FANFIC - FAMÍLIA ROBSTEN - CAPÍTULO 5

Oi pessoal! No capítulo de hoje Kris e Rob darão a notícia para os filhos e receberão uma grande suspresa...

Título: Família Robsten
Autora(o): Sonhadora
Shipper: Robsten
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-16

Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Álcool, Drogas, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

Família Robsten

By Sonhadora

Atenção: Este conteúdo foi classificado 

como impróprio para menores de 18 anos.

"Estou ciente, quero continuar!"

CAPÍTULO 5

À tarde os produtores vieram a nossa casa onde acabamos por assinar o contrato. As gravações aconteceriam o mais breve possível começando com um encontro de todo o elenco no dia seguinte. Meu cabelo voltaria ao loiro, coisa que a muito não fazia, e Rob teria algumas transformações também que o fizesse parecer um solteirão cobiçado por todas as mulheres, grande novidade! Assim ocorreu o encontro marcado, saímos logo cedo. Assim que avistei Ashley ela veio ao meu encontro quase aos gritos.

– Ei sua traidora. – ela me acusou abraçando-me.

– Você é a desaparecida. – sorrimos. – Como está bem! – afirmei olhando-a de cima a baixo.

– Já não posso falar o mesmo de você. Parece meio gor...

– Nem termine se tem amor a sua vida. – gargalhamos juntas.

– Rob me falou. – ela me abraçou apertado. – Parabéns mamãe!

– Obrigada!

– Rob ainda olha para você daquela mesma maneira. – ela sussurrou fazendo-me fitá-lo.

– Que jeito?

– Prestes a te devorar. – mais gargalhadas.

– Apesar que...

– Que?

–Agora é bem diferente. Sei lá... um olhar carregado de...

– Pai do céu, desembucha! – quase gritei ansiosa aquilo muito me interessava, apesar de que Ashley inventava uma a cada dia.

– Amor! – ela sorriu triste – Tem sorte de tê-lo encontrado.

–É eu tenho. Também o amo. – afirmei enquanto o olhava, então me voltei para minha amiga. – E você, como está? Fiquei muito feliz em saber que estaria no elenco.

– Estou bem melhor hoje. Sabe nada melhor que um dia após o outro. Indo frequentemente ao psicanalista, ingerindo aquela montanha de remédios e Joe continua tentando se recuperar também. Está sendo mais difícil para ele.

– Eu posso imaginar que realmente esteja. – a olhei de canto. – O que acham da nossa última conversa e tentam outro filho?

– Desde aquele dia estou pensando nisso, mas não é fácil sabe?

– Sei. – sorrir.

– Apesar de ter passado cinco anos Joe está totalmente movido por essa nossa perda. Ele não fala muito, mas eu sei, conheço-o bastante.

– Sinto muito.

– Está tudo bem amiga. – ela sorriu – Queria que você me ajudasse a me desfazer das roupas dele.

– Tem certeza? – eu sabia que o pequeno Jonas ainda era a razão para aqueles olhos vermelhos.

Jonas morreu enquanto brincava no parque de diversão da cidade, a roda gigante desgovernou e ele acabou não resistindo aos ferimentos morrendo aos 12 anos. Ashley sempre demonstrou mais dor, mas Joe se culpava por ele não ter “prestado atenção no filho”, algo impossível de se fazer naquele momento.

– Tenho. E preciso de alguém de confiança e grávida que chore comigo enquanto faço isso. – ela brincou enquanto sorri, pelo menos estava tentando superar.

Iniciamos a reunião após a chegada da roteirista, era uma fã da Saga e do romance sempre idealizando que o “casal dos seus sonhos” (como definia a mim e Rob) protagonizasse. Uma adaptação na questão da violência doméstica, um texto simples, mas com um toque revelador. Estávamos todos animados. Conversei rapidamente com Nikki antes de voltarmos para casa onde Rob me deixou antes de ir para a produtora. Precisávamos contar as crianças sobre a gravidez e passei todo o resto daquela tarde procurando uma forma de fazer.

– Mãe! – Sara me chamou assim que entrou em casa.

– Na cozinha. – respondi de volta vendo-a.

– Boa noite! – me cumprimentou com um beijo no rosto.

– Parece muito boa mesmo. – pisquei o olho sorrindo ela parecia exultante.

– Muito mãe. Estou muito feliz!

– E eu poderia saber qual o verdadeiro motivo disso tudo?

– Ah mãe... É o MJ. – ela cruzou as mãos demonstrando ansiedade, depois as levou ao rosto. – Ele...

