Bom dia gente! O capítulo de hoje está recheado de bons momentos, e um não tão bom assim, mas que dá início ao que pode ser uma bela história... Leiam e descubram.
Título: Love you´till the end
Autora(o): Janni
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Autora(o): Janni
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo; heterossexualidade
Avisos: Sexo; heterossexualidade
Love You´till The End
By Janni
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
CAPÍTULO 29
Kristen´s pov
Eu sabia que esse dia ia chegar, sempre tratei isso com normalidade, até acho que sou uma mãe bem moderna, principalmente comparando com as mães das amigas de Melissa, mas não vou negar que até eu senti pânico na hora que vi o que ela estava vendo na internet, tentei me acalmar quando percebi que ela também estava em pânico, mais pânico que eu.
Respirei fundo e consegui controlar meus batimentos cardíacos, ela precisava de mim, e gritar não fazia meu gênero, mesmo que eu a proibisse ela iria fazer e pra mim o melhor jeito de se proteger, não é a abstinência e sim o cuidado.
Fui até o quarto e abri o armário de cima do meu closet, tirei uma caixa onde guardava algumas coisas que eu e Robert usávamos de vez enquanto para nos divertirmos e para sairmos da rotina, como gel, lubrificantes e camisinhas que usávamos quando ele me seduzia e implorava para fazer sexo anal.
Peguei um pacote ainda fechado, com três preservativos masculinos e peguei também a minha cartela de anticoncepcional, respirei fundo olhando a embalagem, estava na hora de ter A conversa.
Eu nunca tive esse papinho com minha mãe, sempre tentei descobrir tudo sozinha, assim como ela estava tentando fazer, e devo confessar que senti falta da ajuda de dona Jules sobre esse assunto.
Voltei ao quarto, tentando parecer tranqüila, ela me olhou desesperada.
- Mãe, por favor, não briga comigo – ela chorava – não conta pro papai, ele vai me matar, eu juro que não fiz nada, mãe.
- Calma filha, desligue isso... – falei olhando pro computador – vamos conversar ok? – falei respirando fundo, tentando me acalmar, ela desligou o laptop e voltou até mim, percebi que estava tremendo – Sente-se.
Ela sentou na cama, fui até a porta do quarto e fechei com a chave, Robert poderia chegar em casa a qualquer momento e Thomas tinha o péssimo hábito de não bater na porta antes de entrar e eu não queria ser perturbada.
Puxei a cadeira de rodinhas da sua mesa de estudos e parando em sua frente, sentei e respirei fundo novamente.
- Desculpa... – ela falou ainda chorando, sem olhar pra mim.
- Pelo que? – tentei falar o mais amável possível – Por estar crescendo? Por estar curiosa sobre seu próprio corpo? A gente não pede desculpas por isso, filha.
- A senhora não está brava comigo?
- Não, estou assustada, só isso. Não imaginei que você já pensava em ter sua primeira vez. – ela baixou a cabeça, tímida. – Não fique com vergonha de mim. – ergui seu queixo e ela me olhou – Tome. – entreguei o pacote de camisinha pra ela.
- O que é isso?
- Mel, você é virgem, mas não é boba... – eu ri – você sabe o que é isso.
- Eu sei mãe... – ela riu também, parecendo um pouco mais calma – mas por que está me dando isso?
- Por que não quero ser avó aos trinta e sete anos. – sorri – Você sabe como se deve usá-la, não sabe?
- Sei, foi explicado na aula de educação sexual na escola.
- E isso? – mostrei minha cartela pra ela.
- Também, mas só para que tomar preciso ir ao médico não é?
- Exatamente. Primeiro, vamos falar de sexo. – tentei fazer com que soasse engraçado, e ela riu sem jeito. – Me prometa que nunca filha, jamais vai transar sem camisinha.
- Prometo.
- Não deixe se levar pelo papo de que fazer sexo com camisinha é a mesma coisa que chupar bala com papel, isso é lenda ok? Papo de homem machista.
- Tá, não quero ser mãe aos dezesseis anos.
