Olá turma! Hoje o capítulo tem momentos muito quentes do nosso casal e uma situação diferente pra Kris resolver...
Título: Love you´till the end
Autora(o): Janni
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Autora(o): Janni
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo; heterossexualidade
Avisos: Sexo; heterossexualidade
Love You´till The End
By Janni
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
CAPÍTULO 28
Kristen´s Pov
Hoje o dia foi cansativo, não agüentava mais fazer caras e bocas.
Cheguei em casa e não vi o carro de Robert na garagem.
Porcaria, queria tanto ser mimada.
Entrei em casa e ela estava escura, apenas a luz do corredor iluminando-a por dentro, fui até a cozinha beber um copo d’água e subi as escadas para meu quarto.
Passei pelo quarto de Thomas e ele já dormia, beijei sua testa e ele resmungou.
Passei para o quarto em frente ao seu, por baixo da porta a luz saia, Melissa ainda estava acordada, bati duas vezes na porta e ouvi sua voz.
Passei para o quarto em frente ao seu, por baixo da porta a luz saia, Melissa ainda estava acordada, bati duas vezes na porta e ouvi sua voz.
- Pode entrar... – abri a porta e entrei. – ah, oi mãe, não ouvi a senhora chegar.
Me aproximei de sua escrivaninha, onde ela estava usando seu Laptop, ao lado alguns livros.
Me aproximei de sua escrivaninha, onde ela estava usando seu Laptop, ao lado alguns livros.
- Acabei de chegar princesa. – beijei sua cabeça. – O que está fazendo?
- Terminando o trabalho escrito do nosso seminário de biologia, amanhã. – ela digitou algumas coisas e concluiu – Pronto, só imprimir. – a impressora começou a trabalhar.
- Como foi seu dia?
- Bom. – ela levantou e pegou os livros sobre a mesa de estudos e colocou em sua mochila, guardou a caneta, borracha, marcador de texto e grafites no estojo, jogando-o dentro da mochila também. – Mãe, o Willian me chamou pra sair amanhã com ele, depois da escola, posso?
- Ai Mel – respirei fundo, eu não me sentia segura com esse menino perto da minha filha.
- O que foi mãe?
- Eu nem conheço esse rapaz, e você já tá saindo com ele há dois meses. Ele nunca tocou nesse assunto?
- Não mãe. Vai, deixa eu ir…
- Ok, tudo bem, pode ir. – forcei um sorriso – Cuidado ok?
- Hum hum… pode deixar – ela sorriu contente. – Aonde vão?
- Não sei ainda, ele me ligou e eu estava jantando com o Thomas, não conseguimos nos falar direito, não queria que o Thomas entendesse que eu ia sair com um cara.
- Por que não?
- O Thomas gosta de bancar o irmão protetor... – a impressora terminou de trabalhar, ela pegou as folhas, grampeou e colocou em uma pasta, dentro da mochila – ele iria correndo contar pro papai. E eu ainda não quero que o papai saiba. Tenho medo que ele tenha um ataque cardíaco.
- Quando achar que deve contar pro seu pai, me fale antes, pra eu conversar com ele, preparar o terreno ok? – pisquei um olho pra ela e ela sorriu.
- Valeu mãe.
- Agora chega de papo, pra cama mocinha. – ela subiu na cama e eu coloquei o edredom dobre seu corpo.
- Mãe, fica aqui um pouquinho?
- Essa menina hoje está muito manhosa... – fiz cosquinhas em sua cintura, tirei minha sandália e subi em sua cama, abraçando-a.
- É, acho que tô manhosa demais mesmo. – ela sorriu pelo nariz.
Não demorou muito e ela caiu no sono, claro, já era tarde demais.
Tentei sair de sua cama, mexendo-a o mínimo possível, mas Melissa se mexeu na cama enquanto eu pegava minhas sandálias, acordando.
- Shiii, volta a dormir princesa. – cochichei em seu ouvido.
- Mãe. – ela falou sonolenta.
- O que foi?
- Desculpa.
- Pelo que, Mel?
- Pelo que fiz hoje. – seus olinhos azuis, quase fechados de sono, me encaravam – Eu não voltei pra escola, fiquei chateada com o que a Roxane falou, e cabulei aula, desculpa.
