Oi gente! Hoje teremos a festa da Mel e também Kristen tendo que virar uma supermãe pro Thomas, e ainda vai acabar dando um susto no menino...
Título: Love you´till the end
Autora(o): Janni
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Autora(o): Janni
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Love You´till The End
By Janni
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
CAPÍTULO 35
Pov Off
Os quatro seguiram para o local escolhido por Melissa para a festa. Era uma espécie de cinema antigo, que foi transformado em salão de festas.
Na frente imitaram a fachada do Moulin Rouge, letreiros luminosos e um moinho iluminado com luzes vermelhas.
- Caramba isso tá fantástico! – Melissa olhava hipnotizada…
- Está do jeito que você queria? – Kristen perguntou sorrindo, com o braço de Robert em sua cintura.
- Está bem melhor que eu imaginava mãe.
- Então vamos entrar, acho que lá dentro a surpresa será maior.
O local estava guardado por alguns seguranças, contratados por Robert.
Melissa seguiu pelo corredor do antigo cinema, sobre um tapete vermelho, pelo caminho até o salão, pôsteres de dançarinas de Can Can e imagens do filme estavam expostos, dos dois lados.
No final do corredor, duas bonecas em tamanho real, sobre uma pilastra, vestidas de dançarinas de cabaré, atrás delas uma cortina preta, aberta o suficiente para uma pessoa apenas passar, Melissa foi a primeira, seguida de Robert, Thomas e por último, Kristen.
Melissa’s Pov
Nem no meu melhor sonho eu imaginaria meu aniversário assim.
De um lado do salão, mesas redondas, cobertas por toalhas pretas, compostas por seis lugares, as cadeiras também cobertas por uma capa preta, no canto do salão, árvores brancas, ao invés da folhagem verde de costume, plumas vermelhas.
Estacas de metal e o piso de vidro delimitavam a área do DJ, do outro lado do salão, confortáveis poltronas e sofás de coro preto, para os meus amigos, aquários redondos sobre as mesas baixas de vidro, com velas vermelhas flutuando dentro d’água. Em uma parte mais reservada, mesas de vidros e cadeiras de metal, pretas, reservadas para minha família e os amigos dos meus pais.
Pernas feitas de isopor, com cintas-ligas davam um ar mais de cabaré no local.
- Isso tá fantástico, absolutamente perfeito.
Olhei melhor para a decoração e observei tecidos vermelhos formando uma espécie de tenda, bolas gigantes, vermelhas e muitas, milhares de rosas vermelhas terminavam de compor o ambiente.
Em um canto, iluminado por luzes coloridas, estava uma mesa redonda, com o bolo, ele tinha uma aparência torta e bem colorido.
- Agora só é aproveitar a festa, Melissa. – mamãe falou sorrindo.
As luzes coloridas corriam por todo o ambiente, enquanto os convidados estavam chegando. Não demorou muito para todos estarem presentes.
Acho que da minha escola todos já estavam ali. Estava na pista dançando com minhas amigas, Lucy, Michelly e Cindy, quando senti um puxão em meu braço.
- Dá licença meninas, mas eu vou roubar a aniversariante de você.
- Ok, ok, a gente deixa só por que é você Tony. – Cindy falou rindo.
- Não falei que minha festa seria demais? – sorri sentindo suas mãos em minha cintura.
- Está perfeita amor. – ele beijou meu pescoço e eu ri com as cosquinhas que senti na região – E você está linda.
- Linda? Nesse vestido comprido? – eu ri provocando-o – Deixa você ver meu segundo vestido. Nele sim eu vou ficar linda. Linda não, – me corrigi – maravilhosa…
- Uuooohhh... – ele riu – mal posso esperar.
- Posso pedir uma coisa? – abracei seu pescoço ficando mais perto dele.
- Claro… – suas mãos pousavam em minhas costas, apertando-as.
- Me beija?
