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Sunday, January 15, 2012

FANFIC - FINDING HAPPINESS - CAPÍTULO 37


Olá galera! Hoje Rob e Kris estão a espera da chegada dos bebês e envolvidos com os preparativos ..

Título: Finding Happiness
Autora(o): Belitta
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo; Violência

Finding Happiness
By Belitta

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


CAPÍTULO 37

“Quando fala o amor, a voz de todos os deuses deixa o céu embriagado de harmonia.”
(Willian Shakespeare)

Nenhuma semana nunca fora tão corrida como aquela.
Dakota me mantinha ocupada a cada segundo em que eu respirava, eram sempre compras e mais compras e depois... mais compras ainda.
Eu não podia negar que estava gostando daquilo embora uma parte de mim se sentisse cansada de gastar tanto dinheiro apenas com as roupas, mas eu finalmente podia entrar em uma loja de bebês e o melhor é que era pra mim mesma. Não pude evitar sorrir com isso.
Minha barriga que crescia a cada dia mais, estava ficando realmente grande para uma gestação de quatro meses e qualquer pessoa já podia ver que eu estava grávida e de gêmeos.
Na faculdade principalmente, era onde todos me olhavam.
Talvez surpresos por alguém como eu, que nunca falara com ninguém lá dentro, aparecer assim grávida de repente.
Eu podia ver algum certo tipo de preconceito ali também quando eles olhavam para minha mão e não viam nenhuma aliança.
E novamente eu só podia sorrir.
Eles não me importavam, na verdade eu tinha tudo que precisava bem ao alcance das minhas mãos.
Eu tinha Robert. Meus filhos. Meus amigos e minha mãe.
Sim, eu contara pra ela da gravidez e nós duas gritamos juntas no telefone pelo que me pareceram horas.
Ainda ria com a lembrança de sua voz me dizendo dos cuidados que tinha que ter e da preocupação com a minha faculdade.
Ela também havia me aconselhado a parar um semestre ou então ela viria pra cá para me ajudar com os bebês, mas eu disse que não precisava...
Não que eu não quisesse minha mãe ali, pelo contrário. Eu queria e muito que ela pudesse estar comigo, mas não queria mais ninguém e ela entendeu o meu recado dizendo que arranjaria um jeito de vir sozinha.

O tempo se passava mais rápido na medida em que a minha ansiedade pelos bebês também crescia dentro de mim.
Às vezes eu até me perguntava se aquilo não era demais pra mim ou se eu realmente merecia tudo o que estava recebendo e sentindo.
Eu tinha consciência de meus erros e por diversas vezes ainda pensava em tudo o que tinha me acontecido na vida. Não que eu fosse a primeira a passar por aquilo, mas uma marca como essa não se esquece tão fácil.
Se é que poderia ser esquecida.
Mas eu me via mais livre, mais solta do meu passado como nunca estivera antes.
Eu já conseguia falar com a minha mãe com um sorriso no rosto e sem lágrimas, embora a culpa não me deixasse em paz na maioria das vezes.
Ainda não estava pronta para contar tudo a ela e destruir a sua vida em Miami, podia ser um pouco irracional e até mesmo perigoso querer que ela continuasse naquele conto de fadas, mas eu sabia que Brian não faria nada de mal nem com ela e nem com Cam.
Ele não gostava disso e não arriscaria sua pele por algo que já tinha conquistado.
O filho da puta era um covarde estúpido que ainda traficava pessoas por dinheiro e para se aproveitar de garotas, recebendo seus lucros a cada “visita” nas casas de ponto.
Pura raiva era injetada em minhas veias a cada vez que eu me lembrava de suas mãos em meu corpo ou o que ele também fazia com outras garotas apesar de que era sempre a mim que ele chamava quando estava no México.
Eu sentia vontade de vomitar e em cima dele se fosse possível e eu não podia contar que pensava nisso pra ninguém.
Robert ainda tinha os olhos em fogo a cada vez que por azar, minha mãe soltava o nome dele enquanto estávamos em casa.
É, minha mãe estava ali comigo, já era final de julho e eu estava nas minhas férias de verão.
Ela havia chegado há três dias e graças a sua ajuda, eu e Dakota conseguimos achar uma casa descente e pra lá de confortante nos arredores de Santa Mônica.
Ainda era perto da praia e tinha a frente meio rosada com um jardim bonito e colorido, a cara perfeita da Califórnia e do sol quente de Los Angeles.
Era pequena, mas com um interior espaçoso e tinha três quartos o que também era ótimo.
Como estávamos no final de julho eu e Dakota também tínhamos mais tempo com as compras dos móveis e das roupinhas dos bebês, minha mãe estava sempre comigo e escolhíamos tudo a dedo, eu e Robert queríamos tudo de melhor para os nossos filhos.
Sorri involuntariamente passando as mãos na minha barriga que estava tão enorme que daria inveja a qualquer elefante.
Por diversas vezes eu me perguntava como Rob ainda podia se sentir atraído por mim estando naquela situação e daquele tamanho?
Eu ficava meio mal sempre que ele chegava mais atrasado do trabalho ou não me ligava durante o dia porque estava em reunião, minha baixa auto estima atacava e eu me sentia envergonhada de falar aquilo com ele.
É claro que ele percebia e me dava uma bronca por ter aquele tipo de pensamento e no fim da noite sempre acabávamos suados e ofegantes com nossos corpos ainda grudados um no outro, como uma junção perfeita de dois quebra-cabeças.
Robert também ficava cada dia mais atencioso e cuidadoso em relação a mim e aos bebês, eu estava me aproximando do oitavo mês e depois daí de acordo com o médico, eles poderiam nascer a qualquer momento e eu não via a hora disso acontecer e nem Rob.

