Olá galera! O capítulo de hoje está
maravilhoso. É chegada a hora da verdade para os dois...
Título: O Contrato
Autora(o): Jack Sampaio
Autora(o): Jack Sampaio
Contatos: @jacksampaio;
http://escritosdejacksampaio.blogspot.com/
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
O Contrato
By Jack Sampaio
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foi classificado
como impróprio para
menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero
continuar!"
CAPÍTULO 13
Bella pov’s
Eu não adormeci completamente. Senti que alguém me carregava colocando-me em uma cama macia, talvez fosse ele. Ao abrir os olhos eu soube que realmente Edward tinha me tirado do sofá e me colocado no meu quarto. Levantei cambaleante, vi o horário em um relógio, era madrugada. Eu fui até o quarto de Edward em frente ao meu, trôpega, e bati a porta. Bati uma, duas, três vezes e então finalmente alguém me atendeu.
Edward estava
descabelado, a cara inchada de sono, lindo. Mas naquele momento de angústia eu
não vi beleza, não vi nada. Entrei num átimo no quarto e passei a caminhar para
lá e para cá.
–Sabe que horas
são? Eu preciso dormir. – disse irritado, sentou-se em sua cama. Eu me
aproximei, o rosto já tomado pelas lágrimas, e ajoelhei diante dele. Deitei minha
cabeça em seu colo e chorei copiosamente. Edward ficou imóvel.
–Por favor, me fala o que foi que eu fiz! Eu peço perdão mesmo sem saber! Fale-me, Edward! Eu peço perdão, eu peço perdão, mas pára com isso! – exigi aos berros sem me importar se estava fazendo bobagem.
–Por favor, me fala o que foi que eu fiz! Eu peço perdão mesmo sem saber! Fale-me, Edward! Eu peço perdão, eu peço perdão, mas pára com isso! – exigi aos berros sem me importar se estava fazendo bobagem.
Edward ficou
parado sem oferecer nenhum consolo. E minha mente gritava fazendo perguntas
sobre a situação. O que estava acontecendo? Eu estava vivendo um pesadelo?
–Pára com isso
Bella. – ele murmurou. Eu o encarei. Sua feição estava perturbada. Parecia
pena? O que eu via refletido naquele rosto? Antes que pudesse nomear o
sentimento que parecia tomar Edward, ele mudou. Sua feição era fria, tão fria
que recuei.
–Não fez nada de
errado, Bella. Fui eu que fiz. – disse. Eu levantei do chão e Edward fez o
mesmo. Ele pegou minha mão e me levou para fora do quarto. Eu fiquei para fora
e Edward ficou próximo a porta.
–O que você fez
Edward? – perguntei com a voz falha. Eu PRECISAVA entender o que estava
acontecendo. Edward olhou o chão e quando me olhou senti um golpe no peito. O
seu olhar doía, queimava.
–Eu me casei com
você. Foi o meu erro. – falou e então fechou a porta na minha cara. Eu fiquei
parada, não sei por quanto tempo. Eu estava em choque.
Isso não estava
acontecendo.
Não podia estar
acontecendo.
Eu não merecia
sofrer.
Este não era o
conto de fadas que eu havia planejado para mim.
Onde estava a
minha fada madrinha?
“Pode ser só uma
fase Bella. Edward vai parar com isso. Vai sim. Ele está confuso.” – pensei
tentando me consolar.
Eu não deveria
ter aceitado me casar tão rapidamente. Deveria ter pedido um tempo. Edward se
precipitou e estava confuso. Mas logo ele perceberia que foi bom ter casado
comigo. Eu mostraria para ele a partir daquele dia que foi a decisão mais
sábia. Eu o faria enxergar.
–Vai ficar tudo
bem, Bella. – disse para mim mesma e rumei para o meu quarto.
Eu esperei,
esperei por esse dia.
Eu esperei...
–Você vai comigo
para a empresa. – disse naquela manhã do dia seguinte. Eu sorri.
–Obrigada.
Foi à única coisa que ele falou.
–Obrigada.
Foi à única coisa que ele falou.
Os dias foram
passando...
