Bom dia amores! Se preparem por que o capítulo
de hoje está repleto de emoções muito fortes...
Título: Fuckin Perfect
Autora(o): Luana G.
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Autora(o): Luana G.
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Álcool, Drogas, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo, Violência
Avisos: Álcool, Drogas, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo, Violência
Fuckin Perfect
By Luana G
Atenção: Este conteúdo
foi classificado
como impróprio para
menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero
continuar!"
CAPÍTULO 11
Once I thought that love was
something I could never do.
(Um
dia eu pensava que o amor era uma coisa que eu nunca poderia ter)
Never knew that I could feel
this much.
(Nunca
pensei que eu poderia sentir isso)
But this yearning in the deep
part of my heart foryou.
(Mas
esse desejo na mais profunda parte do meu coração por você)
Is more than a reaction to
your touch.
(É
mais do que uma reação ao seu toque)
It's a perfect passion and I
can't get enough.
(É
uma paixão perfeita e eu não me canso)
The way you look, the way you
laugh,
(O
jeito como você olha, o jeito como você ri)
The way you love with all you
have,
(O
jeito como você ama com tudo o que tem)
There ain't nothing bout you
that don't do something for me.
(Não
tem nada em você que não mexa com alguma coisa em mim)
The way you kiss, the way you
cry,
(O
jeito como você beija, o jeito como você chora)
The way you move when you walk
by.
(O
jeito como você se mexe quando anda)
There's ain't nothing bout
you,
(Não
tem nada em você)
That don't do something for
me.
(que
não mexa com alguma coisa em mim)
Ain't
Nothing 'bout You– Taylor
Swift
Isabella Swan;
Chegamos ao shopping rapidamente,
mas parecia que o mundo inteiro tinha resolvido dar uma volta por lá hoje.
Tinha tanta gente, que eu me perdi
do Edward assim que entramos...
- Droga... Cadê ele? – comecei a
olhar para os lados, mas nada do Edward.
- Hey... Bella! – ouvi a sua voz
vinda de algum lugar atrás de mim.
- Ah... Achei que tinha sumido! –
o alívio era visível na minha voz.
- Você que anda muito distraída.
Vem... – ele pegou a minha mão e começou a me guiar entre as pessoas.
Só paramos de andar quando
subimos alguns andares e chegamos em frente a uma cafeteria que havia ali.
- É aqui que o Jasper trabalha? –
perguntei, Edward ainda não havia soltado a minha mão, e eu não fazia questão
que soltasse, estava adorando aquilo.
- Sim, pelo jeito ele não está aí,
já deve ser o horário de almoço... Vamos para a praça de alimentação! – Edward
falou e então lá fomos nós correr por entre aquelas pessoas mal-humoradas.
Paramos em frente à praça de
alimentação lotada, eu gemi de frustração. Como íamos encontrá-los no meio
desse formigueiro?
Edward não foi assim tão
pessimista, continuou a me puxar e olhar todas as mesas e filas possíveis que
havia ali. Até que então eu os avistei, em uma das mesas mais longe de todas.
- Olha, olha... – eu apontei
discretamente, Edward seguiu meu olhar e depois sorriu.
- Vem. – ele me puxou mais
rápido, então sentamos em um banco próximo a uma loja de jóias, a vendedora
ficou encarando Edward, eu quis mostrar a língua para ela.
Começamos então a espiar Alice e Jasper.
Eles estavam de frente um para o
outro, e pelo jeito já haviam terminado de almoçar.
O braço da Alice estava estendido
sobre a mesa na direção de Jasper e a ponta dos dedos dela tocava o braço dele
que estava inclinado para ela, ambos sorriam muito, mas não falavam quase nada.
Abaixei meu olhar a vi o salto
preto da Alice roçar na perna do Jasper e isso o fez inclinar mais sobre a mesa
e dar risada.
- Não acredito que eles ainda não
se beijaram. – sussurrei, concentrada demais em cada movimento que eles faziam.
- Pelo jeito a nossa missão vai
ter que ficar para outro casal. – ele falou.
