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Sunday, January 08, 2012

FANFIC - FINDING HAPPINESS - CAPÍTULO 30


Bom dia galera! Hoje a Kristen vai finalmente procurar o Robert para terem uma conversa, será que ele vai querer ouvi-la?

Título: Finding Happiness
Autora(o): Belitta
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo; Violência

Finding Happiness
By Belitta

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
CAPÍTULO 30

“Jamais desconsidere a maravilha das suas lágrimas, elas podem ser águas curativas e uma fonte de alegria! Algumas vezes são as melhores palavras que o coração pode falar!”
(William P.Young)


Você me diria que eu estava errada?
Você me ajudaria a compreender?
Você está olhando para baixo em cima de mim?
Você está orgulhoso de quem eu sou?
Não há nada que eu não faria
Para ter apenas mais uma chance
De olhar em seus olhos
E ver você olhar de volta

Ohh, me desculpe por te culpar
Por tudo que eu não consegui fazer
E eu feri a mim mesmo
Se eu tivesse apenas mais um dia
Eu lhe diria o quanto sinto sua falta desde que você se foi,
Ooh-ooh é perigoso
É tão difícil tentar e voltar no tempo


(Hurt - Christina Aguilera)


Eu me sentia corajosa, eu me sentia forte enquanto percorria as ruas de Los Angeles dentro do táxi que me levaria até o nos...
Até o apartamento dele.
Mas me sentir assim, não bloqueava as dúvidas na minha cabeça, só que nada iria me abalar, nem a incerteza e nem mesmo a merda da minha segurança.
E daí que ele podia ter outra mulher? E daí que ele não me amava mais?
Isso machucava, mas era melhor eu dizer que ainda o amava do que ficar pra sempre na escuridão.
Eu sabia que existia a chance de 99% dele me rejeitar e me jogar pra fora do apartamento pela janela, mas nada me faria desistir de contar a ele tudo o que estava sendo engasgado por meu peito, que já dava pulos dolorosos em meu corpo.
Meu coração acelerou ainda mais quando o porteiro me reconheceu e não me impediu de entrar, subi o elevador até onde eu sabia que era nos...
Argh. Que era seu andar.
Parei quando cheguei à porta 77D.
Era isso mesmo o que eu queria não era? Então eu não tinha que ter medo.
Não deveria sentir medo, era apenas Robert do outro lado da porta.
Talvez esse fosse o motivo para ter medo, por ser ele ali e eu ter que encará-lo novamente, apenas esperando qualquer reação repulsiva da sua parte.

