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Tuesday, January 10, 2012

FANFIC - FINDING HAPPINESS - CAPÍTULO 32


Bom dia galera! Hoje Kristen revelará ao Rob quem era o policial da fronteira, e vocês já podem imaginar a reação dele...

Título: Finding Happiness
Autora(o): Belitta
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo; Violência

Finding Happiness
By Belitta

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"

CAPÍTULO 32

Eu tenho um forte controle sobre a realidade,
Mas não posso deixar o que está aqui diante de mim
Eu sei que você vai embora pela manhã, quando acordar
Me deixe com alguma prova de que isso não foi um sonho

Você é a única exceção
Você é a única exceção
Você é a única exceção

(Paramore)

Estava sozinha na cama quando acordei novamente, o quarto em uma penumbra e eu não via mais a claridade que me despertara naquela manhã, também não sentia mais o calor que tinha me aquecido naquela madrugada.
Respirei fundo sabendo que não podia mais ficar ali, Robert não queria me ver de novo e eu nem podia culpá-lo por isso, podia apenas lhe dar razão.
Saí da cama sentindo os olhos marejar, seu cheiro me invadia e percebi que ainda estava com sua camisa.
Sorri triste pensando em levá-la comigo para que eu pudesse sentir o seu cheiro quando quisesse e quando a saudade dele fosse me machucar.
Foi respirando fundo que saí do quarto notando a casa completamente silenciosa, me abaixei pegando meu All Star no corredor.
Parecia que estava tudo tão diferente desde quando o tirei dos meus pés.
Voltei pro quarto pensando em tomar um banho, Robert não estava em casa e talvez ele não se importasse.
Entrei na ducha quente e me esfreguei até o ponto em que minha pele estava quase se esfolando, ainda me sentia suja, não importa quantas vezes eu me limpasse, sempre me sentiria daquele jeito.
Consegui dar um nó de lado na camisa de Robert, calcei meu All Star e me vesti completamente com algumas roupas que ainda estavam ali.
Abri uma mochila qualquer que eu nem sabia se era minha ou dele e comecei a jogar todas as minhas roupas lá dentro, ignorando o gosto salgado e amargo que as lágrimas me deixavam.
- O que está fazendo? – escutei sua voz atrás de mim, fingi que meu corpo não estremeceu e não me virei para encará-lo, continuando a colocar as roupas na mochila.
- Indo embora, na verdade eu já tinha que ter ido desde hoje mais cedo. – e era verdade, não deveria ter continuado naquela ilusão com ele, de que tudo ficaria bem e que nós ainda podíamos ser felizes, isso não aconteceria mais, não depois de hoje à tarde.
- E por que, diabos, está indo embora? – ele estava irritado agora e eu o encarei irônica, limpando meu rosto da água amarga.
- Não me ouviu Robert? Não ouviu nenhuma palavra que eu disse mais cedo? – perguntei indignada que ele continuasse aquela brincadeira. – Estou indo embora, você não precisa me aturar aqui. – peguei a última muda de roupa e coloquei dentro da mochila, mas antes que eu pudesse fechá-la, seus braços estavam em meus pulsos e suas mãos tiravam a mochila de perto de mim.
- Você não vai a lugar algum Kristen. Não sem mim. – disse taxativo e com raiva.
Travei meu maxilar.
- Eu vou sim.
- Kristen... – ele esticou a mão, se aproximando de mim e tentando me tocar.
- Não faça isso. Não encoste em mim Robert. – fechei meus olhos e os abri de novo para ver a agonia em seus olhos, ele estava entendendo errado, eu não sentia medo dele. – Eu não mereço isso, não mereço nada do que você faz por mim. Nunca mereci você Rob, me deixe ir, por favor.
- Não. Você é minha mulher, vai ficar onde eu estiver.
- DROGA, POR QUE VOCÊ QUER CONTINUAR COM ISSO, NÃO FINJA QUE ESTÁ TUDO BEM, POR QUE NÃO ESTÁ. VOCÊ ME ESCUTOU, SABE O QUE EU PASSEI E NÓS PODEMOS PARAR DE FINGIR QUE VOCÊ NÃO ESTÁ ME ODIANDO AGORA.
- EU TE AMO. ENTENDE ISSO? COMO PODERIA TE ODIAR?
