Oi gente! O capítulo de hoje está bem curtinho, mas não está tão triste, apesar de eles continuarem separados e sofrendo por isso...
Título: Finding Happiness
Autora(o): Belitta
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Autora(o): Belitta
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Finding Happiness
By Belitta
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
CAPÍTULO 26
"Parece que há um tipo de ordem no universo no movimento das estrelas e em volta da Terra e na mudança das estações. Mas a vida do homem é quase um puro caos. Todo mundo tem sua postura, defende seus próprios direitos e sentimentos, errando os motivos dos outros e dele mesmo.”
(Katherine Anne Porter)
Robert não me ligou depois daquele dia.
Eu também não o fiz.
Ele sabia que nós precisávamos desse tempo e estava tentando me dar isso como disse que faria. Mas ficar sem ouvir sua voz era quase massacrante.
Era como se a cada toque do meu telefone, eu sentisse que meu sangue era trocado por linhas novas de esperanças constantes que viviam a me cercar.
Mas nunca era ele.
Tom me ligava regularmente agora, ele e Dakota vinham me ver quase todos os dias e eu cheguei ao ponto de estourar com toda aquela atenção deles.
Não que me incomodasse que eles ficassem aqui comigo, mas me incomodava o fato de que eles perdiam tempo de suas vidas para apenas me fazer companhia por que eu não estava mais com Robert.
Isso me irritou e eu disse a eles para pararem.
Eles ainda me ligavam e disseram entender, eu sabia que eles tinham mesmo entendido e pedi desculpas pela minha falta de noção quase o tempo todo.
Tom sorriu e Dakota gritou.
Eu apenas rolei os olhos fazendo-os rirem ainda mais, o que me irritou em altos níveis e acabei colocando-os pra fora de novo.
Eu mantive contato com minha mãe, ela me ligava todos os dias também e nos encontramos algumas vezes.
Ela notou que eu estava triste e pra baixo como se eu tivesse com todo o meu corpo em espasmos constantes de dor, mas eu disse que não era nada e ela não me perguntou mais sobre isso.
Já fazia sete dias que eu tinha saído de minha casa com Robert e eu não podia sentir mais falta dele ou de seus toques, de seus olhos e de seu sorriso que era exclusivo pra mim.
Aquele era o último dia da minha mãe na cidade e ela pediu para que eu a levasse no aeroporto no último vôo da noite.
Eu hesitei pra caramba antes de exaustivamente aceitar.
Não por que eu não queria vê-la, longe de mim.
Tudo o que eu queria era que ela pudesse ficar mais tempo para que eu aproveitasse tudo dela; tudo o que eu tinha perdido nos últimos anos.
Mas eu não queria encarar Brian de novo, eu não teria espírito pra isso, ainda mais agora sabendo que eu estava sozinha.
Sem ninguém que cuidasse de mim durante meus pesadelos que agora eram inevitáveis durante todas essas últimas noites.
Aqueles sonhos com Robert e a pequena menina bonita vinham ainda constantemente, mas tinha vezes que eu preferia que eles não viessem.
Eles eram como injeções ilusórias em minhas veias e assim que eu abria os olhos, a dor da realidade me engolfava e me fazia sufocar por falta de certos braços quentes e acolhedores me envolvendo.
Revirei minha geladeira em busca de algo saudável para comer constatando com impaciência que não havia nada naquela merda. Nada prático pelo menos, até os meus armários estavam vazios e precisando urgente de uma reposição.
Eu tinha evitado fazer isso nos últimos dias, talvez como uma esperança de que eu não precisasse abastecer a dispensa, por que minha estadia ali não seria demorada.
Mas agora eu precisava urgente de macarrão instantâneo ou um hot pocket de cebola, do jeito que Robert gostava.
Bufei irritada por que não tinha nada disso e fui a contra gosto preparar algo para comer, aliás, eu estava sentindo mais fome do que o normal nos últimos dias, eu não comia o tempo todo, mas era quase como um reflexo, talvez por que eu não tivesse bebida aqui no apartamento e eu não saia de casa a não ser para a faculdade ou ver mamãe.
