Boa tarde gente! Preparem-se por que
hoje vocês vão começar a odiar o Edward e a chorar junto com a Bella...
Título: O Contrato
Autora(o): Jack Sampaio
Autora(o): Jack Sampaio
Contatos: @jacksampaio;
http://escritosdejacksampaio.blogspot.com/
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
O Contrato
By Jack Sampaio
Atenção: Este conteúdo
foi classificado
como impróprio para
menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero
continuar!"
CAPÍTULO 12
Bella pov’s
Um cheirinho bom tomou minhas narinas. Pouco a pouco minhas pálpebras foram subindo e a luz de uma manhã ensolarada cegou-me. Eu estava no quarto de Edward; nosso quarto agora. Algo me cobria, um edredom. Sentei-me lentamente. Voltei minha cabeça para o closet e vi Edward de pé, vestindo terno e gravata, diante do espelho. Sorri. Levantei-me e o abracei por trás.
–Bom dia. – disse
super meiga. – Por que está vestido assim? – perguntei próximo ao seu ouvido.
Edward se desvencilhou de minhas mãos. Pensei que me puxaria e me abraçaria,
mas Edward apenas me afastou e suas mãos foram para o nó da gravata. Estranhei.
Edward estava tão distante! Sentei na cama balançando a cabeça. Eu devia estar
sensível. Só por que ele se esquivou do meu abraço não significava que estava
me rejeitando.
–Então aonde
vamos? – perguntei imaginando que ele se arrumava para me levar a algum lugar.
–Vou trabalhar,
claro. Não é por que eu casei que abandonarei minhas incumbências. – ele falou
num tom ríspido. Meus olhos devem ter se esbugalhado. Edward estava brincando
comigo?
–Pensei que
ficaríamos um tempo longe da empresa para aproveitarmos o casamento. – murmurei
olhando-o terminar de se arrumar em frente ao grande espelho no closet. Ouvi
uma risada sarcástica de Edward.
–Você já passou
uma semana sem trabalhar, quer mais dias à toa? Só por que sou seu marido não
significa que irei passar a mão na sua cabeça. Recomendo que se vista e vá
trabalhar. Seus pertences estão no quarto em frente a esse, o SEU quarto. Eu
não vou esperá-la, vá de táxi ou ônibus.
Antes que eu me
recuperasse do choque das palavras de Edward, ele se foi. Fiquei parada,
perplexa, esperando que ele voltasse, me cobrisse de beijos e disse algo como
“brincadeirinha”; Edward não veio. Eu fiquei só no quarto reprimindo a vontade
avassaladora de chorar.
–Bella? – Jessica disse enquanto eu passava para o meu local de trabalho. Eu devia estar com uma cara horrível. Não tinha tomado café, apenas tomei meu banho, peguei qualquer roupa e vesti. –O que está fazendo aqui? Não deveria estar na sua lua de mel? – ela perguntou enquanto eu sentava em minha cadeira e ligava o computador.
Sorri falsamente
e fiz a única coisa que me ocorreu: mentir.
–Edward tem uns
assuntos para resolver, me pediu para adiarmos nossa viagem. Eu concordei. – não
olhei para Jessica enquanto falava, procurei olhar para meu computador.
–O pessoal
comentou que Edward veio para o trabalho, mas não acreditei. E o que está
fazendo aqui? Não deveria estar em casa descansando?
–Ah Jess eu fiquei preocupada com o trabalho e vim. Não queria ficar à toa em casa. Edward bem que quis, até veio sem me avisar, mas eu vim de ônibus. –mais mentiras. Eu não poderia contar a verdade humilhante. Eu ainda não tinha absorvido o que aconteceu.
–Ah Jess eu fiquei preocupada com o trabalho e vim. Não queria ficar à toa em casa. Edward bem que quis, até veio sem me avisar, mas eu vim de ônibus. –mais mentiras. Eu não poderia contar a verdade humilhante. Eu ainda não tinha absorvido o que aconteceu.
–Você é doida!
