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Thursday, December 29, 2011

FANFIC - LOVE YOU'TILL THE END - CAPÍTULO 23


Olá pessoas! No capítulo de hoje Kris enfrenta suas primeiras dificuldades como mãe, e Mel apronta um grande susto pros pais...

Título: Love you´till the end
Autora(o): Janni
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo; heterossexualidade

Love You´till The End
By Janni

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


CAPÍTULO 23

Kristen´s Pov 

Os primeiros dias de Thomas em casa estavam me deixando louca.
Ele simplesmente se recusava a dormir a noite, passava a madrugada toda acordado e durante o dia dormia feito um anjinho.
Isso seria fácil de lidar... passaríamos a noite acordados e durante o dia dormiríamos enquanto ele estivesse dormindo.
Mas tínhamos Melissa, ela tinha escola, dever de casa e também precisava de atenção, isso era o que eu não estava lhe dando.
Era raro eu e Melissa termos um momento só pra nós duas, e ela sentia falta, andava tristinha, quieta, na dela.
Mas o que eu poderia fazer? Thomas chorava muito.
Minha mãe e Victória estavam nos ajudando e muito, mas durante a noite, revezávamos os horários dos cochilos.

Eu estava sozinha em casa, era um dia quente, quente mesmo, sabe aqueles dias em que você acha que o asfalto vai derreter? Pois bem, era um desses dias.
Eu mesma tinha tirado as minhas horas de folga enquanto Thomas dormia para tomar banho, para me refrescar.
Estava andando pela casa, com Thomas em meus braços, abanava seu corpinho, mas ele não parava de chorar. 
– Acho que vou ter que encarar te dar banho sozinha. – falei mordendo meus lábios. – Bem que a Mercedes poderia estar aqui, não acha? – Mercedes havia tirado o dia de folga para visitar alguns parentes. – Ok, vamos lá, a gente consegue, não é?
Deixei-o sobre minha cama e preparei tudo, enchi sua banheirinha com água morna, testei com a mão e a temperatura estava adequada, peguei-o com cuidado, e coloquei-o na água. Fiquei toda torta, tentando manter a criança em uma posição correta, lembrei dos passos que as enfermeiras fizeram no hospital e como minha mãe fazia aqui em casa. Isso não estava funcionando. Thomas percebeu meu nervosismo e começou a chorar, vê-lo chorar me desesperava. Juro, o mesmo desespero de quem tem claustrofobia e por azar ficou preso no banheiro de um consultório médico.
– Filho, calma, já vai acabar.
Aqui não estava funcionando. Eu estava mais molhada que ele. Ouvi o barulho do carro de Robert na garagem.
– Graças a Deus, o papai chegou. 
Não demorou muito para escutar seus passos entrando no quarto, o choro de Thomas estava mais agonizante e eu já chorava a beira de um ataque de nervos.
– Kristen, o que houve? – ele entrou no banheiro e se aproximou de nós dois.
– Não sei. – falei desesperada, com os olhos inundados. – Ele chorou o dia todo, só queria dar um banho nele, para refrescá-lo.
– Ok, me dá ele aqui. – Ele tirou meu filho de meus braços e o apoiou nos seus.
Segurou o corpinho mole de Thomas e massageou suas costas.
E por um milagre. Sim, MILAGRE, Thomas ficou quietinho, tomou seu banho, esticando as perninhas e os braços.
Seus olhos azuis brilhantes encaravam os do pai, como se lhe perguntassem algo.
– Calma amigão, já vou acabar ok? – Thomas piscou pesado e Robert sorriu – É, eu sei que hoje está quente, muito quente não é? – os lábios pequenos do bebê se contraíram – Isso mesmo, amigão, Los Angeles é muito quente.
Ok, eu era uma incompetente e uma mãe horrível.