- Não quero que isso se repita, ok? Mas não precisa se preocupar tanto princesa, você tem quinze anos, está na época de aprontar, só não apronte muito, ok? – ela balançou a cabeça positivamente abraçando o travesseiro. – Dorme com os anjos. – beijei sua testa, apaguei o abajur e saí do quarto.
Fui para o meu quarto e tomei banho.
No fundo me sentia preocupada com Melissa, ela tinha um espírito de cobrança muito forte sobre ela mesma. E grande parte disso era culpa minha e do Robert, ela se cobrava demais, por sermos famosos, ela sabia que se fosse pega aprontando, com toda certeza cairia na imprensa e isso nos daria dor de cabeça. Mesmo com a vida em Londres sendo mais calma, vira e mexe Thomas e Melissa ainda eram alvos de paparazzi.
Tomei banho enquanto Robert não chegava, deixei a água do chuveiro cair sobre meus ombro, relaxando cada músculo da região.
Robert´s Pov
Cheguei em casa e vi o carro de Kristen na garagem.
Mal pude falar com ela o dia todo.
Entrei e a casa estava escura.
Subi até o quarto de Thomas, ele já dormia, todo esparramado na cama, metade do edredom espalhado no chão.
Fui até sua cama e arrumei o pano sobre ele.
Segui para o quarto de Melissa, abri a porta com cuidado, ela dormia toda encolhida, coberta por seu edredom, parecia um filhote de passarinho, todo encolhido no ninho, quietinho.
Fechei a porta com cuidado e segui para meu quarto, quando abri a porta, tive a melhor visão que poderia encontrar.
Kristen estava vestida com seu roupão de banho, branco, uma perna apoiada na cama, ela passava um creme por sua coxa e meu amigão já falava: hoje vou me dar bem.
Ela me olhou, assustando-se.
- Nossa amor, nem te ouvi chegar. – sorriu continuando a fazer a massagem sobre sua pele – O que foi? – perguntou rindo, quando me viu vidrado em sua perna.
- Nada demais... – falei me aproximando e abraçando sua cintura – só que eu tenho a mulher mais gostosa que eu poderia imaginar. – falei lambendo sua orelha e dando mordidinhas na ponta. - Você está tão cheirosa... – beijei seu pescoço.
- Então nos outros dias estou fedorenta?
- Eu não falei isso.
Sorri em seu ouvido, e senti seu corpo se arrepiar.
Puxei a corda de seu roupão, e o tirei, olhei suas costas nuas, brancas, sua cintura fina e seu bumbum redondo.
Virei seu corpo, fazendo-a ficar de frente para mim, puxei-a pela cintura, ela envolveu meu pescoço com seus braços, apertei seu corpo contra o meu e beijei seus lábios.
Deslizei minha língua por sua boca, intensificando nossos beijos, demos dois pequenos passos, sem parar nosso beijo, até chegar na cama, ela foi se abaixando e eu também, para não perder seus lábios.
- Tira essa camisa – falou entre o beijo.
Me afastei e tirei a camisa, rapidamente, senti suas mãos geladas tocarem minha cintura, abrindo o botão da minha calça, me livrei dela também, junto com minha boxer.
Ela me puxou de volta para cama, beijou meus lábios e mordeu o inferior, com delicadeza, me fez sentar ao seu lado e se ajoelhou a minha frente, no chão e eu sentado na beira da cama.
Ela olhou para cima, encarando-me com um sorriso malicioso estampado no rosto, segurou-me firme em sua mão direita e começou a mexer seu pulso, senti um arrepio tirando os sentidos do meu corpo, fechei os olhos com seu toque e sorri para ela.
- Me chupa? – pedi sussurrando.
- Segura meu cabelo.
Peguei seu cabelo, segurando-o em um rabo de cavalo, com uma só mão.
Ela me olhou e senti seu hálito quente contra minha pele, sua boca me tocou, deslizando-me entre seus lábios.
Sentir sua boca naquela forma, me deixava zonzo, me fazia perder o foco.
Ela me olhava enquanto sentia sua língua brincar em volta de mim, fechava meus olhos com força a cada espasmo que sentia em meu corpo.
Vê-la fazendo aquilo aumentava meu desejo, me deixava louco, seus lábios rosados contrastavam com minha pele, soltei um gemido e ela me olhou sorrindo, satisfeita com o que me provocava.
- Isso tá uma delícia sweetie.
Sussurrei arrumando forças e fôlego sabe-se lá de onde.