Se estivesse no seu lugar estaria me bronzeando ao invés de vir trabalhar. Ele
é o dono da empresa Bella, o seu marido gostoso. Deveria parar de trabalhar e
curtir a vida menina! – a voz de Jess, super empolgada, parecia estar longe.
–Eu não quero
ter privilégios só por que sou sua mulher. – murmurei voltando a atenção ao meu
trabalho.
–E aí? Com se
sente sendo uma celebridade? As pessoas que agora sabem do seu relacionamento
com o Edward estão chocadas! Você notou como todos te olham? Agora irão puxar o
seu saco, você tem sorte!
–Jess, se quer
saber estou tão avoada que nem notei.
–E por que está
tão avoada hein Bella? Ah, eu sei. Aposto que a noite foi ótima! É por isso que
você está com essa cara de cansaço e não está notando nada ao seu redor! Vai
Bells, conta! Como foi sua primeira noite? Quero saber de todos os detalhes!
Edward é bom de cama? Quantos centímetros o Edward Júnior tem? – seguido de seu
discurso Jess riu. Procurei mudar de assunto.
–Jess, o que
aconteceu? Meu trabalho está todo feito! – disse enquanto mexia no computador.
Virei-me para ela, Jess deu de ombros.
–Considere seu
presente de casamento. Agora você vai curtir seu dia como a nova senhora Cullen
mesmo que não queira! Então... Está se esquivando da pergunta? Vamos, conta!
O que eu diria?
Que foi um dos piores dias da minha vida? Que dormi ao lado do meu marido
bêbado? Não, eu não queria que outras pessoas soubessem.
Mentiria de novo
e de novo.
–Eu estava tão
cansada que dormi. – sorri. –Vou compensar Edward pela minha falta hoje.
–Não acredito!
Você tem um marido daqueles e dorme? Devia ter tomado Viagra ou qualquer coisa
para ficar acordada. Ele não ficou irritado?
–Não Jess, claro
que não. Ele compreende que estava cansada. Eu acho que vou vê-lo, convidá-lo
para almoçar comigo. – levantei-me. – Vejo você mais tarde.
–Ok. – ela
acenou enquanto eu seguia para a sala de Edward. Eu respirei fundo antes de
entrar. Encontrei com Tânia.
–Oi Tânia. – disse
olhando para o interior da sala. Edward não estava lá. – Onde o Edward está?
–Ele está em
reunião. Vai demorar. – disse num tom estranho, rude. Ignorei. Tinha mais
preocupações. Timidamente entrei na sala, sentei na cadeira de Edward.
–Vou esperá-lo aqui. – anunciei. Ouvi Tânia bufar. Ela saiu da sala. Respirei fundo. Eu não ia perder o controle. Eu não tinha feito nada afinal. Ainda assim sentia que algo estava errado e pensei na possibilidade do erro ter sido meu.
Fiquei perdida em pensamentos, tentando lembrar-me do dia em que falhei, que disse algo que o magoou. Isto explicaria seu comportamento de hoje e manhã. Nada me ocorreu.
–Vou esperá-lo aqui. – anunciei. Ouvi Tânia bufar. Ela saiu da sala. Respirei fundo. Eu não ia perder o controle. Eu não tinha feito nada afinal. Ainda assim sentia que algo estava errado e pensei na possibilidade do erro ter sido meu.
Fiquei perdida em pensamentos, tentando lembrar-me do dia em que falhei, que disse algo que o magoou. Isto explicaria seu comportamento de hoje e manhã. Nada me ocorreu.
A porta se abriu
tirando-me de minhas abstrações. Era Edward. O olhar que ele me lançou doeu no
osso. Era gélido.
–Deveria estar
trabalhando. – Edward disse. Arfei.
–A Jess adiantou
meu trabalho. Eu vim para convidá-lo para almoçar comigo. – sorri insegura.
Edward ainda tinha o semblante nulo.
–Tenho muitas
coisas para fazer. Almoce sozinha e não me espere para o jantar. – ele se
aproximou de sua mesa deixando uns papéis da empresa, fez menção de ir embora.