Suspirei indo em direção a cozinha do apartamento, no mês seguinte já estaríamos na outra casa e com bem mais espaço para as crianças e pra nós dois também, já que tinha uma piscina nos fundo e eu finalmente poderia aproveitar o sol da Califórnia como se merece em vez de ficar me escondendo entre roupas para que ninguém visse minhas cicatrizes.
- Hey.
Me assustei de verdade com a voz da minha mãe no beiral da entrada da cozinha, levando minhas mãos no peito fechando a geladeira com força e ofeguei por um momento.
- Me desculpa. – ela sorriu se aproximando.
- Putz. – eu sorri. – Tá tudo bem.
Ela me deu um beijo no rosto e se encostou no balcão.
- Quer que eu faça alguma coisa pra você comer?
- Obrigada mãe. Mas não precisa, acho que tenho que ir ao mercado... – abri a geladeira olhando o seu interior novamente. – Necessitamos de algumas compras. – ri levemente buscando uma maçã no fundo da geladeira.
- Sabe que Robert não vai deixar você sair sem ele. – disse rindo também e me lembrando das nossas pequenas brigas por causa das suas paranóias.
- Ele só está sendo exagerado. – rolei os olhos internamente e fechei a geladeira.
- Ele está cuidando de você.
Bufei por ela sempre ficar do lado dele agora.
- Mãe... por favor.
Ela riu colocando as mãos pra cima.
- Tudo bem, tudo bem. Vou tomar um banho. Qualquer coisa me chame.
Dei-lhe um beijo no rosto sorrindo por nossa proximidade estar apenas crescendo à medida que o tempo se passava.
Ela havia relutado um pouco em ficar ali no apartamento e eu sabia que ela não queria dar uma de “intrusa” na nossa vida juntos, mas nós dois mais de uma vez insistimos que aquilo era besteira e que ela sempre seria bem vinda em nossa casa para ficar quanto tempo quisesse.
Passei meus olhos para os armários mais altos tentando imaginar as coisas que faltavam para comprar tudo de uma vez só, mas como eu não os alcançava deixei pra lá e faria as compras de acordo com o que eu achava que era necessário.
Ouvi de repente o barulho de chaves caindo em algo de vidro e soube que Rob havia chegado e ainda mais cedo do que de costume.
- Kristen? – ele me chamou. - Baby?
- Aqui.
Me encostei no beiral da porta que dividia o corredor e a sala e cruzei os braços no peito sorrindo igual a uma idiota enquanto ele se aproximava e se abaixava para me beijar.
Meus braços não ficaram cruzados por muito tempo. Óbvio.
No minuto seguinte eu já tinha enlaçado seu pescoço completamente, sentindo um pouco de desconforto por estar na ponta dos pés com eles sustentando todo o meu corpo daquele tamanho.
Robert pediu passagem com a língua e na mesma hora foi cedida, entreabri mais ainda os lábios para sentir nossas línguas se enroscando em um beijo deliciosamente saudoso e molhado que fazia barulhos um pouco altos demais.
- Senti sua falta. – murmurei entre seus lábios que agora davam pequenos selinhos em meu lábio superior e me mordiscava, deixando os dentes se arranharem por minha pele.
Ele sorriu me buscando em seu colo como uma noiva e eu gemi em frustração.
- Mas que droga Rob. Me põe no chão.
- Por quê? – revirei os olhos para o seu sorriso enquanto ele se sentava no sofá com as minhas mãos crispadas na blusa social do seu terno.
- Porque eu estou imensa e se eu cair, vou sair rolando pelo apartamento inteiro.
- Você é absurda. – ele riu passando as mãos em meu cabelo.
- Sou realista.
- Você é linda.
- Humpf. – escondi meu rosto em seu pescoço puxando seu cheiro pra mim com força deixando que ele me embalasse.
- Passou bem o dia? Achei que iria te encontrar deitada.
- E eu faço outra coisa agora além de ficar deitada? – perguntei retoricamente e levemente irritada.
- Nós podemos sair. Quer ir até a praia ou comer alguma coisa na rua?
- Eu quero andar.
- Não. Nós iríamos de carro.
- Mas Rob... eu preciso ir até o Owens. Tenho que fazer as compras da casa.
Eu disse como última esperança, olhando pra ele com o máximo de imploração que tinha e fazendo um leve bico com os lábios que eu descobrira ser fatal nos últimos dias.
- Não.
Ele nem me olhava enquanto respondia.
- Por favor... eu quero e preciso andar um pouco...
- Não Kristen.
- Rob...
- Argh. – ele passou as mãos no rosto irritado, e eu sabia que ele estava cedendo. – Não me olhe assim... eu já disse que não.
- Por favor. O Owens é apenas há três quadras daqui e eu volto de táxi para trazer as coisas. – minha voz era manhosa e meus lábios se encostavam aos dele a cada palavra que eu dizia. – Por favor, baby.
- Não Kristen. Não me faça dizer de novo.
- Eu volto rapidinho. Eu juro... por favor, amor.
- Mas...
- Será rápido.
- Kristen...
- Eu te ligo se sentir alguma coisa.
- Mas Kris...
- Eu te amo.
- Argh.
Segurei uma gargalhada na garganta e ataquei seus lábios com os meus com ferocidade.
Eu jamais me cansaria da boca de Robert na minha e do seu gosto que me embriagava por inteira.
