Oi galera! No capítulo de hoje Bella vai conhecer um lado do Edward bem diferente daquele que ela pensa conhecer...
Título: Fuckin Perfect
Autora(o): Luana G.
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Autora(o): Luana G.
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Álcool, Drogas, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo, Violência
Avisos: Álcool, Drogas, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo, Violência
Fuckin Perfect
By Luana G
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"Estou ciente, quero continuar!"
CAPÍTULO 8 – Um Novo Edward Cullen.
So, this is how it goes.
(Então é assim que rola)
Well , I would have never known.
(Bem, eu nunca saberia.)
And if it ends today,
(E se isso acabar hoje,)
Well, I'll still say that you shine brighter than anyone.
(Bem, eu ainda direi que você brilha mais que qualquer outro.)
Brighter - Paramore
Isabella Swan;
- Temos que fazer algumas regras para a nossa trégua. – Edward falou.
- Concordo. – assenti. Isso seria importante.
- Tem alguma idéia? – ele perguntou.
- Eu acho que o mais importante, e óbvio, é que nada pode sair daqui. Ou seja, toda a conversa fica entre nós dois, nada de meter a Alice ou o Emmett nessa história de amigos. – esclareci.
Seria bem mais fácil assim, não ter que dar satisfações a Alice, ou então aguentar as piadinhas do Emmett.
- Oh, sim, claro. – ele concordou.
- E também acho que nós devemos continuar nos tratando do mesmo jeito na frente das outras pessoas. – acrescentei, isso também seria importante.
- Discordo. – ele balançou a cabeça.
- Por quê? – perguntei, arqueando as sobrancelhas.
- Ora, se vamos ser amigos mesmo, terá que ser 24 horas por dia. – ele falou como se fosse óbvio.
- Não sei não... – não ia ser uma boa idéia ser legal com o Edward o dia inteiro, mas também seria estranho tratá-lo de uma forma enquanto estivéssemos sozinhos e de outra forma quando estivéssemos com outras pessoas.
- Bella, não vou conseguir ser chato com você... – Edward falou e eu gargalhei.
- Ah, Edward, essa desculpa é muito ruim! – ele deu uma risadinha.
- É sério, agora eu acho você legal... – ele fez uma careta forçada enquanto falava.
- Você mente muito mal! – dei um soquinho no ombro dele.
Era realmente incrível a facilidade que eu tive em me abrir com ele.
Eu estava impressionada.
Talvez eu realmente tenha tido uma impressão errada do Edward.
Talvez aquela coisa de que eu sempre estou na defensiva, achando que todo mundo é ruim e vai me magoar, fosse verdade.
No fundo, no fundo, eu nunca realmente me esforcei para conhecer melhor as pessoas ao meu redor. Talvez esse seja meu defeito.
– Tá bom, você que sabe, vou dormir. – ele se levantou.
- Tinha que ser velho, vai dormir cedo... – não me agüentei, tive de zoar com ele.
- Vou fingir que não ouvi isso, boa noite. – ele sorriu e então saiu do quarto.
E eu não pude evitar, fiquei olhando os atributos do Edward enquanto ele caminhava em direção a porta.
Mais que droga viu...
Vá dormir Bella, vá.
E eu fui mesmo, sabia que ainda era meio cedo, mas eu estava cansada e ainda estava sentindo um pouco de dor de cabeça.
E também porque eu não queria ficar pensando na trégua que eu tinha acabado de fazer com o Edward.
Não queria pensar no que iria acontecer dali para frente.
Então, apenas me concentrei em não pensar em nada.
Acordei sentindo o sol queimando as minhas costas. Rolei até me quase me sufocar de baixo das cobertas e depois desisti. Hoje realmente ia ser um dia daqueles, quente, tedioso e quente. Como eu odeio o calor!
Chutei as cobertas para o pé da cama e estiquei meus braços e pernas, sentindo as juntas se estralarem conforme o movimento.
Então eu me lembrei...
Hoje Edward teria de me contar alguma coisa, nem que fosse só um papinho besta sobre a vida dele, mas ele teria de falar.
Por algum motivo, a idéia de conversar com ele de novo me animou de uma forma estranha.
Depois que tomei banho resolvi abrir as janelas do meu quarto, coisa que eu não fazia há séculos, e se alguém o fazia eu voltava a fechar novamente.
Mas hoje estava tão abafado que eu estava quase me sentindo sem ar.
Desci para comer alguma coisa quando meu estômago começou a reclamar, e por sorte, ou nem tanta assim, não havia ninguém na cozinha, nem na sala.