Eu não sabia acalmar meu próprio filho e Robert só em colocá-lo nos braços, já o acalmava.
O que tinha de errado comigo?
Crianças nunca me amaram tanto, além de Melissa, mas eu pensei que meu próprio filho fosse me amar.
Eu era uma negação.
Me senti frustrada por isso.
– Já volto. – falei com a voz embargada.
– Está tudo bem? – ele virou o rosto me olhando.
– Sim, sim, só vou lá na varanda.
Antes de sair, mexi no armário de Robert, vasculhei algumas gavetas.
Deveria estar ali, eu sei que ele tinha.
Até que achei o meu objeto de desejo, uma caixinha retangular, branca, com uma facha azul, nas costas do objeto, uma foto de uma criança fazendo inalação. Aquilo deveria me causar repulsa, mas não causou. 
Sentei na espreguiçadeira ao lado da piscina, abri a caixinha e três cigarros ainda estavam lá.
Aquilo me acalmaria.
Coloquei um deles entre os lábios e tirei o isqueiro que estava dentro da caixinha também, dancei-o entre os dedos e virei o objeto, observando a foto.
– Fumar causa problemas respiratórios. – li no rodapé da foto.
Desde que fiquei sabendo que estava grávida, parei de fumar.
Robert estava fumando menos, tentando parar.
Não fumava na minha frente, mas tenho certeza que um ou dois cigarros ele fumava quando eu estava longe, podia sentir em suas roupas, mesmo que de leve, o cheiro da nicotina.
Raspei meu dedo pelo isqueiro, fazendo a chama brotar, aproximei-a da ponta do cigarro, e traguei, soltei a fumaça que se desfez no ar.
Passei minha mão livre pelo pescoço, enquanto a outra tinha o cigarro entrelaçado em meus dedos. 
O primeiro foi rápido, achei que tivesse se dissolvido.
Olhei para o chão e vi as cinzas.
Peguei mais um na caixinha e ascendi.
Traguei umas duas vezes, tragadas fundas, que me faziam relaxar.
– TÁ LOUCA OU O QUE? – Ouvi sua voz severa e irritada ao meu lado. Ele tirou o cigarro da minha boca e jogou no chão, esmagando-o. – VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO, KRISTEN, QUAL É? SURTOU? TEM UMA CRIANÇA LÁ DENTRO QUE PRECISA DE VOCÊ, PRECISA DA SUA SAÚDE PARA TER SAÚDE E VOCÊ ESTÁ FAZENDO ISSO?
– CALA A BOCA, OK? – falei entre lágrimas. – VOCÊ ESTÁ FALANDO COMO SE EU FOSSE UMA DROGADA. 
– NÃO ESTOU FALANDO COMO SE VOCÊ FOSSE UMA DROGADA, ESTOU FALANDO COMO SE FOSSE UMA INCONSEQUENTE, ISSO SIM.
– PARA ROBERT, JÁ PEDI – eu passava minhas mãos pelo rosto tentando secar as lágrimas, mas só fazia com que elas se espalhassem. – CHEGA OK? – dei as costas para ele e dei alguns passos em direção a casa, mas seus braços me impediram, fazendo-me voltar.
– Você não vai sair sem antes me falar que idiotice foi essa. – ele não gritava mais, mas sua voz ainda era severa.
– Não quero falar sobre isso. 
– Ah, mas você vai falar... – ele soltou um riso sem graça – vai falar sim.
Eu respirei fundo e olhei para o céu, os raios solares fizeram meus olhos arderem, baixei a cabeça e olhei o chão, mordi meus lábios inferior e as lágrimas voltaram aos meus olhos.
– Isso não é justo, Robert. – minha voz saía misturada ao choro – Eu sou mãe dele e não consigo cuidar do meu próprio filho sozinha. – respirei tentando recuperar o fôlego – Eu não sei dar um banho no meu próprio filho, que só tem alguns dias de vida.
– Era só isso? – sua boca fina formou uma linha em um sorriso.
– Só isso Robert? Era tudo isso... qual o problema comigo, você faz isso parecer mágica.
– Kris, eu já tive uma filha, sei como tudo isso funciona. E pode ter certeza que quando a Melissa chegou, eu juro que fui atrás de um manual de instruções e me desesperei quando não achei. – ele riu e abraçou minha cintura. 
