FANFIC - FAMÍLIA ROBSTEN - CAPÍTULO 9

Oi gente! Hoje Rob decide se vai ou não voltar pra casa, e Kris posa de esposa ciumenta...

Título: Família Robsten
Autora(o): Sonhadora
Shipper: Robsten
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-16

Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Álcool, Drogas, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

Família Robsten

By Sonhadora

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como impróprio para menores de 18 anos.

"Estou ciente, quero continuar!"

CAPÍTULO 9

Rob me levou ao hotel enquanto Rick prometera levar a irmã depois de se divertirem mais um pouco. Ashley e Joe nos seguiram em seu carro de aluguel.

– Kris você quer que eu te acompanhe até a Sara chegar? – Ashley perguntou assim que estacionamos. Olhei para o Rob com a esperança dele subir comigo.

– Acho uma boa idéia Ashley. Assim ela não fica sozinha. – ele falou fazendo-me sofrer apesar do seu sorriso de lado que tanto amava.

– Não amiga. A minha enfermeira eficiente esta lá em cima me esperando com todo carinho do mundo. – sorri triste e sabia que todos ali perceberam minha decepção. Mas não deixaria barato. – Sabe, deveria ter pensado melhor e ter aceitado a sugestão da Sara e ter contratado um enfermeiro. – pisquei para o Rob que logo ficou sério. Todos gargalharam menos ele, claro.

– Qual foi a graça? - ele questionou enquanto tentávamos segurar o sorriso.

– Vamos subindo amor. Assim esses dois adolescentes se despedem direito como manda o figurino. – Joe a chamou entre sorrisos.

– Figurino!? Sei!!!! – eles saíram entre gargalhadas.

– Muito engraçado o que falou. – Rob se aproximou.

– Não seria uma ma idéia amor. O meu gato não está em casa.

– Não me provoque. – ele puxou meus cabelos pela nuca. – Se estivéssemos em nossa casa eu iria te provar que o seu gato está subindo pelas paredes. – foi inevitável não soltar um gemido ouvindo-o sussurrar ao pé do meu ouvido com aquela pegada forte. – Quando voltar para casa vou te levar ao céu novamente.

– Já estou na porta dele. – sorri para ele – Me faça entrar! – provoquei-o, tocando-o ali mesmo na entrada do nosso hotel.

– Vo... você é uma esposa muito mal. – ele sussurrava ainda antes de devorar meus lábios com os seus que logo foi correspondido.

Ficamos um bom tempo trocando carícias amorosas antes dele pedir para eu subir e dar partida no carro. A despedida foi mais fácil, eu o havia atiçado, com certeza ele iria ficar subindo pelas paredes, mesmo, essa noite, assim como eu já estava.

Cansada não foi muito difícil acabar adormecendo logo que deitei na cama após um banho e uma supervisão da enfermeira. Quando despertei meu café já me esperava prontinho na minha mesa ao lado da cama. Realmente a fome era tamanha que sem muito esperar levantei da cama e já fui degustando todas aquelas frutas.

– Ela acabou de acordar. – Sara entrou no meu quarto, grudada ao telefone com um sorriso lindo no rosto, aquele que eu não via há muito tempo em seu rostinho. – Vou passar para ela, assim você dá a notícia quase pessoalmente. – ela me passou o telefone depositando um beijo em meu rosto.

– Alô!

– Bom dia mulher malvada. – o sotaque britânico do outro lado amoleceu meu coração.

– Bom dia! Como passou a noite, honey. – pisquei para Sara que sentara a minha frente e já começava a comer também.

– Você sabe que vai pagar muito caro por isso, não sabe?

– Eu vou adorar! – falei ouvindo-o soltar um suspiro. – Você me conhece o suficiente para saber como é meu apetite durante minhas gestações, e estou de castigo por muito tempo. – fiz voz de manhosa.

– Ok! É melhor pararmos por aqui, já imaginou meu estado agora que acabei de acordar? – foi inevitável não soltar uma gargalhada.

– Isso é para você deixar de ser um... bobo e ter me deixado dormir aqui sozinha.

– Nem venha com chantagem, seus filhos chegaram aí logo depois de eu sair.

