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Sunday, January 01, 2012

FANFIC - LOVE YOU'TILL THE END - CAPÍTULO 26


Bem vindas amigas! Preparem-se por que o capítulo de hoje já começa pegando fogo. Talvez vocês estranhem um pouco, mas é assim mesmo que está escrito pela autora. E teremos também uma passagem de tempo.

Título: Love you´till the end
Autora(o): Janni
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo; heterossexualidade

Love You´till The End
By Janni

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


CAPÍTULO 26

Comecei a movimentar minha cintura e isso me fazia sentir seu dedo entrando fundo em meu corpo.
– Que tal a gente ir nadar um pouquinho? 
– Não... – respondi de imediato, ofegante – quero ficar aqui. Isso tá bom. – mordi meus lábios e senti sua risada em meu ouvido.
– Na água vai ser bem melhor sweetie, tenho certeza.
Ele mordiscou meu pescoço, tirando a mão do meu short, levantei e me desfiz do short e da calcinha, ele tirou a camisa e eu me aproximei com as mãos no cós de sua bermuda, ele abraçou minhas costas, grudando-me em seu corpo, abri sua bermuda e a soltei, fazendo-a ir ao chão. Olhei e sua cueca estava prestes a explodir.
– Excitado honey? – fiquei de ponta de pé e beijei seu queixo, dando-lhe uma mordida em seguida.
– Demais...
Fui em direção a escada da piscina e entrei na água, Robert se livrou da cueca e pulou na água, passando sobre minha cabeça, virei para onde seu corpo caiu e mergulhei, molhando meus cabelos.
Voltei à superfície rapidamente, jogando meus cabelos para trás, ele se aproximou do meu corpo, sob a água, abraçou minha cintura e voltou à superfície.
– Metido. – falei rindo, jogando seus cabelos para trás.
Ele riu, aquela risada que me balança, de canto de boca.
Pegou meu corpo e minhas pernas laçaram sua cintura.
Minhas costas tocaram na parede gelada da piscina, fazendo meu corpo se contrair. 
– Eu te amo. – ele falou contra meu ouvido, beijando meu pescoço em um caminho que levou até a boca.
– Não perde tempo amor, eu quero você. 
– Pra que a pressa? Podemos fazer com todo o tempo do mundo. – sua voz rouca batia contra meus tímpanos, fazendo meu corpo arrepiar.
– Temos a vida toda pra fazer com calma... – olhei seus olhos – quero você agora, sem rodeios.
– Você quem manda.
Senti minha boca ser engolida pela sua. Sua língua dançava contra a minha, percorrendo toda a extensão da minha boca. Senti sua intimidade contra a minha, ele estava brincando comigo, nossos corpos se tocavam, mas ele não me dava o que eu queria.
– Rob, não me maltrata assim...
Ele ergueu um pouco mais meu corpo, meus seios ficaram fora da água, sua boca os tocou e senti meus mamilos contraírem, e ele invadiu meu corpo com força. Soltei um gemido alto, que foi calado por sua boca. Ele bombava com força para dentro de mim, meu corpo se arrepiava a cava vez que ele entrava.
– Rob... 
– Não falei que na água ia ficar mais gostoso? – ele falava com dificuldade.
– Rob... Rob eu vou...
– Não, não vai não... – ele diminuiu o movimento e abraçou meu corpo afundando a cabeça em meu pescoço. – ainda não.
– Robert, isso não se faz.
– Claro que se faz. Principalmente quando eu não quero terminar agora. 
Robert estava decidido e determinado a me maltratar aquela noite.
Quando meu corpo estava pronto para se entregar, ele diminuía os movimentos ou simplesmente saía do meu corpo.
Estava pirando, surtando com aquilo.
Saímos da piscina, eu em seu colo. Ele me deitou na espreguiçadeira e penetrou-me novamente, consegui mover minhas pernas e o empurrei com força com os pés.
– Você já brincou demais comigo Robert, agora vou te mostrar quem manda aqui.
Puxei seu corpo e o fiz deitar, a cabeça da espreguiçadeira estava dobrada, fazendo seu corpo ficar um pouco ereto. Fiquei sobre ele, cada perna de um lado, sentei sobre seu corpo, devagar, fazendo-o fechar os olhos e morder os lábios.
– Tá arrependido de me maltratar assim? - Perguntei enquanto me movimentava devagar sobre seu corpo.
– Não... – ele não responde, gemeu, com os olhos ainda fechados.
– Deveria se arrepender, Robert.
Meus movimentos tornaram-se mais intensos, ele tocou meus seios, apertando-os e massageando, isso me fazia delirar, sem dúvidas.
Seus lábios secos eram umedecidos pela ponta de sua língua rosada.
– Nossa Kristen...
– O que foi?
– Isso tá uma delícia...
Ele sorriu, aquele sorriso cafajeste que ele insistia em jogar pra mim.
Movimentava meu corpo e ele controlava os gemidos.
Senti meu corpo tremer, Robert me abraçou e eu senti seu líquido me invadir, diminui os movimentos aos poucos, sua língua quente, lambia meus mamilos, fazendo-me delirar.
– Kristen... – ele falou ofegante – ainda acho que você não existe. – ele sorriu contra minha pele.
– Ah amor, pode ter certeza que existo... – falei rindo – fui eu quem acabou de te fazer gozar.