- Não é só o fato de ser mãe, Mel, têm doenças, você sabe.
- Mas o Willian não tem nenhuma doença.
- Será mesmo? Vocês ainda estão se conhecendo, então transar com camisinha é a melhor opção, não é o caso meu e do seu pai, já nos conhecemos há anos, somos casados, confio plenamente nele, então, uso o anticoncepcional.
- Mãe, posso te perguntar uma coisa?
- Claro, estamos aqui pra conversar, não precisa ter vergonha.
- Você perdeu a virgindade com o papai?
- Não. Perdi com meu primeiro namorado.
- Você se arrepende? Digo, todas as meninas querem perder com alguém especial, e o fato de você perceber que e o papai era o homem com quem você queria casar, fez você ter se arrependido?
- Não, não fez. Na época eu estava completamente apaixonada por essa pessoa, e eu decidi ter minha primeira vez com ele. Ele era importante, foi carinhoso comigo, aceitou os meus limites, e é isso que importa. Não me arrependo. Naquela época, antes de conhecer seu pai, eu me senti preparada e à vontade pra ter minha primeira vez.
- Você contou pra vovó?
- Não, nunca falei nada sobre isso com ela. Esse é um dos motivos pra eu estar tento esse papo com você, senti falta disso com minha mãe. Mel, você realmente acha que o Willian é o cara certo?
- Acho mãe... – ela abriu um sorriso largo – eu o amo, muito mesmo.
- Então mocinha, é só tomar cuidado. Sexo é bom, na verdade é ótimo, desde que feito com responsabilidade, está bem?
- Tá. – ela sorriu – Acho melhor guardar isso em um local em que nem o papai e nem o Thomas achem.
- Também acho. Outra coisa filha. Não faça nada que não esteja preparada ou à vontade para fazer, ok? – ela balançou a cabeça positivamente. – E se esse Willian não cuidar de você, eu corto o brinquedinho dele. – falei brincando e ela gargalhou.
Melissa´s Pov
Eu juro que pensei que minha mãe iria me matar, mas não.
Quantas pessoas no mundo queriam ter a mãe que eu tenho? Mas sinto muito, essa só duas pessoas no mundo podem ter, eu e meu irmão pentelho.
Contei para minhas amigas e elas quase morreram, Cindy e Michelly não eram mais virgens e elas sabiam o que eu tava passando.
Os pais de Lucy iriam para Índia para o casamento de uma prima dela nesse final de semana, e para a filha não ficar sozinha, a mãe dela ligou para a minha mãe e a mãe das outras duas para dormirmos lá, uma espécie de festa do pijama.
Esse sábado seria perfeito, meus planos eram: sábado pela manhã ir comprar meu vestido do baile da escola com as meninas, a noite eu não iria para a festa do pijama, iria ver o jogo de Willian, iria fazer uma surpresa, ele falou que não queria que eu fosse, para não causar problemas para mim, mas quando ele visse que ficaria tudo bem, não ligaria e depois do jogo... eu estava decidida a passar a noite com ele.
- Gostei mais do amarelo Cindy, esse verde não ficou legal em você. – falei ao vê-la com o vestido.
- Mel qual você vai comprar?
- Não sei... – olhei pela loja e vi um perfeito na vitrine. – caramba, quero aquele, ele é perfeito, tenho certeza que o Willian vai amar.
- Falando em Willian, você tem certeza sobre aquele assunto? – Lucy perguntou.
- Certeza assim como dois mais dois são quatro. Eu o amo meninas, sério.
Experimentei o vestido e ele ficou simplesmente perfeito, me apaixonei.
Saímos da loja, por sorte todas encontramos nossos vestidos.
Passamos na minha casa, para eu deixar minha sacola, Michelly dirigia o carro do pai, larguei a bolsa da loja sobre a minha cama. E peguei as camisinhas no meu armário, estava saindo de casa quando meu pai chegou em seu carro.
- Boa festa filha, se cuide e não faça nada que eu não faria.
- Pode deixar pai.