- É verdade, não sei para que
Alice pediu minha ajuda... – estava começando a ficar nervosa, por que ela não
me disse que estava tão íntima assim dele?
- Vai ver o Jasper resolveu tomar
coragem hoje. – Edward deu de ombros.
- Você sabia de alguma coisa? – eu
sentia que sim.
- Claro que não. – ele negou, mas
o seu sorrisinho o entregou totalmente.
Jasper se levantou, estendeu a
mão para a Alice e ela também se levantou, os dois começaram a caminhar para
longe dali, na direção oposta da nossa.
- Vamos segui-los! – Agora quem
estava curiosa era eu.
Edward gargalhou, mas mesmo
assim, continuou com a sua mão na minha e me acompanhou na perseguição.
Depois de algum tempo andando de
mãos dadas, Alice e Jasper pararam e se sentaram e um banco parecido com o que
eu e Edward estávamos há alguns minutos atrás.
Essa parte do shopping estava
mais vazia, por isso tivemos de ter mais cuidado em nos esconder.
Alice deitou sua cabeça no ombro
de Jasper, ele a abraçou, conversaram por alguns minutos, e depois,
subitamente, Alice ergueu-se e beijou-o de uma forma tão apaixonada...
- Mudei de opinião, Jasper só tem
cara de lerdo. – Edward sussurrou no meu ouvido, eu tapei a minha boca com a
mão para não gargalhar alto.
- Vamos embora, eles não precisam
mais de ajuda. – dessa vez quem pegou na mão do Edward e o guiou fui eu, ele pareceu
gostar disso, eu fingi que não me importava.
- Que fracasso, eles bem que
poderiam fingir que precisam da nossa ajuda. – Edward fez um drama que estava
na cara que era mentira.
- Para de fingir e vamos comer
alguma coisa vai. – continuei a puxá-lo de volta para a praça de alimentação.
- Ok... O que você quer comer? – ele
perguntou.
- Hm... Quero um lanche, vou ao Mcdonalds.
– eu respondi, MC com certeza era um dos meus lugares favoritos no mundo.
- Você não come comida de verdade
não? – Edward zombou da minha cara.
- Lanche é comida de verdade. – eu
dei de ombros.
- Frutas... Verduras...
Legumes... – ele continuou me zoando.
- Eu como batata... frita. – entrei
na brincadeira já que não conseguia ficar brava com ele.
- Eu definitivamente nunca vi uma
pessoa comer tão mal quanto você. – ele deu risada.
– Tá ok senhor nutrição, o que
você vai comer? – perguntei, a essa altura já estávamos na praça de alimentação
que estava quase vazia, pelo jeito a hora do almoço havia passado.
– Comida italiana, minha preferida.
– ele apontou para um restaurante que tinha um nome muito complicado para que
eu pudesse ler sem ficar confusa.
– Massa? Muito saudável hein. – dei
uma cotovelada nele.
– Vai pegar seu lanche que eu já
te encontro. – ele desconversou.
– Tá. – assenti e fui para a
fila.
A fila não estava lá muito
grande, então logo que eu consegui o que queria fui ao encontro do Edward que
já me esperava em uma mesa razoavelmente boa. Mas eu não me importava com
aquilo.
Durante o almoço conversamos
apenas sobre futilidades, nada sério que me fizesse ter reações estranhas. Mas
eu descobri que me sinto muito a vontade com ele, como se a vergonha não
existisse, claro, que isso mudava de momento para momento. Mas naquele momento, eu estava
perfeitamente à vontade com ele.
- Você disse que gosta de atitude
não é mesmo? – Edward me questionou enquanto entrávamos na garagem de casa.
- Sim, normalmente sim. – estranhei
a pergunta dele, mas não dei importância.
- Como você demonstra quando está
a fim de algum cara? – ele perguntou depois de alguns segundos em silêncio.
Nós descemos do carro antes que
eu respondesse.
- Bom, normalmente eu não
demonstro, fico sem graça demais para conseguir demonstrar alguma coisa... Mas
em geral eu me comporto diferente na frente dessa tal pessoa. – eu sabia, meio
que inconscientemente, que eu estava dando indiretas para ele.