Pov off

Mudar para Londres havia sido a melhor das escolhas que Robert havia tomado. Em sacrifício abriu mão do filme que o levaria ao Oscar, seu grande sonho, mas seus filhos precisavam de privacidade e foi isso que eles tiveram.
Há 11 anos mudaram-se para Londres.
Thomas ainda era um bebê e o que mais intrigava Robert era que o menino não largou o sotaque americano.
Até Kristen já falava algumas palavras como inglesa, mas Thomas mantinha-se preso nos hábitos americanos.
Kristen subiu as escadas da casa inglesa onde morava há 11 anos.
Abriu uma porta branca no corredor, e entrou em um quarto azul marinho, com algumas prateleiras repletas de carros de coleção, o quarto bagunçado.
Andou até a cama e quase tropeçou em uma camisa do Arsenal jogada pelo chão do quarto.
– Bagunça é genética, tenho certeza. – resmungou pegando a camisa do chão e dobrando-a, colocando em cima da cadeira do computador. Aproximou-se da cama e passou as mãos nos cabelos dourados sobre o travesseiro. – Hora de acordar preguiçoso.
– Humm. – ela ouviu um resmungo em troca, o corpo sonolento moveu-se, cobrindo a cabeça.
– Vamos amor... – ela puxou o edredom mostarda que cobria seu rosto – você tem que se arrumar e dá uma geral nesse quarto antes que seus amigos cheguem.
– Mais quinze minutinhos mãe. – Thomas coçou os olhos e os abriu, mirando a mãe. 
– Nem no seu aniversário essa preguiça te deixa menino... – ela bateu em seu bumbum, brincando – vamos filho, acorde. Tenho um presente pra você. 
– Já tô acordado. – sentou-se imediatamente na cama.
– Interesseiro. – ela sorriu e beijou sua cabeça – Feliz aniversário, meu filho. Nossa... onze anos... – seus pensamentos voaram – parece que foi ontem que você nasceu.
- Não mãe, foi ontem não, ontem eu e o papai estávamos no jogo do Arsenal.
– É eu sei disso... – falou entortando a boca – vem cá, me dá um abraço. Sinto tanta falta do meu bebê Thomas.
– Poh mãe, bebê Thomas? Vê se não fala isso na frente da galera da escola.
– Ok, não falo. Mas vá tomar um banho e guarda essas roupas espalhadas pelo quarto.
– Tá, tá – ele jogou o edredom pro lado e levantou-se.- Hey mãe... – falou antes de Kristen sair. – qual é meu presente?
– Vai ter que esperar seu pai chegar.
- MANHHHÊÊÊÊ – Kristen escutou a voz manhosa lhe chamando do outro quarto.
– Vou ver o que sua irmã quer e espero que o senhor não volte a dormir.
– Tá, já vou tomar meu banho.
– Acho bom.
– MANHHHÊÊÊÊÊÊ.
– Calma filha, já tô aqui. – ela falou abrindo a porta do quarto roxo de Melissa. – O que houve? – sentou ao lado da adolescente que se contorcia na cama.
– Mãe, tá doendo. – falava fazendo manha. 
– Cólica? – Kristen fez uma careta e tocou o ventre da filha.
– Muita.
– Já tomou remédio?
– Já.
– Então vá tomar um banho e eu vou trazer uma bolsa de água quente pra você, ok?
– Tá.
Kristen beijou sua testa e saiu do quarto.
Duas horas depois, Robert chegou em casa com um bolo redondo, branco, com detalhes pretos, formando uma bola de futebol.
– Thomas já acordou? – perguntou a Kristen, beijando seus lábios rapidamente.
– Ele e Melissa estão na sala, jogando.
– Vamos.. – pegou sua mão e a puxou – o presente dele chegou, nossa não vejo a hora, acho que ele vai gostar.
– Ainda acho que esse presente é pra você e não pra ele. - ela falou rindo.