Eu levantei e consegui alcançá-lo, peguei sua mão. Edward virou-se para mim
surpreso com minha atitude.
–Edward o que
está acontecendo? O que foi que eu fiz? – murmurei com a voz trêmula. Edward
ficou me observando por alguns instantes, a expressão nula. Quando despertou
sua expressão era de uma indiferença aterrorizante.
–Não fique me
aborrecendo. – desvencilhou-se de mim e partiu, simplesmente partiu.
Não sei por
quanto tempo fiquei parada vendo o caminho que Edward fez. Quando acordei a dor
que sentia no peito era tão grande que me senti sufocar. Eu caí de joelhos e
pus a mão no peito. Sempre tive uma ótima saúde, mas naquele momento pensei que
poderia estar sofrendo de ataque cardíaco.
“Não Bella! Não fraqueje!” – meu subconsciente gritou para mim. Os pensamentos não me alcançavam.
“Não Bella! Não fraqueje!” – meu subconsciente gritou para mim. Os pensamentos não me alcançavam.
Saí da sala de
Edward entorpecida. Só agora notei que todos me olhavam e as mulheres
cochichavam umas para as outras; certamente falando mal de mim. Não me
importei. Eu caminhei até a saída e consegui um táxi indo diretamente para
minha casa. Eu não iria me entregar à tristeza que oprimia meu peito. Engoli o
choro que se formava e ergui a cabeça. À noite tudo seria diferente. Eu faria
Edward me dizer o que eu tinha feito, qual era meu erro, e pediria perdão. As
coisas se ajeitariam. Afinal de contas Edward me amava.
–Boa tarde senhora Cullen. – uma senhora de meia idade veio me cumprimentar ladeada por uma mulher mais jovem. Estranhei. Quem eram elas? Parecendo que leu meu pensamento a mulher mais velha se manifestou.
–Sou Magdalena e esta é minha filha Eli. Fomos contratadas pelo senhor Cullen.
–Ah, entendo. –
murmurei sem vida.
–Ah, e gostou da
arrumação do seu quarto? Da disposição dos seus pertences? –ela perguntou super
amorosa. Tentei me lembrar do local onde estavam meus pertences. Ela disse que
era meu quarto?
–Eu gostei. Por
que diz que é o meu quarto, Magdalena?
–Bem o senhor
Cullen disse que aquele seria o seu quarto. – ela murmurou super confusa. Olhei
para o chão, estava novamente em choque. Ouvi as vozes das empregadas
chamando-me, mas estava tão desnorteada que tudo parecia um zumbido. – Senhora Cullen, tudo bem? – Magdalena
perguntou preocupada.
–Eu vou para o
meu quarto. – disse e segui para lá.
Era ridículo, era louco. Como minha vida perfeita estava ruindo tão rápido? Eu estava no sofá da grande sala esperando por Edward. Vestia a camisola dada por Alice, por cima um hobby de seda. Esperava Edward chegar e até agora, duas horas da manhã, ele não havia chegado. Edward não podia estar no escritório? Onde estaria? Estaria fazendo isso para me evitar? O que eu havia feito? Chorei. Tinha dito para mim mesma que não iria chorar, mas chorei. Chorei por que não era brincadeira, tudo. E tudo em que eu pensava era...
Por que eu?
Por que eu?
O que foi que eu
fiz?
Por que...?
Eu adormeci no
sofá não sentindo o frio da madrugada, apenas a dor de ter tido a felicidade
roubada antes de saboreá-la.
Edward pov’s
A primeira coisa que notei, antes mesmo de abrir os olhos, era que estava com uma puta dor de cabeça. A última coisa que me lembrava era do copo de whisky nas minhas mãos e o líquido desaparecendo a medida em que eu o bebia. Quando abri os olhos reconheci meu quarto. Alguém deve ter me carregado para lá. Senti algo em meu ombro e virei minha cabeça para ver o que era. Vi a pele branca como marfim, os cabelos cor de mogno espalhando-se e uma mulher deitada sobre mim, usando as vestes que Alice lhe dera: Bella.