Sorri e ele se aproximou de mim, vagarosamente, tocando nossos narizes, fechei meus olhos involuntariamente, separei meus lábios um pouco, esperando pelos dele. Senti-os em um selinho rápido, outro e por último um terceiro que tomou uma intensidade maior. Adorava quando Antony me beijava, ele sabia ser carinhoso e romântico em apenas um beijo. Até que senti uma mão em minha cintura e senti meu corpo se separar de Antony.
- Hey, pode ir largando a minha irmã. Nada de agarra, agarra com ela, Antony. – Thomas apontava para o meu namorado, que apenas riu e bagunçou os cabelos do fedelho.
Robert’s Pov
Vi Kristen conversando com um casal de amigos nossos.
Segurava uma taça de vinho tinto nas mãos. Dei um gole em minha champagne e fui a sua direção, deixei a taça vazia sobre a bandeja de um garçom que passava.
- Olá. – beijei seus lábios e ela sorriu.
- Fiquem a vontade. – falou e o casal acenou para mim indo se sentar em uma mesa um pouco longe dali.
- Vem cá.
Puxei-a para trás de uma cortina preta que decorava o ambiente. Coloquei-a contra a parede e ela equilibrou o líquido dentro da taça.
- Robert esse vinho vai cair.
- Merda de vinho. – peguei a taça de suas mãos e engoli toda a bebida em um gole só – Pronto problema resolvido.
- Você nem sonhe em ficar bêbado no aniversário de sua filha. – ela apontou seu dedo para mim, uma expressão de mandona estampada no rosto.
- Preciso bem mais que uma taça de vinho para me derrubar, sweetie. Você sabia que está linda nesse vestido?
- Estou? – ela sorriu maliciosa.
- Hum hum, deliciosa... – beijei a maçã de seus seios que ficavam expostos pelo decote. – bem que a gente podia... – lambi a região e ela me empurrou…
- Nem pensar Robert. Estamos na festa da nossa filha, por Deus, se controle.
- Eu tento me controlar, mas você fica se exibindo dessa forma cruel.
- Não seja fraco Pattinson. Vem, vamos… – ela me puxou pela mão.
- Para onde?
- Tenho que pegar Melissa para trocar de roupa e você vai voltar para o salão enquanto tem a apresentação.
- Apresentação de que?
- Da dança e da Mel.
- Da Mel? – não entendi nada.
Kristen’s Pov
Um telão começou a exibir fotos de Melissa, primeiramente as suas de recém-nascida, nos braços de Robert, das tias e dos avós.
A cada foto passada, ela ficava mais velha até que aquelas fotos começaram a ser familiares para mim, aparecemos juntas em uma, logo em que eu me mudei para a casa de Robert, há muito tempo atrás.
Fotos de nós três no sofá do antigo apartamento. Fotos minhas grávida e ela beijando minha barriga ou fazendo desenhos sobre o volume. Uma foto com Thomas em seus braços, ainda pequenino. Nossa mudança pra Londres. Ela andando de bicicleta sem rodinhas, 10, 11, 12, 13, 14, 15 anos.
Fotos com amigos, familiares. Senti Robert respirar fundo e olhei para seu rosto, toquei e o senti molhado.
- Emocionando papai?
- Ela cresceu rápido não foi?
- Demais.
Tive que ser forte para não chorar também. As lembranças terminaram com algumas fotos mais recentes de Melissa, até Tony apareceu nelas.
Quando o vídeo terminou, o salão ficou em um breu total.
Dois canhões de luzes faziam dois círculos iluminados dançarem entre as pessoas, sobre o chão e as paredes, até que eles se encontraram sobre a cortina negra da entrada. Ela foi aberta como uma lona de circo e vários papéis picados prateados foram lançados.
- Ladies and gentlemen, Welcome to Moulin Rouge. – uma música começou a soar.
Ouvimos aplausos assobios e gritos. Melissa apareceu sorridente, suas bochechas estavam rosadas, deveria estar com vergonha por todos estarem olhando para ela.
