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Saturday, February 04, 2012

FANFIC - FUCKIN PERFECT - CAPÍTULO 11


Bom dia amores! Se preparem por que o capítulo de hoje está repleto de emoções muito fortes...

Título: Fuckin Perfect
Autora(o): Luana G.
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: 
Álcool, Drogas, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo, Violência

Fuckin Perfect
By Luana G

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


CAPÍTULO 11

Once I thought that love was something I could never do.
(Um dia eu pensava que o amor era uma coisa que eu nunca poderia ter)

Never knew that I could feel this much.
(Nunca pensei que eu poderia sentir isso)

But this yearning in the deep part of my heart foryou.
(Mas esse desejo na mais profunda parte do meu coração por você)

Is more than a reaction to your touch.
(É mais do que uma reação ao seu toque)

It's a perfect passion and I can't get enough.
(É uma paixão perfeita e eu não me canso)

The way you look, the way you laugh,
(O jeito como você olha, o jeito como você ri)

The way you love with all you have,
(O jeito como você ama com tudo o que tem)

There ain't nothing bout you that don't do something for me.
(Não tem nada em você que não mexa com alguma coisa em mim)

The way you kiss, the way you cry,
(O jeito como você beija, o jeito como você chora)

The way you move when you walk by.
(O jeito como você se mexe quando anda)

There's ain't nothing bout you,
(Não tem nada em você)

That don't do something for me.
(que não mexa com alguma coisa em mim)

Ain't Nothing 'bout You Taylor Swift

Isabella Swan;