- Obrigada. – disse dando-lhe um último selinho bem demorado aproveitando para morder e puxar seu lábio inferior do mesmo jeito que ele sempre fazia comigo.
- Vai me ligar ok?! Qualquer coisa que sentir.
- Tudo bem.
Beijei-lhe novamente sentindo os bebês se agitando dentro de mim quando as mãos de Robert pousaram e começaram a acariciar a minha barriga.
- Eu já vou.
- Certo. Vou pedir uma pizza pra gente. – assenti com a cabeça me levantando do seu colo a contragosto. – Onde está sua mãe?
- Acho que no banho. Vou chamá-la para ir comigo.
- Ótimo. – ele sorriu se levantando e me dando mais um beijo.
Robert me enlaçou pela cintura e fomos para o quarto onde ele entraria para o banho e eu trocaria minha roupa.
Pus apenas um vestido que batia nos joelhos, eu tinha calças jeans próprias para gestantes, mas não gostava muito de usá-las. Vestidos sempre me deixavam mais confortável.
Coloquei uma sandália aberta para o caso de meus pés incharem enquanto eu estivesse andando o que não era muito difícil de acontecer e quando eu estava amarrando, Robert saiu do banheiro com os cabelos molhados e apenas de toalha.
Minha mente se esforçou para desviar os olhos de seu peito nu, e eu tentei me focar em algo que não fosse à vontade que sentia dele me pegar nos seus braços e me prender em seu corpo pelo resto daquele dia inteiro.
- Não sentiu nada hoje mesmo não é?
Sua voz rouca disse me tirando do meu pequeno transe de perversão.
- Não. Eles se mexeram muito apenas. – disse sorrindo tentando descer o excesso de saliva em minha boca a cada vez que uma gotinha de água escorria por seu corpo bem ali na minha frente e ele me retribuiu o sorriso, se abaixando em meus pés para amarras as sandálias pra mim.
- Não faça nenhum esforço, tudo bem?!
- Não fique paranóico Rob, são apenas algumas ruas.
- Sabe que vou ficar preocupado.
Eu sabia e acabei sorrindo disso e quando ele deitou o rosto em minha barriga beijando por cima do tecido, os bebês se agitaram ao seu toque e eu coloquei minhas mãos em seu cabelo de areia dourada.
- Nós estamos bem.
- Eu sei que sim.
Ele me sorriu dando um último beijo em minha barriga e depois um nos meus lábios indo trocar de roupa.
- Vai trabalhar em casa? – perguntei quando ele já pegava o notebook e me olhava com cara de culpado.
- Eu tenho amor, me desculpe. – ele se aproximou e me beijou de novo. – Preciso adiantar algumas coisas e amanhã posso vim almoçar com vocês.
Assenti pra ele sorrindo, eu entendia que ele tinha que trabalhar seja em casa ou na empresa e apesar de sentir uma falta enorme dele na maioria dos segundos que ele estava no escritório, eu conseguia ser compreensiva e não deixar que isso chateasse nem a ele e em a mim.
- Estou indo então. – abracei-o mais uma vez. – Eu te amo.
Disse antes de sair do quarto e bater no de hóspedes onde minha mãe estava.
- Quer ir ao mercado comigo?
- Claro. Vou chamar um táxi.
- Não mãe, nós vamos a pé. – eu disse sorrindo ao ver sua cara de surpresa.
- Rob deixou mesmo você ir a pé? Sim, porque eu também não acho uma boa idéia você ficar andando Kristen...
- Eu fiz com que ele deixasse, não se preocupe mamãe.
Ela suspirou querendo gargalhar e seguiu comigo para fora do quarto e depois fora do apartamento.
- Dói? – perguntei de repente.
- O quê?
- O parto? Quer dizer, eu quero fazer os dois partos normais. Não queria por cesariana.
- Isso vai ser mais complicado. Pode ser que os dois nasçam de normal ou um deles pelo menos, de cesárea.
- É, o médico me explicou. – suspirei olhando um pouco pra cima vendo o sol batendo direto em nossos rostos.
- Você acaba nem pensando na dor no final das contas, a emoção de que eles logo estarão com você, é suficiente para aplacar qualquer dor.
Meu sorriso pra ela foi além de brilhante, era iluminado... mesmo que ela não pudesse ver porque estava olhando para frente.
Eu sempre sentira uma certa inveja da maneira que minha mãe criara nós três. Nós éramos unidos e amávamos uns aos outros com todo amor que havia no mundo, aprendemos desde cedo a respeitar as pessoas e nunca criar desavenças, fosse na rua ou em casa.
Ela e meu pai tinham dado a nós a melhor educação que poderíamos ter.
Assim como Clare e Richard haviam criado Robert e suas irmãs.
Eles eram meu exemplo de criação perfeita.
- Quero criá-los da mesma forma que você me criou mamãe. E da mesma forma como Clare criou seus três filhos. Vocês são as melhores mães que eu já tive o prazer de conhecer.
A sinceridade das minhas palavras haviam assustado-a um pouco, mesmo que um sorriso angelical tivesse se formado em seu rosto.
- Obrigada.
Sorri-lhe novamente e passei meu braço direito por seu ombro, eu vi o brilho de uma lágrima em seus olhos e dei um beijo em seu rosto enquanto seu sorriso se alargava e seus braços enlaçavam a minha cintura grossa.
- Eu disse a verdade. Agooora... vamos as compras, antes que Robert comece a me ligar preocupado.