Olhei para Robert que estava imóvel, assim como Thomas, boquiabertos, aplaudindo só por aplaudir.
Meu Deus, deixei meu marido e meu filho em estado de choque.
Olhei novamente para Melissa que entrava no salão com um rapaz alto, de cartola, lembrando um mágico, segurando a ponta de seus dedos, como se fazia com as damas de antigamente.
Melissa’s Pov
Meu aniversário foi simplesmente tudo e mais um pouco do que eu sonhei. Nesse exato momento estou sentada em uma das poltronas de couro que estão no salão, que está todo iluminado, com os pés para cima, sobre a mesa de vidro, vendo meus pais pegarem os últimos presentes e levarem para o carro, um pratinho de doces e alguns canapés e uma taça de refrigerante em outra, para me alimentar.
- Tomy – choraminguei seu nome ao vê-lo passar.
- Oi. – sentou-se na poltrona ao meu lado.
- Faz um favor pra sua irmãzinha que te ama tanto? – eu estava bêbada de sono e meu corpo estava morto.
- Depende…
- Massageia meus pés? – coloquei-os descalços sobre seus joelhos.
- Tá. – ele deu de ombros e começou a apertar o meio do pé direito, nossa senti meus músculos criarem vida novamente. – Me dá um canapé desse aí. – ele apontou com a boca, peguei um e tentei dar-lhe na boca – Valeu. – falou de boca cheia.
- Ainda faltam levarem muita coisa pro carro?
- Não sei… temos que esperar o motorista voltar, eles foram deixar o vovô e a vovó no hotel, já que nossos tios já foram mais cedo.
- Humm. Tô morta.
- Eu gostei da sua festa.
- Valeu maninho… – bocejei e fechei os olhos – eu também gostei, muito.
- Hey, vamos crianças – meu pai apareceu ao meu lado e Thomas jogou meus pés que bateram no chão.
- Pai, me leva no colo? – falei manhosa.
- Tá de brincadeira, né filha? – ele riu e eu também – Anda, faz um esforço e levanta. – ele pegou meus sapatos que estavam ao lado da poltrona e me ajudou a levantar. – Pode ir pro carro Thomas, sua mãe já está lá.
Kristen’s Pov
Chegamos em casa e eu sentia meu corpo clamando por cama.
Minhas pernas estavam bambas.
Corri para o quarto e me livrei dos sapatos de salto alto, estava sentada na cama, massageando os meus próprios pés, quando Robert entrou no quarto, livrando-se da camisa social e do paletó.
Ele aproximou-se de mim, cada mão de um lado do meu corpo, apoiando-se na cama e beijou meus lábios.
- Que tal se a gente aproveitar a noite mais um pouco? – ele sorriu contra meus lábios e eu balancei a cabeça negativamente – Não? – ele fez bico e eu sorri – Por quê?
- Tô exausta amor. Preciso de um banho e cama.
- Poxa, fiquei a noite toda te desejando com esse vestido e você me rejeita assim?
- Não seja manhoso. – eu ri – Nunca te rejeito... – segurei suas bochechas com as mãos, sua boca fez um bico e eu o beijei. – vou tomar banho, ok? Já volto.
Tomei banho e Robert ficou deitado na cama, escutei passos pelo banheiro, enquanto ensaboava meu corpo e o barulho da escova em seus dentes.
- Rob?
- Humm? – ele falou enquanto escovava os dentes.
- Pega a toalha pra mim, amor, por favor.
- Pego, um minuto.
Terminei de tirar o sabonete do meu corpo e a abri a porta do box, vi-o terminar de escovar os dentes e cuspir a pasta na pia, enxaguando a boca.
- Rob… tô com frio, me passa a toalha... – falei com os braços cruzados sobre o peito, ele esticou o braço e pegou a tolha branca pendurada no cabide preso a parede.