Peguei uma tigela de cereais e fui em direção a sala, estranhamente feliz em não ver ninguém por ali.
Às vezes era bom sair do meu quarto, tenho que confessar que passo tempo demais lá.
Comecei a mudar de canal rapidamente enquanto não achava nada que me interessasse, dei risada quando vi que estava passando Friends e a louca da Alice não estava aqui.
- Olha só, ficou doida, tá até rindo sozinha. – eu sabia que aquela voz era do Edward, mas me virei para ver quem estava com ele.
Ele estava entrando em casa ao lado de Emmett, os dois apenas de bermuda, com os cabelos molhados e toalha jogada sobre os ombros.
Piscina, deduzi. Por isso a casa estava silenciosa.
- Oi Bellinha! – Emmett bagunçou meu cabelo, eu fiz careta para ele.
Bellinha? Meu Deus, isso é nome de cachorro!
Edward se sentou em uma das poltronas, secando seu cabelo com a toalha.
Eu tive de me controlar para não ficar olhando as gotinhas de água que desciam pelo seu rosto, passavam pelo pescoço, traçavam o caminho do seu peito musculoso até sua barriga definida e... Porra Bella! Chega!
Mastiguei furiosamente meus cereais em quanto olhava só para a televisão, me concentrando em não desviar os olhos.
- Você não vai lá pra fora? – Emmett perguntou.
Olhei para ele, não sabia se a conversa era comigo.
– Eu? – perguntei.
- Não, minha falecida vózinha. – Emmett revirou os olhos.
Eu arqueei minhas sobrancelhas, o que era aquilo?
Mas aí então ele começou a rir e foi minha vez de revirar os olhos.
- Fala para a sua vózinha aproveitar a piscina, quem sabe ela não pega um bronzeado. – brinquei.
- Não consigo nem imaginar minha vózinha de biquíni... - Emmett fez careta, eu gargalhei.
- Cala essa boca, pelo amor de Deus. – me levantei do sofá e fui para a cozinha. Edward me seguiu.
- Porque não quer ir lá fora? – ele perguntou, me observando lavar a minha pequena louça.
- Quem está lá? – ignorei a pergunta dele.
- Todo mundo, todo mundo mesmo. – ele falou.
- Agora é que eu não vou mesmo. – falei com ironia.
– Por quê? – ele perguntou, totalmente confuso.
- Não quero falar com a Rosalie, não quero falar com a minha mãe... – dei de ombros, não queria dar explicações para ele.
- Com a Rosalie eu até entendo, até eu não estou falando direito com ela. – ele fez careta. – Mas por que não quer falar com a sua mãe? – Edward estava mesmo curioso para saber o porquê de tudo.
- Longa história. – guardei a tigela já seca no armário, e então me virei para olhar para ele.
Era incrível o que eu sentia quando olhava dentro dos olhos dele, uma coisa inexplicavelmente boa, que eu nunca havia sentido antes, assustadoramente reconfortante, como se ele sugasse todas as minhas preocupações para si mesmo e me enchesse com uma paz de espírito encantadora.
Eu queria... Queria chegar mais perto, olhar mais de perto, tocar... Eu queria mais dessa sensação boa, queria mais dessa paz que ele me proporcionava...
- Bella... – ele sussurrou meu nome, quase que como se estivesse sofrendo.
Eu podia ver nos olhos dele que ele lutava para não se aproximar.
Medo de mim? Talvez...
- Vou para o meu quarto. – murmurei, incapaz de manter minha voz firme.
É claro que ele tinha medo de mim, claro, uma estranha idiota que se corta. Quem não teria medo? Idiota, idiota, idiota!
Não podia ter dado tão na cara, não podia ter deixado justo o Edward descobrir isso!
Fiquei a tarde inteira ouvindo músicas, pensando na vida, deitada no chão, decorando as formas do teto do meu quarto...
Alice bateu na minha porta, Edward bateu na minha porta e até Rosalie veio me chamar, mas eu não quis sair, só queria ficar sozinha.
Era até estranho tentar nomear o que eu estava sentindo, uma confusão de sentimentos tão grande que eu quase podia ver todos eles se misturando, lutando, batendo de frente e formando grandes nós de uma forma que ficou quase impossível diferenciar um do outro.
Eu estava assim.
Um nó gigante de sentimentos diversos.
Mas eu tinha que confessar para mim mesma – mesmo sem querer – que Edward era o grande culpado de tudo isso.