Ri e corri para o carro com as meninas.
Dos meus planos para essa noite, o que meu pai não seria capaz de fazer? Acho que dar a bunda.
Eram umas sete horas quando cheguei na faculdade onde Willian estudava, fui para o campo onde seria o jogo, sentei no quinto degrau da arquibancada.
Uma música pop qualquer tocava, o campo super iluminado por canhões de luz. Puxei a manga da minha blusa, fazendo as mangas compridas esconderem minhas mãos, estava ansiosa para vê-lo.
Joguei meus cabelos para trás e olhei ao redor, todos pareciam tão mais velhos, as meninas eram lindas, me senti uma boba ali.
Os times entraram e logo avistei Willian, sorri involuntariamente.
A bola começou a ser atirada de um lado para o outro, eu torcia mais por causa da agitação da torcida, não entendia nada de rugby, era péssima.
Willian marcou um ponto e eu gritei com a torcida, um cara gordo ao meu lado me abraçou feliz por sua universidade estar ganhando.
- Então você é namorada do Willian? – o cara gordo perguntou durante o intervalo do jogo, tomei um pouco da minha Coca-Cola e confirmei.
- Sou sim…
- Tem certeza? – ele perguntou desconfiado.
- Sim... – falei sem entender – por quê?
- Por nada, só te achei novinha demais. Ah, olha lá, o jogo vai começar.
O jogo recomeçou e logo de cara a outra universidade marcou ponto, empatando o jogo, a outra arquibancada gritou loucamente. No último instante, todos estavam nervosos, o empate continuava. Até que Willian fez outro ponto, nossa fiquei tão feliz, tão orgulhosa, meu namorado tinha ganhado o jogo. A galera da faculdade vencedora invadiu o campo, a galera levantava os jogadores e os gritos eram histéricos.
- Vamos, vamos lá... – o homem gordo me puxava – vamos lá comemorar no campo, com seu namorado.
O gordinho louco saiu me puxando arquibancada abaixo, eu ria com aquilo, aprecia um louco.
Chegamos no meio da galera e ele foi abrindo passagem pra mim, até chegarmos em frente de dois caras enormes do time, que carregavam e jogavam Willian para cima.
- HEY Willian... – o cara gritava – sua namorada veio ver o jogo. – apontava para mim, feliz da vida.
- O que? – Will gritou lá de cima.
- Sua namorada cara.
- Melissa? – ele ficou sério e eu sorri.
- Oi Will.
- Ihh cara, tá saindo com criancinhas é? – um dos homens que o carregava falou tirando sarro da minha cara.
- E a gostosa da Jessy, o que aconteceu? – o outro continuou.
- Não, ela não é minha namorada, é uma amiga, nossos pais são amigos. – mentiu e eu senti uma facada no meu peito, por que ele tava falando assim, olhei para o meu “amigo” gordo e ele me olhava com pena, estava entendendo o que acontecia, Willian estava com vergonha de mim.
- Eu só queria te fazer uma surpresa e vim ver…
- WILLIAN HONEYYY...
Ouvi um grito vindo em minha direção e olhei pra trás.
Uma menina de cabelos cor de chocolate, magra, alta, abraçou seu pescoço e beijou seus lábios. Respirei fundo e fiquei sem saber o que fazer.
- Querido, parabéns você foi perfeito, lindo, lindo, lindo. – fiquei sem ação, minhas pernas não me obedeceram.
- Vem, você não precisa ficar aqui vendo isso. – o cara gordo falou.
Senti meu rosto arder, os meninos a minha volta olhavam toda a cena, ele estava me humilhando em público.
Saí correndo, mas ainda o escutei falando.
- Espera honey, já volto.
Ele chamou aquela vagabunda de honey?
Saí correndo para longe dali.
- MELISSA… MELISSA… MELISSA…
Ele vinha correndo atrás de mim, eu já estava na parte de fora da faculdade, olhava pela rua, desesperada, e nenhum táxi idiota passou.
- Melissa, me escuta... – ele segurou meu braço, virando-me.
