Oi pessoal! Hoje Bella e Edward se
reencontrarão em uma festa e as coisas vão ficar quentes...
Título: Crisálida
Autora(o): Valentina LB
Shipper: Bellard
Gênero: Romance
Censura: NC-18
Autora(o): Valentina LB
Shipper: Bellard
Gênero: Romance
Censura: NC-18
Crisálida
By Valentina LB
Atenção: Este conteúdo
foi classificado
como impróprio para
menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero
continuar!"
CAPÍTULO
25 – VENENO E ANTÍDOTO
POV
BELLA
Preferi não contar para minha mãe
o episódio da tempestade.
Era ridículo ter de assumir que
precisei de ajuda.
Pior ainda era informar que esta
ajuda veio de Edward, o cara que todos esperavam que eu estivesse odiando... E
deveria estar mesmo, se conseguisse.
Tentava levar minha vida
normalmente, seguindo minha rotina de aulas no conservatório e dança no
estúdio, mas faltava alguma coisa, o vazio dos meus dias era prova disso.
Há tempos Edward não ligava, para
se mais exata, desde a noite da chuva.
Perguntava-me se não era eu quem
deveria procurá-lo, afinal ele tinha sido tão encantadoramente carinhoso
comigo.
O problema era que não me sentia
à vontade para fazê-lo.
Ainda sentia a ferida aberta em
meu peito e meu lado racional não aceitava que eu pudesse simplesmente
ignorá-la e correr atrás de quem a tinha aberto, apesar de ser exatamente isso
o que meu coração pedia.
Razão X Emoção: A luta estava
travada.
Após uma vitória apertada da
emoção, disquei seu número, sentindo meu coração acelerado.
– Isabella? – sua voz estava
cheia de surpresa.
– Oi, Edward! – pensava
desesperadamente em algo para dizer, mas as palavras tinham me abandonado
completamente.
– Está tudo bem, Isabella? – meu
silêncio estava confundindo-o, afinal tinha sido eu que tinha ligado.
– Tu... tudo. É que eu queria te
agradecer mais uma vez pelo dia da chuva.
– Já disse que não precisa me
agradecer, mas se mesmo assim quiser me ligar todos os dias para fazê-lo, não
vou me importar. É muito bom ouvir sua voz.
Ri timidamente.
– Bem, então tchau, Edward. – queria
continuar a conversa, mas estava completamente travada.
– Tchau, Isabella. Eu te amo
muito, não se esqueça disso.
“Também te amo, Edward...”
Não conseguia compreender por que
não tive coragem de dizer isso enquanto o telefone estava ligado.
À noite minha mãe chegou com a
novidade.
Ela e Berta iriam receber um
prêmio muito importante que era dado aos profissionais que se destacavam em
suas profissões.
Era um evento de grande
importância na cidade e muito bem conceituado.
A festa de entrega era
badaladíssima e aconteceria num dos melhores clubes da cidade.
Renée estava transbordando de
felicidade.
– Parabéns mãe, estou muito
orgulhosa de você. – falei, enquanto a abraçava.
– Obrigada, Bella. Quero que
esteja lá comigo, querida. Compre um vestido maravilhoso para você, pois quero
que conheçam minha mais perfeita criação. Por esta filha linda, sim, eu merecia
o maior prêmio do mundo. – disse, beijando-me o rosto.
– Mãe, você não pode julgar seu
próprio trabalho – falei rindo. – Não tem a neutralidade necessária e desconfio
que não esteja sendo muito ética.
Rimos bastante, mesmo já
imaginando o que me aguardava: Vestido, salto alto, salão, maquiagem... Mas ver
a felicidade da minha mãe valia o esforço.
Se Berta seria homenageada
também, então era quase certeza que Edward iria à festa.
Um sorriso apareceu em meu rosto.
Sentia saudade dele.
Compraria o vestido mais lindo
que encontrasse.
Queria mostrar a ele que teria
valido a pena me esperar.
Depois de muito procurar, optei
por um preto bem diferente.
De uma forma ou de outra iria
chamar a atenção.
Estava na praça de alimentação
tomando um lanche quando meu celular tocou. Era Jacob.
– Oi, Bella!
– Oi, Jacob!
– Por acaso o nome da sua mãe é
Renée Dwyer? – perguntou.
– É, por quê? – fiquei intrigada
com sua pergunta.
– É que um amigo meu vai receber
um prêmio amanhã e vi este nome na lista de homenageados. Lembrei-me que sua
mãe se chama Renée e que é arquiteta, então imaginei que fosse ela.
