Pages

Tuesday, February 07, 2012

FANFIC - FUCKIN PERFECT - CAPÍTULO 14


Bom dia pessoal! O capítulo de hoje está muito lindo. Tem conversa da Bella com a Esme e momento fofo do Edward...

Título: Fuckin Perfect
Autora(o): Luana G.
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: 
Álcool, Drogas, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo, Violência

Fuckin Perfect
By Luana G

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


CAPÍTULO 14

I don't wanna go back home
(Eu não quero voltar para casa)

I don't wanna kiss goodnight
(Eu não quero beijo de boa noite)

Let us paralyse this moment 'till it dies
(Vamos paralisar este momento até que morra)

To the end of the earth
(Até o fim do mundo)

Under the valley of the stars
(Sob o vale das estrelas)

There's a car crashing
(Há um acidente de carro)

Deep inside my heart
(Bem dentro do meu coração)

Cigarettes and Valentines – Green Day

Isabella Swan;

– Está passando dos limites! – eu entrei no quarto do Edward sem bater, já era meio tarde, mas eu sabia que ele estava acordado.
- O que foi? – ele que parecia estar concentrado na televisão, mas passou a me dar atenção.
- Primeiro um tênis, depois três jeans de grife e agora uma camiseta do Guns N’ Roses! Desde quando minha mãe conhece as bandas que eu escuto? – não sabia se minha raiva era pura TPM, ou se meus motivos eram realmente validos.
Vejamos, há duas semanas, – desde que eu saí no tapa com a Rosalie – Esme tem tentado me agradar de todas as formas. Compra presentes caros para mim, faz minhas comidas preferidas na hora do jantar, e ainda tem aquela torta de morango que é impossível de resistir!
- Bella... Ela só tá tentando ser legal. – ah, que ótimo, até a única pessoa que me entendia ia ficar do lado dela também?
- Legal? Me comprando com camisetas de banda e torta? – eu exclamei, ele me olhou assustado.
Eu bufei, por que eu vim até aqui mesmo? Edward não tinha nada a ver com isso.
- Tá legal, me desculpe. Eu... Não estou num dia bom, se é que você me entende. Depois a gente se fala. – saí do quarto dele e resolvi ir falar com a Esme.
Por sorte achei-a na cozinha, estava sozinha lavando a louça do jantar.
- Esme, por que está me dando tantos presentes e agrados? – fui direto ao assunto, ela se assustou com a minha presença.
- Ora, fazia tempo que eu não lhe dava presentes, passei por uma dessas lojas malucas que tem uns caras tatuados e lembrei de você. – ela deu de ombros, como se isso fosse normal.
- Mãe... Eu não quero presentes. Se você quiser ficar numa boa comigo, vai ter que ter atitude, não sair comprando presentes para me agradar! – eu explodi.
- O que... – ela parou de lavar a louça e se virou para mim. – Eu não entendo você Bella, eu estou aqui, dando o melhor de mim, mas nada parece o suficiente para você! – ela começou a alterar sua voz.
- Isso é dar o melhor de você? Me comprar com presentes caros é o seu melhor? Meu Deus, estou surpresa! – vi meu nível de sarcasmo subir rapidamente.
- Não fale assim comigo! – ela apontou o dedo para mim, eu fervi de raiva. – Eu não estou te comprando! Já disse que só estava tentando ser legal com você! Mas parece que você gosta de ser tratada aos gritos! – Esme continuava a gritar para mim.
- Deus... Seria tão melhor se eu tivesse morrido naquela merda daquele hospital! – eu exclamei, sentindo as lágrimas rolarem pelo meu rosto. Eu odiava essa minha raiva que sempre se transformava em lágrimas pesadas.
- Não ouse falar uma coisa dessas... – ela abaixou seu tom de voz.