- Manhosa. – sorriu e me beijou, colocou a toalha ao redor do meu corpo e me secou.
- Vá logo tomar banho, tô com sono e quero dormir com você.
- Vá logo tomar banho, tô com sono e quero dormir com você.
- Tá bom…
- Seja rápido. – falei indo para o quarto.
Escutei a água do chuveiro cair novamente, fui para o quarto, tirei o travesseiro e minha roupa de dormir não estava sob ele, não tinha vontade e nem força para ir atrás de alguma roupa, me deitei assim mesmo na cama, sem nada, me encolhi sob o edredom pesado e sentiu meus músculos relaxarem.
Não sei se demorou ou não, mas senti Robert deitando ao meu lado, fazendo o colchão afundar, suas mãos abraçaram minha cintura e senti seu corpo tocar minhas costas, sem roupa. Safado.
- Sweetie... – ele lambeu meu pescoço e seu hálito quente me fez arrepiar.
- Rob…
Ele virou meu corpo, deixando-me de peito para cima, senti seu peso sobre minha cintura, seus cotovelos apoiados um em cada lado da minha cabeça.
- Você me deixou na vontade a noite toda, amor... – senti seus lábios quentes sobre o meu, mordiscando meu lábio inferior. – você estava uma delícia naquele vestido.
- Amanhã Rob…
- Amor, sweetie... – ele falou em meu ouvido, me fazendo tremer – deixa eu te chupar? Deixa eu sentir teu gosto, vai?
Não falei nada, o que eu teria para falar? Nada.
Ele não esperou minha resposta. Seu corpo desceu sob o edredom e o senti afastando minhas pernas. Sua língua percorreu o caminho de minha intimidade, calmamente. Fechei meus olhos com força só em sentir seu toque.
- Pra quem está cansada, você está muito molhada Kris. – ele riu. Cachorro, fica me seduzindo.
- Continua Robert. – falei quase em um sussurro e o senti me lambendo em seguida.
Robert era algo inexplicável na cama. Sua língua me tocava calmamente, me lambia e me sugava nas horas certas e na quantidade adequada. Não tem cansaço que me faça resistir a isso.
- Rob... – afastei sua cabeça contra sua vontade – vem cá. – minha voz saiu manhosa, eu precisava dele, precisava dele dentro de mim.
Robert aproximou-se do meu rosto e beijou meus lábios, minhas pernas apoiaram em suas coxas e senti seu corpo deslizando para dentro de mim, sem pressa.
Apertei meus olhos sentindo a aproximação de nossos corpos, mordi os lábios quando ele empurrou tentando ir mais fundo.
- Quem disse que cansaço nos impede de alguma coisa, sweetie?
Ele beijava meu pescoço enquanto movia-se calmamente dentro de mim.
Minhas mãos escorregaram por suas madeixas douradas, fazendo-o olhar-me.
Puxei os cabelos de sua nuca e ele sorriu, aumentando um pouco mais o movimento.
Seus beijos desceram por meu pescoço até chegar em meus seios, senti seus dentes pequenos e afiados darem uma mordida leve em meu mamilo direto, fazendo com que um choque se espalhasse por meu corpo. Ele sugou a região em seguida, fazendo com que a dor quase imperceptível sumisse totalmente. Minha respiração ficava ofegante e senti sua mão fria sobre meu outro seio, massageando-o.
Inesperadamente Robert mudou seus movimentos calmos por movimentos mais ferozes e profundos, fazendo-me gemer alto. Seu corpo ia fundo contra o meu, senti meus músculos contraírem com a intensidade das carícias.
- Sweetie... – ele gemeu em meu ouvido, ele iria gozar, eu sabia…
- Não Rob… ainda não...
Protestei, queria suas carícias por mais tempo, mas meu corpo clamava por descanso assim como o dele.
