais calma.
– Tá. Mamãe?
– Oi amor.
– Eu te amo tá?
– Tá princesa, eu também te amo.
Robert apenas observava calado, ficou sem reação a tudo aquilo.
Kristen pegou a menina de seu colo e a abraçou, apertou os olhos e Robert pode ver uma lágrima escorrer por seu rosto, ela beijou o rosto da menina e sorriu.
– Coloca. – Melissa esticou o bracinho e Kristen colocou a pulseira em seu braço. 
– MELISSA, VENHA AQUI... – John gritou do outro lado do jardim, um casal atrás dele parado, a mulher vestia um vestido longo, rosa e segurava uma caixa embrulhada. Melissa desceu do colo de Kristen e correu em direção ao senhor.
– Eu te amo... – Robert cochichou em seu ouvido – vamos, esses convidados são bem especiais.
– Quem são? Não reconheço.
– É por que ela está bem diferente. Mas você a conhece sim, muito bem por sinal.

Continua...

Que lindo esse momento família. O relacionamento deles está caminhando de forma tão tranquila, tão perfeita... espero que nada mais atrapalhe essa felicidade. Beijos e até amanhã.
Compartilhar:
← Anterior Proxima → Home

2 comments:

  1. Ai fiquei curiosa com esse casal!! Adorei achei maravilhosa!! Beijusculo

    ReplyDelete

Forever

É difícil às vezes olhar para trás e ver quanto tempo passou. As amizades conquistadas e algumas perdidas no caminho. A maturidade que inevitável atinge nossas vidas e altera nossos rumos. Aquilo que nos atingiu não podemos mudar, apenas aproveitar para encher nossa história de belos momentos vividos e aprendidos.
Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

TwiMom Indica

TWIMOMS BRASIL INDICA: "PROCURA-SE UM MARIDO" DE CARINA RISSI

Uma joia deliciosa de se ler, fluente e brilhante que prende você do inicio ao fim. Desde seu lançamento, fiquei muito curiosa para le...