- Não? E por que não?... Ninguém passou pelo o que eu passei! Vocês todos acham que é fácil levantar a cabeça em seguir em frente! Mas sinto te informar, eu não consigo! Eu tenho uma mãe que deixou meu pai, ou suposto pai né, por que eu nem sei se eu era alguma coisa dele! Mas mesmo assim, deixou que ele abusasse de mim o quanto quis! Você nunca foi me procurar na rua! E olha que eu passava horas em frente de casa sem coragem de entrar! Qualquer mãe teria se sacrificado pela filha, mas você não, você abaixou a cabeça para o Charlie e disse amém. Mesmo que isso custasse toda a vida da sua filha! Você nunca ligou para mim não é mesmo?... Agora, quando eu acho que vai tudo melhorar, a porra da minha querida irmãzinha fica brincando de falar sobre o meu passado para quem quiser ouvir! Me desculpe Esme, mas não vão ser roupas de marca que vão mudar o passado ou apagá-lo! – eu respirei fundo, o oxigênio estava quase extinto dentro de mim.
A essa altura de discussão, Esme estava em prantos.
Eu me senti meio mal, nunca a culpei pelas coisas que aconteceram antes, mas eu precisava falar isso, estava entalado na minha garganta há tempos!
- Eu queria tanto poder fazer tudo diferente! – Esme começou a sussurrar, eu me aproximei para conseguir escutar. – Eu queria não ter me casado com o Charlie, eu queria ter sido feliz por mais algum tempo... Mas eu era jovem demais, não pensei nas consequências de me casar tão cedo com alguém quase desconhecido... Eu não podia voltar atrás, não podia porque eu tinha trocado meus pais por aquele homem! Aquele desgraçado! Ele acabou com a minha vida também Bella, acredite. Na época, eu achei que se eu o traísse, se eu dormisse apenas uma noite com outro cara, íamos estar quites em pelo menos algumas coisas. Mas deu tudo errado! Não era para eu ter ficado grávida, não era para isso ter acontecido! – ela soluçava de tanto chorar, e eu estava estática. Para minha surpresa, não fiquei chocada em saber daquilo. – Eu me senti mal em tê-lo traído, e ainda engravidado! Eu... Eu achei que se ele cuidasse de você, se você passasse mais tempo com ele, talvez assim a minha culpa diminuísse... Eu não conseguia me impor o suficiente para mudar a forma dele de cuidar de você. A culpa era maior do que eu Bella! Mas agora, agora eu sinto tanto ódio de mim mesma! Ódio de ter estragado tudo, de tê-lo deixado fazer isso com você debaixo do meu teto! Eu estava tão envergonhada e mais culpada do que nunca... Não conseguia ir atrás de você, eu achava que era melhor você viver longe dessa vida... Eu... – Esme começou a sair da cozinha.
- Espera! ... Me desculpa, eu... Não queria te fazer chorar... É só que, eu não consigo mais guardar tudo para mim! – me aproximei dela, impedindo-a de sair.
- Tudo bem, eu te entendo perfeitamente. – ela limpou as lágrimas com as costas das mãos. – É só que eu me arrependo tanto! – Esme praticamente se jogou nos meus braços, e eu a abracei como nunca.
- Nós duas somos culpadas por tudo que aconteceu, as duas, juntas. Nenhuma culpa é maior do que a outra. São iguais. – Eu murmurei.
- Me desculpa Bella, me desculpa de verdade? Por favor? Eu só quero te dar a melhor vida possível! Só para compensar por tudo que você teve que passar, filha... – ela olhava para mim, seus olhos vermelhos e inchados eram mais verdadeiros do que eu já tinha visto.
- Está tudo bem agora, e já te desculpei há muito tempo. É só que eu não consigo não explodir às vezes. – eu estava envergonhada, não podia ter jogado tudo em cima dela desse jeito.
- Eu te amo, e você sempre vai ser aquela da qual eu mais me orgulho de chamar de filha, sempre. – ela sorriu para mim.
- Eu também te amo. – sussurrei, e senti um alívio surpreendente quando disse aquelas palavras.
- Vou parar de comprar coisas para você. – ela assentiu para si mesma.
- Sabe, pensando bem agora, aquela camisa é bem legal... – eu dei de ombros, nós duas rimos.

