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Thursday, December 22, 2011

FANFIC - LOVE YOU'TILL THE END - CAPÍTULO 17


Oi galera! Hoje Kris e Robert começam a se preparar para o grande dia...

Título: Love you´till the end
Autora(o): Janni
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo; heterossexualidade

Love You´till The End
By Janni

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


CAPÍTULO 17

Robert´s Pov 

Passaram-se alguns minutos e eles se foram, levando uma Melissa adormecida nos braços.
Me aproximei dela novamente, que continuava dormindo.
Toquei seus braços que estavam gelados.
Puxei um lençol mais grosso no pé da cama e coloquei por cima do fino que a cobria.
Beijei seus lábios e em seguida sua testa.
Fui para o sofá e deitei.
Acabei dormindo. Exausto. 

Durante a noite algumas enfermeiras entraram, para ver como Kris estava, mediram a pressão, principalmente.
O céu já estava ficando rosado, com o sol nascendo, quando ouvi meu nome sendo chamado, ao longe.
Percebi que ainda estava dormindo.
Abri meus olhos um pouco sonolento.
– Rob?
Uma voz rouca e frágil invadiu meus ouvidos, despertei-me de imediato, voei para seu leito e passei a mão em seus cabelos.
Seus olhos estavam molhados.
Estava chorando?
– O que foi amor? – falei acariciando seus cabelos, com nossos rostos próximos. – Está sentindo dor?
– O meu bebê? – falava em um fio de voz que falhava, não pude deixar de sorrir com sua pergunta.
– Ele está bem, forte. – beijei seus lábios com cuidado.
– Jura? Não está mentindo? Eu não perdi meu bebê?
– Eu não mentiria sobre isso amor. O Thomas está bem.
– Ou a Clare Jules. – ela tentou me corrigir, com um sorriso fraco no rosto.
– Não, o Thomas está bem.
– Como assim? – ela parecia confusa. – Por que Thomas?
– Vamos ter um meninão, Kristen.
Sorri para ela, mas Kristen não retribuiu o gesto.
Seus olhos por pouco não saltaram do rosto, ficou sem reação, acho que por um momento ela parou de respirar, toquei seu braço e ela olhou para mim, vi uma lágrima deixar um de seus olhos, ela abriu a boca para falar algo, não conseguiu, fechou de novo, colocou a mão sobre barriga e lágrimas descontroladas rolaram. Acariciou a região, com um sorriso bobo no rosto, enquanto olhava seu abdômen ainda liso. 
– Um menino? – ela me perguntou em meio a lágrimas de emoção. Confirmei com a cabeça, tentando controlar as minhas lágrimas, beijei sua testa e alisei seus cabelos. – Nossa! Um menino – ela sorriu – não vai mais precisar assistir o campeonato de futebol europeu sozinho. – ela soltou um riso pelo nariz.
– Mas você sempre assiste comigo e a Mel também.
– A Mel dorme e eu... bom, eu tento entender, mas acho as regra ridículas, por Deus, que merda é um impedimento? – soltei uma gargalhada leve, acompanhado por ela – Futebol americano é bem mais fácil. – ela olhou novamente para sua barriga e sorriu.
– Terá sorte se parecer com a mãe. – brinquei.
– Eu descordo. – ela tocou meu rosto – Quero que venha parecido com você. Com seus olhos, com sua cor de cabelo, com seu queixo dividido... – ela sorriu e olhou em meus olhos – me beija?
Aproximei mais meu rosto do seu, a uma distância onde era suficiente sentir seus lábios tocarem os meus.
Minha mão deslizou para seu pescoço e massageei sua nuca, senti os pontos dados no corte e me arrependi do gesto, ela se encolheu, sentindo dor.
– Aaii – sua voz saiu mais rouca ainda.
– Desculpa sweetie, me esqueci do curativo. – dei-lhe um selinho – Quer conversar sobre o que houve?
– Não... – ela foi direta, parecia mais frágil ao se lembrar do ocorrido - não agora. Por favor.
– Sem problemas.
– Estou cansada. Sinto meu corpo pesado ainda.
– É o medicamento que te deram, para que se acalmasse. Dorme um pouco, quando acordar vai estar bem melhor. – ela umedeceu os lábios com a ponta da língua.
– Estou com sede. 
Olhei ao redor e no quarto do hospital tinha um frigobar. Abri e encontrei algumas garrafas de água. Peguei um copo e enchi.
– Aqui está. – Apertei um botão e a parte de cima da cama subiu, deixando-a sentada, ela pegou o copo gelado e tomou.
– Quero mais. – esticou-me o copo vazio e eu voltei a enchê-lo, entreguei novamente a ela, que tomou a metade – Obrigada.
– Não quer mais?
– Não. – voltei a apertar o botão e a cama deitou novamente. Tomei o restante da água no copo e deixei-o de volta dentro do frigobar. – Rob? – sua voz saiu frágil.
– Oi sweetie.
– Fica aqui, ok? Não vai embora... – falou com seus olhos verdes já fechados, exaustos – Não antes de se despedir de mim.
– Eu sempre me despeço de você antes de sair sweetie.
– Ontem não se despediu.
– Me despedi sim, mas não te acordei.
– Deveria ter acordado, fiquei com medo de nunca mais poder te ver. – ela respirou fundo, com o sono já lhe dominando.
– Eu não vou a lugar nenhum, até você acordar, prometo, ok? 
Falei em seu ouvido, ela resmungou algo, acho que concordou, mas já estava dormindo, sua respiração leve fazia seu tórax levantar calmamente.
Beijei seus lábios um pouco mais rosados e me separei, voltei para poltrona e por um momento ela não era mais tão confortável como algumas horas atrás. Olhei para o sofá e me deitei nele, deixei meus músculos relaxarem e o sono me dominar.