Às vezes eu tinha uma vontade tão grande de chegar perto dele, me aproximar... Mas aí então vem àquela insegurança de fazer alguma coisa errada, de magoar mais uma pessoa...
Porque eu sei, sei com todas as minhas forças que a coisa que eu mais faço é magoar todas as pessoas ao meu redor.
É quase meu passatempo preferido...
Deixar as pessoas chateadas e fazê-las se afastarem de mim.
É assim, sempre foi assim e eu não sei se algum dia isso vai mudar.
Mas não importa também, não importa porque eu não preciso de mais ninguém na minha vida!
É isso então, eu vou acabar com essa trégua idiota que o Edward resolveu criar. Não vou contar nada para ele, não quero mais me aproximar dele.
E acima de tudo, não quero ter a sensação de que estraguei tudo mais uma vez. É melhor cortar o mal – ou o bem, no caso – pela raiz.
Não posso começar com uma coisa que eu não sei como vai terminar.
Eu não quero me arriscar, não quero mais quebrar a cara.
Talvez desistir seja a opção certa.
Desistir de mim, desistir dele. Desistir de tudo, desistir da vida.
Quando o sol já estava baixo e o meu quarto estava sendo invadido por uma luz alaranjada, Edward bateu na minha porta novamente.
Uma força estranha me tomou e quando eu vi já tinha levantado e a porta estava aberta.
Edward me encarou por alguns segundos, seus olhos lendo os meus e então ele entrou sem nem pedir licença.
Eu podia sentir que meu coração bateu tão forte no peito que quase doía, eu podia sentir o nó enorme na minha garganta e sabia que não podia engoli-lo, eu podia sentir que ia começar a chorar.
Então agi instintivamente, já que não estava pensando em mais nada, me joguei nos braços do Edward, afundando minha cabeça em seu peito e deixando as lágrimas rolarem.
E tenho que dizer, quando ele colocou um de seus braços ao redor da minha cintura, e levou sua mão até o meu cabelo... Ah, eu me senti tão reconfortada! Eu queria ficar ali, queria ficar ali para sempre!
Há quanto tempo que eu não abraçava alguém? Há quanto tempo alguém não me abraçava desse jeito?
- Não chore... Vai ficar tudo bem... Não chore. – ele murmurou, me apertando mais contra seu corpo, tentando me acalmar.
- Não me deixa desistir de tudo... por favor. – sussurrei, minha voz mal era audível para mim mesma.
- Mesmo não sabendo do que você tá falando... Eu não vou deixar você desistir. – eu podia sentir a promessa na voz dele.
Eu me afastei, mesmo sem querer.
- Desculpa, eu não devia ter deixado você entrar. – sequei minhas lágrimas com as costas das minhas mãos.
- Não, você fez bem em me deixar entrar, devia me deixar entrar na sua vida também... Bella, o que você ia fazer se eu não tivesse batido na porta? – ele perguntou, mas alguma coisa me dizia que ele sabia da resposta.
- Eu... Eu não sei. – menti, e muito mal.
Eu sabia que eu ia fazer uma besteira de novo, talvez até pior, podia sentir aquela dor voltando, a mesma dor que eu senti na semana passada quando eu...
- Ah, Bella... Eu sei, você sabe, nós sabemos... – Edward me olhava profundamente, mas eu desviei o olhar e me afastei.
Voltei a me sentar no chão, apoiando minhas costas na parede, Edward me seguiu e se sentou do meu lado.
- Foi à primeira vez Edward, eu não vou fazer mais... – abracei minhas pernas, me concentrando em olhar para frente.
- Promete? – ele me puxou para os seus braços de novo, me fazendo deitar a cabeça em seu ombro.
Eu suspirei. Por que eu não conseguia negar nada para ele?
- Prometo tentar. – eu sabia que se me desse outra crise eu não ia me lembrar de promessa alguma.
Ficamos alguns minutos em silêncio, ele parecia satisfeito com a minha resposta.
Ou pelo menos não comentou nada sobre ela.
Já eu, eu estava novamente confusa.
Não queria mais resistir ao Edward, mas não queria me deixar levar desse jeito. Eu tinha medo do que poderia acontecer.
- Você sabe que eu fui adotado pelo Carlisle né? – Edward perguntou.
Eu paralisei. COMO É QUE É A HISTÓRIA?
- Não... – murmurei, ainda surpresa.
- Sim, eu sou, Emmett e Jasper também... – ele parecia estar se divertindo um a minha surpresa.