Demoramos mais tempo do que eu achei que fossemos mesmo demorar, eu já me sentia cansada e parecia que minha barriga pesava 100 kg agora, fazendo meus pés também incharem.
- Vamos logo para o caixa Kristen.
- Ainda temos que pegar as uvas mamãe.
- Agora.
Eu não iria discutir com minha mãe e a segui revirando os olhos, ficando irritada.
- É desnecessário.
- Não é não. – ela passava as compras no caixa e eu me recostei no fundo do mesmo para tentar aliviar um pouco a dor em minhas costas e nos meus pés. – Você devia ter escutado Robert. Eu poderia ter feito as compras sozinha, sem problema algum.
- Eu queria andar. Ia enlouquecer presa naquele apartamento.
- Não seja exagerada Kristen. Ele está cuidando de você.
- Acho que estou perdendo a minha mãe. – disse irônica.
Ela riu passando o cartão para a mulher do caixa.
- Vamos.
Segui-a novamente enquanto ela empurrava o carrinho até o estacionamento e pedia um táxi perto do meio fio.
Nunca fora tão bom sentar em um táxi ou chegar ao apartamento rápido, eu estava quase gemendo quando nos sentamos no sofá da minha sala de TV.
Eu poderia dormir agora sem nenhum esforço.
- O que houve? – Robert perguntou quando me viu com as pernas pra cima no sofá e minha mãe que já entrava para a cozinha.
- Acho que meus pés estão inchados.
- Sabia que não devia ter te deixado sair. – me disse bufando e se sentando em baixo dos meus pés no sofá, deixando-os em seu colo e começando uma massagem divina.
- Foi apenas uma caminhada, baby. Isso é normal.
- Não importa. Está bom? – perguntou subindo as mãos pela panturrilha, eu soltava gemidos baixinhos de satisfação e fechava os olhos sentindo o entorpecimento que aquilo estava me causando.
- Sim... muito bom... – e realmente estava.
As mãos de Rob eram masculinas e fortes, do jeito que eu gostava dele e eu tinha praticamente obsessão pelas suas mãos. Massagem era a coisa mais perfeita do mundo quando era feita por ele, sem contar com aquela queimação típica que seu toque causava na minha pele e no meu organismo.
A sensação de bem estar por tê-lo ao meu lado só aumentava junto com a massagem, seus dedos longos subindo até minha coxa e eu sabia que ele estava se aproveitando daquilo também.
- Não se aproveite de mim Pattinson. – disse em tom de brincadeira, mordendo meus lábios quando ele apertou minha perna com um pouco mais de força.
- Aahh eu não vou me aproveitar de você. Não agora.
Ok. Agora sim eu estava excitada e o desgraçado sabia disso.
O sorriso malicioso em seus lábios me fazia respirar com mais força e meu coração acelerar por ansiedade.
- Agora? – perguntei com a voz mais rouca que o normal já tremendo por dentro.
- Oh não baby. Vou esperar você estar... recuperada...
MALDITO!
Minhas mãos se apertaram em punho na almofada enquanto eu travava o maxilar com força.
- Querem que eu faça o jantar?
- Eu pedi pizza. – ele respondeu a minha mãe, desviando o olhar do meu, mas sem tirar o sorriso vitorioso.
- Está melhor? – ela me perguntou.
Defina melhor.
- Sim... só um pouco de dor nas costas.
Consegui responder sem a voz trêmula.
- Venha comer alguma coisa. Vou fazer uma vitamina pra você.
- Não precisa Rob. Eu estou bem.
- Prefere de laranja ou maçã?
Apenas suspirei forte aceitando a sua ajuda para me levantar.
- Vou fazer as duas então. Vou te deixar no quarto.
- E coloque um travesseiro nas costas. – minha mãe falou.
- Deus, isso só pode ser um complô.
Minha mãe riu me fazendo revirar os olhos.
- Não vou ficar deitada o dia inteiro. – avisei a Robert que já me levava para o quarto.
- Sim, baby. Você vai.
- Fuck!
- Se comporte.
Ignorei-o me virando para entrar no banheiro.
Precisava de um banho urgente e sentia o sono cada vez mais próximo.
- Eu já trago algo para você comer. – ele me disse antes de fechar a porta do banheiro e depois ouvi a do quarto sendo fechada também.

