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Sunday, February 26, 2012

FANFIC - FAMÍLIA ROBSTEN - CAPÍTULO 6


Bom dia pessoal! Hoje Kris e Rob terão alguns momentos conflituosos, mas muitos outros lindos. E a briga com a Sara continua...

Título: Família Robsten
Autora(o): Sonhadora
Shipper: Robsten
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-16
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Álcool, Drogas, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

Família Robsten
By Sonhadora

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


CAPÍTULO 6

Ao chegarmos ao estúdio fomos avisados das cenas que iríamos gravar.
A sequência do casamento dos nossos personagens.
Quando a cena começou a ser gravada eu nos imaginei realmente naquele momento e lágrimas inundaram meu rosto. Era a segunda vez que nos casávamos nas telonas, isso junto ao meu estado e ao nosso momento somente contribuiu para a minha não habitual emoção. Queria que aquele momento fosse real, que o Rob nunca duvidasse do quanto meu amor por ele era real e imenso, disposto a enfrentar tudo o que poderia nos afetar. Quando o “sim” saiu da minha boca foi como que a confirmação do meu amor por ele, meu sentimento real, sincero e eterno.
 Até então não precisamos regravar nenhuma cena. Então nos separamos no almoço a pedido da Ashley que precisava conversar comigo em particular.
Assim só nos reencontramos já preparados com o figurino da cena, ele parecia distante.
– Preparada? – ele se dirigiu de forma seca.
– Estou um pouco nervosa, confesso. – o olhei profundamente. – Faz tanto tempo. – sorri relembrando Breaking Dawn, mas ele não retribuiu o sorriso. – Você pode me ajudar?
– Você é uma excelente atriz Kristen, está sempre preparada. – ele falou o meu nome inteiro?! Entrei em pânico por dentro.
– Pode me ajudar? – estreitei meus olhos procurando decifrar o que estava por trás daquele momento.
– Estarei aqui, sempre. – afirmou sem me olhar nos olhos.
– Em suas posições. – o diretor me tirou do topor.
A cena teve que ser repetida por inúmeras vezes até que o diretor pediu que parássemos de vez.
– O que está acontecendo aqui? Até hoje nunca precisamos regravar uma cena com vocês. Agora em uma das cenas que acreditei ser a mais fácil, encontro tanta dificuldade.
– A culpa é minha. – afirmei antes que o Rob se intrometesse. – Estou um pouco nervosa. Será que poderíamos continuar amanhã?
– Rob? – ele o questionou e eu fechei os olhos cientes da minha falta de consideração em não perguntá-lo se poderíamos.
– Tudo bem por mim. – ele seguiu para seu camarim e eu o segui.
– Rob...
– Kristen vai se trocar. Eu a levo em casa depois irei à produtora. – dito isso entrou e fechou a porta.