Quando acordei novamente já estava totalmente claro, claro até demais.
Um clã de branquelos, loiros havia invadido o quarto de Kristen, todos ao redor do leito, conversando com ela, que já estava acordada e parecia mais disposta. Sentei no sofá e passei as mãos pelos cabelos e desci até meu rosto, esfregando-o.
– Bom dia margarida. – Victoria sentou ao meu lado.
– Que horas chegaram?
– Uns vinte minutos atrás.
– Não deixei que elas te acordassem. – Kristen falou um pouco mais alto, ainda com a voz rouca, sorridente, para mim. 
– Essa sua noiva é muito protetora. – Lizzy reclamou.
– Vocês três ainda parecem crianças, quando estão juntos. – minha mãe balançou a cabeça negativamente, sorrindo.
– Falando em criança... – meu pai continuou – vamos ter mais um torcedor do Arsenal?
– Com toda certeza. – fui até eles e os cumprimentei. – Os senhores terão um neto.
– Ai que lindo, serei titia de um menino. – Vick falou emocionada e com seu jeito espevitado – Graças a você Rob, por que o que dependesse dessa lesma da Lizzy, até hoje eu não seria chamada de titia.
– Olha quem fala, você tá na mesma que eu. 
– Dá pra parar encalhadas. – baguncei. E recebi um careta de raiva das duas. Ok! Cutuquei onça com vara curta. Está melhor sweetie?
– Estou. – ela beijou meus lábios.
– O curativo está doendo?
– Não, estou bem, sério. – ela sorriu. Onde está a Melissa? Pensei que estivesse com vocês. – ela olhou para meus pais.
– Está com seus pais honey, ontem ela veio aqui te ver, mais tarde ela volta.
– Ela está bem, não está? Está assustada? Por que não me acordou para vê-la? 
– Você precisa de repouso Kristen... – falei – pare de se estressar ok? Ela está bem, relaxe. 

