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Saturday, January 07, 2012

FANFIC - LOVE YOU'TILL THE END - CAPÍTULO 32


Boa tarde galera! Hoje teremos muitos momentos fofos na estória, e uma surpresa do Antony pra família...

Título: Love you´till the end
Autora(o): Janni
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo; heterossexualidade

Love You´till The End
By Janni

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


CAPÍTULO 32

Melissa’s Pov

Minha mãe era simplesmente demais.
Ela iria me encobrir pelo fato de não ter dormido em casa, beleza, vou poder ficar com o Tony mais um pouco.
Assim que desliguei o telefone, percebi a cama muito vazia, rolei ficando de peito para cima e notei que estava sozinha.
– Tony? 
Chamei achando que ele estivesse no banheiro do quarto.
Nada ninguém respondeu.
Levantei, meus pés tocaram o carpete fofo, passei as mãos por meus cabelos, arrumando-os, a camisa da banda favorita dele, ainda estava em meu corpo.
Saí do quarto e desci a escada atrás dele.
– Tony? 
Chamei mais uma vez e ninguém respondeu.
Ok, o Tony foi abduzido?
Olhei na sala e vi algumas fotos espalhadas por estantes e mesinhas, a foto de casamento dos pais dele, uma foto dele, com o irmão mais velho e a irmãzinha mais nova. Uma foto de Natal, Páscoa. Ri quando o vi com um pijama de coelhinho.
– Que fofo. – falei com o porta-retrato em mãos.
– Eu falei pra mamãe tirar essa foto ridícula daí. – senti suas mãos em minha cintura e me assustei.
- Antony, você me assustou.
- Desculpe bebê... – ele me abraçou e beijou meu pescoço – bom dia.
- Bom dia. – virei meu rosto de lado e alcancei seus lábios.
- Fiz uma coisa para você.
- O que? – sorri.
- Café da manhã.
- Você fez o café da manhã pra mim? – perguntei desconfiada.
- Tá, não preparei, – ele riu – mas selecionei os ingredientes e coloquei na mesa. – deu de ombros.
- O que vale é a intenção... – sorri e beijei seus lábios – vamos comer então? To com fome.
- Antes… vem cá. – ele me virou e apertou minha cintura, meus olhos fecharam-se involuntariamente com a aproximação de seu rosto, seus lábios tocaram os meus, com delicadeza. – Te amo. – falou entre o beijo.
- Eu também. – sorri tímida contra seus lábios.