–Aonde vai? – perguntei vendo-o se arrumar. Era noite. Edward nem olhou para mim concentrado demais em ajeitar a gravata.
–Uma festa da
empresa. – disse.
–As esposas
costumam acompanhar seus maridos em eventos como este, não é?
– comentei
risonha. Edward virou-se para mim, com olhar frio, e disse curto e grosso:
–Não me acompanhará.
–Não me acompanhará.
Eu me refugiei
em meu quarto, eu não chorava diante de Edward, mas ele sabia que eu chorava.
Eu voltei a
trabalhar normalmente. Tentava sorrir, tentava me empenhar, eu conseguia,
mas...
Jessica estava
sempre aérea para perceber minha depressão. Perguntava-me insistentemente sobre
Edward e eu respondia com mentiras. Eu não poderia dizer o que se passava. Ângela,
porém, infelizmente estava mais consciente de mim. Ela sentia que eu não estava
bem, perguntou inúmeras vezes o que estava acontecendo. Eu menti, mas ela não
acreditou. No entanto ela não me questionou. Esperava que eu dissesse de livre
e espontânea vontade, algo que não iria acontecer.
Eu ainda esperava
que Edward mudasse, mas isso não aconteceu. Ele me evitava, era frio, mal
falava comigo. Chegava tarde em casa, as vezes não chegava, e nada dizia. Ele
era um estranho pra mim.
Eu vivia em sua
casa no meu mundinho, meu quarto. Eu passava mais tempo lá quando estava em
casa. Uma forma de evitar sofrer, e chorar, era me refugiar lá. Falava com as
empregadas, mulheres ótimas.
Eu me fechei em
mim mesma e não contei nada a ninguém. Eu não poderia.
Alice, logo após o casamento, viajou para a África com Jasper para cuidar de assuntos da empresa e para uma terceira lua de mel. Ela me ligou durante o tempo em que se ausentou. Eu não atendi as ligações. Eu não liguei de volta. Eu não poderia.
Alice, logo após o casamento, viajou para a África com Jasper para cuidar de assuntos da empresa e para uma terceira lua de mel. Ela me ligou durante o tempo em que se ausentou. Eu não atendi as ligações. Eu não liguei de volta. Eu não poderia.
Dois meses se
passaram...
–Bom dia amiga!
– Jess me cumprimentou. Eu entrei em nosso cubículo e sentei em minha cadeira
ligando meu computador para mais um dia de trabalho. Eu era um zumbi, cheia de
dor por que o homem com quem eu me casei o homem da minha vida me tratava como
um lixo.
–A Ângela veio
agora a pouco aqui, queria falar com você.
–Depois falo com
ela. – murmurei com a voz morta, algo que já fazia parte de mim.
–Ah você já alugou a sua antiga casa? – Jess perguntou mexendo em seu computador.
–Não. Por quê?
–Ah você já alugou a sua antiga casa? – Jess perguntou mexendo em seu computador.
–Não. Por quê?
–Eu queria alugar.
Tô cansada de ouvir meu pai reclamando toda vez que levo o Mike para lá. Quer
dizer ele é meu namorado agora! – falou emburrada.
–Pode ficar lá se quiser. Deixei minha mobília lá. – disse e após isso dei atenção ao meu trabalho. O silêncio que tomou nosso espaço foi quebrado por uma voz conhecida.
–Oie! – a voz soou. Virei-me rapidamente.
–Pode ficar lá se quiser. Deixei minha mobília lá. – disse e após isso dei atenção ao meu trabalho. O silêncio que tomou nosso espaço foi quebrado por uma voz conhecida.
–Oie! – a voz soou. Virei-me rapidamente.
–Alice? – murmurei.
Ela veio saltitando, linda em seu vestido Chanel verde oliva, em minha direção.
–Você vem
comigo! – disse autoritária e saiu me puxando.
–Alice, eu preciso
trabalhar! – pedi. Ela me ignorou.
–Vamos!
Eu já deveria
estar acostumada com o fato de que Alice não gostava de ser contrariada.
Aprendi isto quando ela se encarregou dos preparativos de meu casamento.