Seguíamos em silêncio para casa, mas eu queria falar, gostaria de acompanhá-lo na produtora.
– Tem muitas coisas para fazer na produtora?
– Não muito. A Cláudia me ligou falando de alguns papéis que preciso assinar com rapidez.
– Mas já está tão tarde. Ela ainda está lá? – imaginar os dois sozinhos naquela sala já me dava ânsia de vômito.
– Não Kris. – ele sorriu torto safado daquele jeito particular que me leva a loucura, mas fingiu seriedade. – Ela apenas deixou os papéis em cima da minha mesa.
– Será que eu posso ir... ir com você ...até lá?
– Já falei que ela não estará lá Kris.
– Pattinson será que ainda não me conhece o bastante? – arrisquei brincar, ele não conseguia ficar muito tempo brabo comigo.
Rob gargalhou passando a mão pelo cabelo ainda recostado no vidro do carro. Aquilo era sensual demais para meus olhos apaixonados e sedentos de amor.
– E nem conheço as brasileiras?
– É, nem para isso você serve. Teve que escolher justo uma brasileira para ser sua secretária e ainda por cima com seu apelido de infância. – agora ele ria com gosto acompanhado por mim.
Assim que estacionamos na produtora encontramos com Lizzy que saía carregada de papéis.
– O que o casal 40 está fazendo a essa hora nesse estabelecimento? – ela brincou recebendo um beijo no rosto do irmão e depois meu.
– Vim assinar uns papéis que a Cláudia me pediu. – Rob falou olhando em meus olhos.
– Ah sim ela me comunicou. Pensei que poderia fazer isso para você não precisar vir, mas ela me deixou claro que somente VOCÊ poderia fazer isso. Aquela criatura me deixa nos nervos às vezes, mas eu a amo, ela é uma secretária maravilhosa.
– É sim, maravilhosa. – ele reafirmou me encarando com um sorriso safado.
– Quer amanhecer morto amanhã Cláudia? – Lizzy perguntou gargalhando com a cara feia do irmão.
– Não chame a polícia se isso acontecer Ly. – afirmei encarando-o.
– Avisado. – gargalhamos.
– Como foi o dia? – Rob perguntou com seu tom profissional.
– Muito bom. Ainda tem algumas pessoas aí para testes e a filhota de vocês acabou de sair com o seu genro. – pronto foi à gota d’água para o sorriso sair do rosto dele.
– Não tenho droga nenhuma de genro. – esbravejou saindo sem se despedir.
– O que falei de errado? – Lizzy me questionou vendo-o entrar na produtora.
– Não é nada Ly. Somente seu irmão dando uma de super pai protetor, e acho que é a crise dos 40, atrasada. – gargalhamos juntas.
– Ok! E os meus sobrinhos como estão?
– Muito bem obrigada. – agradeci acariciando minha barriga.
– Tenho que ir Kris. E você sobe lá que tem umas leoas à espreita.
– Leoa sou eu para defender meu território. – sorri vendo-a entrar no carro.
Assim que entrei vi algumas jovens muito bonitas esperando em fila em uma das portas da sala de testes para filmes. Algumas me olharam com desdém outras, sorrindo, acenaram e eu retribuí. Assim que coloquei o rosto para dentro da sala dele sorri ao vê-lo tão concentrado.
– Será que preciso ser anunciada senhor Pattinson?
– Não, definitivamente você não precisa. – ele afirmou ainda sem desviar os olhos dos papéis.
– Vai demorar muito?
– Acredito que não.
Fui até a janela atrás da mesa dele e fiquei admirando a bela paisagem lembrando-me de como foi complicado para Rob e Lizzy conseguirem chegar onde estavam no momento. Serem respeitados como produtores e não como atores. Imaginei o quanto seria bom para Rob estar entretido com a produtora nesse momento da nossa vida. Ele sempre recorria ali aos problemas e era algo que o fazia esquecer realmente. Perdida nesses pensamentos mal percebi quando minha cintura foi envolvida por longos braços quentes.
– Sou tudo isso mesmo que você está pensando. – sorri feliz ao ouvi-lo ao pé do meu ouvido.
– Convencido – virei de frente para ele. – Quem disse que estava pensando em você? – brinquei abraçando-o também.
– Se não era no seu marido era no amante. – sorriu levando um tapinha no braço.
– Se eu tenho um bife à milanesa em casa você acha que vou procurar uma carne mal passada fora? – brinquei arrancando uma gargalhada dele.
– Sei não, mas ser comparado a um bife não tem lá muitas vantagens.
– Tem amor. Você é o meu prato preferido. – falei vendo-o ficar sério enquanto sentia minha mão descendo por suas costas sensualmente. – Adoro degustar você. – provoquei mordendo seu queixo.
– Golpe baixo amor. – ele respirou profundamente me agarrando pela nuca grudando nossas bocas num beijo faminto e devastador.
Rob me colocou em cima da sua mesa derrubando algumas coisas enquanto nos beijávamos ainda com volúpia. Eu nem me importava se alguém lá fora ouvisse, pelo contrário, era bom todas ouvirem para saberem a quem ele pertencia. Já estava sem a blusa quando alguém bateu na porta.
– Droga! – Rob esbravejou ofegante.
– Vai atender. – mandei com uma idéia na cabeça. – Mas não deixe ninguém entrar, não quero vestir a blusa e vou terminar o que começamos. – Rob arregalou os olhos e sorriu malicioso beijando meus lábios.
– Me dê um segundo. – me pediu seguindo para a porta.
– Desculpe cara. – era a voz do Ian, produtor cinematográfico. Enquanto isso eu já tirava tudo da mesa e junto ia minha roupa. – Eu só queria saber se você pode fechar tudo. É que terminei aqui com as meninas e a minha patroa está me esperando lá embaixo.
– Sem problema cara. Vai lá que as patroas são brabas e não suportam esperar muito tempo. – safado, aquela era uma indireta.
– Valeu. Fico te devendo mais uma.
– Irei cobrar com juros e correção monetária. – eles riram.
– Um beijo para a Kristen.
– Outro para você Ian. – gritei já deitada sobre a mesa.
Assim que Rob fechou a porta e virou para me encarar, paralisou com a visão. Passou a mão pelos cabelos me olhando com olhos devoradores.
– Quer dizer que estamos sozinhos? – ele apenas balançou a cabeça enquanto umedecia os lábios. – Ok! Bem... já que ainda tem alguns papéis sem assinar e não vim para atrapalhar o garanhão acho melhor você continuar. – o provoquei com os papeis em cima da minha barriga chamando-o com a caneta.
Ele se aproximou pegando a caneta da minha mão assinando os papéis com rapidez. De repente jogou-os em algum lugar da sala acariciando minha barriga. Foi minha vez de respirar com dificuldade em um gesto tão simples e sensual, mas extremamente maravilhoso. Beijou minha barriga subindo em seguida até sussurrar em meu ouvido
– Pensei que fosse impossível, mas amo você ainda mais sabendo que três bebês estão aqui dentro. Três frutos do nosso amor. – ele voltou-se para meus olhos e foi algo tão intenso que uma lágrima escapou dos meus olhos e Rob a capturou com os lábios. – Linda. – sorrindo distribuía beijos pelo meu rosto. – Abra os olhos Kris. – pediu unindo nossas testas. – Vamos fazer um amor bem selvagem? – sorriu maroto.
– Estou mais que pronta. – sorri emocionada fechando os olhos e em seguida sentindo suas mãos me tocando.