- NÃO. Não pode me amar Robert... você não deve me amar... – fechei os olhos liberando minhas lágrimas.
Seus braços me envolveram de novo em seu peito, acalentando meu corpo que voltava com os soluços violentos.
- Eu não vou te deixar. – ele sussurrou.
- Eu não preciso de pena Robert.
Ele se sentou na ponta da cama e me sentou em seu colo, como hoje mais cedo, me ninando e me embalando no seu corpo até que eu já estivesse mais calma, e minha garganta não soltasse mais soluços, seu peito estava molhado novamente com o meu choro.
- Eu te amo Kris. A última coisa que sinto por você, é pena.
- Você está com raiva. – murmurei me agarrando em seus ombros e pescoço.
- Estou. – senti as mãos dele se fechando em punho nas minhas costas.
- Me perdoa. – ele suspirou e deu um beijo na minha testa.
- Não tenho raiva de você, jamais poderia.
- Então...
- Tenho raiva de quem te machucou. – sua voz era intensa e seus músculos de fecharam me deixando sentir em minhas mãos. – Eu poderia matar cada um deles, com as minhas próprias mãos e ainda sim, não seria suficiente.
Eu entendia a raiva que ele sentia e sabia que ele estava dizendo tudo aquilo de coração, eu me sentia da mesma forma, era a mesma ira e fome de vingança que me acompanhava desde sempre.
Mas eu não deixaria que ele se sentisse assim.
- Não fique assim. Já faz muitos anos. – disse sem confiança.
- Não importa, o tempo é o que menos importa aqui Kristen.
- Eu sei. Mas por favor, não fique assim, não adiantará de nada Rob.
Ele assentiu depois de um suspiro irritado, seus músculos ainda estavam travados e eu lhe beijei os lábios suavemente, apenas encostando-os, para senti-lo comigo.
- Tenho mais uma coisa pra te contar, mas tem que me prometer que ficará calmo. – eu não tinha certeza se deveria falar agora, mas não iria desistir até que ele soubesse de tudo. E iria tentar pará-lo quando seu ataque de fúria viesse.
- O que foi? – perguntou simplesmente.
- O policial... o guarda da fronteira...
- Não. Não quero mais ouvir nada disso. Você não precisa contar. – ele disse fechando os olhos e negando rapidamente com a cabeça.
- Eu sei quem é o policial Rob. Eu o conheço. – ignorei seu pedido, engolindo em seco.
Seus olhos se abriram e eu vi o lampejo da raiva e o fogo nascendo por eles.
- Diga. – ele disse entre dentes.
- Rob...
- O nome Kristen.
Apertei meus olhos fortemente, me agarrando ainda mais a seu corpo, impedindo que ele fugisse dali quando sua raiva chegasse ao cume.
- Brian. Brian Wood.
- O QUÊ?
-É ele Rob… o marido da minha mãe. – respondi com a voz embargada, apertando meus braços e pernas a sua volta firmemente.
- Kristen, o que está me dizendo?
- O marido da minha mãe, era o homem na guarita policial da fronteira Rob... o responsável pela liberação... e pelo financiamento do tráfico...
Ele destravou sem esforço meus braços e pernas de seu corpo, me deixando na cama e se levantando de um átimo.
- Eu vou matá-lo. – a voz assustadoramente irada disse, ele se encaminhou para a cômoda.
- O que está fazendo? – perguntei com o desespero me engolfando.
- Eu estou indo pra Miami.
- NÃO. Você não pode fazer isso Robert.
- Fique quieta Kristen. Eu estou indo pra Miami no próximo vôo do LAX.
- Rob não, não faça isso. – segurei sua mão que já retirava o celular do bolso para ligar para a companhia aérea. – Tenho motivos pra nunca ter contado a verdade Rob. Não posso magoar minha mãe.
- NÃO ME PEÇA PARA FICAR QUIETO COM ISSO KRISTEN.
- Por favor, eu estou te implorando Robert. Não vá até lá. Não faça isso. Por favor. Eu preciso de você aqui... por favor.
As mãos grandes se fecharam em punho e desceram simultaneamente até se encontrarem com a madeira escura da cômoda. O barulho foi ensurdecedor me fazendo arrepiar com a sua raiva e recuar um passo pra trás deixando as lágrimas caírem por meu rosto.
- ELE TE FEZ ALGUMA COISA QUANDO ESTAVA AQUI? – ele me olhou. – RESPONDE KRISTEN, ELE TE FEZ ALGUMA COISA?