–... foi ótimo e nós vamos ajudar algumas escolas da África. E aproveitamos para termos outra lua de mel. Ah, por que não retornou as minhas ligações Bella?
Eu mal ouvia a voz de Alice.
–... foi ótimo e nós vamos ajudar algumas escolas da África. E aproveitamos para termos outra lua de mel. Ah, por que não retornou as minhas ligações Bella?
Eu mal ouvia a voz de Alice.
–BELLA!
–Ah, oi. O que foi?
–Ah, oi. O que foi?
–Você está
escutando o que eu estou falando? Está tão aérea! Eu aqui contando minhas
aventuras na África com Jasper e você aí, parada.
–Desculpe Alice,
qual foi sua última pergunta... Coisa que disse?
–Por que não me
ligou ou atendeu minhas ligações? – Alice cruzou as mãos e apoiou seu queixo
nelas. Eu olhei para minha comida intacta no prato. Era meu horário de almoço,
estávamos no refeitório da empresa. Alice só bebia um chá e eu tinha um prato
intocado na minha frente.
–Eu liguei, mas
estava fora de área quando eu ligava. – menti. Eu nem tentei ligar.
–Sério? Que pena! Tipo em alguns momentos meu celular ficou fora de área mesmo. Mas me fale de você? Já falei muito sobre mim e você claramente não escutou.
–Você deve ter falado com o Edward. Ele não falou como estamos? – indaguei com os olhos em meu prato. Vi pela visão periférica Alice dar de ombros.
–Ele só falava que tudo está bem. Eu quero detalhes. Fala! – Alice pareceu concentrada em minhas palavras. Procurei ser fria, indiferente.
–Sério? Que pena! Tipo em alguns momentos meu celular ficou fora de área mesmo. Mas me fale de você? Já falei muito sobre mim e você claramente não escutou.
–Você deve ter falado com o Edward. Ele não falou como estamos? – indaguei com os olhos em meu prato. Vi pela visão periférica Alice dar de ombros.
–Ele só falava que tudo está bem. Eu quero detalhes. Fala! – Alice pareceu concentrada em minhas palavras. Procurei ser fria, indiferente.
–Estamos bem.
Agora eu vou voltar para o trabalho. – levantei da mesa.
–Bella, você nem
comeu! Fica!
–Lamento Alice,
eu preciso ir. Até! – segui meu caminho.
Alice era
esperta, perceberia a mentira e faria perguntas. Nunca fui boa em mentir, mas
tenho mentido com frequência, ocultando minha vida miserável por vergonha.
–Ah, vai haver
um jantar hoje à noite! Na minha casa. Vá com o Edward. Jasper quer ver você e
ele. – Alice disse. Eu acenei de costas.
O pior foi
ouvi-la falando em como foi maravilhoso estar com Jasper. Foi ter inveja dela,
desejar que o mesmo acontecesse comigo. Eu me sentia um lixo!
Meus passos
foram aumentando até que eu estava correndo. Correndo em direção ao banheiro.
Eu ia ter uma crise e iria ser violenta. E como sempre as perguntas me
assaltavam:
Por que comigo?
Por que eu?
Onde foi parar o
amor que Edward sentia por mim?
Acabei no
banheiro feminino após passar por diversas alas. Entrei em um compartimento e
fiquei lá, sentada no chão, encolhida.
Eu queria sumir,
desaparecer. Lembranças dos últimos dois meses me assaltavam. Edward mal
falando comigo, Edward e seu olhar frio, Edward me ignorando, Edward...
–Bella? Bella
você está aqui? – era Ângela. Ela estava em frente ao local onde eu havia me
refugiado.
–Merda. – murmurei
encolhendo-me mais na parede. Eu não queria ver ninguém, não quando estava
arrasada. Ela bateu na porta do local do box onde eu estava.
–Bella, eu sei
que está aqui. Eu vi você correndo para cá. Abre a porta, por favor. – Ângela
suplicou.
Não sei o que me
motivou, mas abri a porta. Não ousei olhar para Ângela, eu veria pena em seus
olhos. Eu vi uma vez pena nos olhos do Edward, em nosso segundo dia de casados.