Kristen’s Pov

- Robert, pára... – eu ria com suas mãos sob minha camiseta, tocando meus seios.
-Por quê? – ele falava manhoso.
- Por que sim amor, pára... – tentava puxar o ar.
- Deixa eu me aproveitar deles um pouquinho, deixa?
- Não. – falei de imediato, mesmo assim suas mãos subiram, levantando o tecido da blusa e sua boca chupou um dos meus seios enquanto sua mão massageava o outro – Pára seu tarado... – eu tentava me livrar dele, mas era em vão.
- Não. – falou sem tirar a boca dos meus seios.
- Rob, é sério amor... – falei rindo.
- Com uma condição... – ele me olhou, parando com as carícias.
- Qual? – ergui uma sobrancelha.
- De noite vai ter mais. – cochichou em meu ouvido.
- Com certeza. – puxei seu rosto para um beijo, mordi seus lábios, pressionando meus dentes de propósito – Você não me escapa.
Robert deitou a cabeça em meu peito e abraçou minha cintura, minhas mãos emaranhavam-se em seus cabelos dourados e úmidos.
- Isso é bom…
- Você é manhoso demais. – ri beijando sua cabeça.
- Somos dois manhosos então. – duas batidas soaram da porta, e eu olhei em direção.
- Posso entrar? – ouvi a voz sonolenta de Thomas.
- Pode filho. – respondi – Agora você se comporta. – resmunguei para Robert que apenas reprimiu um riso, Thomas entrou no quarto, vestindo sua calça de dormir, azul marinho, e uma camisa branca, fechou a porta e foi em direção a cama.
- Quem é você e o que fez com meu filho? – Robert brincou – Thomas Pattinson acordado a essa hora da manhã em um sábado, é inacreditável.
Thomas andava zonzo e sonolento, os cabelos bagunçados, os olhos meio fechados.
Era o Robert perfeito, eu pedi tanto que ele viesse parecido com o Robert, que a genética acabou me atendendo, Thomas não tinha nada de mim, era praticamente um mini Robert, tinham até as mesmas manias, acordavam mal humorados, manhosos, apoiavam o dedo sobre a sobrancelha, pensavam olhando para o chão.
Ok, uma coisa ele não puxou para o Robert, seus dentes não eram tão pequenos quanto os do pai, ele puxou aos meus dentes de coelho.
- Perdi o sono. – ele deu de ombros. – Posso ficar aqui? Não tem nada passando na TV.
- Vem, deita aqui. – Robert se afastou, sem sair da posição que estava, e eu dei espaço para Thomas, que logo deitou a cabeça sobre meu colo, igual ao pai. – Legal isso... – falei irônica com os meus braços ao redor dos dois – virei travesseiro.
- Pai... – Thomas falou sem dar atenção ao que eu falava, comecei a fazer cafuné nos dois, escutando atentamente a conversa – vai ter jogo do Arsenal essa semana, podemos ir?
- Não sei amigão, essa semana o pai vai ter muito trabalho.
- Por favor... – ele bocejou.
- Vou ver o que posso fazer, ok?
- Tá… quer ir com a gente mãe? – ele olhou para cima, com seus olhos azuis e Robert fez a mesma coisa, esperando minha resposta, olhei aquele mar azul em minha frente e senti meus olhos arderem das lágrimas que brotavam.
- Eu amo vocês. – falei sorrindo, eles sorriram de volta, Thomas se esticou e beijou meu rosto e se juntou mais contra meu corpo – Manhoso. – falei rindo.
- Nós vamos para casa da vovó?
- Mais tarde filhão… por quê?
- Vovô vai me levar pra ver os carros antigos que chegaram na loja dele.
- Chegaram mais carros? – Robert falou surpreso – Não sabia disso.
- Pai…
- Oi filhão…
- Me ensina a dirigir?
- Daqui a alguns anos, amigão…

Robert’s Pov 

Eu e Thomas ficamos com a cabeça sobre o colo de Kristen, conversando enquanto ela nos fazia cafuné, até que senti sua mão tombar sobre o colchão, olhei e ela estava dormindo, cutuquei o braço de Thomas e apontei com o polegar para a porta e ele levantou com cuidado, fiz o mesmo, peguei uma camisa no closet e fomos para cozinha.
- Tá com fome? – perguntei enquanto ele se sentou na bancada e eu abri o armário para pegar a caixa de cereal.
- Tô.
- Aqui está. – deixei a caixa a sua frente, peguei duas tigelas, duas colheres e a garrafa do leite dentro da geladeira. Ele virou o cereal dento da tigela e eu fiz o mesmo, em seguida derramando o leite – Vamos jogar videogame depois?
- Eu vou ganhar de novo, o senhor sabe, não sabe? – ele ria enquanto mastigava.
- Vou querer revanche.
- Pai, eu vou ganhar de qualquer jeito.
- Veremos Thomas, veremos…
- Pai, deixa eu fazer aula de bateria?
- Por que não. – dei de ombros.
- Mamãe falou que eu não podia, que se eu quisesse aprender algum instrumento que fosse violão, que com bateria eu iria tirar o sossego dessa casa.
- Eu falo com ela, pode deixar…
- Pai, preciso que o senhor me dê um autógrafo.
- Autógrafo?
- É, um autógrafo na minha prova de matemática.
- Fala sério Thomas, tirou nota baixa de novo? Não agüento mais assinar suas notas baixas…
- Pai, assinar é coisa do passado, só o senhor fingir que está dando um autógrafo pra alguma daquelas fãs doidas. – ele ria.
- Você não tome jeito né moleque? – baguncei seu cabelo, dando-lhe um soco de leve no ombro.