– Ele? – percebia que existia algo além daquele sorriso e meu estômago logo reagiu com uma tremenda azia.

– Ele pediu para viajarmos na próxima semana!

– Para onde? – Rob me mataria.

– Para a casa do pai dele na praia.

“Pai dele?”. Pronto meu coração disparou, meu estômago reclamou e acabei correndo para o banheiro mais próximo da cozinha.

– Mãe você está bem? – Sara me chamava da porta do banheiro.

– Es...tou. Olhe a panela no f... – e mais vômito.

Alguns minutos depois saí dando de cara com um Rick preocupado e um Rob sorrindo largo, bobo!

– Mãe?!

– Está tudo bem. – respondi indo até Rob que me enlaçou pela cintura após um selinho.

– Nos temos algo para falar para vocês.

Sara e Rick nos olhavam, atentos. O momento não era nada comparado ao que eu havia imaginado para contar aos meus filhos, mas já que não tínhamos outra oportunidade sorri apertando a mão de Rob sob minha cintura.

Ainda nos encaramos por alguns minutos até eles ficarem impacientes.

– Vamos mãe! – Rick parecia o mais angustiado nos fazendo sorrir.

– Vocês estão com carinha de quem cometeu alguma travessura! – Sara brincou ainda sorrindo.

– Bem... No sábado eu havia programado o jantar para comunicar uma grande, mas grande novidade mesmo para vocês. – troquei um olhar com Rob.

– Vocês terão mais um irmão! – ele falou orgulhoso.

– Ou irmã! – frisei vendo-o beijar minha barriga.

Sara e Rick a nossa frente pareciam em transe. O silêncio se apoderou da nossa casa e por um instante tive medo da reação deles.

– O garanhão! Mas você não é velho para isso, não?

– Richard! – o repreendi decepcionada enquanto Rob gargalhava.

– Oh mãe... – Sara levantou me abraçando já emocionada. – Estou tão feliz com essa novidade. Um irmão Rick, vai ser divertido.

– Eu não sei não... Vou logo avisando que não irei passear com essa pimentinha pela rua. Não esperem essa atitude minha. Nada de passar por essa vergonha. – ele falava serio, mas seu tom de voz era de diversão. Deixei Rob e fui até ele.

– Não se preocupe amor. Você não vai perder seu lugar em nosso coração. Será eternamente nosso...

– Garanhão Junior. – Sara falou abraçada ao pai.

– Acho melhor mesmo! – rimos e eu o beijei no rosto. – Estou feliz por vocês. – finalmente falou me fazendo chorar.

– Começou a onda de choro. – Rob falou me fazendo mostrar a língua para ele e todos sorrimos juntos.

– Velho, você não sossega mesmo com essa idade? – Rick brincou.

– Pelo contrário. Com o passar do tempo ganhamos experiência. Pode apostar que esse vai ser o mais perfeito de todos.

– Robert! – brinquei, mas já estávamos sorrindo juntos mais uma vez. A felicidade estava de volta a minha casa. – Sabe... O pai de vocês sempre foi um pervertido, eu era uma... santa antes de conhecê-lo.

– Santa mãe?! Lembre-se que sei tudo sobre a época “craise” de vocês dois. E talvez você que o tenha desvirtuado e não o contrário. – Rob gargalhava.

– Traidora! – brinquei.

– Você tem toda razão princesa. Ela que me desvirtuou.

– Só se foi de perversão para “hiperversão”. – saí correndo pela casa e Rob atrás.

No dia seguinte seguimos para uma consulta acompanhada de Rob e Sara e dessa vez quem chorou foi a irmã ao ouvir os batimentos cardíacos do bebê.

– Ah, não me olhem desse jeito. – ela esbravejou com os olhos molhados. – É tão emocionante mãe!

– É sim, mas nada de empolgação para fazer um também. – Rob alertou sério.

– Sou muito nova ainda pai. E não quero seguir os passos da mamãe.

– Ei me tirem dessa conversa. E não me arrependo em nada de engravidar com 20 anos, do contrario você, moçinha, não estaria aqui.

– Mãe!

– Hormônios. – Rob sorriu beijando meus lábios.

– Eu já volto! – a enfermeira falou saindo com um sorriso estranho no rosto.

Meu coração começou a bater descompassado. Será que algo estava errado com meu bebê?!

– Rob...

– Calma amor. Não vai ser nada ok! – segurou em minha mão.

– Ok. – mal havia terminado e Thomas entrou na sala.

– Vocês não me deixam nem mesmo fazer um café da manhã em paz. – ele brincou beijando-me no rosto e cumprimentando Rob com um abraço. – Sara você está cada dia mais bonita.