Dormia
profundamente, um meio sorriso nos lábios cheios. Retirei com muito cuidado o
braço debaixo de sua cabeça e a ajeitei melhor na cama.
Já vi muitas
mulheres ao acordar, não era a melhor cena para se ver. Elas eram lindas quando
estavam acordadas, mas enquanto dormiam a maquiagem sumia, a baba escorria; o
inferno na Terra! Com Bella não era assim, o que me surpreendeu. Ela parecia
uma boneca de porcelana, ou a Bela Adormecida. Eu sabia que não deveria ficar
observando-a, mas não pude evitar.
Uma nova manhã,
a manhã em que eu deveria repudiá-la. Não seria nada agradável, nem para mim e
nem para ela. Suspirei levantando-me. O trabalho seria uma ótima desculpa para
não olhá-la e ver a magoa que certamente ela emanaria. Levantei e rumei para
meu banheiro, tomei um demorado banho. Segui para o meu closet e escolhi as roupas
que vestiria. Esperava sair antes de Bella acordar, mas quem disse que eu teria
essa sorte?
–Bom dia. – Bella
disse. Não notei sua aproximação. – Por que está vestido assim? – perguntou
próximo ao seu ouvido. Arrepiei-me. Suas mãos em mim, quentes. Eu tinha de agir
caso contrário não conseguiria completar com sucesso meu plano.
Eu me
desvencilhei de suas mãos. Voltei minha atenção para o nó da gravata que estava
torta. Eu senti seu afastamento, ela devia estar confusa.
–Então aonde
vamos? – perguntou. Seu tom de voz soava um pouco tenso. Eu nunca fui bom em
ser rude, não era do meu feitio. Mas eu precisava.
–Vou trabalhar,
claro. Não é por que eu casei que abandonarei minhas incumbências. – falei o
mais ríspido que pude.
–Pensei que
ficaríamos um tempo longe da empresa para aproveitarmos o casamento. – ela
continuou. É claro que imaginou uma lua de mel perfeita em algum país Europeu
com muito champanhe, belas paisagens e sexo. Eu também imaginei algo assim, mas
não com ela.
“Vamos lá
Edward, fique firme! Nada de ter dó!” – pensei para me incentivar a prosseguir
com frieza.
–Você já passou
uma semana sem trabalhar, quer mais dias à toa? Só por que sou seu marido não
significa que irei passar a mão na sua cabeça. Recomendo que se vista e vá
trabalhar. Seus pertences estão no quarto em frente a esse, o SEU quarto. Eu
não vou esperá-la, vá de táxi ou ônibus. – falei num tom firme e, quando estava
pronto, saí sem olhá-la. Passei pelas empregadas recebendo seu “bom dia”, mas
não comi. Tinha coisas mais importantes para fazer.
–E esse é o último papel? – perguntei ao advogado de meu pai. Ele assentiu. Assinei a última folha sentindo-me satisfeito. Agora eu tinha a parte que me cabia na empresa, eu poderia assumir a presidência.
–Mas lembre-se
das cláusulas, senhor Cullen. – o homem alertou.
–Não se
preocupe, eu lembro. Não me separarei durante um ano. A minha parte eu
cumprirei. – disse passando os documentos para as mãos do advogado. Ele saiu
rapidamente acompanhado de dois assistentes. Tânia entrou na sala de reuniões
minutos depois, segurava minha agenda. Eu relaxei na poltrona e sorri,
satisfeito com o sucesso do plano.
–Então tudo
certo? – perguntou. Sorri malicioso e, quando ela se aproximou mais, a puxei
para que sentasse em meu colo. Eu a beijei no pescoço.
–Tudo perfeito.
Agora tenho que apressar o divórcio. – continuei a beijá-la. Eu estava
precisando de um contato feminino já que não tive nada disso após o casamento.
O que Tânia não sabia é que só ela não iria me satisfazer.