– E como aprendeu tudo isso?
– Do mesmo jeito que você vai aprender.
– Com o conselho de outras pessoas?
– Não, isso só atrapalha. 
– Como foi então? – eu já estava mais calma.
– Instinto, somos animais racionais, mas também agimos por instintos. É só você ficar calma, e tudo flui.
– Eu sou uma péssima mãe.
– De jeito nenhum. – ele beijou meus lábios – Você é a melhor mãe do mundo, a melhor que meus filhos poderiam ter. Eu já falei Kris, milhões de vezes. Eu tô aqui, estou aqui pra te ajudar, não pra ficar de enfeite como pai. Vem cá. – ele envolveu todo meu corpo em um abraço, me senti bem daquela forma.
– Desculpa. – falei contra seu peitoral.
– Está tudo bem. – ele me beijou a cabeça – O Thomas dormiu, o que acha da gente relaxar um pouco, hem? Vamos ver um filminho, abraçados.
– Me mima? – ouvi sua risada pelo nariz.
– Com toda certeza sweetie. 
Ele segurou meu rosto e encostou seus lábios nos meus, com carinho, sua língua pediu passagem e seus braços me apertaram ainda mais. Ele me deu dois selinhos e nos separamos. 
– Vamos, minha neurótica. – ele me pegou no colo, meus braços ao redor do seu pescoço.
– Eu vou cair Rob. – falei rindo e sacudindo as pernas.
– Claro que não. – Ele me colocou no chão quando entramos em casa. – Pega a babá eletrônica enquanto eu escolho o DVD, tá bom?
– Tá... – fui até nosso quarto e vi Thomas dormindo em uma cestinha, um berçinho Moises ao lado da cama de casal. – mamãe te ama, ok? – sussurrei ao lado do berço. – Muito. – passei meu dedo em seu rosto, em suas bochechas redondas, não pude deixar de sorrir, ele era um anjinho, um perfeito anjinho.
Liguei a babá eletrônica, coloquei uma perto do berço e a outra levei comigo, quando cheguei à sala de jogos, Robert havia ligado o ar-condicionado na temperatura mínima possível, estava super frio.
– Vem sweetie, só estava te esperando. – Ele abriu o sofá, transformando-o em uma cama, estava sob um lençol fino, deitei-me ao seu lado, coloquei minha cabeça sobre seu peito, antes beijei seus lábios rapidamente. – Ele está dormindo?
– Igual a um anjinho. – sorri e ele apertou play.
Um filme qualquer começou, mas eu não prestei muita atenção, fiquei sendo mimada por ele e me limitei a sentir seus carinhos. 
Depois de um certo tempo, ele tirou a camisa e nos livramos do lençol, meus dedos deslizavam por seu peitoral, brincando com alguns pelos que tinham ali. 
– Já não era para a Melissa estar em casa? – ele falou olhando para o relógio em seu pulso. – Faz horas que ela saiu da escola.
– Hoje ela tinha um aniversário para ir. Victória vai levá-la. Festa de uma amiguinha da escola.
Seus dedos moveram-se sobre minha cabeça e aquilo me relaxava. Fechei meus olhos e respirei fundo.
– Qual foi o momento mais difícil? – falei ainda com olhos fechados.
– De que? 
– O momento mais difícil que você passou sozinho, cuidando da Melissa. – abri meus olhos e vi aquelas pedras azuis me encarando.
– O momento mais difícil? – ele repetiu a pergunta olhando para o teto – Acho que foram os primeiros dias, era tudo novo pra mim.
– Foi o momento que você mais ficou desesperado?
– Não... o meu momento de desespero foi quando ela tinha dois anos.
– O que aconteceu?
– Tínhamos ido a um parque, que fica em frente ao palácio de Buckingham... lembra? 
– Sim, mais ou menos.
– Ela ia brincar com uma bicicletinha que meu pai havia dado pra ela. Bom, você lembra que em Londres, principalmente nos parques, é normal ter policiais sobre cavalos?