Um mês...
Como o tempo passa rápido quando se está de bem com a vida!
Hoje fazia exatamente um mês que eu e Edward estamos de ‘rolo’.
Hoje também fazia um mês que eu não falava com a Rosalie.
Faz um mês que Jasper e Alice assumiram um namoro sério.
Faz um mês que minha relação com minha mãe melhorou, e muito.
Hoje faz um mês desde a última vez em que eu tive uma crise e me cortei...
- Vamos sair sexta à noite! – Eu e Edward estávamos deitados no chão do quarto dele, o sol da quarta-feira entrava pela janela e aquecia nossas peles expostas.
- Aonde vamos? – perguntei.
- Surpresa... Mas esteja pronta as sete! – ele parecia empolgado com essa tal surpresa.
- Tenho que saber aonde vamos... Sabe como é, para eu saber o que eu tenho que vestir. – dei essa desculpa boba só para ver o que ele falava, eu estava mesmo é curiosa.
- Sem chances... Mas peça ajuda a Alice, ela sabe aonde eu vou te levar. – ele sorriu para mim.
- Droga! Odeio ficar curiosa! – resmunguei.
- É só por um dia... Eu posso te distrair se você não quiser mais pensar nisso. – ele se aproximou de mim, eu sorri.
- Eu acho uma ótima idéia. – falei, e então Edward me beijou, se posicionando em cima de mim.
Nossa relação tinha evoluído nesse quesito, às vezes rolava uma coisa mais quente, mãos, chupão no pescoço... Eu tive de usar lenço uma vez, Edward pegou pesado! Mas nunca saíamos disso, eu tinha marcado certo limite para mim mesma, e sempre que eu via esse limite sendo ultrapassado, eu automaticamente dava um jeito de desacelerar as coisas. Ele, até agora, não pareceu se importar, não muito.
Edward puxou meu joelho até seu quadril enquanto beijava e dava leves mordidinhas no meu pescoço sensível.
Estava com uma das minhas mãos arranhando suas costas por debaixo da camisa, e a outra fazia o trabalho de puxar de leve algumas mechas do cabelo dele.
Eu suspirava baixinho, era tentador demais eu ultrapassar esses limites...
- Está bem distraída? – ele sussurrou no meu ouvido, sua voz rouca me causou um arrepio que desceu pela minha coluna e foi parar no meio das minhas pernas, eu suspirei alto. Seus dentes mordendo o caminho da minha orelha até meu pescoço não ajudavam em nada.
- Distraída até demais. – eu murmurei, minha voz quase não saía.
Edward riu e voltou a subir seus lábios pelo meu pescoço até chegar novamente na minha boca.
Eu não sabia direito o que fazer nessas horas, me sentia meio virgem, sem experiência.
Até porque eu nunca tive uma relação assim.
Antes, para mim, sexo era apenas para conseguir alguma coisa em troca.
Agora, eu definitivamente não sabia o que fazer.
Talvez se eu o deixasse ir um pouco mais adiante...
- No que está pensando? – Edward perguntou, percebendo que eu estava distante.
- Em uma coisa... – eu queria tanto explicar para ele o que eu estava sentindo.
Essa mistura de medo, insegurança e receio.
- Que coisa? – sua voz soprou no meu pescoço, eu senti outro arrepio daqueles.
Comecei a me afastar dele, se eu fosse mesmo falar, eu precisava estar com a minha mente focada apenas na conversa, e não em sua boca descendo pelo meu pescoço, e suas mãos apertando minha cintura...
- O que foi? – ele se sentou ao me ver afastada dele, eu continuei deitada.
- Não sei como explicar... – eu murmurei, tapando o rosto com as mãos em pura frustração.
- Apenas me fale... É sobre o que? – pude sentir Edward se aproximando de mim, mas não quis tirar as mãos do rosto.
- É sobre... sobre o que a gente estava fazendo a alguns segundos atrás. – minha voz saiu abafada pela minha mão, mas eu sabia que ele tinha escutado.
- A gente estava se beijando... Não tem nada de errado nisso. – eu podia sentir a confusão na voz do Edward.
- É a gente estava se beijando, mas nós poderíamos estar fazendo outra coisa... – não, ele vai entender errado! Desse jeito parece que eu estou desesperada pra transar com ele!
Eu olhei para o Edward, a surpresa tomava conta de todo sua expressão.
- Hm... Se você acha que está na hora da gente... – eu interrompi.
- Não! Eu tenho medo justamente disso, quer dizer, medo não... É só que... Eu fico pensando em como... – droga, Bella! Fala direito!
- Mas você não já... – eu interrompi de novo.
- Já, mas é diferente! Você é especial, eu não sei como fazer... isso desse jeito. – eu murmurei, me forçando a pronunciar as palavras que não queriam sair.
Edward começou a rir.
- Bella, meu amor... Não precisa ficar pensando nisso, deixa as coisas rolarem, com calma. – ele voltou a se deitar do meu lado, colocando a sua boca bem perto do meu ouvido. – Eu te ensino. – Edward sussurrou baixinho, eu estremeci.
- Você não tem... repulsa de pensar em fazer essas coisas comigo? – eu perguntei, já que o assunto estava no ar mesmo...
- Claro que não... Por que eu teria? – e lá estava ele, confuso novamente.
- Não sei, você sabe o que eu fiz antes e... – parei de falar, eu não queria lembrar, não queria lembrar.
- Pára com isso! – ele praticamente gritou, eu me encolhi, ele se aproximou de mim e ficou com o seu rosto a centímetros do meu, eu podia sentir seu hálito quente bem de perto. – Eu vou te ensinar a sentir prazer! Eu vou te mostrar o que é sexo de verdade, sexo com amor! Você não vai mais lembrar nada sobre as outras vezes, meu anjo. – céus, como se respira? Como se inspira?
Não deu tempo de lembrar, logo o Edward já estava com a sua língua pedindo passagem por entre meus lábios, eu cedi, e quem não cederia?
Edward me fazia perder a cabeça, o juízo e estava quase me fazendo ultrapassar os limites!
E foi isso que eu decidi fazer...

