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Monday, January 16, 2012

FANFIC - FINDING HAPPINESS - CAPÍTULO 38


Bom dia gente! Hoje Kris e Dakota vão às compras e estarão as voltas com a arrumação dos quartinhos...

Título: Finding Happiness
Autora(o): Belitta
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo; Violência

Finding Happiness
By Belitta

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


CAPÍTULO 38

Minha mãe não demorou muito mais na cidade, eu sabia que ela sentia falta de Cam e mesmo que ela não falasse, ela também sentia falta de Brian.
Não era como se ela fosse completamente apaixonada por ele, mas ele a fazia feliz e talvez fosse isso que ela estivesse buscando quando se casou com ele.
Por que eu sabia; ela jamais amaria outro homem como amou meu pai.
Assim como eu jamais amaria outro cara que não fosse Robert.
As coisas ficaram normais depois deste tempo em que ela esteve aqui, parecia que com ela por perto eu sempre vivia com uma certa tensão, de que ela falasse algo de seu casamento que fizesse Robert perder a paciência com o marido dela e jogar tudo o que sabia pra cima.
Mas isso não aconteceu. Ele adorava minha mãe e eu já devia ter sacado que Rob jamais faria alguma coisa desse tipo.
Não que ter minha mãe por perto fosse difícil.
Pelo contrário.
Tê-la junto comigo não tinha preço, talvez porque ela não me cobrasse as coisas e nem uma explicação. Mesmo que por dentro estivesse sofrendo com o que ela achava ser falta de confiança nela.
Ou talvez...
Ela entendesse que ainda não era a hora. E que eu não estava preparada para um confronto daquela magnitude.

- E então? O que acha desse?
- Eu não sei Dak. Não é colorido demais?
Perguntei fazendo uma careta, escutando seus resmungos por toda a loja de bebês, me deixando com um sorriso divertido no rosto.
Estávamos a mais de meia hora escolhendo as roupinhas dos gêmeos e desde esse tempo, Robert já me ligara três vezes.
Sim, três vezes em meia hora.
Era hilário na maioria das vezes, mas estava começando a me irritar.
- Quer parar de drama? É uma menina Kristen, ela precisa de coisas coloridas.
Suspirei.
- Tudo bem, tudo bem. Vamos levar.
Ela começou a dar pulinhos no mesmo lugar e colocar no antebraço que já estava cheio com outras roupinhas de menino.
- Vamos Dak. Meus pés estão começando a ficar inchados.
- Pelo menos o quarto já está pronto.
- Sim.. está tão bonito Dak. Os dois.
- Não está? – perguntou retoricamente. – Nós fizemos um bom trabalho Kris.
Passamos no caixa e saímos da loja com mais sacola do que cabiam em nossas mãos.
Pegamos um táxi, meus pés estavam mesmo doendo e eu queria desesperadamente a minha cama nova e confortável.