– Lembro.
– Chegamos ao parque e eu sentei embaixo de uma árvore, para observá-la, e ela ficou andando de bicicleta alguns metros a minha frente. – Ele parecia meio incomodado com as lembranças. – Ela estava andando de bicicleta, e nessa mesma hora um dos cavalos se assustou com um esquilo e começou a relinchar. O policial não conseguiu controlá-lo, eu acho, e ele saiu cavalgando pelo parque. Quando ele estava bem próximo, muito próximo da Melissa, ele parou com tudo, levantou, ficou de pé só nas patas traseiras, relinchou alto. Nossa! Só de lembrar já entro em pânico. Se aquele cavalo não tivesse parado, não sei como estaria minha filha hoje. – ele soltou um riso sem graça, pelo nariz – A Melissa ficou tão assustada, ela chorava tanto. Eu a peguei no colo e a apertei contra meu corpo, apertei forte. Seu coraçãozinho parecia que iria pular do seu peito. Ela chorou tanto, que mal conseguia respirar.
– Nossa, eu fiquei com meu coração na mão, agora. – respirei fundo, me acalmando.
– Mas tá tudo bem... – ele olhou para mim e sorriu – foi só um susto. Acho que nunca senti um desespero tão grande como naquele dia, ver aquele animal se aproximando descontroladamente da minha filha. 
– Esquece isso... – puxei seu rosto para mim, quando vi que ele já parecia nervoso – já passou – sorri.
– É, passou.
Ele sorriu e me beijou, adorava seu beijo, ele era delicado, apaixonado, apaixonante.
Sua mão deslizou por minhas costas, até minha cintura, ele apertou a região e eu arfei.
Puxou-me para mais perto do seu corpo, nosso beijo pegando intensidade, até que senti seu membro contra minha barriga.
Suas mãos mais fogosas percorriam todo meu corpo, sobre o tecido da roupa, ele pousou-as sobre meus seios e os apertou, senti uma dor forte e me afastei.
– Rob... – falei fazendo uma careta – estão doloridos.
– Desculpa amor. – ele puxou meu corpo novamente, mas espalmei minhas mãos sobre seu peitoral.
– Não posso. Lembra? Resguardo. 
– Resguardo idiota... – ele falou em sussurro e eu ri – vem cá.
Ele arrumou meu corpo ao seu, ficamos de conchinha, ele distribuía beijos por meu pescoço e mordiscava minha orelha.
O filme estava cada vez mais entediante, não fazia muito sentido ao meu ver.
Peguei o controle do aparelho de DVD e desliguei.
– Hey eu estava assistindo. – ele protestou.
– Estava nada... – peguei o controle da TV, ao meu lado e comecei a passar os canais – você tava tentando me agarrar. – eu ri.
– Tentando? Jurava que estava te agarrando. – ele riu contra meu pescoço, cheirando a região. 
– Não acredito. – gargalhei alto a parar em um canal, com um filme bem conhecido.
– O que? – perguntou ao olhar pra TV – Ah não Kris, muda isso. – ele tentou tirar o controle da minha mão, mas não conseguiu.
– Nunca, jamais. Para Rob... – desviei dele. – Harry Potter e o Cálice de Fogo. – ri falando o nome do filme.
– Ah nem bagunça esse foi o primeiro filme da minha vida. – ele sentou ao meu lado, olhando a cena atentamente, a cena do labirinto, onde Cedrico tentava escapar de raízes que se enrolavam em seu corpo.
– Não to bagunçado, – beijei seu rosto – mas isso me trás boas lembranças.
– Que lembranças? - ele puxou meu braço com delicadeza e sentei entre suas pernas.
– Eu assisti a esse filme quatro vezes com as minhas amigas.
– Sério?
– Hum hum... e tudo pra ver uma pessoa.
– Eu pressuponho.
– Não. – gargalhei alto – Para ver o Daniel Radcliffe que aparece tomando banho. – minha cabeça tombou para trás, e minha barriga doeu de tanto rir.