Chegamos ao shopping rapidamente, mas parecia que o mundo inteiro tinha resolvido dar uma volta por lá hoje.
Tinha tanta gente, que eu me perdi do Edward assim que entramos...
- Droga... Cadê ele? – comecei a olhar para os lados, mas nada do Edward.
- Hey... Bella! – ouvi a sua voz vinda de algum lugar atrás de mim.
- Ah... Achei que tinha sumido! – o alívio era visível na minha voz.
- Você que anda muito distraída. Vem... – ele pegou a minha mão e começou a me guiar entre as pessoas.
Só paramos de andar quando subimos alguns andares e chegamos em frente a uma cafeteria que havia ali.
- É aqui que o Jasper trabalha? – perguntei, Edward ainda não havia soltado a minha mão, e eu não fazia questão que soltasse, estava adorando aquilo.
- Sim, pelo jeito ele não está aí, já deve ser o horário de almoço... Vamos para a praça de alimentação! – Edward falou e então lá fomos nós correr por entre aquelas pessoas mal-humoradas.
Paramos em frente à praça de alimentação lotada, eu gemi de frustração. Como íamos encontrá-los no meio desse formigueiro?
Edward não foi assim tão pessimista, continuou a me puxar e olhar todas as mesas e filas possíveis que havia ali. Até que então eu os avistei, em uma das mesas mais longe de todas.
- Olha, olha... – eu apontei discretamente, Edward seguiu meu olhar e depois sorriu.
- Vem. – ele me puxou mais rápido, então sentamos em um banco próximo a uma loja de jóias, a vendedora ficou encarando Edward, eu quis mostrar a língua para ela.
Começamos então a espiar Alice e Jasper.
Eles estavam de frente um para o outro, e pelo jeito já haviam terminado de almoçar.
O braço da Alice estava estendido sobre a mesa na direção de Jasper e a ponta dos dedos dela tocava o braço dele que estava inclinado para ela, ambos sorriam muito, mas não falavam quase nada.
Abaixei meu olhar a vi o salto preto da Alice roçar na perna do Jasper e isso o fez inclinar mais sobre a mesa e dar risada.
- Não acredito que eles ainda não se beijaram. – sussurrei, concentrada demais em cada movimento que eles faziam.
- Pelo jeito a nossa missão vai ter que ficar para outro casal. – ele falou.
- É verdade, não sei para que Alice pediu minha ajuda... – estava começando a ficar nervosa, por que ela não me disse que estava tão íntima assim dele?
- Vai ver o Jasper resolveu tomar coragem hoje. – Edward deu de ombros.
- Você sabia de alguma coisa? – eu sentia que sim.
- Claro que não. – ele negou, mas o seu sorrisinho o entregou totalmente.
Jasper se levantou, estendeu a mão para a Alice e ela também se levantou, os dois começaram a caminhar para longe dali, na direção oposta da nossa.
- Vamos segui-los! – Agora quem estava curiosa era eu.
Edward gargalhou, mas mesmo assim, continuou com a sua mão na minha e me acompanhou na perseguição.
Depois de algum tempo andando de mãos dadas, Alice e Jasper pararam e se sentaram e um banco parecido com o que eu e Edward estávamos há alguns minutos atrás.
Essa parte do shopping estava mais vazia, por isso tivemos de ter mais cuidado em nos esconder.
Alice deitou sua cabeça no ombro de Jasper, ele a abraçou, conversaram por alguns minutos, e depois, subitamente, Alice ergueu-se e beijou-o de uma forma tão apaixonada...
- Mudei de opinião, Jasper só tem cara de lerdo. – Edward sussurrou no meu ouvido, eu tapei a minha boca com a mão para não gargalhar alto.
- Vamos embora, eles não precisam mais de ajuda. – dessa vez quem pegou na mão do Edward e o guiou fui eu, ele pareceu gostar disso, eu fingi que não me importava.
- Que fracasso, eles bem que poderiam fingir que precisam da nossa ajuda. – Edward fez um drama que estava na cara que era mentira.
- Para de fingir e vamos comer alguma coisa vai. – continuei a puxá-lo de volta para a praça de alimentação.
- Ok... O que você quer comer? – ele perguntou.
- Hm... Quero um lanche, vou ao Mcdonalds. – eu respondi, MC com certeza era um dos meus lugares favoritos no mundo.
- Você não come comida de verdade não? – Edward zombou da minha cara.
- Lanche é comida de verdade. – eu dei de ombros.
- Frutas... Verduras... Legumes... – ele continuou me zoando.
- Eu como batata... frita. – entrei na brincadeira já que não conseguia ficar brava com ele.
- Eu definitivamente nunca vi uma pessoa comer tão mal quanto você. – ele deu risada.
– Tá ok senhor nutrição, o que você vai comer? – perguntei, a essa altura já estávamos na praça de alimentação que estava quase vazia, pelo jeito a hora do almoço havia passado.
– Comida italiana, minha preferida. – ele apontou para um restaurante que tinha um nome muito complicado para que eu pudesse ler sem ficar confusa.
– Massa? Muito saudável hein. – dei uma cotovelada nele.
– Vai pegar seu lanche que eu já te encontro. – ele desconversou.
– Tá. – assenti e fui para a fila.
A fila não estava lá muito grande, então logo que eu consegui o que queria fui ao encontro do Edward que já me esperava em uma mesa razoavelmente boa. Mas eu não me importava com aquilo.
Durante o almoço conversamos apenas sobre futilidades, nada sério que me fizesse ter reações estranhas. Mas eu descobri que me sinto muito a vontade com ele, como se a vergonha não existisse, claro, que isso mudava de momento para momento. Mas naquele momento, eu estava perfeitamente à vontade com ele.