Peguei o frango na geladeira que pra minha sorte estava descongelado e cortei em cubos sem me preocupar com a estética daquilo que eu estava fazendo.
Coloquei tudo pra fritar no fogo alto e fui fazer algumas cenouras em rodelas para acompanhar.
No segundo em que o cheiro de frango frito estragado invadiu minhas narinas, meu estômago se embolou por completo, o enjôo veio em ondas até mim, me fazendo ajoelhar no chão frio da cozinha procurando pela merda da lixeira e vomitando tudo o que tinha comido naquele dia.
- Fuck!
Eu ainda estava enjoada e levemente tonta, eu sentia uma certa pressão na minha nuca e eu mantive meu rosto pra cima em busca de ar para esperar que o mal estar passasse.
Demorou alguns minutos para que eu me sentisse bem e levantasse, passei a mão no rosto e lavei minha boca, passando um pouco da água gelada em minha nuca para aliviar a pressão que havia ali.
Olhei para o frango em minha frente fazendo uma careta e joguei tudo no lixo, comi apenas alguns pedaços da cenoura e fui tomar banho.
Troquei-me e percebi que já estava na hora de levar minha mãe no aeroporto.
Suspirei pesadamente criando coragem para enfrentar e encarar Brian mais uma vez.
Ergui minha cabeça com uma força e determinação que eu não tinha e chamei um táxi, me preparando também para despedir-me da minha mãe.
Saí do carro entrando no aeroporto.
Caminhei alguns passos até avistá-la abraçada a Brian perto de uma das escadarias no saguão.
A visão me fez enjoar novamente, resisti ao impulso de dar meia volta e sair de lá.
Mas minha mãe merecia o meu esforço.
- Mãe? – chamei ainda um pouco distante.
Ela se virou sorrindo por ter escutado minha voz e se soltou de Brian no mesmo instante, me abraçando.
Eu senti o cheiro dele enquanto ela me apertava e eu repeti um mantra na minha cabeça de: Não vomite Kristen. Não vomite.
- Achei que não viria. – ela falou passando a mão em meu cabelo, num gesto que me lembrou totalmente Robert.
Pisquei algumas vezes para que ela não visse que lágrimas se formavam em meus olhos.
- Eu disse que vinha mãe.
- Eu sei meu amor. – ela sorriu. – Sabe, seu irmão vai querer vim até aqui.
Eu também sorri.
- Traga-o mamãe. Eu sinto a falta dele.
- Sei que sente, vocês três sempre foram ligados.
Assenti com a cabeça lembrando a minha amizade com meus irmãos, até mesmo com Cam que era tão novinho, mas que era o xodó da casa.
Conversamos um pouco e ela me contou como estava Amber e das bagunças de Cam no time de beisebol da escola.
- Ele estava tão animado com a última vitória deles no jogo. E você não vai acreditar.
- O que? – respondi a sua animação.
- Acho que ele tem uma namoradinha.
- Sério?
- Sim, mas ainda não tenho certeza. – ela riu baixo alisando minhas costas com suas mãos.
- Mas ele não é novo demais?
- E não é? Mas vocês estão crescendo, parece que foi ontem que eu te colocava em seu berço e seu pai vinha te ninar a noite inteira. Cam pode ser o caçula, mas você sempre foi a mais mimada. – ela sorriu meio triste em volta a suas lembranças. – A princesinha.
Ela me olhou com os olhos marejados e eu mordi os lábios que estavam tremendo.
Eu queria dizer tantas coisas a minha mãe.
Dizer que a amava e que eu só queria protegê-la.
Que a respeitava e que ela me fazia tanta falta...
Mas nosso momento foi cortado pelo som de seu celular.
Ela alisou minhas costas antes de se afastar sorrindo.
Devia ser Cam ou Taylor no telefone.
- Você faz falta pra ela, gracinha.
- Vai pro inferno Brian. – disse entre dentes, cruzando meus braços no peito e resistindo ao impulso de mais uma vez sair correndo dali.