- ME SOLTA WILLIAN, volta pra sua vadia peituda.
- Melissa, ela não é nada minha princesa, juro, você entendeu errado.
- Entendi errado? – ri sem humor – Primeiro Willian, você negou na frente de todos que eu era sua namorada, por quê? Por vergonha por eu só ter quinze anos, por que ainda estar no High School?
- Me perdoe princesa. – ele me abraçou e beijou meus lábios, senti nojo do seu toque, ainda era possível sentir o gosto do gloss da peituda bitch que o beijou.
- ME LARGAAA! – consegui forças para empurrá-lo. – Eu te odeio. EU TE ODEIOOOO.
- Não, você me ama, Mel.
- Você não presta! – as lágrimas pingavam do meu rosto – Você tinha outra enquanto ficava comigo, o que você queria comigo? Ter uma aventura? Qual era a sua?
- EU NÃO ESTAVA COM ELA ENQUANTO ESTAVA COM VOCÊ, ENTENDEU?
– ele falou nervoso, passando as mãos pelos cabelos – Eu fiquei com ela algumas vezes sim, mas eu não a amo, eu amo você Mel.
- E por que ficou com ela se não gosta dela?
- Mel, foi difícil, estávamos um longo tempo sem ter nada, entende? Porra, sou homem, tenho minhas necessidade e você com todo aquele papinho de menina virgem, cheia de não me toques.
Senti minha mão pesar, meu ódio, raiva e vergonha se transformaram em força, minha mão atingiu seu rosto, fazendo um estalo alto, ele fechou os olhos e tocou o local que minha mão o atingiu.
- Nunca mais – falei pausadamente, apontando em sua cara – me procure. Finge que eu morri, que eu nunca existi pra você, entendeu?
Saí de sua frente meio zonza com tudo, as lágrimas inundavam meus olhos e me impediam de ver o que acontecia ao meu redor, tudo estava embaçado.
Avistei a entrada de um metrô e entrei, fui pra plataforma, eu precisava de alguém.
Pensei em ir pra casa da Lucy, mas lá tinha muita gente, elas eram minhas melhores amigas, mas não queria muita gente perto de mim agora.
Limpei as lágrimas do meu rosto e ele voltou a ficar molhado pelas novas que escorreram por minha bochecha.
Preciso da minha mãe, não, ela também não.
Estava envergonhada demais pra contar pra ela.
Alguns minutos depois, saí em outra estação de metrô, procurei a saída e logo notei onde eu estava.
Fui andando pela calçada de paralelepípedos e vi a casa de número 12, toquei a campainha uma vez, e ninguém atendeu.
Limpei meu rosto e tentei não chorar novamente, apertei a campanha de novo.
- Pois não? – uma senhora abriu a porta e depois me reconheceu – Melissa, o que faz aqui querida?
- Oi senhora Athkins. O Antony está?
- Não Mel, ele saiu com os meninos. Está tudo bem?
- Está, está sim. Obrigada mesmo assim, ok?
- Ok, quando ele chegar peço pra ele te ligar, ok?
- Tá, tá bom, obrigada.
Ela fechou a porta e eu me senti sem rumo novamente.
Peguei meu celular para ligar pra ele, mas estava descarregado.
Vi uma parada vazia fui até lá e deitei no banco, abracei meus joelhos e chorei, chorei muito.
Quem poderia me ajudar não estava lá.
Iria esperá-lo, eu precisava dele.
Precisava do meu melhor amigo Antony.
Acho que cochilei por um instante. Acordei assustada, não sabia que horas eram, levantei e olhei a rua, estava completamente vazia. Estava ficando frio, já deveria ser bem tarde. Um carro apareceu no começo da rua, com faróis em luz alta, senti medo por alguns segundos, até que ele dobrou na casa de Antony, parando na calçada, em frente a garagem, corri em sua direção, ele saiu do carro e acionou o alarme.
- ANTONY! – gritei alguns metros longe dele, ele olhou em minha direção e arregalou seus grandes olhos castanhos claros, ele usava um boné, que escondia seu cabelo dourado, curto e liso. Abriu os braços e deu um passo em minha direção quando eu já estava perto.