Tomar um banho nunca fora tão relaxante como estava sendo agora.
Deixei que a banheira enchesse bastante com a água quente e devo ter adormecido um pouco sentindo a temperatura relaxar meus músculos e até fazer a dor nas costas diminuir também.
Ainda procurei uma roupa mais confortável pra dormir e como sempre no final das contas, estava com uma blusa de Rob, azul escura que tinha até uns furinhos no ombro... mas ela era o meu xodó.
Ele a usava sempre e por isso tinha mais do seu cheiro ali do que em outras. Peguei uma calcinha boy short preta e me deitei em cima de um travesseiro colocando mais um na minha cabeça.
- Coloque os pés pra cima filha.
Mesmo com as pupilas loucas para uma noite de sono completa eu sorri me virando para onde vinha a voz da minha mãe.
- Eu vou colocar. – chamei-a com a mão e ela se sentou ao meu lado na cama. – Onde está Rob?
- Fazendo sua vitamina e esquentando uma sopa pra você.
Só de falar em comida minha boca salivou de novo.
- Eu já vou dormir, se precisar de alguma coisa me chama.
- Boa noite mãe.
Senti seu beijo em minha testa antes de fechar os olhos de novo.
Pareceu terem se passado horas até que senti o colchão macio se afundando perto de mim.
- Baby, acorda. Tem que comer alguma coisa.
- Eu quero dormir. – resmunguei.
- Não seja teimosa, vamos.
- Rooob...
- Só um pouco Kristen.
Ainda resmunguei por alguns segundos até que ele viesse até mim ajeitando mais travesseiros para que eu ficasse confortável e ficou ali, alisando minha barriga até que eu tomasse a sopa inteira.
- Agora a vitamina.
- Mas...
- A vitamina Kristen.
- Argh.
Tomei aquela droga logo de uma vez, resistindo ao impulso de tampar o nariz com as mãos para não sentir o gosto.
- Isso é ruim.
- Você precisa tomar. – revirei os olhos mesmo sabendo que ele não via, pois estava tirando a bandeja e colocando em cima da nossa cômoda.
Me aconcheguei em seu corpo sentindo que ele me moldava as costas por inteiro, seu peito colado em mim, com suas mãos se entrelaçando e espalmando em minha barriga, sentindo os bebês se mexerem.
- Já conseguiu falar com o novo comprador do apartamento? – perguntei sonolenta pra ele.
- Sim. Já está tudo certo. O contrato da nova casa também já está feito.
- Eu vou sentir falta daqui.
- Vamos ficar melhor na outra casa.
Assenti recebendo seu beijo em minha nuca de leve.
- Eu te amo. – lhe disse.
Seu rosto se afundou em meu pescoço, no meio do meu cabelo recebendo meu cheiro e aspirando-o forte e não demoramos a adormecer.