- Você disse que gosta de atitude não é mesmo? – Edward me questionou enquanto entrávamos na garagem de casa.
- Sim, normalmente sim. – estranhei a pergunta dele, mas não dei importância.
- Como você demonstra quando está a fim de algum cara? – ele perguntou depois de alguns segundos em silêncio.
Nós descemos do carro antes que eu respondesse.
- Bom, normalmente eu não demonstro, fico sem graça demais para conseguir demonstrar alguma coisa... Mas em geral eu me comporto diferente na frente dessa tal pessoa. – eu sabia, meio que inconscientemente, que eu estava dando indiretas para ele.
– Então você gosta de atitude, mas você mesma não tem atitude? – ele perguntou enquanto ria.
– É, mais ou menos isso, eu tenho vontade de ter atitude, mas não tenho coragem... – eu fiquei meio constrangida em admitir aquilo.
– Bom... Já que você não tem atitude... – Edward se aproximou de mim, tão próximo quanto jamais esteve. – Eu tenho. – dito isso ele juntou nossos corpos, tive de olhar para cima para poder enxergar o rosto dele.
Eu queria falar alguma coisa, mas eu sabia que nada sairia da minha garganta naquele momento.
Edward colocou uma de suas mãos na minha cintura, me erguendo e fazendo-me ficar na ponta dos pés. Sua outra mão foi para meus cabelos desarrumados. Eu agi inconscientemente, me deixei levar pelos instintos, não estava pensando naquele momento, mal estava respirando. Levei meus braços até seus ombros largos e o puxei para baixo, fazendo-o se inclinar para mim. Então, finalmente, nossos lábios se tocaram, nossas línguas se encontraram. Mas não foi algo romântico, não foi ‘bonitinho’. Foi simplesmente como se alguma coisa estranha tivesse explodido dentro de mim. Como se uma pequena chama de um fósforo de repente virasse um incêndio inteiro. Como uma pequena garoa que se transforma em uma tempestade. Foi como passar do inverno extremamente gelado para o calor escaldante de um verão qualquer. Sim, realmente foi isso que aconteceu, eu de repente me tornei alguém quente, eu estava pegando fogo! Mas o beijo em si não foi tão caloroso assim, foi calmo, lento, estávamos apenas conhecendo um território totalmente novo. A mudança maior mesmo aconteceu dentro de mim. Algo que eu não consigo nomear.
Edward terminou o beijo com leves selinhos sobre os meus lábios.
- Achei que você fosse me dar um chute no meio das pernas. – ele sussurrou enquanto me abraçava.
- Eu nunca faria isso. – me estiquei mais ainda para poder abraçá-lo melhor.
- Vou cuidar de você, eu juro! – ele aumentou o tom da sua voz enquanto falava, isso fez sua promessa parecer mais verdadeira.
Então eu ouvi um barulho estranho, algo parecido com palmas? E outro barulho... Salto alto? Droga, com certeza alguém viu o que acabou de acontecer! Acho que eu estava tão presa ao meu mundinho de explosões que esqueci que outras pessoas também, moram nessa casa.
- Meus parabéns Edward... Ou devo dizer meus pêsames? – era Rosalie, ela se aproximava de nós como uma cara de deboche. Eu paralisei nos braços do Edward – Tem certeza que você vai conseguir cuidar dela? Porque eu tenho uma pequena impressão de que você não sabe nem metade das coisas de que essa menina é capaz de fazer. E não leve isso como um elogio Bella... – a essa altura ela estava a poucos metros de nós, e continuava a se aproximar. – Como você vai fazer Edward? Como vai fazer para cuidar de uma drogada? De alguém que até um tempo atrás fazia sexo em troca de maconha e tantas outras coisas? Como você vai cuidar de alguém que já viveu em uma clínica de reabilitação? Eu tenho pena de você Edward... Essa daí é a pessoa mais imunda que eu conheço... Você não merece isso meu querido Edward... – as coisas começaram a girar ao meu redor, eu não conseguia mais ver tudo nitidamente, só à voz da Rosalie que se tornava cada vez mais clara.
Mas quando eu tomei consciência de tudo que ela disse sobre mim, quando eu tomei consciência de Edward ao meu lado... Então eu não medi as consequências. Quando eu vi, minha mão já estava estralando contra o rosto da Rosalie.
Eu saí correndo, eu queria sumir, eu queria morrer!
Edward nunca mais ficaria comigo, se antes eu tinha alguma pequena chance, agora não me restava mais nada... Entrei no meu quarto, tranquei a porta e desabei.
Chorei, chorei de ódio de mim mesma, ódio de ser quem eu era, ódio de não poder voltar atrás, de fazer diferente, e ser diferente! Eu queria ser boa o suficiente para Edward, mas eu não era, e nisso Rosalie tinha razão. Ele merecia alguém melhor, alguém que não fosse tão imunda quanto eu. E que não tivesse um passado tão sujo quanto o meu.
Acho que eu chorei a tarde inteira, em alguns momentos a inconsciência me tomava, mas eu tinha sonhos estranhos, pensamentos estranhos, então eu acordava pior ainda, acordava com meus próprios soluços, acordava com uma dor enorme, algo que eu jamais senti antes.
Era tão forte, tão dominadora que quando eu vi o sangue já jorrava do meu braço e fazia uma poça no banheiro. Foi pior do que a primeira vez, muito pior. A dor foi pior, os cortes foram piores e nada disso resolveu. Apenas a dor me deixou mais consciente de tudo ao meu redor, mais consciente de onde eu queria estar.
- Bella... Abre, pelo amor de Deus! – essa voz mexeu comigo, era o Edward e ele parecia... derrotado. Como se estivesse ali por horas seguidas.
Eu encostei minha cabeça na parede gelada. Por que eu estava fazendo isso com ele? Porque eu estava fazendo isso comigo mesma?
- Por favor, Bella só abra a porta, só isso... – ele continuava a implorar, e as minhas lágrimas começaram a jorrar novamente.
Uma vozinha no fundo da minha consciência começou a sussurrar... Se ele me achava horrível por que ele estava ali? Porque não me deixava sozinha?... Será que ele gostava mesmo de mim? Gostava tanto ao ponto de não ligar para nada do que a Rosalie falou?