Três messes depois...

O aniversario do Rick já havia passado e desde aquele dia Sara não falava conosco. Ela nos culpava por Michael e MJ não terem comparecido a festa. Na ocasião eu havia me sentido bem melhor, aliviada, seria a palavra mais adequada, pela falta dos dois, sentia não estar preparada para reencontrar Michel após tantos anos. Mas talvez se soubesse que o preço a pagar seria tão alto não pagaria para ver.
Nossa filha estava cada vez mais distante dos pais e isso estava acabando com o Rob. Ele chegava todos os dias exausto em casa, mas na maioria das vezes se trancava por horas no seu estúdio particular e lá permanecia se jogando no trabalho, era uma forma de fugir do momento. Antes de dormir ele me abraçava sussurrando suas composições maravilhosas, mas muito melancólicas, acabava sempre chorando em silêncio para que ele não ficasse pior.

Uma melhora de humor somente veio a mudar dois meses atrás quando soubemos os sexos dos bebês. Dois meninos e uma menina. Desde então os sorrisos voltaram a povoar o rosto que tanto amava.
– Já pensou em alguns nomes para eles agora que sabemos o sexo? – estávamos deitados em nossa cama com ele acariciando minha já imensa barriga, olhando-me com carinho.
– Ashley já batizou o afilhado.
– Apressada. – rimos. Acariciei seus cabelos vendo-o fechar os olhos.
– Espero que dessa vez eles se pareçam mais com você. – ele ainda sorriu de olhos fechados.
– Não basta uma parecida comigo? – o sorriso sumiu dos seus lábios.
– Os meninos precisam ter seus olhos Rob, já te falei que amo seu olhar? – ele os abriu me encarando com intensidade.
– Nunca é demais ouvir. – ele sorriu abertamente. Aproximou-se depositando um beijo carinhoso em meus lábios. – E espero que nossa pequena Alissa seja uma copia sua. – o encarei ciente do nome. – Podemos?
– É claro que sim Rob!
– Um dia ela saberá que era o nome de uma personagem que a mãe interpretou quando ela estava em seu ventre.
– Bobo. – sorri emocionada. – Josh é o nome que Ashley deu ao afilhado, alguma objeção?
– Não da minha parte, já que pensei em John para homenagearmos o seu pai. – olhei-o maravilhada. – Nada mais justo já que fizemos isso com o velho Richard. – sorri trazendo-o para um beijo.
– Até mesmo porque a fábrica fecha por aqui. – gargalhamos. – Ele vai pirar! – lembrei do meu velho.
– Pirar é algo sugestivo. Se bem conheço aquele velho ele vai... enlouquecer. – sorri batendo em seu braço
– Muita criatividade.
Rob abaixou-se beijando minha barriga.
– Sintam o quanto já são amados. – ele me encarou ainda sob minha barriga. Depositou três beijinhos. – Josh, John e Alissa... Somos muito bons nesse papel. – sorriu me emocionado.
Ficamos por minutos intermináveis admirando nossos pequenos milagres até que acabei por adormecer sob carinhos incessantes dele.