- Mel, o que você faz aqui a essa hora? – falou depois de me abraçar.
- Me ajuda Tony, por favor... – puxei seu corpo novamente, puxando-o para um abraço.
- Calma... – ele falava carinhosamente me abraçando enquanto eu me desfazia em lágrimas, sentindo-me a pior das pessoas – calma, vai ficar tudo bem. Vem vamos entrar, tá tarde, frio, pode ser perigoso.
Entramos em sua casa, que já estava toda escura, fiquei com medo que os pais dele me vissem ali.
Subimos até seu quarto, ele tirou meus tênis Adidas e as meias.
- Você está gelada... – falou tocando meu rosto molhado de lágrimas – vem cá, deita aqui, vai ficar melhor. – deitei em sua cama e ele me cobriu com um edredom fofo. – Vou lá embaixo fazer um chá pra você ok?
- Eu não gosto de chá. – falei baixo.
- Eu sei que não gosta, – ele sorriu – mas só pra você se esquentar, faz um esforço pra tomar.
- Não quero.
- Um chocolate quente é melhor?
- Melhor…
Ele saiu do quarto e eu senti meu corpo pesado, minhas pálpebras pareciam pesar uma tonelada, fechei meus olhos e deixei meu corpo relaxar.
Acordei algum tempo depois, com Tony a minha frente, ele passava a mão em minhas costas, em círculos, me acordando.
- Mel… acorda... – pisquei duas vezes, obrigando a imagem a criar foco e conseguir enxergá-lo. – seu chocolate. Cuidado está quente. – me sentei, com os pés pra fora da cama, segurei a caneca de louça branca e assoprei o líquido marrom.
- Obrigada. – falei rouca.
- Obrigada. – falei rouca.
- Seus pais sabem que você está aqui? – balancei a cabeça negativamente – Vou ligar pra eles então.
- Não. – segurei seu braço quando ele tentou se levantar do meu lado – Eles acham que estou na casa da Lucy.
- O que houve? Por que você ficou assim? – ele passou a mão sobre minha bochecha.
- Nada…
- Mentirosa... – ele riu pelo nariz – anda toma esse chocolate quente e me fala a verdade.
- Terminei com o Willian. – dei um gole longo no chocolate.
- O que houve? – ele me olhou curioso.
- Não quero falar sobre isso ok? Não agora.
- Sem problemas. Mas está mais calma?
- Estou. – virei a caneca de chocolate, tomando tudo, sem me importar se estava quente, minha garganta ardeu por causa disso – Posso pedir uma coisa?
- Pode, claro. – ele tocou meu queixo com a ponta dos dedos.
- Me abraça, por favor…
Eu mal fechei a boca e senti seus braços me apertarem forte, beijou minha cabeça repetidas vezes.
- Vai ficar tudo bem ok? – ele falou com os lábios grudados em minha testa – Já passou.
Acabei dormindo na casa do Tony, dormi em sua cama e ele puxou um colchão de ar.
Acordei de manhã com o barulho de um carro.
Fui até a janela com cuidado e afastei um pouco a cortina clara, o carro dos pais de Antony ia virando o final da rua, fiquei olhando a vizinhança, algumas crianças andando com seus pais de bicicleta e correndo.
- Perdeu o sono? – senti uma voz rouca falar atrás de mim, seguida por um beijo no ombro, me assustei.
- Hã? – olhei e era Tony, com a cara amassada – Acho que sim. – respondi ainda triste – Acho que seus pais saíram.
- É, hoje tem o aniversário de uma amiguinha da minha irmã, só vão voltar a noite, eu acho.
- Hum. – respirei fundo.
- Está melhor? – não respondi.
- Ele estava me traindo... – falei desabafando, olhando pela janela, lembrando da cena da noite anterior.
- Como?