Eu ainda guardava aquele olhar de piedade. Eu odiava aquele olhar de piedade.
Eu senti a porta sendo fechada, mas Ângela não saiu. Ela ajoelhou-se a minha
frente e ficou me olhando.
–Está
acontecendo algo com você, algo muito grave. Tem haver com o Edward, não é?
Eu fiquei calada
fitando o chão. Ela entendeu meu silêncio como um “sim”.
–Por que não nos contou Bella? Somos suas amigas. Podemos ajudá-la.
–Como Ângela? Não podem me ajudar. – murmurei. – A não ser que... Que faça com que ele me ame e me aceite. Pode fazer isso, Ang? – eu a olhei e vi seu olhar sobre mim. Pena, tristeza.
–Por que não nos contou Bella? Somos suas amigas. Podemos ajudá-la.
–Como Ângela? Não podem me ajudar. – murmurei. – A não ser que... Que faça com que ele me ame e me aceite. Pode fazer isso, Ang? – eu a olhei e vi seu olhar sobre mim. Pena, tristeza.
–Desde quando
está tendo uma crise no seu casamento? – ela perguntou. Já que Ângela tinha me
visto naquele estado deplorável, eu não vi motivos para mentir, não mais.
–Desde o
primeiro dia. Eu nunca dormi com ele como disse, nunca tivemos viagens, nem
nada. Eu menti. Tive que mentir. Eu não poderia contar que fui rejeitada na
manhã seguinte, que Edward tem me desprezado. É muita humilhação. – coloquei a
cabeça entre as mãos e chorei copiosamente, de novo. Ângela ficou calada, ainda
de joelhos diante de mim, olhando meu sofrimento. Eu sabia que ela estava de
mãos atadas. Ninguém poderia me ajudar. A única pessoa que poderia me livrar
daquele sofrimento era Edward e ele não mostrava sinais de que iria fazê-lo.
–Sabe por que
Edward agiu assim? – Ângela perguntou. Eu balancei a cabeça em negativa.
–Não. Eu não fiz
nada. Nada. – a voz falhava, as lágrimas caiam. – Eu nunca fiz nada, nada!
Pensei que a culpa fosse minha, pedi perdão, mas o próprio Edward admitiu que
eu nada fiz. Ele se arrependeu de casar comigo. Eu não deveria ter aceitado,
foi tudo rápido demais! Mas eu queria tanto tê-lo pra sempre que... A culpa
ainda é minha.
–Ah, Bella. – Ângela
disse, soando como um lamento. Abraçou-me. Fiquei encolhida em seus braços
chorando. Eu não conseguia mais segurar, estava difícil. Já foi muito o que eu
fiz, guardando só para mim o meu sofrimento durante dois meses. O pior não era
chorar diante de alguém, mas saber que meu ato não mudaria nada.
–Até quando vai
ficar só assistindo, Ang? Acho que já está na hora de contar. –Outra voz soou
próximas a nós duas. Virei e vi de pé na porta Jessica. Fiquei surpresa, não
imaginei que a veria. Jess tinha a cara amarrada, aborrecida com algo. Olhou
brevemente para mim e voltou a falar com Ângela. –Acho que já esperamos
tempo demais para contar. Não aguento mais ver a Bella agindo como um zumbi
para aquele filho da puta! – ela falou alterada. Eu a olhei, confusa, e então a
ficha caiu.
–Você sabia,
sabia que meu casamento não andava bem. Sabia que eu mentia quando eu respondia
suas perguntas acerca do casamento. – murmurei. Jess limitou-se a assentir. Era
o pior. Se até alguém tão avoada como Jessica tinha percebido então todos da
empresa sabiam.
–Jess, acho
melhor eu conversar com a Bella. – Ângela falou enquanto afagava minhas costas.
Jessica bufou.
–Acho que a
Bella precisa de um choque de realidade para acordar e isso você não é capaz de
fazer. É minha vez de fazer algo. – Jessica entrou e sentou diante de mim.
–Pode não ser
uma boa idéia contar agora Jess. – Ângela murmurou alarmada.