Robert e eu nos mudamos há umas duas semanas mais ou menos, logo no começo de agosto. E a casa não poderia ser melhor.
E com a decoração feita, ficou mais aconchegante ainda.
Com a sala em tons de branco e os sofás da mesma cor, com os móveis em madeira clara de carvalho, uma janela de frente para a rua e uma escada em sentido de curva, nos levava ao segundo andar.
Ajudei Dakota com as sacolas enquanto subíamos as escadinhas que nos levariam a porta da frente, eu andava mais devagar por causa das dores em minhas costas e do inchaço já latente em meus pés.
- Pronto. – ela disse quando já estávamos no quarto de Annabelle.
Havíamos decidido os nomes deles, seria Annabelle Julie Pattinson e Jeremy Thomas Pattinson.
Cada um teria seu quarto e na porta teria uma plaquinha com o primeiro nome de cada um, do jeito que eu tinha imaginado as coisas pra eles.
No de Annabelle, era tudo em cores claras apesarem de ser um tom mais diferente de rosa que se misturava ao tom meio pastel, fazendo tudo ficar mais bonito, com as figuras de uma princesa diferente pregadas no guarda-roupa e na cômoda.
Não havia nada de Cinderela ou Branca de Neve e não podia ter ficado mais lindo do que estava e do jeito que a minha filha merecia.
O quarto de Jeremy era logo em frente e também era claro, em tons de azul e branco com o papel de parede listrado.
Tinha o berço perto de uma janela alta e o guarda-roupa com a cômoda encostados-se à parede, com um tapete felpudo enfeitando e fechando um conjunto com os brinquedos e desenhos, assim como no quarto da irmã.
Guardamos todas as coisas e as roupinhas que compramos aquele dia.
Eu teria que lavar e depois passar tudo para guardar de novo, mas também não queria que as coisinhas deles ficassem espalhadas por aí.
- O que vamos fazer agora?
- Dormir. – eu disse me aconchegando no sofá.
- É bom mesmo. Seus pés estão inchados. – ela sorriu ligando a TV na minha frente.
- Você pode ir Dak. Eu não quero ficar atrapalhando seu dia inteiro. – ela revirou os olhos é claro.
- Posso esperar Robert chegar. Não vou deixar você aqui sozinha.
Sorri pra ela e continuamos a assistir a MTV.
- Já decidiu o que vai fazer com a faculdade?
- Sim, já está tudo acertado. Vou parar de estudar esse semestre e volto no ano que vem. É melhor pra mim, os bebês já estarão mais crescidos e vou ter mais tempo para ficar com eles. – respondi sorrindo alisando minha barriga já de sete meses.
- Isso é bom. Meu estágio já acabou. Graças a Deus.
- Vai mesmo dar aula?
- Sim, acho que sim. É melhor pra mim por enquanto.
Assenti e continuamos a conversar pelo resto do dia.
Fiz um sanduíche pra nós duas com ela me ajudando na cozinha, que também era linda, com a mesa de madeira clara com os utensílios em verde e laranja.
Dali podia ver pela janela a piscina, que não era muito grande, mas que era perfeita pra gente, junto com um jardim bonito que Dakota tinha preparado, mas ela como eu não tinha nenhum dom pra aquilo, iria acabar bem mais rápido do o normal.
- E como estão as coisas entre vocês?
- Estão ótimas.
- Isso é muito bom. – ela disse me fazendo sorrir.
- Acho que só fico irritada quando ele chega tarde demais do trabalho.
- Nem me fale. Eu tenho vontade de esganar o Tom quando isso acontece.
- Vocês brigaram ontem não foi? – ela assentiu mordendo seu sanduíche e sorrindo.
- Sim. Atendi uma ligação da secretária dele. – respondeu depois de engolir enquanto eu bebia meu suco de laranja.
- E...
- E nada. Era pra falar de trabalho, mas ela tinha uma voz tão “bitchfeelings” que eu saquei na hora que a vadia dava em cima do meu homem.
- Jura?
- Juro, love. É claro que ele dormiu no sofá depois disso.
Eu gargalhei altamente com as histórias de Dakota e seu jeito impagável de contá-las.
- Mas ele não tinha culpa Dak, Robert ficou no telefone com ele durante uns bons minutos tentando acalmá-lo do surto.
- Ah, eu ouvi. – ela gargalhou. – Mas não se preocupe. Já falei que quero aquela vadia fora do escritório dele.
- Não seja tão ruim Dak.
- Humpf. Não vou deixar uma bruaca dar em cima do meu homem e fingir que isso não está acontecendo Kris. Ela tem sorte que eu ainda não apareci naquela empresa.
Nós ainda rimos durante muito, muito tempo. Mas minhas costas estavam doendo e tudo o que eu queria era me deitar.
- Você está bem?
- Sim. Tudo bem. – menti, não tinha necessidade de deixá-la preocupada por coisa pouca, além de que as dores em minhas costas eram quase constantes.
- Não quer ir deitar? Estarei aqui até Rob chegar. Se precisar de alguma coisa me grita ok?!
Dei um beijo no seu rosto antes de me levantar e ir direto para o andar de cima, entrando no meu quarto e fechando as cortinas.
A noite estava um pouco fria ou era apenas o inchaço em meus pés pedindo por um cobertor bem quentinho enrolado neles.
A água da banheira não podia ter sido mais relaxante, meus músculos suavizaram e a dor nas costas estava passando gradativamente.
Me deixei levar pelo cansaço do meu corpo e adormeci aos poucos alisando minha barriga intumescida.