A tarde foi tranqüila, fui em casa super rápido só para tomar um banho e trocar de roupa, comi qualquer coisa, enquanto minha família ficou com Kristen.
No final do dia, Jules chegou com Melissa. 
– Mamãe. – Melissa correu em direção da cama e ergueu os braços para Kristen, que estava na cama, com a cabeceira dobrada, fazendo-a ficar sentada.
– Epa, pode parar. – repreendi Kristen quando a vi fazendo esforço Repouso Kristen, repouso. – coloquei Melissa sobre e cama que abraçou Kristen.
– Oh amor, estava com saudades de você, sabia? – ela beijou a cabecinha loira de Melissa que deitou a cabeça no peito de Kristen – Tá tudo bem?
– Mamãe, quero voltar pra casa. – falou fazendo cara de manha.
– Poxa, não gostou de ficar na casa da vovó Jules? – Jules falou fazendo bico, brincando.
– Gostei, mas eu quero ficar com a minha mãe. 
– Também quero ficar com você meu amor, mas a mamãe tem que ficar alguns dias aqui pra cuidarem do seu irmãozinho. Já sabe da novidade? – falou sorrindo para a criança.
– Qual? – ela abriu um sorriso. Kristen aproximou-me do ouvido de Melissa e fez uma concha com as mãos, contando-lhe um segredo.
– Você vai ter um irmãozinho... – a escutei cochichar.
– Um irmãozinho? Vai ser menino?
– É amor. 
– Qual vai ser o nome dele mamãe?
– Thomas.
– Igual ao nome do meu pai. Se ele quebrar as minhas Barbies, você vai brigar com ele, né mamãe? 
– Ele não vai quebrar amor, mamãe não vai deixar, ok?
– Tá.
– Oi mãe. – Kristen falou olhando para Jules.
– Pensei que não fosse falar comigo... – ela sorriu e beijou a cabeça da filha – se sente melhor?
– Bem melhor. Gostou de saber que vai ter um neto? 
– Mal acreditei quando Robert me falou, querida – ela tocou a barriga de Kristen e sorriu.
– Mamãe, eu posso dormir com você, aqui?
– Não Mel, que tal a gente ir lá pra casa? – Jules respondeu antes da filha – Aí a gente faz pipoca e assiste a todos os filmes que você quiser...
– Não vovó... quero a minha mamãe. – falou com cara de choro.
– Amor, crianças não podem ficar no hospital com as mamães... – Kristen explicou.
– Pode sim... – ela cruzou os braços – o Matthew tá no hospital com a tia Ash.
– O Matthew nasceu? – perguntei assustado.
– Nasceu ontem... – Kristen sorriu para mim e voltou a falar com Melissa – mas isso é um caso diferente, filha. Por favor, ok? Vai com a vovó Jules e a mamãe promete que quando sair daqui vou passar muito tempo com você, ok?
Melissa fez cara de choro e Kristen a confortou.
Senti remorso com a cena, mas Melissa não podia ficar ali, de jeito nenhum.
Ela com toda certeza ainda estava abalada com o que viu fazerem com a Kristen, por isso estava cobrando tanto a presença da mãe, mas Kristen teria que repousar.

Kristen´s Pov 

Passei uma semana no hospital, a pior semana da minha vida.
Eu não agüentava mais aquele lugar, aquelas pessoas, as agulhas, soros e tudo mais.
Pra piorar quando saí do hospital, toneladas de paparazzi estavam no local tirando fotos.
Meu pai me empurrou na cadeira de rodas até o carro de Robert e me ajudou a entrar.
Fomos direto para casa e agora estou de molho no quarto.  
– Rob... Rob... – chamei por ele algumas vezes.
– Oi amor, o que houve?
– Rob, pelo amor de Deus, não agüento mais ficar presa em uma cama, me sinto uma completa incapaz.
– Kristen, não vou discutir isso novamente, você ouviu o que o médico disse, você vai ficar de repouso até que sua médica descida o contrário.
– Isso é ridículo, eu me sinto bem, é tão difícil de entender isso?
– Não, não é. Mas é tão difícil fazer isso pelo nosso filho? – Porra, o Robert era foda, ele estava usando esse argumento desde que eu acordei ainda no hospital.
– Eu quero me levantar um pouco, só isso. Você está exagerando. – fiz cara de manha.
– Não. Por favor.
– Tá bom. – bufei.
– Achei uma coisa no seu carro.
– O que?
– Isso. – ele mostrou o macacãozinho branco com a frase preta no peito.
– Ah... – sorri ao vê-lo – comprei no dia em que fui visitar Ashley na maternidade. É a primeira roupinha do nosso bebê.
– É... acho que não. – ele levantou e foi até o guarda roupa, tirou uma caixinha de lá e me entregou – Comprei isso no dia seguinte ao que você me falou que estava grávida. Abra. Só que acho que ele só vai demorar um pouco a usar, acho que só quando tiver um ano de idade ou perto disso.  
Abri a caixa e vi uns tênis minúsculos, brancos, com o símbolo da Nike na lateral, na cor verde, segurei-os com um dedo cada um.
– São lindos.
– Comprei verde por que se fosse menina também ia poder usar.
– Vem cá...
Segurei sua camisa e puxei-o para mim, capturei seus lábios e os beijei.
Eu estava com saudades dele.
Saudades de tê-lo, dele me ter.
Porcaria de repouso idiota.
Eu aqui com os hormônios a flor da pele e não posso fazer nada.
Tentei levantar sua camisa, mas ele me impediu.
– Eu tenho uma reunião agora sweetie. 
– Esse filme não acaba? Que saco. – bufei.
– Semana que vem terminamos de gravar, ok? – ele riu pelo nariz e eu ignorei.
– Ok! Victoria está aqui e vai ficar com você, está com Melissa agora na sala, ok? Daqui a pouco tô de volta. Se comporte, por favor, Kris, pelo nosso bebê, ok?
– Tá.- ele beijou meus lábios novamente – Volta logo, ok?
– Pode deixar.