Toquei a campainha com os dedos trêmulos e a respiração ofegante, havia um nó em minha garganta que não estava descendo e eu senti minha língua enrolar na boca.
Demorou até que eu escutasse passos dentro do apartamento, o que me surpreendeu um pouco, eu achei que ele ainda estaria no pub.
Ou...  
Oh por favor, que não seja uma garota, que não seja uma garota.
Fechei meus olhos com força repetindo esse mantra na minha cabeça e esperando que ela abrisse a porta com uma blusa de Robert para acabar de vez com o que ainda restava do meu coração. Se é que ainda restava alguma coisa.
A porta se abriu e o cheiro dele me invadiu completamente e intensamente.
Não tive coragem de abrir os olhos.
- Kristen? – ele disse, depois do que me pareceu serem horas, com a voz rouca e um pouco surpresa.
Abri os olhos lentamente para confirmar que era ele ali e não uma vadia qualquer vestindo as suas roupas e o seu cheiro bom.
- Haam... hey. – ele franziu o cenho enquanto eu engolia em seco.
- Hey.
Não falamos nada, eu não olhava pra ele, não teria essa coragem.
- Aconteceu alguma coisa?
Eu estava me sentindo doente.
- Haam... não... não que eu saiba... na verdade eu... – molhei meus lábios ainda encarando o chão e coloquei uma mexa de meu cabelo atrás da orelha.
- Você...
- Eu vim pegar minhas roupas que estão aqui. – falei rápido e me chutando mentalmente.
Estúpida e idiota. Imbecil, inútil. Tapada.
Eu tinha ódio de mim mesma.
- Ah... haam... é claro... entre... – ele me deu espaço e eu hesitei um pouco antes de passar por ele, aquele apartamento me trazendo lembranças incríveis e dolorosas. Ele parecia meio desapontado.
Tentei negar o seu cheiro quando passei ao seu lado, mas foi impossível.
Eu estava levemente tonta e entorpecida demais com sua presença para ser capaz de fazer algo, além disso.
- Pode entrar. – ele disse depois que fechou a porta, eu estremeci levemente, não poderia esquecer o motivo que me levou até ali, mas não estava pronta. Não agora, ali com ele.
Assenti com a cabeça conseguindo dar alguns passos em direção aos corredores, eu não teria coragem para entrar no quarto também.
Não se quisesse me manter inteira até estar em casa novamente.
Mas quem disse que eu queria ir pra casa?
Eu daria minha vida para ficar ali com ele, para que ele me pegasse no colo e me jogasse naquela cama quente e subisse por cima de mim pelo resto daquela noite... pelo resto dos meus dias.
- Me perdoa. – disse com a voz totalmente embargada e o olhando nos olhos para que ele visse que eu estava sendo sincera. - Me perdo-oa por achar que eu podia viver sem você. – prendi um soluço na garganta, baixando o olhar não agüentando os machucados do meu peito. – Por ter... mentido e... escondido as coisas quando você merecia saber de todas elas.
- Kristen...
- Não. Por favor, me deixa falar, eu preciso dizer Rob. – dei dois passos incertos para frente limpando as lágrimas com o torso da minha mão direita. – Eu amo você e foi um erro tentar negar isso a mim mesma. – soltei um soluço sem forças para continuar falando.
Fechei os olhos pra tentar controlar minha respiração que estava mais do que descompassada.
- Então porque fez? – ele ainda estava tão frio, tão distante. Atirando uma flecha direto no meu peito.
- Porque eu achei que seria melhor pra você.
- Melhor pra mim? Você achou que era melhor pra mim Kristen? – não respondi, ele podia ver minhas lágrimas queimando meu rosto e sabia que eu estava sendo verdadeira. – Você só pode estar brincando.
- Robert...
- VOCÊ DISSE QUE HAVIA ACABADO, DISSE QUE NÃO QUERIA MAIS E ME APARECE AQUI DE MADRUGADA DIZENDO QUE QUERIA O MELHOR PRA MIM? COM CERTEZA, ESSA MERDA NÃO FOI O MELHOR PRA MIM KRISTEN.
Tomei um susto com o seu grito, mas me impedi de recuar, eu só queria me aproximar dele, cada vez mais.
- Nem pra mim Robert...
- Devia ter pensado nisso antes.
A expressão séria me congelou por dentro, era como se ele estivesse dizendo o que eu mais temia escutar. Mordi os lábios para que parassem de tremer e assenti com a cabeça.