Sexta-feira de noite, e lá estava eu, sentada no banco da carona no carro do Edward e vendada.
Sim, vendada com um lenço preto que não me deixava nem dar uma espiadinha!
Edward ainda não havia me contado onde estávamos indo, mas minha curiosidade estava prestes a ser destruída.
Já estávamos no carro há alguns minutos, que para mim, pareciam horas. Wonderwall do Oasis tocava baixinho como música de fundo, e Edward parecia conhecer a letra inteira, e cantou sem errar parte alguma.
Because maybe, 
You're gonna be the one that saves me... 
And after all, 
You're my wonderwall.
(Porque talvez,
Você vai ser aquela que me salva...
E no final das contas,
Você é minha protetora.)
Eu sorri, a voz dele era tão gostosa... Rouca e grossa, mas sem ser bruta demais, era até suave.
- Chegamos! – ele anunciou, mas não pude sentir o carro parando.
- Posso tirar a... – comecei a falar.
- Nem pensar! – ele interrompeu antes mesmo de eu terminar a frase.
- Tá bom... – eu levantei as mãos, como quem se rende, ele deu uma risada.
Pude ouvir Edward batendo a porta do carro, e logo em seguida abrindo a porta ao meu lado. Ele me ajudou a descer e me guiou pelo caminho desconhecido.
Eu quis matar a Alice naquele momento, já era bem difícil andar de olhos vendados, agora andar de olhos vendados e salto alto era sacanagem!
Passamos por um portão e Edward cumprimentou alguém, eu não pude ouvir a voz dessa outra pessoa.
Logo depois a brisa da noite foi embora, e o ambiente ficou um pouco mais confortável e quente.
- Tudo bem, pode parar aqui. – ele me parou e então eu ouvi um barulho estranho, e um senti um friozinho no estômago. Tinha alguma coisa subindo? Elevador?
- Onde estamos Edward? – perguntei, tentando me apoiar em alguma coisa, aquela sensação estava me dando medo, Edward segurou minhas mãos.
- Estamos no elevador, subindo para o décimo primeiro andar, para ser mais exato. – eu podia sentir o sorriso na voz dele.
Tentei não pensar muito nas opções e lugares que ele tinha para me levar no qual havia elevadores e vários andares...
- Vem... – ele voltou a me guiar com cuidado, colocando uma de suas mãos na base das minhas costas, e a outra entrelaçada com a minha.
Agora estávamos em um lugar vazio, ou muito silencioso – eu torci para ser vazio, ninguém precisava me ver desse jeito –, o único barulho ali eram dos meus saltos batendo contra o piso, e os passos de Edward um pouco mais fracos do que os meus. Sem contar a minha respiração alterada, claro.
- Tudo bem, pare aqui. – Edward me posicionou e eu fiquei sem mexer um músculo se quer.
Podia sentir alguma coisa na minha frente, queria levantar a mão e tocar para ver do que se tratava, mas sabia que Edward não ia deixar.
Pude ouvir o barulho de chaves se batendo, e logo depois uma maçaneta girando. Que lugar é esse?
- Com cuidado agora, tem um degrau aqui... – ele me ajudou a descer um pequeno degrau e logo depois me parou novamente.
O ambiente ali era quase quente demais, mas era tão aconchegante... Mesmo sem saber onde eu estava, já me sentia bem ali.