Continua...

Imagino como a Kris está se sentindo com esse barrigão enorme e o Rob todo cuidadoso só mostra o quanto ele se preocupa e o quanto ela é importante pra ele. Legal a mãe dela ter ido pra lá pra ajudar e, principalmente, não ter levado o monstro junto. Agora é só expectativa par a chegada dos bebês. Vamos ver se já nascem amanhã. Beijos e até mais tarde.

P.S.: A partir de hoje responderei a todos os comentários que vocês deixarem nas fics da manhã e da tarde. E vocês poderão voltar depois para ver as respostas. Acho que assim poderemos interagir mais. Então se animem e comentem muito.
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9 comments:

  1. Adorei o capítulo, lindo bjs.

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    Replies
    1. Obrigado Alê. Continue acompanhando por que ainda tem muita coisa pra acontecer. Bjs.

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  2. adoreiii .. quero elogiar voce , voce é sempre pontual ..
    hahah' da 10 oras o poste entra hahaha'
    adoreii !

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    Replies
    1. This comment has been removed by the author.

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    2. Como eu disse antes, é o "padrão Twulight Moms de qualidade".
      Pra vocês fazemos sempre o melhor.

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  3. Não encontro o capitulo 1! podem me passar o link?!
    Quero muiiito ler!

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    Replies
    1. Olá amiga.
      Que bom que você está gostando da fic.
      Aqui estão os links pra você ler a Sinopse e o 1º capítulo:
      Sinopse - http://www.twilightmoms.com.br/2012/01/fanfic-crisalida-sinopse.html
      1º Capítulo - http://www.twilightmoms.com.br/2012/01/fanfic-crisalida-capitulo-1.html
      Espero te encontrar nos próximos.
      Bjs.

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  4. Olha Aninha Parabeeens viiu ...
    voces do twilight moms estao arrasando com as fics ,
    to amando todos os capitulos !
    beijoos e que continue sempre assim !
    Ass: Joana , salvador Ba

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Forever

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Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

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