– É ela sim, Jacob. Você vai à
festa?
– Vou sim, e você?
– Também vou.
– Então a gente se vê lá. Tchau,
linda.
– Tchau, Jacob. Até amanhã então.
Desliguei o telefone, apreensiva.
Tomara que ele não comentasse
nada do meu porre perto da minha mãe ou do Edward.
Teria de me lembrar de pedir-lhe
que ficasse de boca fechada.
Depois de horas no salão, eu e
minha mãe estávamos prontas.
– Está linda, mãe.
– Você está irreconhecível,
Bella. Nem tinha percebido que meu bebê tinha virado este mulherão.
– Menos, mãe... – elogio de mãe é
suspeito.
– Conheço alguém que vai ficar
louco quando te ver. – ela disse, com um sorriso malicioso no rosto.
– De quem está falando, mãe? – perguntei,
mas sabia a resposta.
– Do Edward, filha.
– Achei que o odiasse, mãe, pelo
que ele fez comigo.
– Bella, minha filha, é claro que
não concordo com o que ele fez. Odeio ver seu sofrimento, mas na minha idade
aprendemos a ver as coisas de uma forma mais ponderada. Edward é apenas um
garoto que foi criado pelo pai, sem nenhuma referência feminina. Os homens
geralmente se orgulham da virilidade dos filhos, incentivando-os e fazendo-os
acreditar que sua sexualidade exacerbada é motivo de orgulho. Por mais que
Berta tenha tentado estar presente na vida de Edward, não teve muita influência
em sua criação. Faltou-lhe uma mãe que lhe ensinasse um pouco mais sobre o
amor, sobre os outros tipos de laços que unem um homem e uma mulher.
Fiquei em silêncio, sem saber o
que dizer.
Não esperava que minha mãe
pensasse daquela forma, me surpreendi.
A festa estava deslumbrante.
Assim que entramos, fomos para
nossa mesa, que dividiríamos com Berta, e antes mesmo de chegarmos lá pude ver
Edward me olhando, com a mão no queixo, como se quisesse segurá-lo para não
cair.
Senti minhas pernas tremerem com
a intensidade daquele olhar.
Era como se ele me tocasse com os
olhos.
Ele foi o primeiro a me
cumprimentar.
– Está simplesmente perfeita,
Isabella! – sua expressão era de encantamento.
– Você também está muito bonito,
Edward. – meu Deus, como aquele homem era maravilhoso! Sua beleza me deixava
aturdida.
Berta me abraçou e não se cansava
de dizer que eu estava bonita e sexy, me deixando até encabulada.
Acabei me sentando ao lado de
Edward.
Começamos a conversar sobre a
festa, os convidados, os homenageados, até que uma voz nos chamou a atenção.
– Oi, Bella, está muito bonita! –
reconheci na hora aquele jeito paquerador.
Edward levantou a cabeça,
fuzilando-o com o olhar.
– Oi, Jacob. – me levantei para
cumprimentá-lo, dando-lhe um abraço.
Jacob cumprimentou minha mãe e
Berta, pois já as conhecia.
Virou-se para Edward e estendeu a
mão.
– Jacob, este é Edward, meu... –
engoli seco sem saber o que falar.
– Namorado! – Edward se adiantou,
levantando-se e apertando-lhe a mão. Logo em seguida me puxou pela cintura,
aproximando-me de seu corpo.
Fiquei sem ação.
Olhei para ele irritada.
Quem tinha lhe dado este direito?
Eu não era mais sua namorada.
– Nos vemos por aí, linda. –
Jacob disse, beijando meu rosto. – E fique longe de cerveja, menina. – sua
risada me fez estremecer. Meu pesadelo ia começar.
Edward me olhou como se
perguntasse do que ele estava falando.
Seu olhar desviou-se para Jacob
que não se intimidou e encarou-o.
Senti o clima tenso entre os
dois.
Pareciam dois lobos marcando
território.
Por sorte alguém o chamou e Jacob
saiu de perto da mesa.
– Que história de cerveja é esta,
Bella? – não acreditei que minha mãe ia me dar uma bronca na frente de Edward.
– Depois a gente conversa, mãe –
falei, encerrando o assunto.
Bem, pelo menos foi o que
pensei...
Edward me puxou pelo braço, me
forçando a acompanhá-lo.
– Isabella, vai ter de me
explicar o que este idiota insinuou.
– Edward, quer fazer o favor de
me largar! Não te devo explicação nenhuma.