– Então você gosta de atitude,
mas você mesma não tem atitude? – ele perguntou enquanto ria.
– É, mais ou menos isso, eu tenho
vontade de ter atitude, mas não tenho coragem... – eu fiquei meio constrangida
em admitir aquilo.
– Bom... Já que você não tem
atitude... – Edward se aproximou de mim, tão próximo quanto jamais esteve. – Eu
tenho. – dito isso ele juntou nossos corpos, tive de olhar para cima para poder
enxergar o rosto dele.
Eu queria falar alguma coisa, mas
eu sabia que nada sairia da minha garganta naquele momento.
Edward colocou uma de suas mãos
na minha cintura, me erguendo e fazendo-me ficar na ponta dos pés. Sua outra
mão foi para meus cabelos desarrumados. Eu agi inconscientemente, me deixei
levar pelos instintos, não estava pensando naquele momento, mal estava
respirando. Levei meus braços até seus ombros largos e o puxei para baixo,
fazendo-o se inclinar para mim. Então, finalmente, nossos lábios se tocaram,
nossas línguas se encontraram. Mas não foi algo romântico, não foi ‘bonitinho’.
Foi simplesmente como se alguma coisa estranha tivesse explodido dentro de mim.
Como se uma pequena chama de um fósforo de repente virasse um incêndio inteiro.
Como uma pequena garoa que se transforma em uma tempestade. Foi como passar do
inverno extremamente gelado para o calor escaldante de um verão qualquer. Sim,
realmente foi isso que aconteceu, eu de repente me tornei alguém quente, eu
estava pegando fogo! Mas o beijo em si não foi tão caloroso assim, foi calmo,
lento, estávamos apenas conhecendo um território totalmente novo. A mudança
maior mesmo aconteceu dentro de mim. Algo que eu não consigo nomear.
Edward terminou o beijo com leves
selinhos sobre os meus lábios.
- Achei que você fosse me dar um
chute no meio das pernas. – ele sussurrou enquanto me abraçava.
- Eu nunca faria isso. – me
estiquei mais ainda para poder abraçá-lo melhor.
- Vou cuidar de você, eu juro! – ele
aumentou o tom da sua voz enquanto falava, isso fez sua promessa parecer mais
verdadeira.
Então eu ouvi um barulho
estranho, algo parecido com palmas? E outro barulho... Salto alto? Droga, com
certeza alguém viu o que acabou de acontecer! Acho que eu estava tão presa ao
meu mundinho de explosões que esqueci que outras pessoas também, moram nessa
casa.
- Meus parabéns Edward... Ou devo
dizer meus pêsames? – era Rosalie, ela se aproximava de nós como uma cara de
deboche. Eu paralisei nos braços do Edward – Tem certeza que você vai conseguir
cuidar dela? Porque eu tenho uma pequena impressão de que você não sabe nem
metade das coisas de que essa menina é capaz de fazer. E não leve isso como um
elogio Bella... – a essa altura ela estava a poucos
metros de nós, e continuava a se aproximar. – Como você vai fazer Edward? Como
vai fazer para cuidar de uma drogada? De alguém que até um tempo atrás fazia
sexo em troca de maconha e tantas outras coisas? Como você vai cuidar de alguém
que já viveu em uma clínica de reabilitação? Eu tenho pena de você Edward...
Essa daí é a pessoa mais imunda que eu conheço... Você não merece isso meu querido Edward... – as coisas
começaram a girar ao meu redor, eu não conseguia mais ver tudo nitidamente, só
à voz da Rosalie que se tornava cada vez mais clara.
Mas quando eu tomei consciência
de tudo que ela disse sobre mim, quando eu tomei consciência de Edward ao meu
lado... Então eu não medi as consequências. Quando eu vi, minha mão já estava
estralando contra o rosto da Rosalie.
Eu saí correndo, eu queria sumir,
eu queria morrer!
Edward nunca mais ficaria comigo,
se antes eu tinha alguma pequena chance, agora não me restava mais nada...