Senti seus dedos tocarem meu clitóris, em movimentos circulares, testando-me. Senti que meu corpo se entregaria a qualquer momento e ele também notou, deixando de me tocar, concentrou-se em seus movimentos tentadores que me desnorteavam. Senti seu corpo tremer contra o meu que estava gelado, minha visão ficou turva e me senti derramar sobre ele. Robert movimentou-se mais algumas vezes e senti seu líquido quente me preencher. Seu corpo tombou sobre o meu, seu rosto em meu pescoço, a respiração ofegante, os lábios gelados distribuíam beijos por meu pescoço, me fazendo arrepiar.
Essas semanas que se passaram foram exaustivas.
Merda de filme que nunca terminava.
Meu corpo já não correspondia minhas ordens, me sentia cada vez mais exausta e a falta de tempo para comer complicava tudo.
Estava sobrevivendo a base de barras de cereal, maçã e Coca-Cola.
Era isso no café e no almoço.
Jantar eu não jantava mais, chegava tão cansada do set que o meu desejo era cair na cama e dormir, só isso.
- Rob... – ainda estava na cama, e via Robert se arrumar, ele teria gravação pela manhã e a tarde e eu pela tarde e a noite.
- Oi amor. – ele sentou-se ao meu lado e beijou minha testa.
- Pode ligar para a produção do filme?
- Pra que?
- Pra ver se tem condições de adiarem a gravação de hoje...
- Por que amor? – ele tocou minha testa, preocupado – Não tá se sentindo bem?
- Não tô bem, preciso descansar. Não consigo nem levantar da cama.
- Kristen, você está passando dos limites com esse trabalho, amor. Caramba, você mal come, não vive, daqui a pouco sobrevive fazendo fotossíntese, vai depender só de luz.
- Isso facilitaria minha vida. – rolei e fiquei de lado, encolhida, abraçada ao seu travesseiro, sentindo seu cheiro.
- Vou ligar pra ele ok? – senti seu beijo sobre minha testa. – com uma condição.
- Qual?
- Que hoje você não levante dessa cama, descanse e coma tudo o que a cozinheira fizer.
- Pode deixar. – forcei um sorriso e fechei os olhos cansados.
- Eu já vou, as crianças já foram pra aula com Antony, ok?
- Tá. – ele beijou meus lábios e eu sorri.
- Descanse sweetie, qualquer coisa me ligue, ok?
- Bom trabalho.
Pov Off
Os alunos já estavam no segundo tempo de aula, Thomas estava quieto em sua carteira, com a cabeça encostada na parede, olhando distraído para o quadro.
- Thomas? – a professora ruiva, alta e branca de história se aproximou do menino. – Está tudo bem?
- Hum hum. – ele apenas confirmou um pouco tristonho.
- Está passando bem?
- Não.
- O que você tem querido?
- Tô gripado, tô sentindo meu corpo mole. – falou meio manhoso, suas maçãs estavam vermelhas, como se pegassem fogo.
- Deixa eu ver... – a moça tocou sua testa e ficou surpresa – Thomas você está com febre, acho melhor ir até a enfermaria e ligar para seus pais virem te buscar.
- Eles estão gravando. – falou tristonho.
- Tenho certeza que vão parar de gravar quando souberem que você está doente, vamos, eu te levo até a enfermaria. Anabel – uma menina loira, de óculos ovais e sardas, olhou para a professora. – você está responsável pela sala, até eu voltar. Comportem-se meninos. Vou deixar Thomas na enfermaria e já retorno.
A professora ajudou Thomas a arrumar seu material dentro da bolsa e o acompanhou até a enfermaria, onde ele ficou sobre uma maca, a enfermeira ligou para Robert, mas ele não atendeu, decidiu ligar para a casa do menino que chamou algumas vezes.
A professora ajudou Thomas a arrumar seu material dentro da bolsa e o acompanhou até a enfermaria, onde ele ficou sobre uma maca, a enfermeira ligou para Robert, mas ele não atendeu, decidiu ligar para a casa do menino que chamou algumas vezes.