- Não. Não... ele tentou... naquele dia em que você chegou em casa, mas não chegou nem perto de mim.
- Oh meu Deus. – ele colocou as duas mãos em sua têmpora, como se a qualquer momento a sua cabeça fosse explodir, me aproximei com uma mão nos lábios e toquei seu ombro que estava travado.
- Ro-ob...
- Desgraçado.
- Rob... me olhe... olha pra mim baby.
- Não posso. Não quero machucar você.
- Você não vai me machucar. Olha... pra mim. – eu pedi de novo vendo o desespero dele ser enviado por ondas até mim.
Seus olhos eram repletos de uma agonia e dor sem fim, a raiva podia ser emanada e eu a sentia em cada poro do meu ser, eu estava louca por livrá-lo daquilo.
- Promete que não vai fazer nada Rob... eu não estou preparada pra isso... por favor...
- Kris...
- Por favor, baby. Estou te pedindo Rob, não quero que vá até lá...
- Não vou aceitar o que ele te fez Kristen. – negou com a cabeça e com as mãos ainda em punho.
- Ninguém vai aceitar isso Rob... só... – passei as mãos no nariz para evitar meu soluço. – só me espere... estar preparada para enfrentar isso... apenas me espere Rob.
Solucei quando seus braços me encontraram, molhei seu peito novamente com minhas lágrimas, agarrando-o pela cintura, com a minha pele se arrepiando ao senti-lo puxar meu cheiro pra ele, como se estivesse tentando se acalmar.
Era com muita força que ele apertava meu corpo, ele estava me esmagando em seus braços sem que eu nem mesmo me importasse, ele poderia me massacrar que eu não estaria nem aí.
Levei minhas unhas a sua nuca e arranhei da base de seu pescoço até o final de suas costas com força, eu precisava senti-lo. Desesperadamente.
Sua boca desceu sobre a minha urgente e faminta, com a língua quente e áspera chegando a quase violenta, sem deixar de ser carinhosa se enroscando com a minha, tentando aplacar a dor de nós dois naquele momento.
Como na noite anterior ele me levantou em seu colo deixando minhas pernas travadas em sua cintura.
Em menos de dois segundo, meu corpo foi jogado na cama e eu recebia seu peso maravilhosamente perfeito por cima de mim. Nossas roupas já não existiam mais, eram apenas detalhes.
Tudo era apenas detalhe.
Eu só escutava nossos próprios gemidos que eram abafados por nossas bocas grudadas e ansiosas pela outra, o som de nossos corpos se chocando era uma sincronia perfeita para os meus ouvidos, minhas pernas em volta dele, ajudando-o com os movimentos ritmados e incessantes.
Eu me sentia plena, em um total estado de perfeição sentindo Robert me preencher da melhor forma possível, investindo com força e agilidade, com as mãos em meu quadril ou me estimulando no meu ponto mais íntimo.
Era um prazer sem igual, que me fazia sentir como se me partisse ao meio e me colasse novamente, começando da onde nossos corpos se uniam e se alastrando por cada poro da minha pele.
O suor nos fazia deslizar com mais facilidade e Robert tirou a boca de meus seios quando nosso ápice chegou.
Junto e efervescente.
Gritando para que ficássemos daquela maneira pra sempre.
E seus olhos claros me diziam a mesma coisa.
- Eu te amo. – sussurrei acolhendo-o em meu corpo mais uma vez naquela noite.
Não foi até estarmos exaustos completamente, que Robert me deixou.
As mãos grandes me puxaram e acolheram meu corpo em cima do seu, deixando meu nariz e minha boca perto do seu ouvido enquanto ele entreabria as pernas e eu deslizava por elas, sendo aquecida até a alma por aquele corpo que sempre seria meu lar.
Espalmei minhas mãos em seu peito ainda sentindo nossa respiração falha e descompassada, assim como nossos corações.
Ele tinha os braços em volta dos meus ombros e cintura, as mãos grandes demais para deixar algum pedaço faltando.
Não falamos mais nada, sua presença e o fato de estarmos juntos dispensava qualquer palavra ou assunto.
Adormeci com a sensação de pura paz me invadindo junto com seu cheiro perfeito e inebriante.