– Obrigada. – ela sorriu timidamente.

Thomas era meu obstetra desde a época da Sara. Um homem que de certa forma era da família a partir do momento que me ajudou a trazê-los ao mundo.

– O que está acontecendo Thomas. Sem rodeios!

– Minha paciente preferida de volta, após 16 anos?

– Eu disse sem rodeios Thomas.

– De mau humor também. – Rob e Sara sorriram, menos a mais interessada. – Fui chamado para verificar uma coisinha aqui. – falou colocando o aparelho da ultra sobre minha barriga novamente. O silêncio se fez por algum tempo me deixando ainda mais tensa enquanto olhava para ele e para a tela do computador. – Bem... Ouçam com atenção esse barulho.

– O do coração dele. – Rob falou o obvio.

– Mas prestem atenção vocês.

Então nos ouvimos um barulho maior dessa vez, parecia que ele tinha aumentado o som do aparelho ou coisa parecida. Eu olhava para o Rob e ele ora olhava para Thomas ora para a mim que já aos nervos.

– Oh Deus! – Sara exclamou chamando nossa atenção. – É serio doutor?! – ela falou com Thomas como se entendesse do assunto me deixando mais angustiada.

– O... que?

– Mãe tem mais de um bebê aí dentro. – Sara já chorava novamente.

– Mais precisamente três. – Thomas falou naturalmente.

– T...três? – Rob estava praticamente em transe olhando fixamente para o computador.

– Sim pai.

– Minha nossa! – eu não tinha outra palavra para aquilo.

Aos 38 anos seria mãe de trigêmeos. Isso parecia meio esquisito!

Saímos da clínica ainda em transe. Três crianças de uma única vez era demais para minha cabeça.

Sara se despediu assim que a deixamos na porta do trabalho e seguimos logo para casa. Porém permaneci no carro mesmo após termos chegado. Rob fingiu tossir fazendo-me encará-lo.

– E então podemos sair do carro? – ele sorriu torno. Desviei meus olhos dos dele voltando-me para minhas mãos.

– Rob... Eu acho que estou... com medo. – então o encarei.

– Kristen já educamos dois...

– Mas agora são três de uma única vez! – quase gritei vendo-o ainda sorrindo e se aproximando para segurar em minhas mãos.

– Você sempre foi uma mãe maravilhosa tanto para Sara que foi muito bem planejada, quanto para Richard que nos pegou de surpresa. – sorri lembrando-nos do meu nervoso. – Não tenho dúvidas que será a melhor mãe para essas crianças e pode ter certeza que estarei sempre ao seu lado e serei o melhor pai quarentão que essa cidade já viu. – falou em meio a sorrisos e foi inevitável não o beijar e chorar emocionada.

– Droga de sensibilidade! – esbravejei ainda com os meus lábios pressionados contra os seus.

– Eu estou aqui e sempre estarei honey. – ele reafirmou tocando em meu rosto.

– Podemos entrar um pouco? – perguntei já abrindo um botão da sua blusa. – Tem muita coisa na gravadora te esperando?

– Nada mais importante que o grande amor da minha vida, da mulher que vai me dar mais três filhos de uma única vez. – sorri ainda entre lágrimas com esse comentário.

Quando me dei conta já estava em nosso quarto nos despindo como desesperados enquanto nos preparávamos para nos entregarmos a mais um momento repleto de prazer onde nos entregávamos sem reservas expressando com intensidade nosso relacionamento.

Os primeiro dias foram suaves. Ele não me deixava dirigir, assim íamos e voltávamos juntos todos os dias das gravações. A notícia dos trigêmeos no set fez todos vibrarem e nos parabenizarem pela “grande graça”. Mas nenhuma reação foi mais esperada que a de Ashley que praticamente surtou em pleno trabalho.

– Um deles será seu afilhado Ashley. – avisei olhando para Rob pedindo consentimento já que a idéia me surgiu no momento. Ele sorriu consentindo com a cabeça.

Então ela apenas me olhava, e por uma fração de segundos me arrependi por fazê-la sofrer. Mas então ela praticamente pulou em meus braços às lágrimas.

– Ob... Obrigada Kris e Rob. – ela me encarou o coração aos pulos e o rosto inundado de lágrimas grossas. – Serei uma grande madrinha para o meu pequeno.

– Eu sei que será. – afirmei emocionada sentindo o quão forte era aquele momento para nós duas.

– Ashley!? Olhe só o que você fez Stewart! – o nosso maquiador gritou nos assustando. – Ao trabalho novamente as duas. – ele gritou, mas era visível sua emoção também.