- Ele estava fazendo sexo com outra menina. – me virei de cabeça baixa e senti meu rosto arder. Olhei para ele, que parecia sem reação. – E eu, idiota como sou, estava extremamente apaixonada por ele. Eu… eu estava pensando até em…
- Em que? – ele estreitou os olhos.
- Em… em ter minha primeira vez com ele. – minha voz foi sumindo, por vergonha.
- VOCÊ O QUE?!
Sua expressão se transformou. O rosto dele não era mais o rosto calmo, bonito e sereno do meu melhor amigo Antony, ele ficou vermelho, uma veia explodiu em seu pescoço e o ódio predominou seus olhos.
- O que passou pela sua cabeça Melissa? – ele falava tentando manter o tom de voz normal – Caramba, eu sempre te falei que ele não prestava e você pensava em ir pra cama com ele?
- Cala a boca Antony, você não é meu pai. Além do mais, nunca dei nenhuma opinião sobre as meninas com quem você já ficou. Ou você acha que eu gostava da Sabrina Brand?
- Melissa, não fale idiotices você sabe que não é a mesma coisa.
- Claro que é…
- Você não enxerga, não é? – ele mordeu os lábios e riu sem humor algum.
- O que? Do que você tá falando? – dei um passo em sua direção curiosa.
- Melissa... – ele respirou fundo e soltou meu nome junto com o ar que prendeu em seus pulmões – é tão difícil de ver assim?
- De ver o que?
- Que eu não me incomodo de passar todo o tempo com você, que todos os dias de manhã faço questão de pelo menos te ver de longe na escola, que sua presença na banda é o que me faz continuar pensando em ser músico. Que quando você me procura pedindo um abraço, pedindo ajuda, você me faz a pessoa mais feliz do mundo... – ele segurou meu rosto carinhosamente e falava olhando em meus olhos – é tão difícil de entender o que eu sinto por você Melissa? Me responde. – ele não mandava, implorava.
- Que você me vê como uma grande amiga? – chutei, mas aquela altura eu sabia que não era isso.
- No início sim, no início você era minha melhor amiga, até a necessidade de ficar perto de você crescer dentro de mim. Melissa… eu... te... amo. –
Ele falou pausadamente, e senti seus lábios tocarem os meus, ele abraçou minha cintura e minhas mãos ficaram sobre seu peito, sem saber o que fazer. Ele me beijava de uma maneira carinhosa, delicada, me senti bem com seu beijo, me senti segura em seus braços, me senti cuidada, amada, protegida. Mas ele era meu amigo, meu melhor amigo, a razão voltou a tomar conta do meu corpo, abri os olhos e o empurrei.
Ele falou pausadamente, e senti seus lábios tocarem os meus, ele abraçou minha cintura e minhas mãos ficaram sobre seu peito, sem saber o que fazer. Ele me beijava de uma maneira carinhosa, delicada, me senti bem com seu beijo, me senti segura em seus braços, me senti cuidada, amada, protegida. Mas ele era meu amigo, meu melhor amigo, a razão voltou a tomar conta do meu corpo, abri os olhos e o empurrei.
Kristen´s Pov
Melissa me falou o que aconteceu.
Disse que foi ao jogo de futebol de Willian com as meninas, lá descobriu que Willian estava com outra menina.
Lucy, Michelly e Cindy a tiraram de lá e acabaram encontrando Tony e ele de uma forma estranha em meio ao estacionamento de um McDonalds, falou que era perdidamente apaixonado por ela.
Cara, esses adolescentes são estranhos.
Quando o Robert falou que me amava, passamos a noite em meu quarto de hotel, na época em que gravávamos Lua Nova, dormimos abraçados, ele me acordou com beijos...
Bom, espero que Melissa não fique sabendo dessa parte.
Duas semanas haviam se passado. Melissa estava muito pra baixo.
Robert já estava percebendo.
Saímos com Lizzy e Victória para escolher as coisas para seu aniversário e só aí ela se distraia um pouco.
Sua vida havia resumido-se a escola e casa, decidiu sair da banda pra não ver o Tony.
Robert´s Pov
- Amor? – ela estava deitada sobre meu peito, nós dois sem roupa sob as cobertas.