–Você tem uma
reunião agora. Os sócios estão esperando. Devo deixá-los entrar? – ela
perguntou cheia de subentendidos.
–O prazer está
em segundo plano na minha vida, gata. – eu a afastei de meu colo. Tânia bufou
claramente contrariada, mas se retirou a fim de chamar os sócios para a reunião.
Por alguns
instantes pensei em Bella. Logo ela descobriria que não dormiríamos juntos.
Fiquei feliz por não estar diante dela agora. Eu não queria ver a decepção em
seus olhos castanhos. Eu já deveria imaginar que não conseguiria fugir por
muito tempo.
Ao final da
reunião eu soube através de Tânia que Bella estava na empresa, mais
precisamente em minha sala esperando por mim.
–Merda! Pensei
que ela ficaria em casa e não que viria trabalhar! – esbravejei enquanto seguia
para minha sala, Tânia ao meu lado.
–Quer que eu a
dispense?
–Não Tânia,
deixe comigo. Ligue para meu restaurante de sempre e reserve uma mesa.
Almoçarei lá. – apressei meu passo.
Eu a encontrei
sentada em minha cadeira, avoada. Estava num estado deplorável, teria vestido a
primeira roupa que encontrou e vindo para cá? Possivelmente. Logo me notou.
–Deveria estar
trabalhando. – disse com frieza.
–A Jess adiantou
meu trabalho. Eu vim para convidá-lo para almoçar comigo. – sorriu. Procurei
não demonstrar a agonia que sentia naquele momento, em ter que me desfazer
dela. Ela não merecia, eu sabia, e isso dificultava as coisas.
–Tenho muitas
coisas para fazer. Almoce sozinha e não me espere para o jantar. – aproximei de
minha mesa deixando alguns papéis; rumei para fora. Uma mão me deteve, a dela.
Fiquei surpreso com seu ato e rapidamente me virei para encará-la. Bella tinha
um semblante agoniado.
–Edward o que
está acontecendo? O que foi que eu fiz? – murmurou com a voz trêmula. Sua
atitude me desarmou. O que fazer? O que dizer? Sua expressão facial torturada
me lembrou minha mãe, o rosto que fez quando soube que meu pai tinha outra. Era
a mesma expressão, talvez mais doída.
“Recomponha-se
Edward!” – exigi de mim.
–Não fique me
aborrecendo. – eu a empurrei e saí.
Eu não aguentaria
encará-la por muito mais tempo. Não poderia. Quando se tratava de assistir
sofrimento de uma mulher, eu era fraco. E fugi covardemente sabendo que minhas
atitudes iriam despedaçá-la. Mas não poderia voltar atrás, já estava feito. Eu
tinha que seguir adiante e recompensá-la quando tudo estivesse garantido para
mim, talvez lhe presenteando com um imóvel ou dinheiro.
Bella podia ser boa, mas não iria tolerar minhas atitudes por muito tempo. Provavelmente me daria o divórcio em uma semana, duas no máximo. E então eu estaria livre novamente. Sorri com o rumo de meus pensamentos. Encontrei com Tânia no corredor.
Bella podia ser boa, mas não iria tolerar minhas atitudes por muito tempo. Provavelmente me daria o divórcio em uma semana, duas no máximo. E então eu estaria livre novamente. Sorri com o rumo de meus pensamentos. Encontrei com Tânia no corredor.
–Vai almoçar
agora?
–Sim. Você vem
comigo. – anunciei.
–Claro. E sua
esposa? – perguntou com deboche. Deu de ombros, indiferente. Tânia riu. – Coitada!
A cada passo que
eu dava afastando-me de minha sala, onde Bella estava eu pensava nela. Ela
devia estar sangrando com minha indiferença. Ela era mesmo uma coitada como
Tânia disse. Uma criatura digna de pena...
Lá estava eu fumando um cigarro, algo que só faço muito raramente, olhando a paisagem noturna do lado de fora da janela do apartamento de Tânia. Ela dormia nua, exausta certamente. Tudo o que segurei com Bella eu fiz com Tânia: toques, beijos, gemidos...