- É tarde demais não é? – ele não respondeu e mais lágrimas caiam, o desespero ameaçava me engolfar. – É pela garota do pub? Ela está aqui, é isso? Eu devo ir embora para não atrapalhar vocês? – eu já estava sendo irônica, mas o pânico estava correndo por minhas veias deixando meu rosto ainda mais marcado com o choro.
- Você não sabe o que está falando.
- ENTÃO ME DIZ. NÃO É ISSO? TEM ALGUEM AQUI ROBERT?
- O QUE ISSO TE IMPORTA?
Porque ele não negava as minhas perguntas?
Oh meu Deus, eu precisava ir embora.
- EU TE AMO, MAIS QUE INFERNO ROBERT. ESTOU DIZENDO QUE TE AMO E QUE FOI A MERDA DE UM ERRO ACHAR QUE PODIA RESPIRAR SEM VOCÊ. – eu já estava sendo implorativa e não me importava nem um pouco com isso.
- ENTÃO PORQUE NÃO PENSOU NISSO ANTES DE FAZER, ANTES DE ME DIZER QUE JÁ ESTAVA TUDO ACABADO PRA VOCÊ E QUE NÃO SE SENTIA MAIS DA MESMA FORMA?
- PORQUE EU SOU UMA IDIOTA E QUERIA TE PROTEGER DE MIM MESMA, EU NÃO SOU BOA O SUFICIENTE PRA VOCÊ ROBERT... FOI PO-OR ISSO QUE EU DISSE TUDO AQUILO.
- EU NÃO ACREDITO EM VOCÊ.
-SIM, VOCÊ ACREDITA SIM. VOCÊ CONSEGUE ME VER ROB, SABE QUE NÃO ESTOU MENTINDO AGORA.
Ele apenas me encarou.
- Olha pra mim. – eu pedi chorando e tentando me aproximar. – Olha pra mim Rob e diz que você não sente mais nada.
Ele não respondeu, continuou me olhando com raiva e fogo nos olhos.
Dei mais dois passos pra frente e mais alguns eu o alcançaria.
- Diz... diz que não sente minha falta.
- Chega.
- Eu estou morrendo de saudade de você.
- EU DISSE QUE CHEGA. – ele gritou de novo.
Eu me aproximei mais, ficando tão perto dele que nossos pés se tocavam, eu sentia sua respiração ofegante e descompassada – como a minha – direto em meu rosto, o hálito de tabaco e canela me intoxicando e envenenando minhas veias.
- Diga... – minha voz se quebrou e eu engoli em seco, meu organismo inteiro pareceu ter acordado para a presença de Robert a menos de dois centímetros de mim.
- Sai daqui Kristen. – olhei pra ele, suas mãos em punho ao lado de seu corpo, os olhos fechados e o maxilar travado.
Ele era tão bonito.
- É isso... que... você quer? – não estava mais conseguindo controlar minhas ações, nem minha voz.
- Foi o que você quis. – ele disse seco e taxativo.
Minha presença não parecia estar atingindo-o e eu senti mais uma vez algo se partindo em meu âmago.
- Eu te amo. – ainda sussurrei antes de me afastar, apertando meus lábios e não me importando com as lágrimas em meu rosto.
Nunca fora tão difícil me separar de Robert.
Ele estava me deixando ir e dessa vez não haveria mais volta.
Não haveria outra chance, pra nenhum de nós dois.
Assenti com a cabeça, protelando um pouco o momento em que eu teria que lhe dar as costas e sair daquela casa que por tanto tempo havia sido apenas nossa.
Nosso cantinho.
Foi ali que minha vida realmente começou e era ali que ela terminaria.
Bem típico de uma ironia.
- Eu ainda tenho que te devolver uma coisa. – passei as mãos em meus olhos para secá-los e peguei em meu bolso da calça o chaveiro de All Star que tinha meu nome, senti sua respiração se descompassar novamente. – Isso é seu. Só não a deixe ver. – sorri irônica apontando com o polegar sobre meu ombro, para a direção dos quartos e deixando o objeto sobre a mesa ao lado da porta.
Olhei pra ele uma última vez sem conseguir identificar suas emoções e me virei suspirando e fechando os olhos.
Os espasmos da dor começavam a invadir meu peito enquanto eu abafava os soluços na minha garganta.
- Espera. – ouvi sua voz sufocada e seus passos atrás de mim.
Foi inevitável continuar prendendo os soluços, as lágrimas voltaram a lavar meu rosto com o que eu achei ser esperança, se infiltrando em meu coração.
- Não vai.
Mordi os lábios apertando os olhos com força, eu senti sua presença atrás do meu corpo, suas mãos se pousaram levemente na minha cintura e eu apostava como seus olhos estavam fechados assim como os meus.
- Robert...
- Não vai Kris. Fica. Fica aqui.
- Você quer... que eu vá.
- Não quero.
Arrepios violentos se passaram por meu corpo inteiro quando seu nariz pousou na lateral do meu pescoço, suas mãos apertaram minha pele da cintura e ele sugou meu cheiro pra ele violentamente, afundando seu rosto no vão embaixo da minha orelha, começando com a mágica de seus lábios em contato comigo.