Robert´s Pov 

– Tá de brincadeira não é? – perguntei com uma sobrancelha erguida.
– Não... – ela continuava a gargalhar – pior que tô falando sério.
– Você foi assistir a esse filme quatro vezes só pra ver esse inglês branquelo tomar banho?
– Inglês branquelo? – ela falou rindo – Falou o latino morenão. – ela gargalhou mais uma vez – Você também é inglês branquelo, Rob.
– Mas não sou nanico. Ele é baixinho, sabia?
– Sabia. – ela respirou fundo, tentando controlar a gargalhada.
Ok, minha auto-estima já não era alta, e saber que minha mulher foi assistir a um filme mais de sei lá quantas vezes pra ver um cara tomando banho, é deprimente. 
– Hey... – ela virou, sentou no meu colo, de frente para mim – ficou chateado? – passou suas mãos pelos meus cabelos inclinando minha cabeça.
– Não. – falei entortando a boca e mentindo.
– Rob, para de besteiras amor. Eu tinha o que naquela época? Em 2006 – ela fez as contas mentalmente – tinha entre quine anos amor, ia fazer dezesseis. 
– E eu jurando que pelo menos mais sexy do que o Daniel eu era. - tentei brincar.
– E era. Quase entrei em depressão quando o gatinho do Cedrico morreu. – ela piscou com um olho e me jogou um beijo.
– Ok, essa foi péssima, senhora Pattinson. – eu ri de sua cantada barata.
– Sabia que quando eu cheguei em casa, depois do teste pra Twilight, foi que caiu a ficha de quem você era? Eu sabia que seu rosto não era estranho. 
– Você decorou o meu rosto de um filme que foi para ver outro pelado? Kristen, você era uma maníaca. – ri.
– Viu só? Você chamou minha atenção de qualquer jeito.
– E na primeira oportunidade que teve, me prendeu na sua vida não é? Ou vai falar que me fazer passar no teste para o Edward não fazia parte do seu plano?
– Posso falar a verdade? – ela riu mordendo os lábios.
– Claro. – beijei seu pescoço.
– Bom, a Catherine com certeza escolheu você pelo seu talento, mas eu escolhi por outro motivo. 
– Qual? – perguntei tirando uma mecha de seu cabelo do rosto.
– Rob... – ela respirou fundo – você beija incrivelmente bem. – nós dois gargalhamos alto – Estou falando sério... – ela falava entre risadas – que pegada foi aquela da cena da cama, lembra? Se você não passasse eu teria que no mínimo conseguir seu telefone. – ela riu.
– O Michael ia ser corno de qualquer jeito. – eu ri.
– Não seja malvado. – ela bateu em meu braço.
– Então quer dizer que eu beijo bem?
– Beija, muito bem.
– Hum... que bom saber disso, senhora Pattinson.
Apertei sua bunda e ela ficou de joelhos, mais alta que eu, minhas mãos desceram e pararam nas costas de suas coxas. Suas mãos em meus cabelos, colocando-os para trás. Ela beijou minha boca, e senti sua língua macia invadir minha boca. E lá estava eu excitado de novo.
– Kristen... – puxei-a pela nuca e beijei seu pescoço, sentindo seu cheiro – não me provoca. – ela riu de uma maneira que queria me provocar. 
Ela voltou a sentar em meu colo, some minha excitação. Mordeu meu queixo e minhas mãos fora para debaixo de sua blusa. Sua pele era tão macia, que por um segundo eu jurei que estava tocando uma pluma. 
– Deixa eu tirar essa sua blusa. – falei já puxando o tecido pela sua cabeça.
– Rob... não... – ela protestou.
– Eu só quero te sentir, só isso, sentir sua pele.
Falei enquanto beijava seu colo, seus seios estavam maiores, algumas sardas que apareceram durante a gestação, coloriam sua pele.
Virei-a sobre o sofá-cama, ficando sobre seu corpo, tirei minha camisa e deitei ao seu lado, ela virou de frente para mim e nos beijamos mais uma vez. Sua perna sobre a minha, minha mão esquerda repousando no final de sua coluna, enquanto meu braço direito lhe servia de travesseiro, apoiando sua cabeça enquanto eu sentia seus lábios incrivelmente doces. Até que... o choro do Thomas invadiu o ambiente.
– Rob... Rob... – ela se afastou dos meus braços e pegou sua blusa – tenho que ver o Thomas. 