Qualquer um podia claramente
perceber que eu estava sendo praticamente rebocada para fora do salão.
Ele continuou me puxando, não
dando a mínima para minha vontade.
Saímos do salão e Edward só parou
quando chegamos ao jardim, onde havia apenas um casal se agarrando tanto que
nem percebeu nossa presença.
– Isabella, pelo amor de Deus, o
que foi que aprontou? – nunca tinha visto Edward tão transtornado, nem quando o
flagrei com aquela prostituta.
Eu não tinha obrigação nenhuma de
explicar-me, mas achei melhor acabar com aquele assunto de uma vez.
– Foi só um porre, Edward, nada
demais – falei displicentemente, tentando fazer tudo parecer natural.
– SÓ UM PORRE? – Edward gritou
indignado.
– Edward, fale baixo!
– Está bem, eu falo, mas por tudo
que é sagrado, Isabella, o que foi que aconteceu naquela viagem? – Edward,
apesar de perguntar, dava a impressão que não queria saber a resposta.
– Eu só bebi um pouco mais do que
devia, aí eu fiquei muito mal, aí o Jacob me levou para um quarto de hotel, aí
eu vomitei em mim e nele, aí ele tirou meu vestido, aí me deitou na cama, aí eu
apaguei, aí eu acordei e aí viemos embora. Foi só isso, Edward. – intencionalmente
agi imitando uma criança, que era como ele estava me tratando.
Pensei que Edward ia ter uma
síncope.
– Aquele tarado tirou seu
vestido? – a cara de ódio com que fez esta pergunta me deu um frio na espinha.
– Estava todo sujo, Edward. Eu
também não queria que isto tivesse acontecido. Acha que gostei de acordar só de
calcinha ao lado dele? Eu quase morri de vergonha. Eu preferiria estar em coma
alcoólico. Foi terrivelmente constrangedor.
Edward pôs as duas mãos na
cabeça, num gesto de desespero.
– O FDP se deitou com você
praticamente nua? Eu vou a-ca-bar com a vi-da de-le. - suas palavras saíram
pausadas, como se ele quisesse que eu entendesse bem o que iria fazer.
– Não vai fazer nada disso,
Edward. Ele foi muito educado e respeitador. Ao contrário de você, ele consegue
se controlar diante de uma mulher. E além do mais eu sou solteira, lembra?
Mesmo se tivesse acontecido algo entre nós, o que não aconteceu, seria problema
meu... ou solução, quem sabe. Afinal a minha virgindade nos causou muitos
problemas, não foi Edward? – perguntei ironicamente.
– Isabella, eu mereço ouvir o que
está me dizendo, mas isso não muda em nada a vontade que estou de quebrar a
cara desse tal de Jacob. Ele que não banque o engraçadinho para o seu lado, ou
não vou me lembrar que estou em uma festa. – percebi que ele estava sendo
completamente sincero.
Era melhor eu ficar bem longe de
Jacob para evitar problemas.
Mas espera aí, eu ia deixá-lo
dizer o que eu podia ou não podia fazer?
Eu o tinha pego transando com
outra e ele agora se sentia no direito de me julgar?
Ah, não!! Aí já era demais.
– Edward, talvez devesse
contratar aquela prostituta novamente, se é que não o fez, pois dizem que sexo
acalma. Não me venha bancar o namorado nervosinho agora, que é um pouco tarde
para isso. Tudo bem que não sinto ódio por você e que tenha sido extremamente
carinhoso comigo naquele dia, mas isso não lhe dá o direito de se meter nos
meus relacionamentos. Vou continuar sendo amiga de Jacob e não aceitarei
interferências suas.
– Você é quem sabe, Isabella.
Faça como quiser, mas vou quebrar a cara dele se encostar um dedo sequer em
você. Não duvide!
Edward entrou de volta no salão,
me deixando para trás.
Fiquei lá parada, com cara de
boba, tentando processar suas palavras.
Logo depois entrei também.
Sentei-me sob os olhares curiosos
de Berta e minha mãe. Edward não estava na mesa.
Ainda bem que nenhuma delas
perguntou nada.
Assim que anunciaram que iria
começar as premiações, Edward voltou para a mesa, mas não me dirigiu mais a
palavra.
Quando mamãe e Berta foram chamadas,
trocamos um breve sorriso, num segundo de trégua.
Fiquei emocionada quando Renée
dedicou-me seu prêmio.