Já estava no meu quinto mês. Repouso total, alimentação hiper saudável, consultas com mais freqüência... Eu era uma prisioneira dentro da minha própria casa. Minha mãe vinha todos os dias “me vigiar”. Ninguém me deixava nem mesmo beber água em paz.
Com a finalização do filme a produtora havia marcado a Premiere há algumas semanas. Havíamos combinado de Sara o acompanharia e Rick ficaria comigo em casa. Mas o grande acontecimento estava prestes a acontecer.
– Mãe... – Sara gritava enquanto adentrava nossa casa.
– Na sala. – gritei de volta vendo-a chegar ofegante.
– O MJ pediu para jantar hoje aqui em casa, com o... pai dele. – antes de ouvir minha resposta Rob apareceu na sala.
– Pai você ou..?! – ela se assustou
– Eu ouvi e tudo bem. Eles podem vir. – ele depositou um beijo nos meus lábios.
– Nada disso. – falei chamando a atenção dos dois – Eles não podem vir a minha casa. – eles me encaravam com olhos arregalados. – Não quero ninguém em casa. – levantei com dificuldade.
– E eu posso saber por que? – Rob me questionou surpreendendo-me. Meu coração parou e percebi que não poderia ter resposta para aquilo. O meu chão sumiu e o medo se apossou de mim. – EU faço QUESTÃO de recebê-los em NOSSA casa. Quero que ele veja como somos felizes, ou você não está muito feliz? – ele esbravejou me surpreendendo.
– Robert?! – gritei com o coração magoado.
– É isso mesmo! – ele gritou.
– Pai... a mamãe esta grá...
– Grávida? Mas não surda e nem cega. – ele continuou irado.
– Seu... grosso. – gritei de volta.
– Vou subir. – ele falou já nos dando as costas.
– Mãe desculpe. – Sara pediu já triste somente então percebi a minha filha ali e o quanto esse momento significava para ela.
– Eu é que peço desculpas filha. Mas você sabe que quando se trata desse assunto a divergência entre nos dois é inevitável.
– Mas... dessa vez mãe partiu de você. – ela concluiu relembrando-me o meu desespero. – Posso te fazer uma pergunta?
– Pode!
– Você está com medo de alguma coisa?
– Tipo? – eu questionei, mas já sabendo a resposta.
– Mãe você está com medo de ainda sentir algo pelo meu sogro? – a realidade nas palavras dela fez meu coração parar por um minuto.
– Eu...?
– É mãe! O papai já percebeu isso, se é que você ainda não se deu conta. – as palavras dela me surpreenderam e fiquei estática por alguns instantes antes de falar.
– Eu... Eu amo o seu pai.
– Eu sei que sim, mãe! – ela pareceu triste por um momento me lançando um olhar antes de subir.
Sozinha comecei a pensar nas palavras dela e um filme passou por minha cabeça, desde o momento em que terminei com Michel naquela noite cheia de lágrimas e gritos. Vinte anos depois ele estava na minha vida novamente agora como sogro da minha filha. Ironia do destino! E pensar que estaríamos frente a frente em poucos minutos meu estômago embrulhou e corri para o banheiro colocando o que tinha para fora. O medo era evidente, não tinha como fugir, era encarar agora ou amanhã.

Continuar...

Ah, fala sério que ela tem medo de ainda sentir algo pelo anão? Com aquilo tudo de homem em casa, grávida de trigêmeos ela ainda tem alguma dúvida? Só se a gravidez afetou os neurônios... E não entendi o comportamento do Rob durante as filmagens... muito estranho ele ficar frio e depois agir como se não tivesse acontecido nada. Ainda bem que ficaram bem logo. E aí quem acertou o sexo dos bebês? Mais tarde eu volto. Beijos.
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4 comments:

  1. AAAAAAAAH ACERTEI DE NOVOO!!!! 2 MENINOS E UMA MENINA!! HAHA, VOU TRABALHAR COMO VIDENTE, KKKKKK' ~LE ALICE... AHSUHUASHUA
    Genteeee, o Rob é bipolar é?!?! até eu fiquei com medo! :S
    E Kris, pelo amor de Deus!! Aquele tamborete de forró só serve pra temperar pizza né amr?? Se liga no teu bife mulher, o outro é passado!! rsrs
    Beijoos, até amanhã -*

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  2. acho que eles tinham que brigar mas,pra dar mas emoção

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  3. kkkkkkkkkkkkkkkkkkk eu Ri Muito deste comentário do Endy aí em cima!!!!!!!!!!!!!!

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Forever

É difícil às vezes olhar para trás e ver quanto tempo passou. As amizades conquistadas e algumas perdidas no caminho. A maturidade que inevitável atinge nossas vidas e altera nossos rumos. Aquilo que nos atingiu não podemos mudar, apenas aproveitar para encher nossa história de belos momentos vividos e aprendidos.
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