- Vou tirar sua venda agora... – Edward se posicionou atrás de mim e começou a desamarrar o lenço preto. – Comprei esse apartamento um pouco antes de vim para cá, pela internet, sabe como é... Não queria morar com meu pai para sempre, eu já tenho quase trinta anos! – ele gargalhou. – Mas depois que eu vi o quanto Carlisle ficou feliz em ver todos juntos novamente, não consegui mais sair daquela casa. Confesso que a senhorita também tem culpa nisso... Mas não quis vender isso aqui, me pareceu tão confortável... Então resolvi que aqui vai ser nosso cantinho. Eu entendo que você não quer sair mostrando para todo mundo que nós estamos juntos, principalmente na casa da sua mãe. Mas aqui vamos ser só eu e você. – meu coração palpitou, e então Edward tirou a venda de uma vez.
Estávamos em uma sala, aparentemente não muito grande, que estava parcialmente escura, sendo iluminada apenas por velas e dois abajures grandes. No meio da sala, perto do sofá, havia uma mesa redonda já pronta para ser usada por duas pessoas. Eu e o Edward, claro. Essa mesa não deveria ficar ali em um dia normal, mas dessa forma havia ficado perfeito.
Do lado direto da sala havia uma televisão grande na parede, e uma pequena estante abaixo da mesma, nessa estante havia um aparelho de rádio que parecia bem moderno, e tocava uma música calma e bem baixinha.
Do lado esquerdo havia livros em prateleiras na parede, e logo depois uma abertura que pelo o que eu pude enxergar, era a cozinha. Logo depois havia um pequeno corredor com três portas fechadas.
- Não é lá aquelas coisas, mas nós podemos fugir para cá de vez em quando...– Ele riu da minha cara de espanto, e me abraçou por trás.
- Edward... É lindo! – eu estava boquiaberta.
- Eu pensei em vim para cá algumas vezes, sabe, quando eu queria fugir de uma pirralha irritante... – ele riu e eu dei um tapinha em seu braço. – Mas não sou muito bom com essa coisa de decoração, devo muito a Esme e a Alice. – ele admitiu.
- Sabia que tinha dedo da Alice nisso! – aquela anãzinha me paga por não ter me contado nada!
- Vem, vamos comer antes que esfrie! – ele me levou para a mesa, e então puxou a cadeira para eu me sentar.
- Você cozinhou? – perguntei chocada.
- Claro! Eu modestamente cozinho muito bem, você vai ver! – eu dei risada, ele se dirigiu para a cozinha.
E não é que ele cozinhava bem mesmo? Ele não fez só uma simples lasanha. Ele fez a melhor lasanha que eu já comi na minha vida!
Tomamos um pouco de vinho e depois ficamos no sofá, que era muito confortável!
Então, de repente, Edward tirou a taça de vinho da minha mão e colocou junto da nele em cima da mesinha do telefone.
- O que foi? – perguntei, vendo o rosto dele concentrado no que fazia.
- Não sei muito bem como começar... Talvez pelo começo seja a forma certa. – Ele respirou fundo.
– Bella, quando eu te vi pela primeira vez, quando tive oportunidades de falar com você, quando eu vi pela primeira vez esses seus olhos verdes me olhando... Eu, de alguma forma, já sabia que você era especial para mim, tanto é que tive de chamar a sua atenção, mesmo que de forma ridícula... Depois, quando eu te conheci de verdade, não sua aparência, mas o que tem aí dentro, por trás dessas roupas escuras e desse cabelo bagunçado, aí sim eu me apaixonei. Sim Bella, eu não tenho mais como negar, e nem quero negar, mas eu não consigo mais esconder... Eu estou apaixonado por você Bella, e eu quero uma coisa mais séria, quero que você seja minha de verdade... – ele me olhou nos olhos pelo o que me pareceu um tempo interminável.
Naquele momento eu não respirava, não piscava, não me mexia um centímetro sequer.
A única coisa que não parava um segundo dentro de mim era o meu coração. Frenético e incansável.
- Você quer namorar comigo? – Edward sussurrou bem pertinho de mim.
Aí acho que eu desmaiei.