Entrei no meu quarto, tranquei a porta e desabei.
Chorei, chorei de ódio de mim
mesma, ódio de ser quem eu era, ódio de não poder voltar atrás, de fazer
diferente, e ser diferente! Eu queria ser boa o suficiente para Edward, mas eu
não era, e nisso Rosalie tinha razão. Ele merecia alguém melhor, alguém que não
fosse tão imunda quanto
eu. E que não tivesse um passado tão sujo quanto o meu.
Acho que eu chorei a tarde
inteira, em alguns momentos a inconsciência me tomava, mas eu tinha sonhos
estranhos, pensamentos estranhos, então eu acordava pior ainda, acordava com
meus próprios soluços, acordava com uma dor enorme, algo que eu jamais senti
antes.
Era tão forte, tão dominadora que
quando eu vi o sangue já jorrava do meu braço e fazia uma poça no banheiro. Foi
pior do que a primeira vez, muito pior. A dor foi pior, os cortes foram piores
e nada disso resolveu. Apenas a dor me deixou mais consciente de tudo ao meu
redor, mais consciente de onde eu queria estar.
- Bella... Abre, pelo amor de
Deus! – essa voz mexeu comigo, era o Edward e ele parecia... derrotado. Como se
estivesse ali por horas seguidas.
Eu encostei minha cabeça na
parede gelada. Por que eu estava fazendo isso com ele? Porque eu estava fazendo
isso comigo mesma?
- Por favor, Bella só abra a
porta, só isso... – ele continuava a implorar, e as minhas lágrimas começaram a
jorrar novamente.
Uma vozinha no fundo da minha
consciência começou a sussurrar... Se ele me achava horrível por que ele estava
ali? Porque não me deixava sozinha?... Será que ele gostava mesmo de mim? Gostava
tanto ao ponto de não ligar para nada do que a Rosalie falou?
Sim!
Eu me levantei com um pouco de
dificuldade, estava decidida a abrir a porta.
- Abra, por favor! – ele
suplicou, isso só me fez agir rapidamente e abrir a porta.
Edward ficou surpreso quando me
viu. Eu sabia o que ele estava vendo, eu sabia que eu estava no meu pior
estado. Sangrando, literalmente sangrando, por dentro e por fora.
- Bella... – ele sussurrou, pasmo
com certeza.
Aposto que ele nunca tinha visto
alguém naquele estado, e nem merecia ver.
Eu estava prestes a fechar a
porta novamente quando ele entrou no quarto e me abraçou, fechando a porta com
um baque surdo.
- Eu... Eu... – tive vontade de
me explicar, de pedir para ele sair, de ficar sozinha, de morrer...
- Não fale nada... Eu prometi que
ia cuidar de você e eu vou! – ele disse isso olhando nos meus olhos. Eu
continuava chorando.
Edward se afastou um pouco de mim,
e depois olhou meu braço mutilado.
- Eu vou cuidar de você, vou
fazer de tudo para isso nunca mais acontecer! – eu pude ver as lágrimas
descendo dos olhos dele, isso só me fez chorar mais ainda.
Então Edward me pegou no colo,
com o máximo de cuidado possível, quase como se eu tivesse em pedaços – e eu
realmente estava.
Ele me colocou de pé com cuidado
quando chegamos ao banheiro e começou a levantar a minha blusa suja de sangue.
Não havia malícia no seu gesto,
estava claro que ele queria apenas cuidar de mim. Depois de eu estar apenas de
roupa íntima, ele me ajudou a entrar embaixo da ducha quente do chuveiro.
Eu comecei a soluçar quando vi a
água vermelha caindo sobre os meus pés. Aquilo era horrível, extremamente
horrível e doloroso. Quando terminei, Edward me deixou sozinha no closet para
eu me trocar.
- Eu vou trocar de roupa e eu já
volto, tudo bem? – ele me disse quando eu já estava trocada e com uma toalha
limpa enrolada no braço machucado.
Não, eu não podia ficar sozinha
de novo! Não podia...