Duas semanas depois de a notícia ter vazado para a imprensa eles voltaram a todo vapor para cima da nossa família. Algo parecido como na época do nosso início de namoro público.

Sara já estava acostumada com isso tudo. Ela crescera em meio ao show business, apesar de que sempre que podíamos procurávamos deixá-la o maior tempo possível fora disso. Mas para Richard era uma verdadeira tortura, parecia comigo até nesse sentido. Chegava em casa todos os dias esbravejando que jamais seria um ator.

“- Nunca, mas nunca mesmo eu quero uma vida de louco como essa. Isso não é vida!” – esbravejava sempre antes de entrar no quarto e bater a porta quase derrubando tudo.

“– Como pode ser tão parecido!?” – minha mãe certa vez em casa brincou presenciando a cena.

“ – Eu não era tão brava assim.” – brinquei levando-a a gargalhar.

“ – Fico feliz que esteja vivendo isso também para aprender como me sentia.”

“- Mãe, ainda sinto o mesmo que ele!” – gargalhamos aquele dia como há muito.

O aniversário dele se aproximava e Rob ainda insistia em presenteá-lo com um carro, o que me deixava aos nervos. Ele ainda era o meu bebê.

Sara decidiu organizar uma pequena recepção para os amigos deles em nossa casa. Assim que peguei a lista meu coração disparou. Michel e MJ eram os primeiros nomes naquele bendito papel. O medo se apoderou das minhas veias e comecei a chorar. Então a companhia soou na casa vazia e enxugando as lágrimas fui atender.

– Bom dia Kris! – Ashley me cumprimentou

– Bom... dia. – andei, ouvindo-a fechar a porta atrás e me seguir até a sala.

– Deus do céu! O que aconteceu? Você está se sentindo bem Kristen? – ela se preocupou agarrando-me pelos ombros.

– Ah Ashley está... está tudo bem. É só uma bobagem. – menti para ela que me olhava seria.

Só tínhamos gravações à tarde e Rob tinha ido à gravadora prometendo voltar para o almoço. Sara estava no trabalho e Rick na escola.

– Bobagem? A quem está tentando enganar Kris? Sabe que pode confiar em mim, não sabe? – eu a olhei recomeçando a chorar. Então passei o papel para ela que olhou sem interesse. – O que tem esse papel? Não me fale que está chorando porque Rick está se tornando independente? – ela sorriu.

– Olha essa coisa direito Ashley! – gritei fazendo-a olhar com precisão.

– O... que... ele tá fazendo no topo dessa lista?

– O filho dele está namorando com a Sara.

– Minha nossa! – ela olhou novamente tentando assimilar melhor. – Como isso foi acontecer?

– Eu não sei! – minhas mãos não cansavam de subir e descer de forma descontrolada. – A única coisa que sei é que o Rob tá uma pilha...

– E você também. – ela me encarou.

– Ele tenta esconder, mas eu o conheço e sei que ele está sofrendo.

– Não é para menos Kris. Ele sempre teve ciúmes do seu ex.

– De ousado que ele é! – brinquei em meio a lágrimas. – Deveria ser o contrário já que era no Rob que eu pensava quando estávamos juntos.

– Já falou isso para ele? – eu a encarei.

– No início não tínhamos muito tempo para isso. – sorri marota vendo-a sorri e pegar em minhas mãos.

– Eu me lembro desse fato... Bem... então acho que chegou o momento. – recomecei a chorar.

– Eu o amo, sempre o amei, mesmo quando não podia.

– Ele também Kris! Você o tem nas mãos. Jamais presenciei um amor como o de vocês. Isso é tão raro amiga.

– Você também não fica atrás.

– Mas não chega aos seus pés. – sorrimos

– É eu sei. – a abracei com todo o apoio que precisava naquele momento.

Assim que ouvimos o barulho do carro na garagem subi para o quarto retocando a maquiagem procurando esconder dele as marcas das lágrimas, mas assim que desci e nossos olhos se encontraram ambos sabíamos o que nos assombrava naquele momento.

– Está tudo bem? - gelei.

– Sim obrigada! – agradeci desviando-me do seu sorriso forçado.

Depois de nos arrumarmos saímos no carro dele.

Continua...

Nossa! Trigêmeos?! Esse Rob não brinca mesmo em serviço hein? Muito normal o desespero da Kris com essa notícia. E vocês, o que acham que serão? Quantos meninos e quantas meninas? Ou todos do mesmo sexo? Façam suas apostas... Mais tarde eu volto com a outra fic. Beijos.