Quando acordei novamente, estava sozinha na cama, meio desorientada e sabia que já era de madrugada.
Eu teria aula assim que amanhecesse e Robert precisava trabalhar.
De repente as revelações expostas pesaram por um momento e eu me perguntei desesperada por onde ele estava.
Ele não tinha me deixado tinha?
Então onde ele estava?
- Kris?
Movi meu rosto para a direção da janela, olhando aliviada sua forma máscula de pé, em frente ao vidro com a visão de Los Angeles.
- Tudo bem? – perguntou apagando o cigarro na mesinha ao seu lado.
Assenti meio rápido demais e me senti tonta, muito tonta.
- O que houve? – perguntei ignorando minha vertigem.
- Nada. – ele não me encarou, se virando novamente para a vidraça.
Engoli em seco, minha mente processando fatos que poderiam deixá-lo daquele jeito e nenhum deles era bom.
- Rob...
- Está tudo bem Kristen.
- Você está com raiva?
- Sim.
Me impedi de soluçar, prendi o lençol branco a minha volta segurando-o no corpo enquanto me levantava meio trôpega.
Assenti novamente sentindo meus olhos arderem.
- Acho que vou deixar você assimilar as coisas sozinho, então.
- Nem pense nisso. – respondeu se aproximando e me pegando em seus braços.
Eu estava me sentindo fraca e indefesa, desesperada para que ele estivesse comigo.
- Me sinto tão mal de fazer você passar por isso... – solucei.
- É absurdo você se sentir assim baby. Se acalme. – beijou minha testa num gesto tão carinhoso que eu senti sono de novo e me aconcheguei em seu peito.
- Me desculpe.
- Pare de me pedir desculpas. – ele já balançava o corpo, me ninando novamente.
Suspirou.
- O que foi? – disse ouvindo-o suspirar outra vez.
Ele me encarou, com as mãos em meu rosto.
- Vou esperar você estar preparada para voltar a Miami, faço isso por você e por nós dois Kristen, mas nada vai diminuir o ódio que estou sentindo.
Ele era intenso e a sinceridade reverberava por cada letra que dizia.
Assenti com a cabeça, apertando meus lábios com força e respirando o cheiro de sua pele.
- Vai ficar tudo bem agora não vai Rob?
- Vai ficar tudo bem meu amor. Tudo bem Kris. Eu prometo. Ninguém nunca mais vai te machucar.
Acreditei em suas palavras como um cego acreditava em seus outros sentidos.
Eu sabia que ele iria me proteger e que eu estaria segura, aonde quer que eu fosse.
Sorri e ele retribuiu, era a primeira vez que ele me sorria depois de toda a verdade ser contada.
Ele estava me confirmando, fazendo meu sorriso se alargar.
Sim, ficaria tudo bem. Eu tinha certeza disso.

Continua...

Agora que toda verdade foi revelada creio que eles vão mesmo ficar bem, apesar de todo ódio que ele está do Brian. Só mesmo por amor a ela, ele não foi atrás do monstro para matá-lo. E acho que a Kris fez bem em impedi-lo. As coisas poderiam sair do controle e o Rob acabaria preso no mínimo por tentativa de assassinato. Agora só falta ela descobrir a gravidez pra tudo ficar perfeito. Beijos e até mais tarde.
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4 comments:

  1. ooohh ! aah sabia que ela ia ficar gravida ! que legal ! eu cinceramente , esse capitulo foi o MELHOOR !

    ReplyDelete
  2. ainda bem que ficou tudo bem

    entre eleS.....

    BEIJOSSSS.....

    LILI.....

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  3. Nossa Como ela sofreu. Mas não vejo a hora deles descobrirem a gravidez.

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  4. Ohhhh...
    Que fofo os dois voltaram...
    Mata ele rob

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Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

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