–Contar o que? Do que vocês estão falando? – perguntei confusa com toda a situação ao meu redor.
–Contar o que? Do que vocês estão falando? – perguntei confusa com toda a situação ao meu redor.
–Serei breve por
que enrolar não é comigo. Eu teria dito antes, mas a Ang achou que era melhor
esperar. Bobagem, ao meu ver! Enquanto você está aqui chorando por aquele
cretino, culpando-se do fracasso do seu casamento, ele tá no maior amasso com a
vadia da Tânia!
As palavras de
Jessica foram como ser eletrocutada. Eu fiquei parada, os olhos arregalados.
–O que? – balbuciei.
–O que? – balbuciei.
–Todo mundo tá
comentando. Seu maridinho nem discreto é. Pega a Tânia e frequenta casas de
luxo que oferecem prostitutas. Achei que você sabia das traições por isso andava
infeliz. O cúmulo saber que você estava alheia a tudo enquanto todo mundo ria
das suas costas.
Eu não poderia
acreditar. Não poderia. Sacudi a cabeça em negativa. Ângela ficou apenas me
olhando, notei pela visão periférica, e Jessica bufou.
–Francamente
está na cara o que eu digo, mas se você precisa de provas então aqui está. – ela
retirou do bolso da calça jeans que usava o seu celular, mexeu nele por alguns
instantes e me passou. A função vídeo estava ativada. Eu encarei por cinco
segundos o visor até fazer meus dedos se mexerem apertando o botão “play”.
Assisti ao vídeo com atenção. À medida que eu via as imagens e compreendia os
fatos, as lágrimas caiam. Eu poderia negar aquilo, poderia, mas estaria apenas
mentindo para mim mesma. Eu tinha mentido para mim tempo demais.
Lembro-me que as especulações de que Edward tinha algo com Tânia já circulavam muito antes dele me notar. Eu nunca dei ouvidos a elas apesar de estar tão obvio. Mesmo agora eu queria negar, era mais fácil negar e seguir em frente do que saber que chorei, sofri e me desesperei por nada.
Lembro-me que as especulações de que Edward tinha algo com Tânia já circulavam muito antes dele me notar. Eu nunca dei ouvidos a elas apesar de estar tão obvio. Mesmo agora eu queria negar, era mais fácil negar e seguir em frente do que saber que chorei, sofri e me desesperei por nada.
Nada.
Essa palavra tornou-se parte de mim. Eu não era nada para ele, eu era um nada!
Essa palavra tornou-se parte de mim. Eu não era nada para ele, eu era um nada!
Mas pior do que ser
um nada para a pessoa que você ama, é descobrir que você não é a única.
No vídeo eu via
Edward entrando em um motel de luxo. Só consegui ver quem estava no carro com
ele na segunda parte da gravação, vendo Tânia pelo outro lado. Era o seu carro,
era a placa do carro, era Edward.
Entreguei em
silêncio o celular a Jessica. Fiquei parada, completamente parada.
–Eu sabia que ela ia surtar. Não deveríamos ter falado desse jeito. –Ângela se lamentou afagando minhas costas.
–Eu sabia que ela ia surtar. Não deveríamos ter falado desse jeito. –Ângela se lamentou afagando minhas costas.
–Não deveríamos
falar uma ova! – Jessica esbravejou.
Eu estava alheia
a tudo remoendo o ódio que surgia com uma potência incapacitante, intoxicante.
O amor tão puro, tão forte que sentia por ele esvaindo-se pela ponta de meus
dedos, caindo em um precipício junto com a Bella amorosa que sempre fui.
Lágrimas brotaram de meus olhos, mas estas lágrimas eram diferentes. Eu nunca
havia chorado de raiva até agora. Eu queria trucidá-lo com minhas próprias mãos
e mesmo assim não seria o suficiente para que ele pagasse pelos dois meses de
sofrimento. Não era...
–Bella, se você
for ficar catatônica pelo menos avisa! – Jessica disse enquanto me sacudia.
Engraçado, eu
não havia percebido que as duas me sacudiam. Eu comecei a rir; não rir, mas a
gargalhar. Alto demais. Eu estava tendo uma crise histérica enquanto meus olhos
insistiam em despejar lágrimas.