– Agora são meus filhos?!

– Nossos. Falando em nossos, como você passou essa noite?

– Bem obrigada, eles se comportaram direitinho.

– Fico feliz que esteja bem.

– E você, como passou a noite?

– Curtindo muito, sua filha não lhe falou não?! – gelei.

– Que graçinha é essa?! – encarei Sara a minha frente enquanto ela arregalava os olhos.

– O que foi mãe? – Rob deve ter ouvido, pois soltou uma gargalhada.

– Muito engraçadinho da sua parte senhor quase viúvo. – ele sorria descaradamente.

– Ciumenta possessiva...

– Já falei, hoje, que odeio você?

– Quase. – sorriu, mas de repente ficou sério do outro lado.

– Algum problema?

– Que horas irão voltar para LA?

– Na verdade ainda nem sei, pedi para nossa produtora eficiente cuidar disso pra mim.

– Se prepare que iremos voltar juntos para lá. Aluguei um jatinho para facilitar o seu conforto. Não quero mais vê-la correr riscos. Só vou sair rapidinho com o Rick e depois encontro vocês no aeroporto antes da tarde. – fiquei em silêncio por algum tempo pensando no que acabava de ouvir.

– Você... você está voltando para casa?

– Só precisamos conversar melhor ok?

– Converso o que você quiser honey. – gargalhamos os três.

– Amo você.

– Eu muito mais Robert. – chorei.

– Pai é melhor desligar antes que ela beba as lágrimas pensando ser o suco. – Sara falou alto o suficiente para que ele soltasse uma gargalhada.

– Até mais.

– Até honey. – desliguei, abraçando Sara em seguida.

Depois do telefonema o dia parecia lento em demasia, nos arrumamos após comunicar a Ashley e Joe que íamos com Rob, minha amiga vibrou pelas duas razões: ir de avião particular e seus amigos terem voltado. Já passava das duas da tarde quando chegamos ao aeroporto. Logo avistei Rob ao longe acompanhado de uma loira que conversava animadamente com meu marido. Mal havia percebido Rick e Lizzy do lado. Assim que me aproximei ele veio me cumprimentar.

– Oi mãe! – Rick sorria, me abraçando.

– Oi amor! Como passou a noite?

– Muito bem obrigada, nada melhor que uma bela noite repleta de mulheres bonitas. – ele fez uma carinha de safado que me lembrou automaticamente a de Rob anos atrás me surpreendendo, ele nunca havia falado daquele jeito comigo.

– Deus! O que você fez com meu filho? – perguntei ao Rob sob gargalhadas de todos.

– O velho não fez nada mãe. Isso é hereditário. – ele sorria. Olhei para o casalzinho ao lado e cruzei os braços medindo as próximas palavras.

– Dá para ver o quanto é hereditário. – sorri, cínica, encarando a mão de Rob sob as costas daquela loira azeda e sorridente ao lado do meu Robert.

– Finalmente conheço pessoalmente a grande atriz Kristen Stewart. – ela estendeu a mão em minha direção e aceitei por educação. – O Rob sempre falou de você. – “Rob?” Aquilo não me cheirou bem.

– Estranho seria se o marido falasse mal da esposa. – o clima pesou e o causador percebeu quando encarei com olhar mortal aquela mão que automaticamente foi retirada de lá.

– Kristen. – ele começou a falar vindo deposita um beijo em meus lábios, mas o impedi antes de executar o feito. Ou eu o morderia ali mesmo, tamanha a raiva. – Essa é a Julie. – o nome da minha sagrada mãezinha naquela coisa? – Ela vai conosco até LA. É produtora e estava passando pela festa de divulgação do filme.

– Ela estava lá ontem? – a raiva se apossou.

– Kris, Julie é uma grande colaboradora e veio especialmente para falar com a Sara. – Lizzy já sabia o que estava acontecendo.

– Comigo? – minha filha perguntou com um brilho nos olhos.

– Isso Sara. – ela afirmou ainda mostrando aqueles dentes super brancos. – Ouvimos sua “palhinha” ontem na festa e queremos muito mais que isso. Nossos produtores ficaram encantados por sua voz única. Convenci seu pai sobre uma conversa com você e ele – ela olhou bem para Robert visivelmente constrangido, mas ele iria pagar caro por isso. – Ele com muito sacrifício me permitiu essa oportunidade.