Sim!
Eu me levantei com um pouco de dificuldade, estava decidida a abrir a porta.
- Abra, por favor! – ele suplicou, isso só me fez agir rapidamente e abrir a porta.
Edward ficou surpreso quando me viu. Eu sabia o que ele estava vendo, eu sabia que eu estava no meu pior estado. Sangrando, literalmente sangrando, por dentro e por fora.
- Bella... – ele sussurrou, pasmo com certeza.
Aposto que ele nunca tinha visto alguém naquele estado, e nem merecia ver.
Eu estava prestes a fechar a porta novamente quando ele entrou no quarto e me abraçou, fechando a porta com um baque surdo.
- Eu... Eu... – tive vontade de me explicar, de pedir para ele sair, de ficar sozinha, de morrer...
- Não fale nada... Eu prometi que ia cuidar de você e eu vou! – ele disse isso olhando nos meus olhos. Eu continuava chorando.
Edward se afastou um pouco de mim, e depois olhou meu braço mutilado.
- Eu vou cuidar de você, vou fazer de tudo para isso nunca mais acontecer! – eu pude ver as lágrimas descendo dos olhos dele, isso só me fez chorar mais ainda.
Então Edward me pegou no colo, com o máximo de cuidado possível, quase como se eu tivesse em pedaços – e eu realmente estava.
Ele me colocou de pé com cuidado quando chegamos ao banheiro e começou a levantar a minha blusa suja de sangue.
Não havia malícia no seu gesto, estava claro que ele queria apenas cuidar de mim. Depois de eu estar apenas de roupa íntima, ele me ajudou a entrar embaixo da ducha quente do chuveiro.
Eu comecei a soluçar quando vi a água vermelha caindo sobre os meus pés. Aquilo era horrível, extremamente horrível e doloroso. Quando terminei, Edward me deixou sozinha no closet para eu me trocar.
- Eu vou trocar de roupa e eu já volto, tudo bem? – ele me disse quando eu já estava trocada e com uma toalha limpa enrolada no braço machucado.
Não, eu não podia ficar sozinha de novo! Não podia...
- Eu vou voltar, não vou mais te deixar sozinha, eu juro! – Edward viu o desespero passando pelos meus olhos.
Eu assenti, não podia fazer birra, Edward realmente precisava trocar de roupa. E, além disso, ele tinha arrumado toda a bagunça do banheiro e do quarto. O único vestígio de sangue era na toalha que eu segurava firmemente em volta do braço.
Ele deu um beijo de leve nos meus cabelos molhados e então saiu do quarto.
Eu respirei fundo e me recostei na cama, acalmando minha respiração pesada. Finalmente tinha conseguido parar de chorar.
Edward realmente era meu anjo, eu não sei o que seria de mim sem ele... Na verdade, se eu não o tivesse conhecido, se ele não tivesse chegado para morar aqui, talvez eu nem tivesse passando por isso... Mas a idéia de não conhecê-lo, de nunca ver seus olhos verdes-azulados - ou azuis-esverdeados - olhando para mim... Isso me doía de verdade. Eu passaria por tudo de novo, só para ter um único abraço dele. Só para senti-lo cuidando de mim.
- Pronto, voltei. – ele entrou no quarto e acendeu a luz. Realmente foi muito rápido.
Eu sorri para ele, ainda não conseguia falar, na verdade não tinha o que dizer.
- Me de seu braço aqui. – ele se sentou ao meu lado na cama, e tinha algo nas mãos, parecia ser uma pomada e uma outra coisa que eu não conseguir decifrar, estava dentro de uma sacola branca.
Eu estendi meu braço para ele que o segurou e apoiou em sua perna.
Edward tirou a toalha e examinou cuidadosamente os cortes, depois começou a passar o remédio, aquela pomada que ele segurava.
Foi um alívio, aquilo era bem gelado e aliviou totalmente a ardência que eu sentia.
Depois ele mexeu dentro da sacola e então começou a cobrir meus machucados com gases, daquelas que se usa em hospital, e para finalizar, o enrolou com uma faixa apertada. Eu me perguntei aonde ele conseguiu tudo aquilo.
- Agora sim, vai ficar bom rapidinho. – ele sorriu para mim e depois colocou suas coisas de ‘médico’ em cima do meu criado-mudo.
- Aonde você conseguiu isso? – perguntei, minha voz estava rouca, acho que de tanto chorar e soluçar.
- No meu quarto... Sabe como é, ter um pai médico me fez ficar mais prevenido. Tenho vários quites de primeiros socorros. – ele deu de ombros, eu me senti boba por perguntar aquilo.
– Ah... – eu deitei minha cabeça no travesseiro, tomando cuidado com o meu braço.
- Quer que eu vá pegar alguma coisa para você comer? Você não comeu a tarde toda, nem jantou... – Edward parecia preocupado com isso.
- Não, eu estou bem. – e era verdade, eu não estava com fome.
- Tem certeza? Eu posso fazer um lanche para você... – ele propôs.
Eu neguei com a cabeça, e logo depois bocejei, o sono estava começando a me perseguir.
- Tudo bem então, já é tarde, vou deixar você dormir. – Edward sorriu para mim, mas ainda parecia preocupado.
Ele me cobriu e logo depois se levantou, eu achei que ia embora, já estava prestes a implorar para ele ficar. Mas então Edward foi até a porta e a trancou, logo depois desligou a luz, e voltou para a cama, deitando ao meu lado.
- Vai ficar aqui comigo hoje? – perguntei, me aproximando dele.
- Claro que sim, eu disse que não vou te deixar mais sozinha, e não vou mesmo. – eu pude ver seu sorriso mesmo no escuro.
- Obrigada... Obrigada por cuidar de mim. – eu o abracei e sussurrei no seu ouvido.
- Não há de que. – ele me abraçou de volta, e então levantou minha cabeça, fazendo-me ficar de frente para ele, nossos rostos quase se tocando. – Durma bem, meu anjo. – Edward colocou seus lábios no meu por alguns segundos e depois se afastou novamente.
- Não... Você é que é o meu anjo. – eu murmurei, e então fechei meus olhos, deixando o sono me levar para a inconsciência.
A última coisa que eu ouvi foi o riso baixo de Edward, e então eu tive uma noite de sono perfeita nos braços do meu anjo.