Kristen´s Pov 
– Hey amigão... – Rob falou assim que entramos na sala. Thomas jogava um jogo, segurando uma guitarra e Melissa na bateria.
– Pai... cadê meu presente?
– Bom dia pra você também Thomas. – Robert falou irônico – Oi princesa. – Robert beijou a cabeça de Melissa.
– Oi pai.
– Tá, tá, chega de enrolação pai, eu quero ver.
– Primeiro de tudo... parabéns filho. – Robert abraçou nosso filho. 
– Tá pai, chega de frescura... tô curioso.
– Credo Thomas, você é muito indelicado. – Melissa protestou.
– Fica quieta que o aniversário não é teu.
– Hey, olha a briga vocês dois. – os repreendi.
– Vamos lá pra fora então. – Robert anunciou, Thomas saiu correndo em direção a porta da frente, seguido por Melissa, ele abraçou minha cintura e fomos juntos.
– Caramba pai! – Thomas falava com as mãos na boca. – Tá de brincadeira não né?
– Não amigão, é seu.
– Peraí, se o Thomas tá ganhando um quadriciclo, eu vou ganhar meu carro, não vou?
Fiquei observando Thomas sobre o mais novo “brinquedo”, ele mexia no guidão, animado.
– Melissa, já falamos sobre esse carro. – Robert respondeu sério.
– Ah pai, fala sério, vou fazer dezesseis anos, vou tirar a carteira, por que não vou poder ter um carro? Você vai me emprestar a sua Mercedes por acaso?
– Nem pensar.
– Então...
– Então, a senhorita vai aguardar até o dia do seu aniversário. – entrei no meio da discussão. 

Fazer festa era legal, adorava receber os amigos dos meus filhos em casa, o problema era a bagunça que ficava depois.
Todos já tinham ido embora, o folgado do Robert estava vendo TV e eu estava arrumando o que sobrou do bolo em uma travessa, Thomas estava empolgado com os presentes e Melissa, bom, deveria estar no quarto, presa no computador.
– Mãe. – falando nela, olha ela aí. Entrou na cozinha com o celular em mãos.
– Posso sair com uns amigos?
– Que amigos? – perguntei cortando uma fatia do bolo.
– Ah, os de sempre, Lucy, Michelly, Cindy e acho que os meninos também vão.
– Vão aonde?
– Vamos a um Mcdonalds. 
– Em qual dos 300 que tem aqui nessa cidade? – falei rindo e ela riu também.
– Espera – ela colocou o celular na orelha e falou – Vamos em qual Mcdonalds? Ah, ok. Vamos ao que fica perto da estação Picadilly Circus. 
– Está bem, pode ir. Mas cuidado ok? 
– Ai valeu mãe. – ela me beijou e falou com o celular – Eu vou sim, em meia hora? Beleza então.
Terminei de fazer o que fazia e fui para sala, me juntar com Robert.
Ouvi Melissa descer as escadas rápido, vestia uma calça jeans, seu tênis Adidas, uma camiseta verde clara e um agasalho preto por cima.
Era primavera, não estava frio em Londres.
– Aonde vai? – Robert perguntou.
– Sair com as meninas, mamãe deixou. – ela se defendeu.
– Não volta tarde filha... – olhei para ela e percebi que havia usado maquiagem, aquilo estava estranho, ela não era de se maquiar – amanhã tem aula, ok?
– Tá...
– 11h em casa, Melissa. – Robert falou – Leve seu celular, qualquer coisa ligue. 
Assim que Melissa passou pela porta me levantei, aquilo tava estranho.
– Aonde vai? – Rob perguntou.
– Tomar água.
Menti, passei pela janela e a vi entrando em um carro.
Um carro? Nenhuma das amigas de Melissa tinha carro. A mais velha era a Cindy que já tinha 16 anos, mas como estava com notas baixas os pais não lhe deram o carro, e Lucy, só que ela não passou no teste de direção, ainda não tinha carteira. Quando saíam, sempre iam de metrô.
Ok! Vou querer explicações assim que essa mocinha pisar em casa.
Fui até a cozinha e tomei um copo d’água.