Kristen estava deitada, fraca e cansada sobre a cama, o telefone tocou insistentemente, ela esticou o braço e atendeu.
- Alô?
- Poderia falar com algum responsável por Thomas Pattinson.
- Sou a mãe dele, o que houve? – perguntou preocupada.
- Senhora Pattinson, aqui é da escola do Thomas, estamos ligando por que ele está doente.
- Sim, ele está gripado, mas estava bem hoje de manhã.
- Ele está com febre, está de repouso na enfermaria, gostaria de saber se a senhora poderia vir buscá-lo.
- Claro, claro que vou, estarei aí em alguns minutos.
Kristen levantou da cama de imediato, mas seu corpo não correspondeu a ordem.
Viu o quarto girando ao seu redor e voltou a sentar-se na cama, esfregou os olhos com as mãos e jogou os cabelos para trás.
- O que é isso, meu Deus?
Respirou fundo e levantou, vestiu a primeira roupa que encontrou e correu para a escola dos filhos, pegou Thomas que estava mole, quieto e com febre, não era aquela criança cheia de vida que Kristen estava acostumada a ver.
Assim que chegaram em casa, mandou Thomas para o banho, esperando que a febre baixasse, já era quase hora do almoço, ela foi para a cozinha e abriu uma das panelas, o cheiro da comida embrulhou seu estômago, ela fechou a panela mediatamente e respirou fundo, tentando espantar o cheiro.
- Acho que não vou almoçar.
Foi até o armário e pegou uma barrinha de cereal, comeu sem vontade alguma, sua boca já ficava seca de tanto que comia aquela barra de gosto sem graça e artificial.
Kristen’s Pov
Eu estava muito cansada, mas tive que deixar o cansaço de lado e cuidar do meu filho.
Passei a tarde cuidando dele, sua febre estava baixando e um xarope fez a tosse diminuir.
Estava no quarto, quando meu celular tocou, era Robert.
- Oi amor. – minha voz não estava muito boa.
- Oi sweetie, está melhor?
- Na mesma, Thomas ficou doente e eu fui buscá-lo na escola.
- Kristen, eu não mandei você descansar?
- Meu filho estava doente Robert, não ia deixá-lo na escola.
- Merda, tive que desligar meu celular no set. se não eu teria ido. Ele está melhor?
- Está. Está dormindo agora.
- Melissa já chegou?
- Não, hoje é sexta e ela tem um show, lembra? Vai se apresentar com a banda em algum pub, não me lembro qual.
- Hmmm… Sweetie, deu um problema na gravação e não vou para casa agora, vou ficar gravando agora a noite, ok?
-Ai Rob, tô precisando de você.
- Eu sei baby, vou cuidar de você, ok? Assim que chegar em casa. Comeu hoje?
- Comi. – menti.
- Bom, tenho que ir… estão me chamando. Não me espere acordada, você tem que dormir.
- Está bem, te amo.
- Também sweetie.
Desliguei o telefone e me encolhi em minha cama, fechei os olhos na esperança de dormir, os empregados já haviam ido embora e estava sozinha com meu filho. Senti meus músculos relaxarem rendendo-se ao cansaço quando escutei batidas na porta.
- Mãe, posso entrar? – Thomas falou com a porta entreaberta, se ele era manhoso normal, quando estava doente era o dobro.
- Claro amor. – ele veio para a cama e deitou ao meu lado, com a cabeça sobre meu colo, abraçando minha cintura. – Se sente melhor? – toquei sua testa e a febra havia diminuído.
- Hum hum… sim…
- Ótimo… ai filho, mamãe está tão cansada... – encostei minha bochecha em sua cabeça, enquanto lhe fazia cafuné.
- Você não cansa.
- Quem disse que eu não canso? – soltei um riso pelo nariz.
- Você é mãe, mães não ficam cansadas.