Joguei minha cabeça pra trás recebendo os seus beijos molhados na minha nuca e suas mãos se imiscuírem por baixo da minha blusa preta, se espalmando em minha barriga plana.
- Robert... – eu arfei e ele me virou de repente.
Ficamos frente a frente, com minhas mãos em seu peito e ele me envolvendo.
Nossos olhos conectados até que ele se abaixou e eu fiquei na ponta dos pés para receber as sensações que seus beijos me causavam.
Até que ele estivesse comigo.
A boca urgente e áspera sem deixar de ser carinhosa. E eu não pensei em mais nada.
Cravei meus dedos em seu rosto, puxando seu queixo mais pra perto e partindo mais meus lábios para que ele tomasse tudo o que pudesse tomar de mim.
Eu queria que ele me invadisse, me engolisse por inteira, eu não me importava.
Ele tinha que tomar o que era dele e eu era dele.
A língua se enroscou com a minha envolvente, doce e quente. Fazendo a mágica com o sabor de canela e tabaco.
Eu estava perdida no tempo, sentindo-o assim tão próximo, como há tanto tempo eu não sentia, seus lábios que eram cada vez mais famintos nos meus e que não se separavam de mim por nada, assim como nossos corpos que estava mais do que grudados, com suas mãos em meu quadril e se imiscuindo por meu cabelo, torcendo os fios entre os dedos e puxando-os com mais força do que o normal.
- Eu preciso de você Kristen... é um maldito vício... – ele mordeu e puxou meu lábio inferior me fazendo sentir à falta de seu gosto e gemer baixinho. A mão direita entrou por minha blusa, se espalmando em minha cintura, grande demais para deixar algum pedaço sem seu toque. – que eu não sei mais superar. – ele colocou a testa na minha, tentando achar o seu controle, ofegante assim como eu.
- Não precisa... não precisa Rob... – beijei-lhe os lábios apertando os fios de areia em meus dedos, era tão bom senti-lo daquela forma. – não precisava superar... eu estou aqui... eu estou aqui Rob. – beijei-o de novo, grudando nossos lábios. – E eu sou sua...
E eu era.
Era completamente dele. Sempre fora.
Ele gemeu baixo antes de voltar a me devorar com os lábios impiedosos de tão sensuais e deliciosos que eram, não havia sensação no mundo que se comparava a beijar Robert.
Era essencial, sem comparação...
Num impulso simples e com sua ajuda eu cruzei minhas pernas firmemente em sua cintura, entrelaçando os tornozelos nas suas costas sentindo os seus beijos descerem pelo meu pescoço e suas mãos apertarem com força minhas pernas até se imiscuírem novamente por minha blusa, massageando meus seios e me deixando enlouquecida com sua língua quente em minha pele.