- Eu vou voltar, não vou mais te
deixar sozinha, eu juro! – Edward viu o desespero passando pelos meus olhos.
Eu assenti, não podia fazer
birra, Edward realmente precisava trocar de roupa. E, além disso, ele tinha
arrumado toda a bagunça do banheiro e do quarto. O único vestígio de sangue era
na toalha que eu segurava firmemente em volta do braço.
Ele deu um beijo de leve nos meus
cabelos molhados e então saiu do quarto.
Eu respirei fundo e me recostei
na cama, acalmando minha respiração pesada. Finalmente tinha conseguido parar
de chorar.
Edward realmente era meu anjo, eu
não sei o que seria de mim sem ele... Na verdade, se eu não o tivesse conhecido,
se ele não tivesse chegado para morar aqui, talvez eu nem tivesse passando por
isso... Mas a idéia de não conhecê-lo, de nunca ver seus olhos verdes-azulados
- ou azuis-esverdeados - olhando para mim... Isso me doía de verdade. Eu
passaria por tudo de novo, só para ter um único abraço dele. Só para senti-lo
cuidando de mim.
- Pronto, voltei. – ele entrou no
quarto e acendeu a luz. Realmente foi muito rápido.
Eu sorri para ele, ainda não
conseguia falar, na verdade não tinha o que dizer.
- Me de seu braço aqui. – ele se
sentou ao meu lado na cama, e tinha algo nas mãos, parecia ser uma pomada e uma
outra coisa que eu não conseguir decifrar, estava dentro de uma sacola branca.
Eu estendi meu braço para ele que
o segurou e apoiou em sua perna.
Edward tirou a toalha e examinou
cuidadosamente os cortes, depois começou a passar o remédio, aquela pomada que
ele segurava.
Foi um alívio, aquilo era bem
gelado e aliviou totalmente a ardência que eu sentia.
Depois ele mexeu dentro da sacola
e então começou a cobrir meus machucados com gases, daquelas que se usa em
hospital, e para finalizar, o enrolou com uma faixa apertada. Eu me perguntei
aonde ele conseguiu tudo aquilo.
- Agora sim, vai ficar bom
rapidinho. – ele sorriu para mim e depois colocou suas coisas de ‘médico’ em
cima do meu criado-mudo.
- Aonde você conseguiu isso? – perguntei,
minha voz estava rouca, acho que de tanto chorar e soluçar.
- No meu quarto... Sabe como é,
ter um pai médico me fez ficar mais prevenido. Tenho vários quites de primeiros
socorros. – ele deu de ombros, eu me senti boba por perguntar aquilo.
– Ah... – eu deitei minha cabeça
no travesseiro, tomando cuidado com o meu braço.
- Quer que eu vá pegar alguma
coisa para você comer? Você não comeu a tarde toda, nem jantou... – Edward
parecia preocupado com isso.
- Não, eu estou bem. – e era
verdade, eu não estava com fome.
- Tem certeza? Eu posso fazer um
lanche para você... – ele propôs.
Eu neguei com a cabeça, e logo
depois bocejei, o sono estava começando a me perseguir.
- Tudo bem então, já é tarde, vou
deixar você dormir. – Edward sorriu para mim, mas ainda parecia preocupado.
Ele me cobriu e logo depois se
levantou, eu achei que ia embora, já estava prestes a implorar para ele ficar.
Mas então Edward foi até a porta e a trancou, logo depois desligou a luz, e
voltou para a cama, deitando ao meu lado.
- Vai ficar aqui comigo hoje? – perguntei,
me aproximando dele.
- Claro que sim, eu disse que não
vou te deixar mais sozinha, e não vou mesmo. – eu pude ver seu sorriso mesmo no
escuro.
- Obrigada... Obrigada por cuidar
de mim. – eu o abracei e sussurrei no seu ouvido.
- Não há de que. – ele me abraçou
de volta, e então levantou minha cabeça, fazendo-me ficar de frente para ele,
nossos rostos quase se tocando. – Durma bem, meu anjo. – Edward colocou seus
lábios no meu por alguns segundos e depois se afastou novamente.