Melissa’s Pov 

Tony me deixou na porta de casa logo depois de comermos nossa pizza como almoço.
Eu vestia o vestido do baile, as sandálias na mão e sem maquiagem, o cabelo preso de qualquer forma, ri ao ver meu reflexo no retrovisor.
- O que foi? – ele perguntou puxando o freio de mão e colocando o carro em ponto morto, em frente a minha casa.
- Espero realmente que meus pais não estejam em casa. Não vou ter explicação para isso. – apontei para mim. – É melhor eu entrar.
- Podemos nos ver amanhã? – ele tocou meu queixo.
- Humm… podemos. – dei-lhe um selinho – Até amanhã então.
- Até… – ele me observou sair do carro e me chamou – Mel... – voltei pisando pela grama até a janela do motorista. – eu te amo. – ele sorriu.
- Bobo... – estiquei meu pescoço, alçando seus lábios com os meus – até mais.
- Qualquer coisa me liga.
- Pode deixar.
Pisquei e ele riu.
Ouvi o carro sendo ligado e pegar movimento, entrei em casa e estava vazia, corri para o closet da mamãe e peguei a chave do meu quarto, tomei banho, vesti um short jeans e uma camiseta branca, abri a janela, deixando aquele vento de primavera entrar no meu quarto, liguei a TV, só para fazer barulho, não queria me sentir sozinha.
Minha mente voava pela noite anterior. Tony era perfeito, carinhoso, cavalheiro, engraçado, talentoso. Sorri com meus pensamentos bobos, quando o telefone tocou.
- Alô? – atendi no primeiro toque, um sorriso bobo estampado nos lábios.
- Mel, onde você se meteu? – era Michelly.
- Ah oi Mickey... – coitada, tinha o apelido de um rato – estava com Tony?
- A noite toda?
- Com certeza. – ri tímida.
- Não acredito?! Rolou?
- Rolou. – eu falava ao mesmo tempo em que ria.
- AAAAA.... – afastei o telefone de meu ouvido, para que seu grito não me deixasse surda – me conta como foi?
- Perfeito… Tony é maravilhoso, carinhoso… Ai Mickey, tô apaixonada. – falei suspirando e ela riu.
- Até que enfim vocês se acertaram, pareciam dois idiotas tentando serem só amigos, se agarrem logo e pronto.
- Idiota…
- Hey tenho que ir, vou ficar de babá pra minha priminha, segunda a gente se fala, beleza?
- Beleza então, boa sorte…
- Valeu, vou precisar, essa menina é o cão em forma de criança.
Não demorou muito para meus pais chegarem, ouvi o barulho do carro e olhei pela janela, para confirmar se eram realmente eles.
Quando desci as escadas, Thomas passou por mim e disse um oi, mamãe entrava com um prato nas mãos e papai fechava a porta.
- Hey dorminhoca... – papai falou sorrindo – dormiu bem?
- Dormi. – falei do alto da escada.
- Como foi o baile princesa? – ele subiu os degraus e beijou minha testa.
- Foi ótimo pai. – sorri sem jeito e vi minha mãe reprimindo o sorriso também.
- Ótimo, vou tomar banho… – ele passou por mim deixando-me a sós com minha mãe.
- Sua avó lhe mandou bolo de chocolate. Vamos à cozinha comer? – ela moveu a cabeça e eu a segui.
- adoro o bolo da vovó. – falei quando ela colocou o bolo sobre a mesa.
- Eu também. – ela colocou dois pratinhos na mesa, uma para mim e outro para ela, tirou dois pedaços e colocou um para cada uma – E então... – falou dando uma garfada no doce – está namorando? – ela sorriu.
- É… – sorri olhando para o bolo – acho que sim. – olhei para ela e ela sorria – Ele me pediu em namoro ontem no baile.
- Como foi?
- Nossa, quase morri de vergonha.
- Por que?
- Ele foi até o palco e cantou uma música para mim. Nossa mãe, todo mundo me olhando...
- Que lindo…
- É… – saboreei meu bolo.
- MANHÊÊÊ... – ouvimos a voz de Thomas da escada – CADÊ MINHA TOALHA?
- Como que seu irmão perde uma toalha? – ela falou erguendo uma sobrancelha.
- Não quero nem saber. – ri da situação.
- MANHÊÊÊ…
- Deixa eu ir lá… já estou indo Thomas. – ela saiu da cozinha, me deixando sozinha.