Melissa´s Pov 

TÁ, eu menti pra mamãe, não, iria sair com meus amigos.
Na verdade não iria sair com os que eu havia dito, mas com quem saí também era meu amigo, afinal das contas, quem saí com inimigo?
– Você tá linda. – ele colocou a mão na minha coxa e eu beijei seus lábios assim que entrei no carro.
– Obrigada. – sorri tímida – Você não deveria ter parado na frente de casa. Já pensou se meu pai visse seu carro? Ele estava na sala. – ele deu de ombros.
– Tem que voltar que horas?
– As onze. Vai ter jogo de rugby na faculdade amanhã?
– Ficou pra sexta... – ele falou enquanto dirigia.
– Posso ir? 
– Acho melhor não. Não quero me meter em confusão com seus pais.
– Ah não vai ter nada demais. Falo pra mamãe a mesma coisa que falei hoje, que iria sair com minhas amigas, e pronto. Vai Willian. Please?
– Melhor não princesa. – ele me beijou novamente e olhou para frente.
Que saco, eu e Will já saíamos quase há dois meses e ele nunca me levava pra ver nenhum jogo da faculdade.
Sim, ele já era da faculdade, tinha dezenove anos, eu estava no High School ainda, mas os meninos de lá não me interessavam.

Kristen´s Pov 

Ainda bem que Robert havia ido dormir cedo.
Amanhã ele tinha a gravação de um filme há que ele estava se dedicando ultimamente.
Fui para o quarto de Melissa esperá-la lá.
Ouvi o barulho do motor de um carro sendo desligado, fui até a janela do quarto dela e afastei a cortina, era um carro preto, não sabia que marca era aquela.
Ela colocou a perna de fora, como se fosse sair, demorou alguns segundos, até sair do carro, andou alguns passos e olhou para o carro, dando um tchauzinho.
Com quem a minha menina estava saindo?
Escutei seus passos pela escada e ela abriu a porta do quarto, acendeu a lâmpada e levou um susto quando me viu parada perto da janela.
– Credo mãe, quer me matar é?
– Jamais, – falei séria, com os braços cruzados, ela tirou o agasalho e pendurou na porta, sentou na cama e desfez o laço do tênis – mas acho que você quer me matar do coração, não é Melissa?
– Claro que não mãe. Surtou?
– Por que mentiu pra mim? – falei me aproximando, vi-a ficar verde, roxa, azul, de todas as cores.
– eu... eu não... não menti mãe.
– Mentiu e está mentindo de novo. – sentei ao seu lado na cama – Sempre falamos de tudo Mel, por que agora vai ser diferente?
– Não tem nada diferente. – falou sem graça.
– Tem sim. E eu quero que você me conte.
– Promete que não vai surtar? – ela mordeu os lábios, repreensiva.
– E quando eu surtei? – sorri dando-lhe confiança – O surtado da família é seu pai. – ri, fazendo-a rir junto. – Conte filha.
– Bom... – ela respirou fundo e abriu o sorriso mais lindo que já vi – Tô saindo com uma pessoa.
– Um cara, suponho... – brinquei.
– Claro né mãe... – ela riu. Perfeito, o gelo havia sido quebrado, o que me resta é ouvir. – o nome dele é Willian. Ele é lindo, a pessoa mais linda do mundo. Tem cabelos pretos e olhos verdes. – ela sorriu. – Bom, a gente se conheceu na festa de dezesseis anos da Cindy, há dois meses, e desde lá estamos saindo.
– Espera... você já está saindo com ele há dois meses e só agora descobri? Estou magoada com você Melissa. Por que não me falou antes, filha?
– Desculpe mãe, fiquei sem jeito de falar. Bom, ele é o primeiro cara com quem saio. E fiquei com medo da senhora contar pro papar. Ele vai surtar.
– Vai surtar mesmo. Mas quantas vezes eu falei alguma coisa sua pro seu pai, sem sua permissão?
– Nunca... – ela baixou a cabeça e eu toquei seu queixo, fazendo-a olhar pra mim.
– Ele é da sua escola?
– Não. Ele é da faculdade. – ela deu e ombros.
– Da faculdade? De qual?
– Da Southwark College. É jogador de rugby pela faculdade.
– Humm, você sabe que sair com cara bem mais velhos é um tanto quanto diferente que os alunos de High School, não sabe? Por favor, se for fazer algo...
– Não mamãe, a gente nunca teve nada e pode ter certeza que vou me cuidar.
– Ele é legal com você? Carinhoso, cuidadoso?
– É um amor de pessoa, mamãe.
– Ótimo, é isso que importa. 
– Tô pensando em perguntar se ele quer ir ao baile de primavera, da escola comigo.
– Você acha que ele vai querer ir?
– Não sei, espero que sim, seria super legal.
– Posso fazer uma pergunta filha? – ela disse que sim com a cabeça – O Antony sabe do Willian?
– O Antony? – ficou surpresa – O que o Tony tem a ver com a conversa mamãe?