- Bem que eu queria que sua teoria fosse verdade, amor. – abracei seu corpo mais forte e ele riu.
- Mãe…
- Oi filho…
- Tô com fome…
- Fico feliz em ouvir isso, você mal tocou no almoço. O que você quer comer?
- Não sei…
- Quer um pãozinho com queijo e presunto, e um chocolate quente?
- Quero…
- Então vamos descer que a mamãe prepara para você.
Fui para a cozinha e Thomas ficou esperando na sala de vídeo, com a TV ligada em algum desenho.
Peguei duas fatias de pão de forma e coloquei sobre um prato, passei manteiga e coloquei uma fatia de queijo e outra de presunto, ele não gostava do pão quente, peguei uma caneca de louça e coloquei o leite, deixei dentro do microondas por alguns segundos e tirei o leite quente, coloquei duas colheres de chocolate em pó e mexi.
Senti minha visão falhar, como uma TV fora do ar. Respirei fundo.
- Calma Kristen. – falei para mim mesma – Thomas está aqui…
Tentei puxar o ar, minha vista falhando e as imagens ficando desfocadas, olhei em volta e estava sozinha na cozinha, segurei no balcão tentando me manter em pé, em vão.
Pov Off
Thomas estava na sala de vídeo, com a TV ligada, esperando seu lanche, estava distraindo-se com um desenho qualquer que passava. Até que um barulho soou pela casa, um barulho de peso caindo. Thomas prestou atenção no que acontecia ao seu redor, baixou o volume da TV e tentou capturar algum outro ruído qualquer. Nada.
- Mãe? – chamou e Kristen não respondeu – MÃE?
Chamou mais alto, talvez ela não tivesse escutado.
Ficou com medo de ter alguém estranho na casa, andou devagar até a cozinha, receoso do que encontraria.
Quando estava perto da porta, continuava sem ouvir nada.
- Mãe? – falou mais uma vez, antes de entrar na cozinha, entrou no ambiente e Kristen não estava, até que a viu no chão, desmaiada perto do balcão. – MÃE…
Thomas correu em direção de Kristen, ajoelhando-se ao seu lado, tocou seu rosto, mexendo-o.
Thomas correu em direção de Kristen, ajoelhando-se ao seu lado, tocou seu rosto, mexendo-o.
- MÃE, MÃE ACORDA! – gritava, tentando acordar Kristen, o desespero tomando conta do menino – MÃE, RESPONDE… MÃE…
Kristen tentou abrir os olhos, mas estavam pesados.
Ouviu a voz de Thomas de longe, piscou algumas vezes até que a cozinha tomasse foco novamente, olhou o rosto assustado a sua frente, desesperado.
- Mãe, você tá bem? – Thomas tentava ajudá-la a sentar.
- Tô… – falou com a voz falha, Kristen levantou e Thomas a ajudou a chegar na sala e sentar-se na poltrona, correu para a cozinha novamente e pegou um copo d’água e colocou uma colher de açúcar.
- Pega mãe, fica calma tá… mãe, você não vai morrer, vai? – olhava apavorado.
- Não meu amor. – ela sorriu tentando acalmá-lo – Mamãe ta bem ok?
- Não, não tá… você desmaiou, ninguém desmaia se tá bem… eu vou ligar pro papai…
- Não, não Tomy. – Kristen segurou seu braço – Vem cá… não precisa falar nada pro papai, ok? Eu só passei mal por ueq não comi nada o dia todo, eu tô bem filho.
- Não, não Tomy. – Kristen segurou seu braço – Vem cá… não precisa falar nada pro papai, ok? Eu só passei mal por ueq não comi nada o dia todo, eu tô bem filho.
- Jura?
- Juro meu amor.
- Vou ficar com a senhora até o papai chegar.
- Tá meu amor, pode ficar com a mamãe até o papai chegar.