Madrugada. Bella
deveria estar dormindo em seu quarto. Eu já deveria estar em casa, queria estar
em casa. Nunca gostei de dormir em camas desconhecidas. Peguei minhas roupas
espalhadas no chão e as vesti. Tânia não notou quando parti.
À tarde com Tânia foi boa, muito prazerosa. Mas faltava algo, eu não saberia dizer o que. Algo durante o sexo, algo que nunca encontrei em ninguém. Suspirei. Eu não queria mais machucar Bella, era algo que não me dava prazer algum. Esperava que estivesse dormindo, que me estapeasse na manhã seguinte e pedisse divórcio. Seria melhor para nós dois.
À tarde com Tânia foi boa, muito prazerosa. Mas faltava algo, eu não saberia dizer o que. Algo durante o sexo, algo que nunca encontrei em ninguém. Suspirei. Eu não queria mais machucar Bella, era algo que não me dava prazer algum. Esperava que estivesse dormindo, que me estapeasse na manhã seguinte e pedisse divórcio. Seria melhor para nós dois.
As empregadas
deviam estar dormindo. Tudo era silêncio e escuridão. Entrei sem fazer barulho
acendendo a luz da sala. Fechei a porta e ativei o alarme. Pensei em desligar
as luzes e encontrar em meio à semi-escuridão meu quarto, isso até vê-la.
Bella estava
deitada no sofá maior, toda encolhida devido ao frio, vestindo um hobby branco
fino. Ao me aproximar mais notei as olheiras e o rosto úmido; andou chorando.
Ela estava ali esperando por mim sem dúvida.
–Bella... – murmurei
e rapidamente a peguei nos braços. Cansada como estava nem se mexeu. Estava
fria, poderia ficar doente mal coberta como estava. Eu mantive seu corpo
próximo ao meu para aquecê-la enquanto a levava para algum quarto. Quando
cheguei ao meu quarto, eu parei. Olhei para a minha porta e para a porta do seu
novo quarto. Deixá-la no meu quarto não era uma boa idéia. Optei por levá-la
para seu novo quarto, em frente ao meu. Eu a deitei na cama, Bella murmurou
algo ininteligível, mas não acordou. Peguei um edredom e a embrulhei. Não saí
de imediato como deveria ter feito, fiquei sentado olhando-a. Nem mesmo em seus
sonhos ela parecia estar em paz, o rosto com uma expressão sofrível. Com uma
mão acariciei os cabelos colocando uma mexa atrás de sua orelha. Inclinei meu
corpo até ficar próximo de seu rosto e a beijei na testa. Era a única forma de
demonstrar carinho, quando Bella estivesse inconsciente. Por mais que eu não a
amasse eu sentia compaixão e isso era um saco. O pior era que eu continuaria a
magoá-la até que Bella não aguentasse. Eu coloquei meus lábios em sua orelha e
murmurei tão baixo que Bella jamais despertaria com isso.
–Me peça o
divórcio. – disse e me afastei. Que ela atendesse meu pedido.
Continua...
Eu sabia que ele ia
se apaixonar por ela! Agora só precisa descobrir isso nesse coração insensível.
Mas acho que ele ainda vai fazê-la sofrer muito antes de se dar conta desse
sentimento. E talvez aí seja tarde demais. Talvez Bella já tenha deixado de
amá-lo. Quem sabe ela não encontre alguém que a ajude a esquecê-lo? O que vocês
acham? Beijos e até amanhã.
Oi honey!!! Nossa agora meus olhos incharam de tanto choro!! e um carrasco. "Mas o peixe morre pela boca " adorei ate amanha Beijusculo
ReplyDeleteOi Nessie... Confesso que também chorei editando esse capítulo. Mas ele vai passar por todo esse sofrimento também, quando descobrir o que está realmente acontecendo em seu coração.
ReplyDeleteBeijos.
ahh ele tem coração kkkkkkkk
ReplyDeletepor incrivel q pareça
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