- Oi Rob.
- Está acontecendo alguma coisa com Melissa não está?
- Não, por quê? Tem alguma coisa estranha? – ela ficou nervosa e eu juntei minhas sobrancelhas.
- Anda fala o que está acontecendo.
- Rob, não é nada. – ela juntou nossos lábios em um selinho.
- Tem certeza de que não devo me preocupar?
- Com toda certeza. – ela sorriu e eu a beijei.
- Vamos tomar banho? – perguntei apertando seu corpo pequeno e beijando seu pescoço, fazendo-a gargalhar.
- Tô com preguiça. – ela se encolheu entre meus braços.
- Você ganha do Thomas em manha. – beijei o canto de sua boca e ela riu.
- Ele tinha que puxar alguma coisa de mim, não é? O menino é sua cópia. Até a manchinha no pescoço ele tem... – ela falou tocando meu pescoço com as pontas de seus dedos.
- Vem, vamos tomar banho... – puxei um pouco seu corpo e ela resmungou manhosa. – ok, então eu vou sozinho. – ameacei.
Olhei o relógio e em uma hora eu teria que estar na frente da escola dos meninos para pegá-los, dia de folga era assim, eu virava motorista.
- Não Rob, fica aqui um pouco.
- AAAHHH preguiçosa...
Puxei seu corpo e a coloquei no colo, suas pernas laçaram minha cintura e seus braços, meu pescoço, sua testa encostada em meu ombro. Levei-a até o banheiro.
- Água morna, água morna... – ela repetia com os olhos fechados.
- Desculpe, você anda muito preguiçosa senhora Pattinson. – liguei o chuveiro, sem regular a temperatura, a água gelada caiu em suas costas e ela gritou.
- ROBERT…
- Shiii honey... – falei rindo em seu ouvido – os empregados vão ouvir e pensar que estamos fazendo outra coisa.
- E desde quando você se importa se é ouvido ou não?
- Desde nunca.
Ri contra seus lábios, coloquei meu corpo sob o chuveiro também sentindo a água congelante.
Seu corpo ainda em meu colo, eu distribuía beijos por seu pescoço, enquanto ela emaranhava meus cabelos entre seus dedos.
- ROBERT… – ela falou assustada.
- O que?
- Você tá com cabelo branco…
- Ah Kris, para de bobeira.
- Tá sim Rob... – ela ria – deixa eu arrancar…
- Arranca… – ela separou os outros fios, isolando o que a incomodava. – AI, CARALHO KRISTEN – passei a mão na região que ficou dolorida.
- Desculpa amor… – ela beijou meus lábios – olha. – olhei o fio branco entre suas mãos.
- É dona Kristen, tá achando que você iria ficar casada com o carinha de vinte e dois anos que você conheceu na época de Crepúsculo? Não querida, o tempo passa, você também vai ficar velha, espera. – ela riu e beijou meus lábios.
- Devo confessar que o Robert de hoje é muito mais gostoso que o que eu conheci há vinte anos.
- É?
- Com toda certeza, nem Brad Pitt teve essa sorte.
Ela riu e eu beijei seus lábios, encostei suas costas contra a parede gelada do banheiro enquanto apertava sua bunda.
Deixei minha língua invadir sua boca e poder sentir seu beijo melhor, ela mordeu meu lábio inferior, de leve e eu sorriu.
Nosso beijo foi tomando intensidade, desci os beijos por seu pescoço, lambendo-o até o queixo.
- Não faz isso... – ela falou de olhos fechados e ofegante.
- Por que não? – repeti o gesto, terminando com uma leve mordida em seu queixo.
- Me deixa excitada.. – ela riu de canto de boca.
- E isso por acaso é ruim?
- Depende do ponto de vista…
- Como assim? – falei enquanto a beijava.
- Se seus planos são apenas me deixar excitada e quando conseguir isso vai me deixar chupando dedo, sim isso é ruim. Mas…
- Mas o que?