Melissa´s Pov 

Do que minha mãe estava falando?
Antony era meu melhor amigo, ele era da minha escola, mas do último ano, nos tornamos super amigos depois que entrei em sua banda.
Já falei que estou cantando? Acho que não.
Canto há um ano na The Road, é uma banda praticamente só de meninos, Antony era o baterista e eu era vocal, tocávamos em pubs, mas depois que eu completar 16 anos, vai ficar melhor, vai ficar mais fácil de eu entrar nos lugares para cantar.
– Bom filha, o Tony é seu melhor amigo, mas acho que ele não te vê só como amiga.
– Não fale besteiras mamãe. Imagina o Tony apaixonado por mim. Que ridículo. Mas em todo caso, ele sabe sim do Will.
– Humm, então tá. – ela olhou para meu despertador. – o Tony ligou mais cedo atrás de você, falei que você retornaria quando chegasse. Mas acho que já ta tarde.
– O Tony é coruja mãe, não dorme. – eu sorri.
– Então ta... – ela levantou e beijou minha cabeça. – mas não vá dormir tarde ok?
– Pode deixar. – sorri e a vi se aproximar da porta – Ah mamãe...
– Sim...
– Amanhã vai ter ensaio da banda ok? Depois da aula, acho que na casa do próprio Tony.
– Ok! Só esteja aqui na hora do jantar ok?
– Tá bom. Obrigada. – sorri.
– Durma com os anjos, amor. – ela saiu e fechou a porta.
Peguei o telefone do criado mudo e disquei o numero do celular do Tony.

– Vou ligar pra sua casa. – falei assim que ele atendeu – Vê se atende, na quero falar com sua mãe há essa hora... – eu ri e ele também.
– Tá bom. 
– Alô. – ele falou assim que atendeu.
– O que o senhor queria com minha humilde pessoa, Senhor Antony Athkin?
– Nada. – ouvi-o rindo – Só queria conversar com você. Sem nada pra fazer aqui. – ele não falou muito animado – Saiu com aquele cara?
– Aquele cara tem nome Tony, é Willian. – o repreendi, mas com humor.
– É, eu sei. Saiu com ele?
– Saí, fomos ao Mcdonald comer e ficamos namorando na estátua em frente ao letreiro do Picadilly.
– Humm. – ficamos em silêncio alguns segundos e ele continuou a falar – Amanhã tem ensaio, você lembra, não é?
– Lembro, claro que lembro. Vai almoçar comigo e as meninas amanhã na escola? Ou vai ficar com seus amigos?
– Não sei. Onde o assunto tiver mais interessante eu fico. – ele riu – Encontrei uma nova música pra você cantar. Amanhã assim que terminar a aula eu te mostro, é o tempo que o restante da galera chega... – os outros meninos não estudavam com a gente, ou seja, sempre chegavam cerca de uns vinte minutos atrasados.
– Ah beleza então. Nada muito difícil, né?
– Não, não, tranqüilo.
– Então ta. Amanhã a gente se fala, tá Tony? Tô com sono. 
– Sem problemas, boa noite Mel, beijos.
– Boa noite Tony... beijos, durma bem.
– Você também.