Ok! Não cumpri o combinado, não demorei dez minutos na cama, depois que Robert saiu, estava caminhando devagar, com um pouco de dificuldade, minhas pernas reclamavam quando eu as utilizava.
Isso tudo pelo tempo que eu passava deitada ultimamente.
Caminhei até a sala e encontrei Melissa gargalhando com a tia no sofá.
– Mamãe! – ela abriu ainda mais o sorriso quando me viu.
– Kristen, o que faz fora da cama? Se Robert souber ele me mata.
– Então não conte nada para ele. – falei sentando no sofá e colocando minha filha sentada em meu colo.
– Ai você é teimosa. – ela falou em uma bufada de ar.
– Minha mamãe não é teimosa. – Melissa falou dando língua para a tia – Né mamãe? 
– É, mas não precisa dar língua para sua tia. Pode pedir desculpas. 
– Desculpa titia.
– Tudo bem, amor. – Já que a senhorita está tão disposta, trouxe umas coisinhas pra você escolher.
– Escolher? – ela foi até a bolsa e tirou um envelope cor de madeira.
O que é isso? – perguntei quando ela me entregou.
– Os convites para o seu casamento, qual você escolhe? 
– Peraí, você estava organizando meu casamento enquanto eu estava agonizando no hospital? – falei incrédula.
– Na verdade não. Esperamos você parar de agonizar e começamos.
– Começamos? Você e quem mais?
– Eu, Lizzy, minha mãe e a sua.
– Até a minha mãe tá nessa?
– Eu também. – Melissa esticou o bracinho, orgulhosa de si mesma.
– Obrigada Victoria, influenciando minha filha contra mim. Bonito. 
– Anda, veja logo. 
Abri o envelope e tirei dez modelos de convites de lá de dentro.
– Gostei desse, falei de imediato.
– Nossa... ainda bem que Melissa foi teimosa e queria que colocássemos esse junto. Todos discordaram que você fosse querer esse.
– Mas eu gostei. É sofisticado, mas é clássico, não tem nada que chame muita atenção.
– Também acho.
– O Rob falou que vocês queriam uma coisa reservada, escolhemos um hotel super bacana por aqui. Ele tem dois ambientes e em um vai ficar a cerimônia e no outro a recepção.
– Ok. – ajeitei Melissa no meu colo, deixando seu corpinho um pouco deitado.
– Bom, o vestido só vamos escolher quando você já puder sair e tal. Tudo bem?
– Tudo bem. 
– Mamãe, quero biscoito. 
– Deixa que eu pego. – Victória levantou-se e foi em direção a cozinha.

Pov off 

Um mês depois, era tarde de um sábado, um dos hotéis mais famosos e requisitados de Los Angeles estava agitado, pela porta principal centenas de arranjos de rosas brancas, abertas a mão, entravam e eram divididos entre dois salões, os que estavam em castiçais mais altos iam pra o maior, da recepção e os mais baixos para o menor, da cerimônia.
Kristen havia sido tirada do repouso por sua médica, duas semanas após sair do hospital, para seu alívio.
Estava agora em uma suíte presidencial, no último andar do hotel onde seria seu casamento, rodeada pela maquiadora e o cabeleireiro, juntamente com sua mãe, futura sogra e as damas de honra, Lizzy, Victória e Ashley. Melissa dormia na enorme cama de casal do quarto, enquanto seu vestidinho de menina das flores estava pendurado no guarda roupa.
– Querida você precisa ficar quieta. – o cabeleireiro falou enquanto tentava prender seus cabelos.
– Eu tento Cory, mas parece que vou entrar em colapso a qualquer momento.
– Filha, por que tanto nervosismo? Vai dar tudo certo.
– É, vai dar tudo certo. – repetiu para si mesma estralando os dedos.