Ele começou a andar sem nem mesmo eu perceber, tirei meu All Star com os próprios pés, desesperada para que ele me jogasse em qualquer canto e me fizesse dele do jeito que só ele sabia fazer.
Só Robert tocava meu corpo com precisão, ele sabia onde me beijar, onde morder e onde sugar, ele tinha um manual de instruções para me fazer feliz.
Meu corpo bateu em algo macio, mas não me importei em abrir os olhos para ver onde era, estava ocupada demais em arquear as costas para o tão bem vindo peso de Robert completamente sobre mim, ele prendeu minhas mãos acima da minha cabeça e com uma só mão rasgou a minha blusa escura, para partir ao meio o pano de meu sutiã logo em seguida.
Eu já estava pronta pra ele, não queria mais preliminares, eu só precisava senti-lo dentro de mim, se movendo com velocidade.
Mas ele ainda me torturaria muito, ele queria me ver acabada e implorando embaixo dele e eu iria adorar a tortura, mesmo que fosse chorando de agonia.
- Rápido Robert... eu preciso de você.
Minha frase foi cortada pela sua mordida em meu pescoço, soltei um grito pela força com que seus dentes me marcaram, eu sentia a pele latejar e queria que ele fizesse de novo e ele fez.
Do outro lado e em todo meu pescoço, ele me marcou por inteira, mordendo forte e depois sugando e soprando em cima apenas para aumentar meu prazer e continuar me enlouquecendo completamente.
- Seu cheiro. – ele se afundou em meu cabelo respirando fundo, suas mãos massageando meus seios, passando o polegar superficialmente pelos mamilos me fazendo gritar de agonia.
As mãos tão quentes e ágeis desceram se moldando em meu corpo, na lateral até chegar em meu jeans e começar a me estimular por cima do mesmo, rebolei meu quadril para aplacar a pressão gostosa em meu baixo-ventre.
Eu estava ficando louca, era tempo demais sem ele para que eu pudesse suportar.
- Robert...
Ouvi o barulho do estalo que minha calça fez quando Robert retirou o botão com força e abaixou minha calça, se movendo com rapidez para tirá-la.
Depois que a peça passou por meu pé direito, eu me inclinei nos cotovelos, eu mesma retirando minha calcinha fazendo-o gemer baixinho e morder os lábios.
- Eu faço isso por você baby.
Baby.
Eu era a baby dele de novo.
Sorri sendo abafada por seus beijos e gritando com suas carícias em minha intimidade, me invadindo e me adorando com seus toques carinhosos e sufocantes de perfeição.
Ele se levantou de novo, me deixando sentir falta de seu peso, tirou a camisa e eu me sentei na cama, com pressa em ajudá-lo, desabotoei sua calça, abaixando-a e sem resisti, acariciei seu cumprimento que já estava mais do que pronto pra mim.
Deitei-me novamente ficando a sua mercê. Sentindo seu corpo sobre o meu completamente nu e livre de barreiras para que pudéssemos nos amar.
Seus lábios me beijaram tão docemente que eu senti vontade de desmaiar, os carinhos eram cuidadosos e intensos, chegavam a ser violentos, sem perder a emoção de seu beijo suave.
- Eu te amo Kristen. – arquei as costas sentindo-o me invadir lenta e dolorosamente. Seus lábios secaram minhas lágrimas e ele grudou nossas testas, não desconectando nossos olhares. – É uma maldição... mas eu... amo você.
Os movimentos começaram. Um e depois outro. Num ritmo incessante de pura loucura e satisfação.
Os beijos nos calavam dos gemidos que eram altos demais, minhas unhas alastrando suas costas e ombros de marcas vermelhas e grossas, rodeei seu quadril com minhas pernas, ajudando-o com as investidas, escutando apenas os sons de nossos corpos se chocando e os gemidos abafados em nossa boca.
O seu cheiro me inundava, amortecendo meus sentidos, fazendo com que eu sentisse apenas Robert e que o resto era apenas isso... resto.
- Robert... – chamei quando o ar se tornou insuportável.
- Eu amo você. Sente isso... Kristen?
Não respondi jogando minha cabeça pra trás, abrindo minha boca quando ele estocou em algum ponto especial dentro de mim.
Oh meu Deus, eu não iria durar muito tempo.
Ele sabia o que fazer comigo e eu estava perdendo minha sanidade.
- Robert...
Gritei quando o ápice me atingiu.
- Olha pra mim. – ele sussurrou em forma de gemido.
Abri os olhos encarando os azuis esverdeados intensos, que nunca estiveram tão suaves antes.
- Eu te amo.
- Eu te amo. – respondi repetindo sua fala.
Nossa conexão era tão forte, que assim que ele atingiu seu clímax, eu também atingi o meu de novo.
Forte e poderoso, sem desgrudar nossos olhares.
Eu podia ver sua alma naquele momento.
Na verdade acho que sempre pude.
Ele chamou meu nome ainda tremendo e desabando sobre meu corpo, eu o acolhi em meus braços tentando voltar minha respiração ao normal.
- Eu não consigo ficar sem você.
Eu quis chorar ao receber sua voz em meu ouvido e seu beijo em meu pescoço.
Ele saiu de dentro de mim com um choramingo de insatisfação de nós dois, eu já me sentia incompleta, vazia e querendo que ele me preenchesse novamente.
Mas ele não se afastou, me puxou para seu peito, aconchegando meu rosto em seu pescoço, o braço direito envolveu meus ombros para que eu não me afastasse e o outro circulou minha cintura, me prendendo naquele corpo que era minha casa e minha luz.
- Me perdoa. – disse baixinho e já chorando de novo.
- Shii. – ele beijou minha testa carinhosamente. – Vamos ficar bem agora Kris.
Eu encarei-o.
- Ainda tenho coisas a contar pra você.
- Eu sei que tem. – deitei minha cabeça nas mãos grandes e quentes que enquadravam meu rosto. – Mas não agora. Eu só quero te sentir.
Ele me beijou e recomeçamos o que estávamos fazendo.
Eu estava sendo amada nos braços de Robert.
E levava um sorriso bobo no rosto quando finalmente fomos dormir, o sol já amanhecia e eu estava onde sempre deveria ter estado.
Sentindo o cheiro dele e a calma que acalentava todo meu ser, sendo embalada pelo corpo forte que me protegia até nos sonhos.
E pelos braços quentes que me rodeavam.
Eu estava em minha fortaleza.

Continua...

Aleluia!!! Ahhh que lindo que eles se entenderam... cheguei a ficar com medo quando o Rob mandou-a embora. Achei que ele não fosse aceitá-la mais. Mas o amor falou mais alto que a mágoa e agora eles vão ficar bem como ele mesmo disse. Só falta ela contar a verdade sobre seu passado pra que as coisas se acertem de vez. Mais tarde volto com a outra fic. Beijos.
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3 comments:

  1. ooh até que enfim nee ?

    ahsuhasusah'

    ReplyDelete
  2. eSto muito feliz peloS

    oS doiS....

    eu eStava ate Sem animo

    para comenta oS capitoloS...

    BEIJUSCULOS.....

    LILI.....

    ReplyDelete
  3. *-* ai q lindinhooo!

    ReplyDelete

Forever

É difícil às vezes olhar para trás e ver quanto tempo passou. As amizades conquistadas e algumas perdidas no caminho. A maturidade que inevitável atinge nossas vidas e altera nossos rumos. Aquilo que nos atingiu não podemos mudar, apenas aproveitar para encher nossa história de belos momentos vividos e aprendidos.
Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

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