- Mas se seus planos são me deixar excitada e depois fazer amor, daqueles que você me faz ir a lua, ver estrelas e abraçar o sol. Então meu bem... - ela riu – isso não é bom, é ótimo…
- Então eu que decido? – ergui uma sobrancelha.
- Exatamente.
- Humm… – beijei sua boca com fervor, ela se assustou com a intensidade do beijo, distanciei nossas bocas, com um estalo de nossos lábios, sua boca estava vermelha e a minha deveria estar na mesma tonalidade. – acho que vou ficar com a segunda opção.
Voltei a beijar seu corpo, algumas manchas vermelhas se espalharam por ele, por causa dos beijos mais exagerados.
Meu corpo já respondia a suas carícias, suas mãos em meus cabelos, puxando a região da nuca, isso me excitava.
Nossas intimidades em contado, fazendo-a tremer.
- Rob... – falou contra meus lábios – quero sentir você, eu quero você. – Pressionei seu corpo contra a parede, em seguida pressionei-a com meu corpo.
Kristen´s Pov
Senti Rob deslizar para dentro de mim com força. Soltei um gemido alto e ele beijou meus lábios.
- Sempre tão gostosa... – falou em meu ouvido, seu movimento intenso – seu corpo magrinho... – ele gemia baixo, me provocando arrepios – sempre tão apertadinho.
- Rob... – minha cabeça tombou para trás e senti sua boca em meu pescoço, suas mãos apertavam minha bunda. Lembra da parte de ir a lua, ver estrelas e abraçar o sol? Pois bem, eu estava a caminho.
- Rob... – minha cabeça tombou para trás e senti sua boca em meu pescoço, suas mãos apertavam minha bunda. Lembra da parte de ir a lua, ver estrelas e abraçar o sol? Pois bem, eu estava a caminho.
Ele aumentou os movimentos, sua boca brincava com meus seios, sua língua rondava meu mamilo, fazendo-me sentir choques por meu corpo.
Meus músculos se contraíram e a adrenalina aumentou, apertei meus olhos com força, minha boca seca.
- Kristen… porra Kristen, vou gozar... – ele falava quase sem fôlego.
- Vai Rob, vai…
Senti meu corpo se derramar sobre o seu, ficando mole. O líquido quente de Robert me invadiu. Sua boca gelada beijou meu colo, em seguida meu pescoço.
Nossas respirações falhas misturavam-se em um beijo.
- Eu odeio… sempre odiei rapidinhas, – falei rindo – mas até suas rapidinhas são deliciosas.
- Louca. – ele riu mordiscando minha orelha.
Robert´s Pov
Eu e Kristen terminamos nosso banho e depois de tudo, eu já estava mais do que atrasado para buscar Melissa e Thomas.
- Você vem comigo?
- Não, preciso ligar pro Buffet pra confirmar o número de convidados da Melissa.
- Humm, então tá – beijei seus lábios e peguei as chaves do carro e a carteira – Já estou indo, daqui a pouco tô de volta ok? – olhei no relógio, e com toda a certeza a campainha já havia soado e no mínimo iria encontrar Melissa com uma carranca de raiva, que assustaria um pitbul.
Continua…
Eu adoro esses momentos hot hot deles... morro de calor aqui, editando. Eles são quentes mesmo. E amei a conversa da Kris com a Mel, se toda mãe conversasse assim com suas filhas o número de mães adolescentes seria bem menor. E ainda bem que a Mel descobriu que o Willian era um canalha antes de ir pra cama com ele. E que linda a declaração de amor do Antony. A Mel é muito boba por estar fugindo dele dessa forma... espero que eles se acertem em breve. Amanhã tem mais, e só pra adiantar, tem confusão no estacionamento do Colégio... Beijos e até mais tarde.
Ai honey eu tmbm quero ir a lua, ver estrelas e abracar o sol. Hemm!!! Ate amanha beijusculo. Ps. Adorei.
ReplyDeleteTava na cara que Tony era apaixonado pela Mel!!
ReplyDeleteEsse casal eh mesmo quente!
Bjssss
Marcela