Kristen´s Pov 

Fiquei muito feliz em Melissa me contra sobre esse Willian, mas meu coração não estava tranqüilo ao vê-la com ele.
Sei lá ainda não tinha visto-o, mas já não confiava nesse relacionamento.
Ok, vou dar tempo ao tempo, quando eu o conhecer, tirarei minhas próprias conclusões. 
Entrei no quarto e Robert dormia de lado, abraçado com metade do travesseiro, a outra metade apoiava sua cabeça, sua boca entreaberta, um ronco baixinho saía de seu peito, prendi o riso para não acordá-lo.
Deitei na cama e abracei suas costas nuas.
– Ela já chegou? – perguntou sonolento, acordando, virando seu corpo, pra ficar de frente pra mim.
– Já, estava me contando as novidades das colegas... – menti.
– Hum... papo de meninas. – ele entortou a boca. – Não quero acordar cedo amanhã. – ele resmungou, deitando-se de conchinha comigo.
– Não seja preguiçoso honey – sorri quando senti seu hálito quente tocar minha orelha.
– Eu não sou preguiçoso... – falou mordiscando minha orelha. – só não tô a fim de trabalhar amanhã. – senti seu beijo em meu pescoço, fazendo-me arrepiar.
– Espero que o Thomas não escute essa sua desculpa, se não teremos sérios problemas para mandá-lo pra escola.
– Olha pra mim. – virei meu corpo e fiquei de frente para ele, deitada sobra seu braço. – Eu te amo. Cada dia mais. – ele beijou meus lábios delicadamente.
– Também te amo, amor – falei quando ele separou nossas bocas, toquei o canto de seu olho, com o indicador, algumas rugas já se formavam ali. – Você é minha razão, minha vida, minha sanidade, tudo pra mim. – sorri.
Ele puxou meu corpo para cima do seu, um dos braços segurava minha cintura, a outra mão segurou meus cabelos para trás, em minha nuca.
Sua língua tocou meus lábios e invadiu minha boca, sua mão em minha nuca controlava nosso beijo, nossas línguas se tocavam dançando apaixonadas, aprofundando nosso beijo. 
– Aproveitando a noite, amor? – falei rindo entre o beijo.
– Enquanto as crianças dormem, os papais fazem a festa. – ele riu.
– Robert, você é horrível. – gargalhei, empurrando seu peito.
– Poxa, sou horrível? – ele fez um bico, eu deitada de peito pra cima, ele apoiado e seu braço, de lado, olhando pra mim. – Não é bem isso que você diz ao meu respeito durante esses onze anos de casamento... – ele falou tocando em meu rosto, com as costas das mãos.
– E o que eu falo pra você? – sorri.
– Que sou lindo... – ele beijou meu queixo – charmoso... – beijou meu pescoço, dando-me uma leve mordida na região. – e muito, muito gostoso.
Eu ri junto com ele, ele segurou meu rosto e beijou minha boca, meu corpo se esticou mais sobre a cama, relaxando, ele se moveu e ficou sobre meu corpo, suas mãos não deixavam meu rosto, acariciando-o, elas escorreram por meu pescoço, seguidas por seus beijos. 
Ele me beijava, provocando-me arrepios, suas mãos escorreram por meus ombros, livrando-os das finas alças do meu vestido de seda que usava para dormir.
– Sua pele é tão macia... - ele dava beijos em meu pescoço, com leves chupões – tão cheirosa, quase um vício. – ele riu sobre meu colo desnudo. 
– Rob...
– Shiii... – ele tocou sua boca em minha orelha, seu hálito quente me fez soltar um gemido que consegui repreender – fecha os olhinhos... – sua língua quente brincava com minha orelha – só sinta meus beijos, ok? Feche os olhos e sinta onde meu corpo toca o seu. Só isso. 
Fechei meus olhos e senti meu tato ficar mais aguçado.
Seus beijos se espalhavam por meu corpo à medida que suas mãos tiravam minha roupa. Seus lábios quentes tocaram meus seios, mordi meus lábios para não liberar nenhum gemido e ele não pensar que eu já estava completamente entregue.
Ele afastou a boca do meu corpo.
Deveria estar me olhando, ouvi seu sorriso pelo nariz.
– Está gostando amor?
– Hum hum... – confirmei com a cabeça.
Sua boca voltou a beijar meus seios.
Sua língua circulava meus mamilos, meu corpo reagia as suas carícias.
Sua boca desceu por minha barriga, por um caminho de beijinhos.
Ele se livrou da minha roupa por completo, fiquei completamente nua sobre os lençóis.
Senti sua língua me tocar mais intimamente e mordi os lábios ferozmente, com a surpresa, sua língua macia e quente me fazia sentir choques pela extensão de minha coluna.
Senti seu dedo me penetrar e arfei.
Gemia mais alto a cada toque mais profundo de sua parte, seu dedo me tocava mais fundo e minha cintura mexia para senti-lo melhor. 
– Humm... oh Rob...
Mordi meus lábios e ele se afastou de mim, beijou minha boca e senti meu gosto em seus lábios.
Ele se posicionou entre minhas pernas e senti sua ereção me tocar.
Ele fingiu entrar, fez um pouco de força e saiu.
Abri os olhos e o vi sorrindo da minha reação.
– Mandei fechar os olhos sweetie... – ele beijou meus lábios e voltei à escuridão de antes.
Senti seu membro contra mim novamente, me invadindo devagar, delicado, senti cada centímetro possível e aquilo quase me fez explodir em um gozo inexplicável. 
Seus movimentos eram delicados, eu gostava daquilo, me fazia sentir seu corpo, seus beijos com mais calma, curtir mais cada toque, a adrenalina corria adequada ao tamanho do meu corpo, não sentia que ia explodir ou coisa parecida de quando fazíamos sexo loucamente.
Seu quadril começou a mover mais rápido e minhas unhas passaram por suas costas, arranhando-as de leve, sua boca travou em meu pescoço, sugando a pele, senti doer um pouco, mas eu não me importava, aquilo estava perfeito.
Ele diminuiu o movimento e saiu de mim.
– Rob... – protestei.
– Vem cá. - Ele caiu ao meu lado e puxou meu corpo – Fica de lado.
Sua voz saiu rouca e sedutora, fique de lado, de costas para ele.
Robert segurou minha perna esquerda, colocando-a sobre a sua.
Senti-o me invadir novamente, sua boca perto do meu ouvido, minha cabeça sobre seu braço direito.
Ele aumentos seus movimentou e eu gemi.
Sua mão esquerda deslizou por minha cintura até minha intimidade, massageava a região me fazendo entrar em um estado que eu poderia comparar com convulsões. 
– Nossa Kristen... – ele falou em meu ouvido, praticamente gemeu – como consegue ser assim, hum? – senti seus lábios gelados tocarem meu pescoço. – Isso é uma delícia, amor. 
Meu corpo já tremia só com seu toque, quando ouvi sua voz rouca de desejo falando aquilo, senti que não demoraria para gozar.
– Amor... porra Kristen, vou gozar, vou gozar sweetie.
– Goza Rob... – Senti meu corpo perder os sentidos, não obedeciam mais minhas ordens, meus músculos relaxaram das convulsões que ele me causou. 
– Ooooh Kristen... – ele gemeu em meu ouvido, puxou meu corpo como se assim conseguisse entrar mais, senti seu líquido quente me inundar, seu riso satisfeito soou pelo quarto e ele abraçou minha cintura. 