– Mãe você ouviu isso? – Sara me encarou com a mão no coração que deveria estar aos pulos.

– Ouvi amor. – ela merecia estar feliz naquele momento.

– Ela puxou ao talento musical da família. – Lizzy brincou, mas orgulhosa.

– E a beleza também. – aquela criatura não tinha medo de perder aqueles dentinhos não, ao falar isso olhando para o MEU MARIDO? Foi a gota d’água.

– Essa é va...

– Rob acho melhor irmos. – fui interrompida pela Ashley.

– Vamos sim. – ele seguiu em frente e o seguimos.

– Você enlouqueceu sua barraqueira? – Ashley riu descaradamente depois de sussurrar ao meu ouvido.

– Ela está brincando com fogo, ela tá dando em cima do Robert na minha frente.

– Calma, mostre para ela quem manda nesse território sua bobinha. – nós rimos enquanto subíamos na escada.

Assim que me acomodei vi Rob conversando com ela logo a frente, o medo dele voltar atrás na decisão de ir para casa se apossou de mim. Eu fechei meus olhos engolindo meu orgulho e acariciando meus bebês em busca de calma e paciência.

– Oi. – ele sentou ao meu lado.

– Pensei que fosse mais acolhedor dar atenção a mais para sua convidada.

– Kris...

– Mãozinha na cintura, conversinha prazerosa, gargalhadas, beijinhos, elogios... – o maldito ainda gargalhava da minha cara.

– Honey, não brinca.

– E quem falou que estou? – o encarei séria vendo-o ficar também. – Você ficou com ela ontem durante o final da festa?

– É claro que não! – ele respondeu com naturalidade. – Mas o seu filho sim.

– O que? O pai e o filho? Isso não mesmo. Ela é dissimulada Rob.

– Eu a conheço, deixe de paranóia. – epa!

– Conhece desde quando? – a coisa estava piorando.

– Kris ela já trabalhou em um projeto conosco e ela tem idade para ser minha filha.

– Não tem não! A menos que seja com outra mulher seu safado. Está me chamando de velha? – ele sorriu safado. – O que foi?

– O seu ciúme bobo. Já falei que só existe você, sua boba! E ela está interessada no filho, não no pai.

– Você acredita mesmo nisso?

– E porque não. Nosso filho tem potencial.

– Posso garantir que ela está interessada no potencial do pai dele. – desci meu olhar e ele seguiu gargalhando em seguida.

Ele pegou minha mão sobre o acento e levou até a sua masculinidade e se aproximou do meu ouvido.

– Isso tudo só funciona com você. E só não irei te mostrar agora porque sei que esse barrigão não te deixaria confortável naquele banheiro. – foi o fim, gemi baixinho puxando-o pela nuca e devorando sua boca, sendo correspondida.

– Começou a sessão amasso. – Rick falou já perambulando pelo avião que agora já estava estável no céu.

– Deixe-os relembrando do tempo de Crepúsculo. – Ashley gargalhou logo, algumas poltronas a frente das nossas, eu apenas sorri ainda grudada aos lábios de Rob que também sorria.

A viagem foi rápida. Assim que pousamos Rob e Lizzy seguiram para a produtora, acompanhados de Sara e Julie. Ashley e Joe nos deram uma carona até em casa e voltaram para a sua. Assim que entramos em casa Rick, que me ajudara a descer do carro, constatou.

– Mãe você está suando.

– Eu estou bem. Mas mesmo assim chame o Thomas. Vou esperá-lo em meu quarto.

– Ok! Precisa de ajuda? – ele já transparecia preocupação.

– Não amor! – beijei-o, já subindo para meu quarto. Antes mesmo que terminasse de deitar ele já voltava com um copo de água.

– Coloque os travesseiros embaixo de minhas pernas, por favor! – pedi, vendo-o fazer prontamente.

– Ele já está a caminho!

– Obrigada! – meus olhos pesaram – Acho que irei fechar meus olhos um pouquinho. Assim que nosso doutor chegar você me acorda?