- Só estou dizendo para que você continue a fazer sua mãe alegre Kristen, ela fica péssima quando você não liga.
- Vai. Pro. Inferno. – repeti apertando os olhos com força para abri-los novamente depois de um segundo.
- Onde está o seu namorado? Ele não gostou muito de mim não é?
Não respondi, era provável que não saísse nada de meus lábios.
- Sabe... ele me parece ser o tipo de cara sério... inteligente... não vejo como ele foi se envolver com uma garota como você.
A bile subiu em minha garganta com força e eu parei no lugar para não virar a mão na cara dele e alarmar todo o aeroporto e também minha mãe.
- Claro que ele não sabe de nada. – ele sorriu cínico me fazendo enjoar, seu dedo indicador chegando perto de alisar meu braço, mas eu o retirei a tempo. – Mas ele devia ser mais esperto e se afastar, por mais que você tenha... qualidades. Ainda assim, ele me parece merecer mais do que você pode oferecer, gracinha. Imagine se um dia ele descobre de nossas aventuras? Ele vai te odiar tanto...
Me virei em um átimo em direção a ele, minha mão voou no ar e atingiu seu rosto em cheio.
- Seu porco nojento, você é apenas um estúpido e uma merda de homem. Que teve uma puta sorte na vida ao encontrar uma mulher como minha mãe. Não me subestime, não chegue perto de Robert seja para fazer o que for, ou eu abro minha boca e o mundo inteiro vai saber quem é você. – minha voz exalava veneno e os olhos dele agora eram frios de pura raiva, mas eu sabia que ele não ia fazer nada. – Covarde.
Sibilei as palavras pra ele antes de me virar e ir em direção a minha mãe, ela estava distante agora o que fora uma sorte, e ninguém ter visto o tapa que dei em Brian, também.
Ela desligou o aparelho assim que me viu e sorriu pra mim.
- Eu sinto muito, mas tenho que ir.
- Tudo bem. Meu vôo sai em meia hora.
- Eu vou sentir sua falta. – falei abraçando-a com força e me aconchegando no corpo maternal que também me abraçava.
- Eu também vou sentir sua falta princesinha.
Dei dois beijos em seu rosto e deixei que as lágrimas caíssem.
- Vai se cuidar não vai filha?
- Eu vou.
- Vai me ligar?
- Eu vou mamãe.
Abracei-a de novo e ouvimos a primeira chamada de seu vôo.
- Boa viagem.
- Dê lembranças minhas ao Robert.
Engoli em seco assentindo com a cabeça enquanto ela se afastava ainda sorrindo pra mim. Brian Wood me encarou, mas eu o ignorei, suas palavras ainda rondando em minha mente, me deixando enjoada.
Mas acima de tudo, elas me deixavam mais conscientes.
Eu não era mulher pra Robert.
Ele não merecia alguém como eu.
Ele só merecia ser feliz.
Quando cheguei ao meu apartamento, as lágrimas já rolavam em ondas grossas por meu rosto e quando eu peguei o telefone e escutei sua voz, eu quis chorar ainda mais pelo que ia fazer e pela falta absurda que ele me fazia.
- Robert? – escondi um soluço, o abafando em minhas mãos.
- Kristen... – ele parecia mais do que aliviado em me ouvir, era quase... deliciado.
Respirei fundo e busquei uma coragem que nem de longe eu tinha.
Ainda mais para fazer aquilo.
- Nós precisamos conversar.
Continua...
Gostei do tapa que a Kris deu no canalha. Merecia muito mais do que isso, mas serviu pra mostrar que ela está reagindo e que pode acabar com ele se quiser. Mas fiquei com medo dessa conversa que ela quer ter com o Rob. Algo me diz que ela vai tomar a decisão errada. Vamos saber amanhã. Beijos e até mais tarde.
EU acho que a KRISTEN eSta gravida não
ReplyDeleteeu tenho e SerteZa que ela eSta....
BEIJOSSS.....
LILI......