Robert´s Pov

Me movi, saindo de seu corpo, ela soltou um gemido baixinho, apertando os olhos, beijei sua bochecha que estava vermelha.
– Quantas vezes já te falei que te amo, hoje? – perguntei
– Acho que nenhuma. – claro que ela mentiu, eu falava isso quase que de hora em hora.
– Nossa, que coisa feia, não acha? – sorri com a boca contra sua bochecha – Eu te amo... – a beijei. – amo, amo, amo, amo e amo... – falei dando beijos por seu rosto, ela gargalhava com as cócegas que eu fazia em sua cintura.
– Pára Rob, pára. – ela falava gargalhando. Parei com a tortura e ela se virou, ficando de frente para mim - Eu te amo. – tocou meu rosto e sorriu.
– Eu também sweetie... – beijei seus lábios com delicadeza, com a mão atrás de sua orelha. – que tal um banho?
– Tô com preguiça. – falou abraçando meu pescoço.
– Depois o preguiçoso sou eu. Vem, vamos.
Levantei e puxei-a da cama, ela protestou e a segurei em meu colo, suas pernas ao redor de minha cintura e sua cabeça escondida em meu pescoço.
Liguei o chuveiro e a água gelada tocou suas costas.
– Caralho Robert. – ela reagiu – Tá fria. – não agüentei e ri alto de sua reação. – Não ria de mim. – ela bateu em meu ombro, seus cabelos já molhados, grudavam no rosto, a segurava firme em meus braços, rodei sobre meus pés, ficando debaixo dá água fria do chuveiro.
– Nem está tão gelada Kris. – falei rindo e ela jogou meus cabelos molhados para trás.
– Está sim, muito. – ela beijou meus lábios e sorri – Me põe no chão.
Soltei-a devagar, até a ponta de seus pés tocarem o chão molhado do banheiro, ela pegou o sabonete e o dançou nas mãos, fazendo espuma. 