Robert’s Pov

Melissa havia saído para a casa de Lucy e Thomas estava na casa do vizinho da frente, jogando videogame, Kristen estava deitada sobre meu peito, eu fazia-lhe cafuné e beijava sua cabeça de vez em quando, enquanto assistíamos a um filme de comédia romântica.
- Está tudo bem?
- Está, por quê?
- Por nada, você está tão quietinha aí…
- Só estou pensando. – seus lábios formaram um sorriso e eu segurei seu queixo, dando-lhe um selinho.
- Mãe, pai? – Melissa bateu na porta, abrindo-a em seguida – já cheguei.
- Ótimo. – olhei no relógio ao lado da cama, nove da noite – Melissa, pode ir à casa da frente chamar o Thomas, já está na hora de entrar.
- Tá pai, já volto. – ela fechou a porta deixando-nos a sós.
- A Mel cresceu tão rápido... – ela falou.
- Por que está falando isso, amor? – beijei sua cabeça e ela apoiou o queixo sobre meu peito.
- Por nada. Acho que teremos uma surpresa em breve.
- Sobre o que?
- Melissa já é uma adolescente, linda por sinal, acho que não vai demorar muito a surgir um namoradinho por aí…
- Como? Não, não, ela é muito nova ainda.
- Rob, pior cego é aquele que não quer ver. – ela sorriu e beijou meus lábios.
- Você sabe de alguma coisa? – uni minhas sobrancelhas, desconfiado.
- Não… mas depois de ontem, da surpresa do Antony, não iria me surpreender se rolasse alguma coisa.
- Será? Não, não… não mesmo.
- Ciumento. – ela riu e beijou o canto dos meus lábios
- Ciumento não, cuidadoso.
- Sei…
Acabei dormindo abraçado a Kristen, sem antes, claro, ir até a casa da frente e arrancar o Thomas de lá, já que ele não queria voltar pra casa.
No domingo, acordei cedo, abraçado a Kristen, que estava de costas para mim.
Beijei seu ombro e ela se encolheu. Espalhei beijos por seu ombro, pescoço e braço até que ela riu, acordando.
- Bom dia sweetie. – falei em seu ouvido.
- Bom dia, amor. Humm... – ela se espreguiçou, virando-se, abraçando-me.
- Dormiu bem? – falei com meus lábios contra sua testa.
- Hum hum… dormi.
Ficamos com preguiça por um tempo, abraçados, até que escutei sua barriga roncando.
- Tô com fome. – ela me olhou.
- Eu notei. – ri pelo nariz – Vamos tomar banho e depois comer alguma coisa?
- Humm… tô com preguiça, amor. – ela me abraçava. – Faz o nosso café? – falou manhosa.
- Sweetie, você sabe que o que sei fazer é torrada e olhe lá. Eu consigo queimar o pão na torradeira.
- É eu sei, – ela soltou um riso pelo nariz – mas acho que torradas já são um ótimo café da manhã.
- Manipuladora. – falei rindo quando senti seus lábios tocarem os meus – Tá bom, vou tomar banho e fazer as torradas ok? Coloco o que na mesa?
- Tudo que tenho direito, geléia, manteiga, Nutella, patê, creme de queijo.
- Ok, ok…
Tomei um banho rápido, me vesti e desci para a cozinha.
Coloquei duas fatias de pão na torradeira e fui até a geladeira pegando os outros ingredientes, deixei tudo sobre a mesa, as fatias ficaram prontas e eu as substituí por outras duas, esquentei água e coloquei em uma caneca junto com um sache de chá, peguei a caixa de suco e de leite, deixando sobre a mesa.
Terminava de colocar as torradas sobre um prato branco, quando senti seu cheiro na cozinha, logo em seguida, mãos geladas sob minha camisa, me abraçaram.
- Decidiu levantar preguiçosa? – soltei um riso pelo nariz, sem parar o que eu fazia, sentindo seu beijo em minhas costas.
- Decidi… já está pronto?
- Já. Vai pra mesa que estou levando as torradas.