Eu fiquei calada, queria que ele continuasse.
- Minha mãe era uma stripper, ela fugiu de casa aos 15 anos e desde então vendia o corpo para sobreviver sozinha. Quando ela fez 20 anos, já tinha conquistado muitas coisas, uma boa casa, carro... Mas mesmo assim, nunca deixou de trabalhar com isso. Com essa mesma idade foi quando ela engravidou pela primeira vez, de mim no caso. Ela se envolveu com um dos seus clientes casados e acabou nisso. Daí então ela teve de ter algumas responsabilidades, mas em momento nenhum me deixou para trás, pensou em aborto ou então em adoção. Nunca conheci meu pai biológico, mas também não faço questão, fico feliz em ter Carlisle como pai. – ele parou por um momento – Emmett nasceu um ano depois, por puro descuido da minha mãe outra vez, e com outro cara que também não deu a mínima para o fato de ela estar grávida... Com dois filhos pequenos ela teve de desistir da vida de stripper. Começou a trabalhar com outras coisas, primeiro como empregada doméstica, depois como vendedora de um loja de roupas e por último como caixa de supermercado. Vivíamos uma vida simples, mas estávamos felizes... – ele parou, eu senti que a pior parte estava chegando – Eu tinha 14 anos quando aconteceu. Emmett e eu tínhamos acabado de chegar da escola, estudávamos a tarde toda, e como nossa pequena casa era longe da escola, sempre chegávamos na hora do jantar. Mas naquele dia não... Assim que cheguei à rua onde eu morava podia sentir alguma coisa estranha... Eu me lembro tão bem... Os vizinhos olhavam para mim e para meu irmão com pena, dó, alguns até choravam, havia policiais por ali, muitos, uma ambulância e até bombeiros... Quando cheguei à frente da minha casa pude ver o porquê de tudo aquilo. Era a minha mãe, ela estava morta, alguém a havia matado... Na hora eu não pude mais pensar em nada, chorei, gritei, pedi para Deus trazê-la de volta, mas nada resolveu... Depois eu pude saber que haviam matado com tiros, muitos tiros, mas sem um motivo aparente... Se eu soubesse... Bella, se eu tivesse pelo menos uma suspeita de quem fez aquilo com a minha mãe eu tinha matado a pessoa com as minhas próprias mãos. Eu juro... – Edward respirou fundo e eu o abracei mais forte. Não podia acreditar no que estava ouvindo – Emmett e eu fomos para um orfanato. Não tínhamos mais família, não tínhamos ninguém. Mas outra coisa que descobrimos era que minha mãe tinha uma herança muito grande da qual nem ela mesma tinha consciência da existência, que era dela por direito já que os seus pais haviam morrido, e como ela também havia morrido, era toda nossa, mas só poderíamos usar depois que ficássemos maiores de idade. Isso nos deixou com mais esperanças... No orfanato conhecemos o Jasper, ele não tem nenhuma ligação de sangue com a gente, mas logo que o vimos, sentimos que havia alguma coisa ali. Em um mês eu já considerava Jasper meu irmão mais novo. Então fizemos um pacto, nós três prometemos que não iríamos embora um sem os outros, e assim se fez. Cerca de dez meses depois, quase um ano, Carlisle apareceu no orfanato querendo adotar um menino que já fosse grande o suficiente para se cuidar sozinho. Ele me viu, conversou comigo, e se interessou em me levar para casa, então eu disse para ele que não iria embora sem Jasper e Emmett, contei minha história, ele conheceu os outros meninos, conversou com eles e foi embora. Algum tempo se passou, eu achei que ele não iria voltar mais, não me importei muito, mas ele voltou. Ele disse: “Desculpe pela demora, tive que arranjar uma casa maior.” E desde então, nós estamos juntos, sempre. – ele sorriu para mim, mostrando o quanto estava feliz com aquela história, apesar de tudo.
Eu ainda estava chocada, nunca, nem em sonho eu tinha imaginado que havia tudo isso por trás do Edward.
Uma história tão intensa e triste, mas que mesmo assim, deu certo no final.
Eu sorri para ele.
Senti uma espécie de orgulho, misturado com felicidade, eu realmente tinha ficado feliz por ver que ele conseguiu superar tudo isso.
- E-eu... Não tenho o que dizer. – murmurei para ele.
- Eu não sou um cafajeste metido que tem tudo o que quer, Bella... Pode apostar que eu sei o quanto essa vida é difícil. – ele admitiu para mim.