Quando acordei, o sol tomava conta do meu quarto, tão forte quanto jamais esteve, as janelas estavam abertas e uma brisa quente entrava por elas. Perguntei-me quando eu tinha aberto aquelas janelas, não me lembrei. Estiquei minhas pernas e braços me espreguiçando.
- Bom dia! – ouvi uma voz vinda do meu lado.
Eu paralisei... Demorei alguns instantes para lembrar de que essa voz era do Edward, e então voltar a relaxar.
- Bom dia... – sussurrei para ele.
- Trouxe café da manhã para você, com direito a tudo que você pode imaginar... Frutas, suco, torradas, pão, leite... – ele sorriu para mim.
- Edward... Não precisava... – eu me sentei e vi a bandeja enorme no pé da cama.
- Claro que precisava, você está há muito tempo sem comer. – ele pegou a bandeja e colocou na minha frente.
- Eu não vou comer tudo sozinha... – era muita comida, muita mesmo.
- Vou te ajudar, não se preocupe. – ele deu risada, eu também.
Depois que tomamos nosso café da manhã continuamos na cama assistindo televisão abraçadinhos.
Eu não sabia muito bem o que estava rolando entre a gente. A única coisa de que eu tinha certeza era que eu estava amando isso, e de que estava me fazendo um bem enorme!
- Alice me viu entrando aqui... Ela está preocupada com você. - Edward falou enquanto mexia no meu cabelo.
- O que você falou para ela?... Ela deve ter perguntando o porquê de você estar entrando aqui... – eu falei.
- Ah... Claro que perguntou! Eu disse a verdade, falei que dormir aqui com você e que estava te trazendo café da manhã porque você ainda estava dormindo. - ele deu de ombros, como se fosse a coisa mais normal do mundo.
- Edward! Você... Você é louco! – eu comecei a estapear o braço dele. Não pude acreditar que ele tinha dito aquilo para a Alice!
- Sim, eu sou louco... – ele segurou meus braços e aproximou seu rosto do meu. – Sou louco por você! – e depois de dizer isso, Edward me beijou de uma forma que nenhuma outra pessoa havia me beijado.