Kristen’s Pov 

Fui para mesa, sentei sobre meu pé esquerdo, deixando a perna direita caída da cadeira, Robert veio logo em seguida segurando um prato repleto de torradas em uma mão e na outra sua caneca com chá.
Credo, odeio chá inglês.
Ele colocou o prato na mesa e eu peguei minha torrada, ele sentou na ponta, onde era seu lugar, eu ao seu lado, na primeira cadeira da lateral da mesa comprida de vidro fumê.
- Você faz ótimas torradas. – falei com a boca cheia de torrada com geléia de morango.
- Obrigado, é minha especialidade. – ele riu passando Nutella em sua torrada.
- Beijo. – estiquei meu corpo em sua direção, fazendo bico, ele tocou meus lábios e riu contra eles. – O que foi?
- Seu beijo tá com gosto de morango.
- Meu beijo tem vários sabores, meu bem… – sentei sem seu colo, passando meus braços em volta do seu pescoço, senti os seus ao redor da minha cintura, apertando-a.
- Não provoca... – ele avisou erguendo uma sobrancelha, deu um gole no seu chá.
– O que vamos fazer hoje?
- Nada. – encostei minha cabeça em seu ombro.
- Credo, preguiçosa, deve ter uma lombriga gigante dentro dessa barriga. De onde vem tanta preguiça?
- Não sei, também queria saber… – passei minhas mãos em seus cabelos e lembrei de uma coisa – já sei o que quero fazer hoje.
- O que?
- Com toda a certeza as crianças vão sair, Thomas já deixou avisado ontem que iria passar o dia na casa do vizinho jogando videogame, Melissa, não pára em casa dia de domingo, com certeza vai sair com as amigas. Então, senhor Pattinson, o que o senhor acha da gente… – falei tentando provocá-lo.
- Fazermos amor o dia todo? – ele falou contra meu pescoço, dando-me um beijo.
- Não tarado... – ri – lembra quando namorávamos? Ficávamos sentados no chão da sala, você tocava violão e eu ficava deitada, com a cabeça no seu colo, ouvindo atentamente cada acorde do violão. Aquilo era tão bom. Podemos fazer isso? –aproximei meu rosto do seu.
- Claro que podemos amor.
Ele sorriu tocando meu queixo e se aproximando, senti seus lábios contra os meus, calmos, em um beijo delicado, adorava beijá-lo assim. Assim e de qualquer outro jeito, nem o gosto de chá inglês em seu beijo me incomodou.
Ouvi a campainha tocar e ele resmungar contra meus lábios.
– Deixa tocar mais uma vez.
Falei sem me distanciar de sua boca, sua mão apertou minha cintura, de maneira carinhosa e não para provocar-me, sua língua dominava minha boca perfeitamente, até que a merda da campainha tocou de novo, ele deu mais um selinho e separou-se de mim.
- Quem será a essa hora da manhã? – falou bufando, dei passagem e ele levantou – Vou ver quem é. – ganhei mais um selinho e ele passou por mim, fiquei observando-o ir em direção a porta, até que não pude mais enxergá-lo.
– Temos visita. – falou entrando na sala de jantar.
- Hã? – olhei na direção de sua voz e vi alguns passos atrás, Antony, que estava pálido, o que era estranho, ele era sempre tão calmo.
- Sente-se Antony, tome café conosco.
- Obrigado senhor Pattinson. – ele sentou-se a minha frente.
- Está tudo bem Tony? – levantei da mesa olhando-o.
- Está sim senhora Pattinson. – falou estalando os dedos e eu ri prevendo o que viria.
- Vou pegar um prato pra você ok? – fui em direção a cozinha e voltei em seguida.
- O que o trás aqui Antony? – vi Robert mordendo sua torrada – Melissa ainda não acordou, acho que sua amiga desliga o cérebro na hora de dormir, não tem explicação dormir tanto assim.
- Aqui está Tony. – coloquei o prato a sua frente e voltei a me sentar.
- Obrigado. – agradeceu sem me olhar nos olhos – Eu… eu não vim falar com a Melissa, senhor Pattinson…
- Não? – Robert o olhou curioso.
- Não… bom, vim falar com o senhor mesmo…
- Comigo? – ele apoiou os braços na mesa e meus olhos corriam do rosto curioso de Robert ao rosto assustado de Tony.
- Sim, vim lhe perguntar uma coisa…
- Pode perguntar…
- Senhor Pattinson, o senhor me dá permissão para namorar a Melissa?