Ela saiu correndo pela sala e eu fiquei na mão, literalmente.
Fiquei deitado, pensando na vovó cagando, pra ver se amenizava a coisa.
Fui até a cozinha e tomei uma lata de Coca-Cola, bem gelada.
Subi e fui até o nosso quarto, estava vazio.
Passei pelo quarto do bebê, que estava com a porta entreaberta e entrei.
Kristen estava sentada na poltrona, com Thomas nos braços, amamentando-o.
– Estava na hora dele mamar. – ela me olhou sorrindo. Aproximei-me e sentei no braço da poltrona.
– Isso dói? – perguntei curioso, vendo o jeito faminto que ele sugava o seio de Kristen.
– A primeira vez incomodou, mas já me acostumei. É uma sensação plena.
– Coisas que só mães sabem, certo?
– Exatamente. – ela falou sorrindo.
– Aproveita amigão. – sussurrei – Eu sei que é bom.
– Bob0... – ela riu balançando a cabeça negativamente enquanto Thomas a observava atentamente, com sua mãozinha sobre o seio da mãe. – quer fazê-lo arrotar?
– Quero. - concordei de imediato.
Ela terminou de amamentar e levantou, segurando o corpinho mole e preguiçoso de Thomas, peguei-o no colo, com aquele macacãozinho branco, que deixava suas pernas de fora, por causa do calor, apoiei-o em meu ombro e dei leves tapinhas em suas costas, enquanto andava pelo quarto e Kristen me observava sentada na poltrona.
– Hey amigão, olha a educação, cara. – falei brincando assim que ele arrotou. – Ele está sonolento. – falei ao ver seu reflexo no espelho, e seus olhos pesados. 
– Senta aqui... – ela levantou – nina ele.
Sentei na poltrona e o deitei em meus braços, balancei-os levemente e ele foi fechando os olhinhos.
– Vida difícil essa, não é amigão? – falei baixinho – Comer, dormir e fazer cocô. Nossa que estressante. – sorri.  
A campainha soou pela casa e Kristen se assustou.
– Coloca ele no berçinho que eu abro a porta.
– Tá.
Ela me deu um selinho e saiu do quarto.
Levantei-me da poltrona, com Thomas sonolento nos braços, coloquei-o no berço e ele fechou as mãozinhas como reflexo. 
– PAPAAAAIIII... – Melissa entrou no quarto, correndo e gritando, na cabeça um chapeuzinho de festa e nas mãos um saquinho colorido de lembrança.
– Melissa... – a repreendi em um sussurro. – seu irmãozinho está dormindo, você não pode entrar assim. – puxei-a pelo braço, para fora do quartinho do bebê.
– Mas papai, eu queria te mostrar... – ela fez um bico enquanto falava.
– Não Melissa agora não. – a interrompi.
– Mas papai...
– Melissa, vai tomar banho, você tá suja, a roupa cheia de chocolate.
– PAAAIIII... – ela fez manhã, batendo os pés no chão e fazendo cara de choro.
– Não chore, e vá fazer o que mandei.
– Chato. – ela me mostrou a língua e deu as costas.
– Melissa volta aqui, você não faça isso. Isso é feio, já falei milhões de vezes. – falei irritado.
– Tá. – respondeu ainda brava.
– Vá para o banho.
Desci e vi Kristen despedindo-se de Victória, falei com minha irmã e decidi deixá-la no hotel. 