Eu me sentia até envergonhada, tinha que admitir que minha opinião sobre ele estava totalmente errada.
- Naquela época Carlisle morava no centro de Los Angeles, uma cidade muito legal por sinal. Mas depois que eu terminei o colegial, resolvi que queria ir para Inglaterra, estudar lá. Emmett e Jasper gostaram da idéia, mas tínhamos que esperar Jasper terminar os estudos, já que ele era o mais novo de nós. Enquanto isso, eu e Emmett começamos a curtir a vida, confesso que eu peguei um número incontável de garotas, e magoei alguma delas também, mas eu amadureci Bella, aprendi a dar o devido valor as mulheres, mas não me arrependo do que fiz. Depois que fomos para Londres tudo se seguiu normal, eu passei dia e noite estudando e cá estou... – ele sorriu de novo, bagunçando um pouco o meu cabelo.
Eu continuei calada, absorvendo todas aquelas informações.
- É por isso que você terminou a faculdade, assim, tão velho? – não pude conter a pergunta.
Ele gargalhou longamente de um jeito que me fez querer rir também.
- Eu não sou velho... – ele negou, bagunçando ainda mais o meu cabelo.
- Ai... pára! – me afastei dele, encostando na parede de novo.
- Eu não... – Edward foi interrompido por um barulho na porta.
Ai caralho, que a porta esteja trancada! Que a porta esteja trancada...!
- Bella? – Alice bateu na porta, depois forçou a maçaneta, a mesma abriu com uma facilidade incrível.
Eu xinguei baixinho, Edward riu.
- Bella? – Alice chamou novamente, dessa vez um pouco mais baixo, provavelmente achando que eu estava dormindo.
Quando ela olhou a cama vazia fez careta, eu olhei para o Edward.
Ela não estava nos vendo!
Coloquei minha mão na boca para não rir, ele fez o mesmo.
Torci mentalmente para Alice dar o fora antes de perceber a nossa presença. Mas então ela ligou a luz, e eu pisquei furiosamente para a claridade repentina. Alice se assustou quando finalmente nos achou.
- Mas o que...? – ela olhava para nós dois sem entender nada.
- Fica quieta. – levantei e fui fechar a porta. – O que foi? – perguntei.
Ela não me respondeu, continuou paralisada. Eu suspirei.
- Isso acontece sempre? – Edward perguntou, se levantando também.
- Só quando alguma coisa muito surpreendente acontece. – dei de ombros.
- Isso é muito surpreendente? – ele apontou para nos dois, se referindo a nossa pequena trégua.
- Eu acho que... –
- O QUE? VOCÊS ESTÃO JUNTOS...? – Alice começou a gritar.
Eu virei meus olhos arregalados para o Edward, ele ria descontroladamente, por algum motivo, aquilo me incomodou.
Quer dizer então que a idéia de estarmos juntos era engraçada para ele?
Eu ignorei isso.
Corri e cobri a boca da Alice – que ainda gritava – com a minha mão.
- Pára de gritar! – eu olhei para ela com o meu melhor olhar assassino, funcionou.
- Tá, tá! – ela murmurou o mais alto possível.
Eu tirei a mão devagar, mais ainda me mantendo perto dela caso ela resolvesse gritar novamente.
– Mas será que dá para um de vocês dois me explicarem o que está havendo? – Alice perguntou, mas na verdade ela só olhava para mim.
Eu olhei para o Edward, me lembrando de que tínhamos feito a tal de regra de não contar para ninguém sobre o nosso trato.
Ele me encarou de volta, mas parecia tranqüilo e seu sorriso era divertido.
- Ninguém vai responder? Olha, eu vou começar a gritar de novo... – ela ameaçou.
- Não! É só que... Er... – eu me calei.
DROGA! O QUE EU VOU FALAR PARA ELA?
Continua...
Eu ri agora com a situação da Bella. O que dizer pra Alice se nem mesmo eles sabem o que está acontecendo? Meio complicado mesmo. Mas gostei de conhecer um pouco da história do Edward. Agora só falta entender a história dela. Acredito que agora eles vão se aproximar cada vez mais e talvez ele possa afastá-la definitivamente dessas crises de depressão. Amanhã tem mais. Até mais tarde. Beijos.
adorando a fic realmente muito boa
ReplyDeleteansiosissima para o próxio cap
ameeei muito esse cap.
ReplyDeleteperfeito
tadinho do Edward ja sofreu tanto e ainda ta ai, forte ..
loca pelo proximo
anei, amei..
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