Ela continuou seus movimentos, agora suas mãos a auxiliavam. Comecei a sentir arrepios em meu corpo. Ela conseguia me fazer perder o controle.
- Kris… sweetie – falei ofegante. – eu vou… vou gozar.
- Goza honey.
Ela movimentada sua mão mais rapidamente ao redor de meu corpo, puxei-a para cama, ela caiu deitada e os cabelos espalhados pelo colchão, eu mesmo continuei com os movimentos, meus pés tocavam o chão, e ela deitada a minha frente.
Senti meu corpo tremer e gemi alto, meu gozo escorreu sobre sua barriga.
Deitei ao seu lado e ela riu.
- Porquinho... – brincou e eu ri de olhos fechados.
- Vem, vamos tirar isso daí.
Puxei sua mão, levando-a até o banheiro, entramos no boxe e eu puxei a ducha, a água saiu quente e eu molhei sua barriga, limpando-a.
- Quero meu banho de banheira que você me prometeu de manhã. – eu ri e lhe dei um selinho.
- Vou preparar ok? – ela confirmou com a cabeça.
Saí do boxe, e fui até a banheira, liguei e a água começou a escorrer, joguei um pozinho que tinha um cheiro bom, dali surgiriam espumas.
Olhei para ela e ela estava no boxe observando meus movimentos atrás do vidro fumê.
Me aproximei dela, estendi a mão e ela a segurou, saiu do boxe e a abracei, seus braços em meus pescoço e os meus em sua cintura.
- Te amo. – ela sussurrou entre o beijo.
- Eu também sweetie.
Era muito contato de pele livre, e para nós dois, isso não funcionava.
Segurei-a pelas coxas e a puxei, suas pernas ao redor de minha cintura e meu desejo aumentando.
Ela puxou meus cabelos e beijou meu pescoço, mordiscando a região.
- Kris…
Gemi seu nome em seu ouvido, nossa eu precisava sentir seu corpo, queria sentir seu gosto.
Apoiei seu corpo no primeiro local que achei plano, passei meu braço sobre a pia, jogando no chão tudo que tinha ali, o barulho foi alto e ela riu contra meu pescoço, sentei-a no balcão da pia.
Beijei sua boca com fervor, deixando seus lábios vermelhos.
Minha boca passou por seu pescoço distribuindo beijos e arrancando-lhe risos.
Eles desceram por seu colo e minha boca encontrou seus seios, chupei-os faminto, ela gemeu alto.
Minhas mãos massageavam suas coxas, apertando-as.
Mordisquei seu mamilo com cuidado e ela puxou meus cabelos, suguei-o novamente, amenizando a dor.
Kristen´s Pov
Suas mãos estavam sobre meus joelhos, ele os afastou fazendo-me abrir mais as pernas.
Seus beijos desceram por minha barriga, abandonando meus seios, até chegar em meu ponto mais sensível.
Sua língua me deixava louca ao acariciar-me daquele jeito, meu corpo se contorcia e ele me sugava cada vez mais forte.
Uma idéia me veio a mente, e eu sorri com malícia, sem ele perceber, minhas mãos escorreram por minha virilha, invadindo o lugar onde estava sua língua.
Comecei a tocar meu corpo, para provocá-lo, ele afastou um pouco seu rosto e ficou olhando os movimentos de meus dedos, parecia hipnotizado com minha “travessura”.
Ele mordeu os lábios e uniu as sobrancelhas, controlando seu desejo.
- Isso é injusto... – ele falou rouco, sem tirar os olhos dos meus dedos.
- Por quê? – sussurrei.
- Eu poderia estar fazendo isso. É injusto, mas é excitante.
Ele afastou meus dedos e sua boca voltou a me tocar, sua língua quente fazia eu me sentir em meu limite.
Senti meu corpo tremer e meus músculos reprimirem, ele também percebeu.
- Goza baby…
Não demorou muito para eu me sentir derretendo, sua língua me lambia e eu senti meus músculos relaxarem.
- Sente seu gosto.
Ele falou sorrindo perto do meu rosto e me beijou, sua boca dominou a minha e senti sua língua macia dançando e explorando cada parte, aproveitando o beijo.
Ele me beijava, quando senti seu corpo invadir o meu, seus movimentos ferozes já faziam o meu corpo reagir a seu favor.
Nossa ele queria que eu surtasse, não é?
Suas mãos apertavam minhas coxas com força.