Kristen’s Pov
Thomas ficou comigo até Robert chegar, consegui convencê-lo a não falar nada para o pai, não queria preocupar Robert, afinal não deveria ser nada demais, eu só precisava comer melhor e descansar.
Na semana seguinte fui ao médico em um dia de folga das gravações, cheguei em casa e Robert estava lá.
Estava nervosa, agitada, louca, pirando, eu iria explodir, de certo que iria.
Corri para o banheiro e me tranquei lá, Robert não entendeu nada e veio atrás de mim.
- Kris, o que houve? Onde estava?
- Fui ao médico. – respondi trancada no banheiro.
- Fazer?
- Fazer compras Robert. – respondi mal-humorada – Que merda a gente faz em um médico?
- Credo, que humor é esse? – falou batendo na porta.
- Nada, nada. Estou cansada só isso, me deixe em paz.
- Ok…
O quarto ficou silencioso e ele deveria ter saído. Ótimo.
Ok, agora calma Kristen. Você precisa colocar a cabeça no lugar, abri a bolsa sobre o chão gelado do banheiro e peguei os potes de vitaminas que o médico havia me passado.
Deus eu sou uma idiota, uma completa idiota.
Senti meu rosto arder e as lágrimas rolarem por minhas bochechas.
- Ok, calma… sem desespero Kristen, se acalma, você não é mais uma garotinha…
Peguei um outro papel dentro da bolsa, toneladas de exames que teria que realizar naquela semana. Isso é para testar meus limites, só pode. Minha vida não tem espaço para mais nada, está super lotada.
Pov Off
- Hey fedelho. – Melissa pulou no sofá ao lado do irmão que jogava um jogo de corrida no videogame.
- O que você quer?
- Falar com você… tá lembrando o que temos semana que vem?
- Não…
- Ai Thomas você não muda. Semana que vem aniversário de casamento da mamãe e do papai.
- E daí?
- E daí que precisamos fazer algo, quero fazer uma surpresa pra eles.
- Eu não sou casado com a mamãe, quem tem que fazer surpresa pra ela é o papai. – ele deu de ombros.
- Larga de ser ignorante menino. – bateu na cabeça do irmão, revoltada. – Anda me ajuda, quero encomendar um jantar para eles. E você vai contribuir com o dinheiro também. Quanto você tem?
- Acho que ainda tenho umas quinze libras da minha mesada.
- Só isso? Fala sério Thomas… pessoa miserável.
- O que tá pensando em fazer?
- Bom, eles vão gravar à tarde no dia do aniversário deles, então vamos ter a tarde toda para organizarmos aqui. Tô pensando em fazer um jantar japonês, o que acha?
- Tanto faz. – deu de ombros.
- Você ajudaria mais se desse opiniões mais construtivas que essas.
- Acho que a mamãe brigou com o papai. – ele torceu os lábios e desligou o vídeo game.
- Como? Eles nunca brigam.
- Ela chegou brava e se trancou no quarto, papai foi lá e escutei os dois gritando daqui. Só não entendi muito bem o que era.
- Que estranho.
- Posso te contar uma coisa?
- Claro.
- Mas não pode contar pra ninguém, eu prometi pra mamãe...
Continua...
Ah... não acredito que ela tá grávida de novo? Só pode ser isso... esses enjôos, desmaios, cansaço, falta de apetite... e agora esse nervosismo todo depois de ir ao médico. O Rob vai surtar quando souber. Já a Mel e o Thomas não sei não... pode rolar um ciúmesinho básico aí. Vamos ver amanhã se estou certa. Beijos e até lá.
Nossa ela vai pirar ou melhor ja esta pirando! Espero q ela esteja msm gravida ai q cute outro bebe!! Adorei beijusculo
ReplyDeleteAi espero q ela esteja msm grávida!!!!!! q lindo outro bebe, a fic ta otima parabéns!!!!
ReplyDeleteOutro bebe?? Não sei, não.... Rob vai adorar, mas a Kris esta cansada...
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