Continua...

Caramba, eu esperei tanto por esse primeiro beijo e justo na hora H a Rosalie tinha que aparecer pra estragar tudo. Fiquei chocada com as coisas que ela falou, mas indignada por ela ter contado tudo aquilo daquela forma. Inveja e egoísmo causam esse tipo de atitude nas pessoas. Ainda bem que o Edward não entrou no jogo dela. Não sei fiquei com mais dó da dor da Bella ou do desespero do Edward, sabendo que ela estava precisando dele e sem conseguir entrar para ajudá-la. Espero que agora que eles se acertaram ele possa mesmo cumprir a promessa de cuidar dela, por que algo me diz que ela vai precisar muito dele. Beijos amores e até mais tarde.
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3 comments:

  1. PERFEITOOOOO!!
    sei bem como o Edwrd se sentiu com as revelações da Rosalie fez .. e tadinha da Bella tbm, apesare de não gosta nenhum pouquinho desse tipo de coisa,não deve ter sido facil pra ela!
    loca pelo proximo!

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  2. Então não perca o próximo amiga. Saberemos o motivo dessa depressão da Bella logo, logo...
    Beijos.

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  3. Ameiii,, Seii Que Faz Tempo Que A Fanic Foi Lançada Mas Tudo Beem,, Eu Acho Que A Rosalie Gosta é Do Edward Pq Pra Ela Falar Isso Sem Motivo Nenhum!! Depois Que O Edward Desabrasou Ela No Outro Cap Pra Falr Com O Emmett!! To Amando A Fanic!! 2 Bejusculos!! =*

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Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

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