Quando acordei a água da banheira já estava fria e meus dedos enrugados, soltei um bocejo enquanto me enrolava na toalha de linho branco e saí de lá buscando minha calcinha e uma blusa de Rob.
Eu estava com saudades dele.
Na verdade, eu estava com muita saudade dele.
Cada vez que ele chegava atrasado do trabalho era um martírio, eu ficava esperando até tarde e mesmo que isso não me incomodasse, a falta que ele me fazia a cada segundo era quase latente em meu corpo.
Eu necessitava de Robert grudado em mim 24 horas por dia e ainda sim não seria suficiente.
- O papai já vai chegar bebês. Ele já vai chegar. – Disse passando a mão na minha barriga e sorri sentindo que eles se mexiam minimamente, estavam um pouco raro os movimentos deles, por que apesar da minha barriga estar crescendo ainda os deixava com muito pouco espaço para se virarem e chutarem.
Fui em direção a minha cama e me recostei nos travesseiros de pano branco que eram tão macios quanto o edredom da mesma cor em que eu estava deitada.
- Hey.
- Oi Dak. – me virei para a porta onde ela estava.
- Está mesmo bem não é?
- Sim, está tudo bem.
Ela sorriu entrando no quarto e me dando um beijo no rosto e outro na minha barriga.
- Rob ligou pro meu telefone, disse que já está chegando. Onde está seu celular? Ele não conseguiu falar com você. Esqueceu em algum lugar?
- Na cozinha, na verdade.
- Certo. – disse sorrindo. – Eu já estou indo ok?!
- Obrigada Dak.
- De nada, love. – suspirei sentindo sua mão na minha cintura antes que ela se levantasse e saísse pela porta do quarto.
Fiquei parada por alguns instantes ouvindo os passos dela na escada e depois a porta da frente se fechando e soltei um suspiro de alívio por Robert já estar a caminho.
A paisagem de Los Angeles me fazia companhia, com a luz fraca da lua entrando pela janela de vidro e ultrapassando o pano fino da cortina de cor clara, pensei em ligar a TV, mas estava com sono demais e ver TV só me daria mais sono ainda.
E eu queria esperar Robert chegar para poder dormir, queria seus braços a minha volta e sua voz cantando enquanto eu adormecia, detestava dormir sem ele, era ruim e eu me sentia sozinha e com frio o tempo todo. Fora que ainda eram oito da noite, eu nunca tinha ido dormir tão cedo assim, desde que fiquei grávida.
Suspirei lentamente me virando na cama para achar uma posição mais confortável, até que ouvi um barulho de carro e depois de chaves, vindo direto da sala.
Um sorriso idiota se formou no meu rosto e eu me levantei desajeitada da cama e com um protesto claro de minhas costas.
- Baby? – ele me chamou.
A voz britânica e rouca me enlouquecendo mesmo a distância e eu senti meus joelhos fraquejarem quando ele entrou no meu campo de visão.
Da porta do quarto eu podia vê-lo, ele estava cansado, isso era claramente visto em seu semblante, mas ali também tinha um sorriso. Aquele sorriso que me fazia estremecer por dentro e que me mostrava todo o amor que ele tinha por mim.
- Hey.
- Oii.
Quis andar rápido até ele, mas não foi preciso, seus braços longos e fortes logo estavam ao meu redor, me deixando com o rosto deitado em seu peito e minhas mãos em volta da sua cintura, assim como ele fazia comigo.
Parecia que eu tinha andado quilômetros até estar nos braços dele de novo, era como um náufrago que espera por muito tempo uma chance de salvamento.
Era como se eu estivesse caindo de um precipício e eu me agarrava a ele com toda a força que eu tinha, deixando minhas mãos se crisparem em sua camisa social branca.
- Você está bem?
Sua voz cortou o silêncio fazendo meus olhos se abrirem de imediato, estava tão gostoso ali em seu peito que achei que eu pudesse dormir ali, mesmo estando de pé.
- Eu devia estar irritada com você. – eu disse, mas sem vontade nenhuma de brigar com ele. Pelo contrário, eu até levava um sorriso bobo nos lábios e fechei meus olhos para respirar seu cheiro mais fortemente.
- Eu sei. Ainda estou surpreso que não esteja.
- Eu senti sua falta.
- Eu também baby. Me perdoe por chegar só agora.
Recebi seu beijo em meu cabelo e ergui meu rosto para encarar seus olhos de semblante exausto.
Pedi pra ele entrar no banho e eu desci para fazer algo pro jantar.

Ele não me deixou guardar, nem lavar a louça depois e eu nem reclamei, estava mesmo ficando cansada e querendo ir pra nossa cama dormir um pouco. Ou muito se fosse possível.
Soltei um bocejo enquanto nos deitávamos na cama e ele tirava o edredom branco e grosso.
- Quer que eu ligue o ar?
Nossas mãos se entrelaçaram de novo e eu as segurei juntas no meu peito, prendendo-o em mim de todas as formas que eu podia no momento e sorri quando ele entrelaçou nossas pernas.
- Canta pra mim?
O sorriso que ele deu podia ser sentido em minha nuca, me fazendo arrepiar por inteira, junto com a sua voz que me embalou em um sono pra lá de confortável e aconchegante.
Quando estava quase adormecendo notei que ele se abaixava um pouco para dar dois beijos na minha barriga e depois um no meu rosto, ainda sussurrando uma melodia doce em meu ouvido até que seu rosto se afundou em meu pescoço, puxando meu cheiro pra ele.
Não havia nada melhor para se sentir nesse mundo.

Continua...

Essa espera é tão boa né? Arrumar quartinho, comprar roupinhas, acessórios para os bebês... é tudo tão maravilhoso, principalmente pra ela que sempre achou que nunca viveria isso. E a presença do Rob só faz tudo ficar ainda mais perfeito. O amor deles é lindo demais e tenho certeza que esses bebês serão muito amados também. Vamos ver se eles nascem no capítulo de amanhã. Beijos e até mais tarde. Vou esperar pelos comentários pra responder.
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4 comments:

  1. aah muito lindo ..Como eu sempre falo voce ta de parabens voce é muito pontual .. hahah'
    aaah & depois de acabar voce vai postar nos Fanfics ?

    bjoos ..

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  2. KKK... OBRIGADA CAROL. É MUITO BOM VER NOSSO TRABALHO RECONHECIDO POR VOCÊS.
    E, NÃO, NÃO VOU POSTAR NO FANFICS. EU SÓ POSTO AQUI MESMO.
    BJS.

    ReplyDelete
  3. onde eu encontro os outro capítulos?!
    consegui ler o primeiro de finding happiness, mas o segundo não!
    me ajudem, preciso ler!

    ReplyDelete
    Replies
    1. Olá!
      Você pode encontrar todos os capítulos já postados nesse link:
      http://www.twilightmoms.com.br/2012/01/fanfic-finding-happiness.html
      Te espero por lá.
      Bjs

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Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

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