Pov off 

Thomas estava descendo as escadas, quando ouviu a pergunta de Antony, levou um susto e voltou subindo as escadas correndo, não bateu na porta, invadiu o quarto da irmã que ainda estava dormindo.
– Acorda, acorda, acorda Melissa. – ele sacudia o corpo sonolento de Melissa.
– O que foi menino? Tá louco? Entrou no meu quarto assim por quê? Já não falei que meu quarto é zona proibida pra você?
– Você tá namorando o Antony? – ele perguntou de imediato, assustando a irmã.
– O que? – seus olhos azuis se arregalaram. – quem te falou isso?
– Ninguém, Antony está lá em baixo com papai e mamãe, e acabou de pedir você em namoro para o nosso pai. será que ele sabe que esses são os últimos momentos de vida dele? Se eu fosse ele, eu correria.
– Saí da frente idiota.
Melissa jogou o irmão para o lado e correu em direção a escada, parou alguns degraus para chegar ao primeiro andar e ficou quieta, prestando atenção a conversa.

Kristen’s Pov 

Robert levou um susto.
Eu, que já sabia de tudo, senti meu estômago gelar, imagina o Robert que não desconfiava de nada.
Ele me olhou com cara de quem sabia que eu estava por trás de tudo, apenas sorri e toquei sua coxa por debaixo da mesa.
Ele respirou fundo e seus músculos relaxaram, seu ombro desceu e o vi completamente desarmado.
- Está falando sério? – ele perguntou calmo e Antony apenas balançou a cabeça positivamente. – Foi por isso que você reagiu daquela forma não foi? Quando aquele menino foi até a escola falar com Melissa?
- Foi. – a voz dele saiu rouca, por causa do nervosismo. – Eu gosto muito da Melissa, senhor Pattinson.
- Me admira você está fazendo isso. Acho que nenhum menino faz isso hoje em dia.
- Eu sei…
- Saí idiota. – ouvi isso vindo da escada, nós três que estávamos na mesa ouvimos, olhamos em direção, era a voz de Melissa, e com certeza Thomas estava com ela.
- Melissa. – Robert chamou – Saia daí, venha cá.
Melissa saiu de trás da parede, mordendo os lábios, nervosa, Thomas passou atrás, rindo do medo da irmã.

Continua…

Que bonitinho esse Antony. Tenho certeza que ele pegou o Robert de surpresa. Aliás, pegou todo mundo, por que acho que nem a Melissa imaginava que ele fosse fazer esse pedido. Acho que ele ganhou pontos com Rob com essa atitude. Vamos ver amanhã o que vai acontecer. Beijos.
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1 comment:

  1. Ai q cute! Muito bom ate imaginei a cara do Rob com a pergunta. Adorei ate amanha beijusculo

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Forever

É difícil às vezes olhar para trás e ver quanto tempo passou. As amizades conquistadas e algumas perdidas no caminho. A maturidade que inevitável atinge nossas vidas e altera nossos rumos. Aquilo que nos atingiu não podemos mudar, apenas aproveitar para encher nossa história de belos momentos vividos e aprendidos.
Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

TwiMom Indica

TWIMOMS BRASIL INDICA: "PROCURA-SE UM MARIDO" DE CARINA RISSI

Uma joia deliciosa de se ler, fluente e brilhante que prende você do inicio ao fim. Desde seu lançamento, fiquei muito curiosa para le...