Continua...

Ahh, esse Edward é muito lindo mesmo. Fazer um cantinho só pra eles e pedi-la em namoro de forma tão romântica foi tão fofo. Ela tem que dizer sim. Não só pro namoro, mas pra tudo o que implica esse relacionamento. Já estou ansiosa para o próximo capítulo. Beijos e até mais tarde.
Compartilhar:
← Anterior Proxima → Home

3 comments:

  1. Muiito boom..
    "Aí acho que eu desmaiei."

    ReplyDelete
  2. Eu acho que nao conseguiria perdoar a esmee se fosse eu no lugar da bella... Eu e minha mae tambem nao nos damos bem e 'e quase como se eu tambem nao conhecesse meu pai. Sem fala que passei por uma situaçao parecida com a da bella. Nao moro mais com minha mae e posso disser que estou bem onde estou...

    ReplyDelete
  3. Nossa esse momento da Esme e da Bella foi bem tenso, eu quero um Edward para mim.

    ReplyDelete

Forever

É difícil às vezes olhar para trás e ver quanto tempo passou. As amizades conquistadas e algumas perdidas no caminho. A maturidade que inevitável atinge nossas vidas e altera nossos rumos. Aquilo que nos atingiu não podemos mudar, apenas aproveitar para encher nossa história de belos momentos vividos e aprendidos.
Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

TwiMom Indica

TWIMOMS BRASIL INDICA: "PROCURA-SE UM MARIDO" DE CARINA RISSI

Uma joia deliciosa de se ler, fluente e brilhante que prende você do inicio ao fim. Desde seu lançamento, fiquei muito curiosa para le...