Alguns andares abaixo de onde Kristen estava, em um dos outros quartos do hotel, Robert tentava distrair-se jogando poker com os irmão de Kristen.
– Cara presta atenção no jogo, man – Cameron o repreendeu.
– Cam, não enche, tô pra parir um filho de tão nervoso que tô.
– Não man, quem vai parir é a Kris... – Taylor brincou – e acho que não vai ser agora.
– Besta. – ele falou dando um tapa na cabeça do futuro cunhado que gargalhou.
– Agora falando sério... – Dora embaralhava as cartas – se a Kristen pensar em fugir a gente segura ela.
– Jura? – Robert olhou para eles desconfiado, que se entreolharam prendendo o riso.
– NÃO. – responderam juntos e gargalharam.

Já passava das 6 horas quando Robert começou a se arrumar junto com os cunhados.
– Caralho, não consigo colocar essa merda de gravata. – Robert falava nervoso.
– Olha se você continuar com essas frescurites de nervosismo, juro que dou um soco em você e não vou ter medo do que a Kris vai fazer comigo depois de tudo.
– Cameron ameaçou.
– Boa noite. – Richard entrou no quarto.
– Graças a Deus, Senhor Richard, dá pra acalmar essa criatura, faz favor? – Taylor falou ao terminar de vestir o paletó.
– Nervoso? – falou ao se aproximar do filho e pegando a gravata de modelo italiano nas mãos.
– Nem me fale.
– Eu também fiquei quando estava prestes a casar com sua mãe. Mas fique calmo. Ela não vai fugir.
– Será?
– Com certeza Robert, se ela quisesse fugir, ela teria fugido durante esses meses em que estiveram juntos. Mas agora? Fugir agora ela não vai. Fique tranqüilo filho. Você achou a mulher ideal para você e principalmente pra Melissa.
– Tenho medo de não dar certo. – ele falou respirando fundo e fechando o colete do smoking. 
– A partir de agora, isso TEM que dar certo. – ele enfatizou a palavra. – Às vezes vocês vão passar por momentos difíceis, vão discordar em muitas coisas, vão brigar, mas vão ter que se entender. É um compromisso Robert, um compromisso pra vida toda. E lembre-se, na hora da raiva, não diga nada que vá ofendê-la, magoar quem a gente ama é a pior coisa que podemos fazer. A base do casamento não é só o amor, o diálogo também é fundamental, confie nela, proteja sua mulher e seus filhos e esse contrato vai durar para vida toda.
– Obrigado pai, me sinto mais calmo.
– Ótimo. – ele puxou o filho para um abraço, dando-lhe alguns tapinhas nas costas. – O meu menino peralta virou um homem. 
– Uma hora eu teria que crescer. – ele riu. 

Kristen´s Pov 

Estava sozinha no quarto do hotel, estava vestida com meu vestido branco de cetim, e um corte V como decote.
Olhei no espelho, minha barriguinha já estava me deixando quadrada.
Meus seios estavam mais volumosos e meu quadril um pouco mais largo.
Fiquei de lado e passei a mal no pequeno volume quase imperceptível em meu abdômen.
– Você causou uma turbulência tão grande na minha vida. Olha onde estou agora. – sorri Obrigada por estar a caminho Thomas. 
– Pronta? – meu pai entrou no quarto acompanhado de Melissa. – Nossa, você está linda!
Vi uma lágrima se formar no canto de seus olhos e a limpei.
– Hey velho Stewart, chorando?
– Você está muito linda Kristen. Parece que foi ontem que te peguei pequenininha no colo, na maternidade, enrolada na manta amarela.
– Pai, o senhor vai me fazer chorar.
– Lembro do seu primeiro dia na escola, sua mãe arrumou seus cabelos em uma maria-chiquinha, você deixou que ela terminasse, depois que estava pronta, olhou pra ela com cara emburrada, arrancou as ligas do cabelo e saiu correndo em minha direção. ele riu.
– Eu sabia que o senhor não deixaria a mamãe colocar aquelas coisas no meu cabelo de novo.
– Acho que está na hora. – ele falou emocionado.
– É, está – peguei as rosas vermelhas sobre a cama. – Nossa Mel, como você está linda! – sorri para minha filha, ela rodou fazendo a saia levantar alguns centímetros.
– Tô bonita né vovô?
– Tão linda quanto sua mãe.
– É. – sorriu. – A titia Vick falou que vou ter que jogar essas flores no chão. – ela mostrou as pétalas em uma cestinha.
– Isso mesmo amor.

Continua...

Que lindo o casamento. Estou doida pra ler os detalhes amanhã. Adorei a conversa do Rob com o Richard, ótimo o conselho dele. Tenho certeza que será perfeito. Beijos e até amanhã.
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