– Ok!

– Está tudo bem Richard e não precisa avisar seu pai. – eu poderia jurar que esse seria seu próximo passo. Ele sorriu, deixando um beijo em meu rosto.

– Um dia ainda surpreendo você. – sorrimos juntos.

Logo que Thomas saiu Robert chegou me dando um sermão, assim como meu médico eficiente. Ainda não tinha forças para levantar e ele sentou ao meu lado.

– Sua louca! – ele depositou um beijo em minha testa.

– Boa tarde ou seria noite?

– Noite!

– Boa noite amor!

– Prometa que nunca mais fará uma coisa dessas. – me pediu sério.

– Essa é fácil, até mesmo porque não pretendo engravidar novamente de três bebês ao mesmo tempo. – ele sorriu de lado.

– Você não tem jeito!

– Tenho sim amor. Principalmente se você estiver ao meu lado dormindo nessa caminha.

– Não fuja do assunto.

– Mas não estou. O Thomas falou que está tudo bem, comigo e com nosso bebês.

– Então porque essa carinha tão desolada?

– Não sei... Acho que é só cansaço mesmo. Mas eu tenho uma idéia para isso passar mais rápido.

– E qual seria? – ele perguntou erguendo uma sobrancelha com aquele sorriso de lado.

– Por que não passa o dia comigo nessa cama amanhã?

– Hum... Proposta indecente. – ele brincou.

– Estou falando sério. Fica comigo amanhã amor?

– Desculpe, mas não posso, tenho uns contratos importantes para assinar amanhã principalmente da nossa Sara.

– Sério?!

– Eles realmente ficaram encantados pela voz dela, querem produzir logo o CD.

– Ela deve estar muito feliz. – falei começando a retirar a gravata dele.

– Acho que falta algo.

– O MJ? – o encarei.

– É! Eu falei com ela hoje sobre ele e parece que estão dando um tempo. Ela falou que prefere sofrer a ver nos dois sofrendo... você. – me encarou me fazendo se emocionar.

– Oh Rob. – o abracei – Eu a amo tanto e me dói vê-la sofrer.

– A mim também Kris. Marquei de falar com ele amanhã. – o encarei.

– Você fez isso?

– Faço qualquer coisa pela felicidade de vocês. – ele retirou uma lágrima que descia pelo meu rosto. – Ela é a minha princesa, o primeiro presente que me deu. Morreria por vocês Kris. – o abracei emocionada.

– Não fale assim, por favor. – implorei sentindo um aperto em meu coração. - Não quero nem pensar em morte. – apertei-o mais forte.

– Calma, baby! – ele correspondeu ao abraço me aconchegando melhor em seu peito. – Eu estou aqui.

– Fique comigo Rob.

– Eu estou aqui amor.

– Amanhã! – insisti encarando-o. – Estou com um pressentimento ruim. Passe o dia comigo, nessa cama.

– Kristen, amor, eu prometo que volto assim que terminar o último contrato, e faço isso correndo somente para voltar para você, ok?!

– Promete pra mim?

– Se acha mesmo que irei deixar você solta por aí, com esse lugar cheio de garanhão pronto para me ver longe e atacar você, a senhora está muito enganada. – ele brincou fazendo-me sorrir apesar do aperto constante em meu coração.

– Eu amo você! – afirmei mergulhando naquela imensidão azul a minha frente.

– Não mais que eu. – ele sorriu beijando-me em seguida. – Já volto! – ele fez menção de levantar, mas o puxei de volta.

– Não Rob! – gritei literalmente.

– Só vou para o banho, honey.

– Não amor! Fica aqui comigo. – minhas lágrimas desciam descontroladas pelo meu rosto.

– Tudo bem! Tudo bem baby. Eu não vou sair daqui.

Continua...

Ah, finalmente ele resolveu voltar pra casa. E que fofa a Kris com ciúmes. E perigosa também... mas o Rob sabe como acalmá-la rapidinho. É tão lindo ver esses momentos cheios de carinhos entre eles, fico imaginando se não é assim a vida real também... Eu acredito que seja ainda melhor. Amanhã tem mais. Beijos e até mais tarde.