- Roooobert...
Gemi seu nome enquanto sua boca beijava meu pescoço.
Já sentia meu corpo se entregando novamente, sua respiração estava mais pesada.
- Robert…
- Goza sweetie... – sua voz rouca em meu ouvido pedia – vai amor.
Meu corpo tremeu, puxei os cabelos de sua nuca, e gemi alto.
Ele gritou contra minha pele que abafou seu gemido, senti seu líquido invadir meu corpo.
- Nossa Kristen... – ele falava ofegante, ainda se movimentando dentro de mim, devagar, diminuindo os movimentos. – nossa…
Sua cabeça sobre meu colo, meus dedos em seus cabelos emaranhados.
Com dificuldade, consegui recuperar minhas forças, ou parte delas.
Ele se afastou, saindo de mim, respirei fundo e ele sorriu e beijou meus lábios.
- Vamos para o nosso banho? – ele perguntou.
- Se você conseguir me carregar, não tenho forças para ir andando.
- Fraquinha.
Ele riu e me deu um selinho, puxou meu corpo para seu colo e eu abracei seu pescoço, entramos na banheira, ele sentou com as costas grudadas na parede gelada e eu em seu colo, a espuma perfumava nossos corpos, deitei minha cabeça em seu ombro e senti as pontas de seus dedos correrem delicadas por minhas costas.
Robert´s Pov
Terminamos nosso banho e fomos para cama, Kristen se apossou de uma das minhas camisas e usava como pijama, e eu vesti uma samba canção azul marinho.
Ela estava deitada com a cabeça sobre meu peito, meus braços ao redor de seu corpo.
- Hoje antes de vir pra casa passei no local onde Melissa quer a festa dela de dezesseis anos.
- Reservou?
- Reservei. Lá vai ficar fantástico sabia? A fachada é de um cinema antigo, mas dentro fizeram um salão de festas bem legal, vai combinar com o tema.
- Ainda não tô de acordo com esse tema. Acho que ela deveria mudar.
- Ai Rob, deixa a menina. Não tem nada demais, você a protege muito, muito ciumento, não pode ser assim, amor.
- É eu sei. Mas Moulin Rouge é um tema muito adulto, não acha?
- Claro que não, é um tema normal, toda menina de dezesseis anos é fascinada por filmes, livros e sei lá mais o que de romance, é isso que chama a atenção dela nesse tema. Além do mais, a culpa é sua. Mandei levar a menina ao bar do Moulin Rouge ano passado quando fomos pra Paris? Desde então ela só pensa nessa festa.
- É eu sei. Você vê se coloca limite nela na hora de escolher a roupa de dançarina de can can, hein… não quero minha filha vestida como uma mulher de cabaré.
- Can can é uma dança sensual, normal as roupas serem mais curtas ou provocantes. Mas pode ficar tranqüilo, Melissa é muito na dela, não ousaria tanto assim. E se ousar, o que tem? É só uma roupa.
- O problema é o que vão pensar…
- Pensar não tira pedaço. Deixa ela Rob, é a noite dela, ela tem que aproveitar do jeito que quiser.
- Vocês se unem contra mim, não é?
Melissa´s Pov
O dia seguinte foi o dia mais longo de toda a minha vida, as horas não passavam e eu queria ver o Willian.
Quando a última campainha tocou, às três da tarde, saí correndo, acho que fui a primeira a sair da sala.
Saí voando pelos corredores da escola, ouvi Tony me chamar, talvez ele quisesse falar do ensaio, mas não dei bola, passei por ele sem nem olhar pra trás.
Claro, me senti mal por fazer isso, mas eu estava morrendo de saudades do meu bebê.
Fui para o estacionamento e avistei seu carro estacionado em uma das vagas, ele do lado de fora, encostado na porta do motorista, braços cruzados e de óculos escuros, sorri e corri em sua direção.
- Oi princesa. – ele sorriu e eu também, segurou no meu blazer e me puxou para um beijo, suas mãos em minha cintura e meus braços em volta do seu pescoço.
- Estava com saudades. – falei.
- Vamos?
- Claro. – ele entrou no banco do motorista e eu fui para o outro lado e sentei a seu lado.
Percebi Tony se aproximar e notei que o carro dele estava ao meu lado, ele entrou no banco do motorista e me olhou tristonho, acenei sem jeito pra ele, mas ele não respondeu, Willian deu a partida e vi meu amigo ficando para trás.