– KRIS. – gritei do banheiro. Vestindo uma cueca boxer branca. 
– Oi...
– Quer o óleo ou o creme?
– O creme...
Tínhamos terminado o banho e Kristen me exigiu uma massagem.
Peguei o vidro e o levei pro quarto, já a encontrei deitada de bruços na cama, vestindo apenas uma calcinha branca.
– Você abusa de mim.
Falei indo em direção a cama, colocando um pouco de creme na palma da minha mão, deixei o vidro em seu criado mudo e subi na cama, me apoiei no final de sua coluna, cada perna de um lado, não coloquei todo o meu peso sobre seu corpo pequeno, esfreguei as mãos espalhando o creme.
– Eu abuso de você? Foi você quem me seduziu. – ela riu contra o travesseiro.
– Seduzi mesmo.
Sorri e espalmei minhas mãos em suas costas, pressionando seus ombros de leve.
Vim com movimentos percorrendo sua coluna que estralou em dois cantos, fazendo-a relaxar.
– Você vai ter que tomar cuidado amanhã. - falei rindo.
– Com o que?
– Deixei uma mancha roxa em seu pescoço.
– Valeu Robert – ela riu contra o travesseiro.
– Eu estava pensando... – falei passando minhas mãos por seu corpo.
– Em que?
– Humm... bom...
– O que é Rob, não enrola. – ela riu, de olhos fechados.
– Amor... - falei beijando seu pescoço, terminando a massagem, cai ao seu lado, puxando-a para deitar em meu peito. – o que acha da gente ter outro bebê?
– O que? – ela arregalou os olhos e me olhou séria, assustada.
– Ter outro filho, amor.
– Claro que não, Rob.
– Por que não? – uni as sobrancelhas – Os nossos filhos já estão grandes Kris, a gente sente falta de uma criança aqui em casa.
– Rob, crianças crescem. Elas nunca vão ficar pra sempre crianças.
– Quando crescer a gente tem outro... depois outro, e outro. – eu ri.
– Rob, eu sou uma mulher e não uma cabrita. – ela falou séria, mas eu ri com aquilo.
– Nós viemos de famílias com muitos filhos, eu sou o caçula de três irmãos, você a caçula de cinco. E nós só temos dois, qual o problema de termos pelo menos mais um?
– São vários. Um recém-nascido exige muita atenção, e estamos cada vez mais envolvidos em nossas carreiras. Nossos filhos já estão grandes e tem outras necessidades agora, que exigem nossa atenção. E o mais importante... dar à luz dói pra caralho.
– Dói tanto assim?
– Hum hum... muito... imagine um buraco por onde passa no máximo um caqui, e por esse buraco você vai fazer passar um melão. Isso dói muito. E depois de doze horas tentando fazer esse melão passar pelo buraco do caqui, decidem abrir a barriga pra tirar o milhãozinho de lá. Até aí beleza, tudo tranqüilo. Depois que você chega em casa, a dor dos pontos é imensa. Não, não... definitivamente não. – ela balançava a cabeça como se quisesse se desfazer da imagem. – Sem condições de ter outro filho.
– Você não quer ter outro filho comigo por que não me ama mais.
– Hey... – ela levantou e ficou ao meu lado, olhando para baixo, pro meu rosto – nunca, nunca mais repita isso, ouviu? Nunca mais. – ela disse séria.
– Desculpe, falei sem pensar.
– Falando desse jeito você me ofende.
– Não queria te ofender amor... – sentei a sua frente e toquei seu rosto – só queria que você soubesse o que andei planejando ou pensando em planejar pra nossa família. – beijei seus lábios.
– Sem esse papo de filhos de novo, ok? – ela falou.
– Tá. – tive que aceitar, por enquanto.

Continua...

Esse Rob é louco mesmo... imagina a essa altura do campeonato a Kris tendo outro bebê? Só o Rob mesmo. Gostei desse salto no tempo. É interessante vê-los mais velhos, mais maduros, tendo que lidar com filhos crescidos também. Não sei vocês, mas algo me diz que esse namoro da Melissa não vai dar boa coisa. Só espero que ela e o Rob não briguem por ela estar escondendo isso dele. Beijos e até amanhã.

NOTA DA ANINHA: MAIS UMA VEZ DESEJO A TODAS VOCÊS UM MARAVILHOSO ANO NOVO. QUE 2012 SEJA UM ANO DE MUITAS REALIZAÇÕES PRA CADA UMA DE VOCÊS, COM MUITA SAÚDE, PROSPERIDADE, AMOR E DINDIN NO BOLSO, POR QUE NÃO FAZ MAL PRA NINGUÉM NÉ? FELIZ 2012!!
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1 comment:

  1. Eu tmbm adorei esse salto no tempo honey. E esse nomoro vai dar o q falar ja estou ate precentindo tempestades por ai!! Beijusculo ate amanha.

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