Lágrimas escorreram dos meus
olhos e quando percebi Edward segurava minha mão, num gesto de apoio.
Berta também lhe dedicou a
homenagem, fazendo seus olhos brilharem mais que o normal.
Ele deve ter feito muito esforço
para não chorar como eu. Apertei forte sua mão.
Quando a emoção passou, nos
soltamos rapidamente, meio constrangidos.
Depois que as duas voltaram,
levantei-me e fui ao banheiro.
Precisava ver se minha maquiagem
estava borrada.
Estava voltando para a mesa
quando senti uma mão quente segurar meu braço.
– Pensou que ia se ver livre de
mim, Bella. Não saio daqui sem dançar com você – disse, me empurrando para a
pista. – Ang me contou que é uma excelente dançarina.
– Jacob, é melhor não. Edward
pode querer fazer escândalo.
– Vai deixar seu ex-namorado
mandar na sua vida, Bella? Não estou te chamando para ir pra cama comigo,
linda. É só uma dança. O que tem de mal?
– Tem razão, vamos. – era a
primeira vez que dançaria em público, mas estranhamente não estava
envergonhada.
Fomos para a pista e começamos a
dançar. Estava tocando uma seqüência de músicas dos anos 60 e quando vi
estávamos dançando twist. Estava divertidíssimo. Nunca curti tanto Elvis
Presley, como naquela festa.
De uma hora para outra começou a
tocar uma música lenta do Elvis, que não me lembrava o nome, e Jacob
rapidamente me puxou para junto de si e começamos a dançar.
Jacob era bem ousado, e me
apertou em seus braços, colando seu corpo completamente no meu.
Sabia que aquilo não ia dar
certo.
Assim que Edward nos visse, a
coisa poderia se complicar.
Foi dito e feito.
Minutos depois de a música
começar, senti meu ombro sendo puxado.
– Se importa se eu dançar com
minha namorada? – Edward perguntou a Jacob, já me envolvendo em seus braços.
– Não é melhor perguntar primeiro
se ela quer dançar com você? – Jacob retrucou.
Comecei a temer que aquilo se
transformasse em uma briga feia.
– Querem parar de agir como se eu
não estivesse aqui – apelei.
– Isabella, vamos sair daqui
antes que eu cometa uma loucura. Aliás, eu já teria cometido se minha avó não
tivesse implorado pra que eu não o fizesse. – Edward não estava brincando. Suas
mãos tremiam de nervoso.
Achei melhor afastá-lo de Jacob.
Alguém poderia sair machucado dali.
– Jacob, depois falo com você.
Obrigada pela dança, me diverti muito.
– Também me diverti muito, linda,
mas melhor que dançar, é beber com você. – disse rindo.
Tive vontade de matar aquele
doido.
Pensei que Edward avançaria em
seu pescoço.
Empurrei-o, tirando-o depressa de
perto de Jacob.
– Vamos , Edward.
Quando ele segurou em meu braço
vi que sua mão além de tremer, suava frio.
Fomos novamente para o jardim.
– Edward você não tem o direito
de agir assim. Não pó...
Antes que terminasse a palavra,
Edward segurou minha nuca e me beijou com fúria, colando seu corpo ao meu.
Sua outra mão puxava minha
cintura para junto de si, não havia o mínimo espaço entre nós.
Tentei afastá-lo, me sentindo
ultrajada com aquela atitude possessiva, mas quando sua língua invadiu minha
boca e seu gosto me inundou, as forças me faltaram.
Retribui o beijo, completamente
entregue ao prazer que ele me proporcionava. Assim que Edward percebeu meu
consentimento, o beijo foi ficando mais calmo, porém não menos intenso.
Minhas mãos subiram para sua nuca
e não havia razão no mundo que me convencesse que valeria a pena abrir mão de
Edward por orgulho.
Eu o amava alucinadamente.
Se ele era meu veneno... também
era meu antídoto.
Continua...
Gostei dessa versão ciumenta do
Edward e dessa versão “saidinha” da Bella também. Tomara que a presença do
Jacob sirva para reaproximar os dois. Vamos ver amanhã o que acontece no pós-festa.
Beijos e até lá.
Oi honey!!! Gosto mt desse clima caliente!! ciume e raiva da uma boa apimentada na relacao ne uiiii! Adorei louca pelo proximo Beijusculo!!!
ReplyDeleteOlá Nessie,
ReplyDeleteEu também adoro quando rola essa climinha de ciúmes, dá mesmo uma apimentada na relação.
Espero você amanhã.
Beijos.