- Quem era?
- Um amigo meu, o que canta na banda comigo.
- Acho que você deveria sair dessa banda. Fala sério só tem homem nela, você é a única mulher, não deveria andar com essas companhias.
- Eles são gente fina, não se preocupe. – beijei sua bochecha enquanto ele dirigia.
Willian havia parado o carro em um local deserto, o som do carro ligado em uma rádio local.
Estávamos nos beijando, um de seus braços ao redor do meu ombro e o outro em meu joelho.
Nosso beijo estava mais intenso, senti sua mãos subir, chegando na barra da minha saia, o pânico fez meu coração acelerar, suas mãos avançaram por debaixo do pano quadriculado, a senti no meio da minha coxa.
- Pára. – falei tímida, com a voz baixa, segurando sua mão, impedindo-a de continuar.
- Por quê?
- Você sabe… eu, eu sou virgem Willian.
- Eu sei Melissa, mas caramba... – ele falou sem paciência – já estamos juntos há dois meses, fala sério, qual o problema de rolar.
- Nada, só que eu não me sinto, não me sinto segura só isso.
- Isso é besteira, baboseira, idiotice de menina.
- Não é Will. – tentei explicar, mas não tive argumentos, de repente comecei a me achar uma idiota por estar falando ‘não’ para ele. – Eu… eu vou pensar, prometo.
- Ok, ok… melhor eu te levar pra casa.
Willian me levou de volta para casa.
Mamãe estava lá e Thomas também, quando eu entrei.
Fiquei aérea durante o jantar, pensando no assunto “minha primeira vez”.
- Algum problema Melissa? – mamãe perguntou durante o jantar.
- Não mãe. Por quê?
- Você parece distante.
- Só tava pensando na minha festa. – menti – Fiquei feliz em saber que a senhora já reservou o salão pro meu aniversário.
- Ah então está bem.
Ótimo, me livrei dessa, espero que ela não me perturbe com a minha distração.
Assim que o jantar terminou, subi pro meu quarto e liguei o computador, comecei a procurar sobre o assunto na internet.
Ok, não sou idiota, sei o que acontece e sei como me proteger, mas eu queria saber alguma coisa sabe? Tipo, se sempre doía, se sempre sangrava, como iria me sentir, o que se sentia em um orgasmo essas coisas.
Seria minha primeira vez.
Passei um bom tempo no computador, estava entretida com o depoimento de uma menina que encontrei na internet, minha mãe bateu na porta, mas eu não ouvi, aí foi quando ela entrou no meu quarto.
- Melissa eu quero saber…
- MÃE? – falei a interrompendo e tentando esconder a página da internet.
- É… – ela falou sem entender nada. – o que foi Melissa? O que você tá escondendo aí? – ela se aproximou e eu fechei o laptop.
- Nada mãe. – fiquei nervosa.
- Melissa, deixa eu ver isso.
Ela puxou o laptop pro lado e abriu a tela.
Ela olhava incrédula pra tela, parecia em pânico.
Senti o nervosismo invadir meu corpo.
Nossa, a mamãe vai me matar.
Adeus festa de dezesseis anos, adeus férias de verão, adeus festas com as amigas, adeus vida, adeus mundo, adeus banda.
- Mãe, não é nada disso que a senhora está pensando. – ela mordeu os lábios e deu dois passos para trás, mirando o chão. – Eu posso explicar.
- Um minuto, ok? – ela respirou fundo, parecia ou tentava parecer calma – Eu já volto.
Mamãe saiu do quarto e eu fiquei desesperada.
Ai Deus, fala que meus dias na Terra terminaram e me chama, faz um raio cair nesse quarto agora mesmo, ou o lustre cair sobre minha cabeça, faz meu coração parar, sei lá, faz alguma coisa e me salva disso.
Assim que minha mãe saiu do meu quarto, peguei meu celular e mandei uma mensagem para Cindy.
“Diga as meninas que hoje vou morrer. Depois mando meu espírito explicar o por que, não me ligue.
Beijos.
A falecida Mel.”
A falecida Mel.”
Continua...
Ha... por essa a Kris não esperava. Quero só ver o que ela vai fazer agora. Eu acredito que ela saiu pra respirar um pouco de ar fresco e pensar na situação e deverá ter uma conversa séria com a Mel sobre o assunto. Vamos ver amanhã. Beijos.
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