Melissa´s Pov 

O Papai era muito chato.
O papai e a mamãe.
Eles não gostavam mais de mim, agora eles só gostam do Thomas.
Mamãe não me coloca mais no colo e nem lê historinhas pra mim antes de eu ir mimi. 
Papai mandou eu tomar banho, eu fui.
Mas ele não veio me ajudar, nem ele e nem a mamãe.
Tomei meu banho sozinha, com a ducha.
Quando liguei, ela saiu molhando tudo.
Ficou tudo molhado.
Papai vai brigar.
Coloquei minha roupinha e queria pentear meu cabelo, queria ficar de maria-chiquinha, mas eu não sabia fazer.
– MAMÃEEE...
Eu gritei até minha garganta arder, mas a mamãe não veio.
Deixei meu cabelo solto, ele ia ficar todo bagunçado e depois o pente não ia passar.
Subi na minha cama e peguei o Tedy, meu ursinho.
– Tedy, acho que a mamãe e o papai não gostam mais de mim. Ninguém ama mais a Mel. Tá Tedy, eu sei que você me ama. – abracei meu ursinho, que era todo fofinho – Eu também te amo Tedy. Quer fugir comigo? A mamãe e o papai só gostam do meu irmãozinho, não quero ficar aqui Tedy. Vamos fugir, anda, me ajuda a colocar as minhas roupinhas na mochila.
Peguei minha mochilinha da Minnie no meu armário, eu tive que pular pra pegar os meus vestidinhos, só peguei um por que fiquei cansada de pular, e coloquei na mochila. Peguei minha Barbie e uma roupinha pra ela também. Peguei meu livro de pintar da Tinkerbell, peguei meu lápis de cor e minha macinha de modelar.
– Vamos Tedy. 

Pov off

Melissa puxou o ursinho de cima da cama, colocou a mochila nas costas e calçou seu chinelinho.
Desceu as escadas, ninguém por perto, momento perfeito.
Foi até a cozinha e olhou para cima, para o armário onde ficavam seus biscoitos. Abriu as gavetas do armário lateral, formando uma escada, até chegar ao armário alto.
Pegou um pacote de biscoitos de chocolate e colocou na mochila.
– Vamos embora Tedy.
Ela abriu a porta da frente, e em um pulo, alcançou a maçaneta.
Foi até a garagem e só viu o carro da mãe, pegou sua bicicletinha que estava encostada na parede.
– Fica quietinho a, Tedy – ela colocou o ursinho na cestinha rosa, da frente. E saiu pedalando pela rua larga e deserta da região.
Robert chegou em casa e a notou silenciosa.
Foi até seu quarto e encontrou Kristen dormindo com Thomas ao seu lado da cama, dormindo também.
Pegou a criança e a colocou no berçinho Moisés.
– Hey preguiçosa. – ele beijou o rosto de Kristen.
– Hum... – ela resmungou passando a mão pelo rosto – já chegou?
– Já, o trânsito estava tranqüilo.
– A Mel estava com você? – Kristen perguntou virando-se de frente.
– Não, ela ficou em casa.
– Ah, está tão quietinha.
– Deve estar brincando com as bonecas dela. Vou descer ok? – ele beijou seu ombro.
– Está bem, vou dar uma olhada nela.

Continua...

Era só o que faltava agora, a Mel fugir de casa. A Kris já tá se sentindo uma péssima mãe do Thomas, vai ficar pior ainda quando souber que a menina fugiu por que ela não estava olhando. E o Rob também vai se sentir culpado por ter brigado com ela. Espero que ela não vá muito longe e que consigam achá-la logo. Amanhã eu volto. Beijos.
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3 comments:

  1. Nossa!! Eles vao pirar. Ate amanha honey beijusculo.

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  2. Musica pra Mel: Seu guarda eu ñ sou vagabunda eu ñ delinguente, sou uma menina carente, eu dormi na praçaaa... kkkk' só me veio essa música na cabeça quando eu li onde ela tava... rsrs!!
    Faaz tempo q eu ñ apareço né?!? saudades?? rsrs, mas eu continuo lendoo!!

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  3. Oi Endy... senti sim sua falta por aqui. Eu leio sempre os comentários e percebi que você estava meio sumida. Que bom que você continua lendo. Espero continuar a ver seus comentários por aqui. Bjs.

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Forever

É difícil às vezes olhar para trás e ver quanto tempo passou. As amizades conquistadas e algumas perdidas no caminho. A maturidade que inevitável atinge nossas vidas e altera nossos rumos. Aquilo que nos atingiu não podemos mudar, apenas aproveitar para encher nossa história de belos momentos vividos e aprendidos.
Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

TwiMom Indica

TWIMOMS BRASIL INDICA: "PROCURA-SE UM MARIDO" DE CARINA RISSI

Uma joia deliciosa de se ler, fluente e brilhante que prende você do inicio ao fim. Desde seu lançamento, fiquei muito curiosa para le...