- Não... Você é que é o meu anjo.
– eu murmurei, e então fechei meus olhos, deixando o sono me levar para a
inconsciência.
A última coisa que eu ouvi foi o
riso baixo de Edward, e então eu tive uma noite de sono perfeita nos braços do meu anjo.
Quando acordei, o sol tomava
conta do meu quarto, tão forte quanto jamais esteve, as janelas estavam abertas
e uma brisa quente entrava por elas. Perguntei-me quando eu tinha aberto
aquelas janelas, não me lembrei. Estiquei minhas pernas e braços me espreguiçando.
- Bom dia! – ouvi uma voz vinda
do meu lado.
Eu paralisei... Demorei alguns
instantes para lembrar de que essa voz era do Edward, e então voltar a relaxar.
- Bom dia... – sussurrei para
ele.
- Trouxe café da manhã para você,
com direito a tudo que você pode imaginar... Frutas, suco, torradas, pão,
leite... – ele sorriu para mim.
- Edward... Não precisava... – eu
me sentei e vi a bandeja enorme no pé da cama.
- Claro que precisava, você está
há muito tempo sem comer. – ele pegou a bandeja e colocou na minha frente.
- Eu não vou comer tudo
sozinha... – era muita comida, muita mesmo.
- Vou te ajudar, não se preocupe.
– ele deu risada, eu também.
Depois que tomamos nosso café da
manhã continuamos na cama assistindo televisão abraçadinhos.
Eu não sabia muito bem o que
estava rolando entre a gente. A única coisa de que eu tinha certeza era que eu
estava amando isso, e de que estava me fazendo um bem enorme!
- Alice me viu entrando aqui...
Ela está preocupada com você. - Edward falou enquanto mexia no meu cabelo.
- O que você falou para ela?...
Ela deve ter perguntando o porquê de você estar entrando aqui... – eu falei.
- Ah... Claro que perguntou! Eu
disse a verdade, falei que dormir aqui com você e que estava te trazendo café
da manhã porque você ainda estava dormindo. - ele deu de ombros, como se fosse
a coisa mais normal do mundo.
- Edward! Você... Você é louco! –
eu comecei a estapear o braço dele. Não pude acreditar que ele tinha dito
aquilo para a Alice!
- Sim, eu sou louco... – ele
segurou meus braços e aproximou seu rosto do meu. – Sou louco por você! – e
depois de dizer isso, Edward me beijou de uma forma que nenhuma outra pessoa
havia me beijado.
Continua...
Caramba, eu esperei tanto por esse
primeiro beijo e justo na hora H a Rosalie tinha que aparecer pra estragar
tudo. Fiquei chocada com as coisas que ela falou, mas indignada por ela ter
contado tudo aquilo daquela forma. Inveja e egoísmo causam esse tipo de atitude
nas pessoas. Ainda bem que o Edward não entrou no jogo dela. Não sei fiquei com
mais dó da dor da Bella ou do desespero do Edward, sabendo que ela estava
precisando dele e sem conseguir entrar para ajudá-la. Espero que agora que eles
se acertaram ele possa mesmo cumprir a promessa de cuidar dela, por que algo me
diz que ela vai precisar muito dele. Beijos amores e até mais tarde.
PERFEITOOOOO!!
ReplyDeletesei bem como o Edwrd se sentiu com as revelações da Rosalie fez .. e tadinha da Bella tbm, apesare de não gosta nenhum pouquinho desse tipo de coisa,não deve ter sido facil pra ela!
loca pelo proximo!
Então não perca o próximo amiga. Saberemos o motivo dessa depressão da Bella logo, logo...
ReplyDeleteBeijos.
Ameiii,, Seii Que Faz Tempo Que A Fanic Foi Lançada Mas Tudo Beem,, Eu Acho Que A Rosalie Gosta é Do Edward Pq Pra Ela Falar Isso Sem Motivo Nenhum!! Depois Que O Edward Desabrasou Ela No Outro Cap Pra Falr Com O Emmett!! To Amando A Fanic!! 2 Bejusculos!! =*
ReplyDelete