–Vixe, a garota
pirou. – Jessica disse.
–Culpa sua! – Ângela
falou. – Bella, recomponha-se, por favor! – implorou.
–Não se
preocupe, eu estou bem. Melhor do que imaginava. Perto das dores que senti nos
últimos dois meses, saber que estava sendo chifrada não é nada. – dei de
ombros. As duas me olhavam como se eu estivesse louca. – Eu preciso ficar
sozinha um pouco. É melhor vocês irem para o trabalho ou levarão bronca.
–Não sei se é
uma boa idéia. – Ângela murmurou.
–Eu vou ficar
bem meninas. Obrigada por tudo. – sorri. Meu sorriso deixou-as mais alarmada.
Jessica foi a primeira a se levantar pegando Ângela pelo braço.
–Melhor nós
irmos. Ela vai ficar bem. O pior já passou.
Eu não as vi
sair. Fiquei sentada no chão olhando para o piso. Pensando no que deveria
fazer. Eu precisava desforrar, eu tinha que fazê-lo pagar. Havia muitas formas
de fazê-lo pagar, mas eu só conseguia pensar em uma: matá-lo!
–TÁ LOUCA MULHER? NÃO PODE MATÁ-LO! – Jessica gritou. Eu a olhei, reprovadora.
–Por que não? – perguntei enquanto continuava com o meu trabalho.
–Por que eu
serei cúmplice. Além disso, eu não quero ficar desempregada. – sorri. Jessica
iria pensar em si mesma ao invés de pensar em Edward. Adorei isso.
–O que sugere? Que eu peça separação? – zombei.
–O que sugere? Que eu peça separação? – zombei.
–Claro que não!
Eu sugiro um belo par de chifres nele! – Jess tinha um olhar diabólico.
–Ele não vai ligar. Tenho certeza. – não consegui mascarar a dor na minha voz.
–Ele não vai ligar. Tenho certeza. – não consegui mascarar a dor na minha voz.
Eu ainda estava
muito machucada embora agisse normalmente.
–Ele é uma
pessoa pública. Não será nada bom para ele se a esposinha estiver com outro.
Isso irá atingi-lo Bella. E eu posso ajudar. Sabe, posso lhe dar uns toques
para tornar a vingança saborosa. – Jessica tinha um brilho no olhar, acho que
queria se vingar do Edward não por mim, mas por que ele nunca deu uma chance a
ela. Não importava. Eu não precisava de ajuda para a vingança, apenas
precisaria de um incentivo para não fraquejar. Jessica era um ótimo incentivo.
–Não quero saber de vingança, quero apenas recuperar o tempo perdido. Vivi tempo demais como uma ameba... Jess, que tal sairmos para algum lugar, só nós três? Ângela, você e eu? – perguntei sabendo sua resposta antes mesmo que ela pronunciasse algo.
–Não quero saber de vingança, quero apenas recuperar o tempo perdido. Vivi tempo demais como uma ameba... Jess, que tal sairmos para algum lugar, só nós três? Ângela, você e eu? – perguntei sabendo sua resposta antes mesmo que ela pronunciasse algo.
–Fechado! Mas
vamos dar um jeito em você. Você não vai molambenta por aí, nem pensar!
–Ah Jess faça o
que você quiser! Eu não ligo.
–Que bom então
vamos a uma boutique assim que sairmos daqui do trabalho, eu vou produzi-la.
Vamos a uma boate que inaugurou semana passada, você vai amar!
Jessica ficou a falar, refinando seus planos. Eu não dei muita atenção imersa no trabalho diante de mim e no ódio que me consumia. Temia o que pudesse fazer caso o visse, poderia obliterá-lo ignorando a lei. Não, aquele maldito não merecia nem a morte. Eu precisava pensar; pensar em uma forma de atingi-lo.
Jessica ficou a falar, refinando seus planos. Eu não dei muita atenção imersa no trabalho diante de mim e no ódio que me consumia. Temia o que pudesse fazer caso o visse, poderia obliterá-lo ignorando a lei. Não, aquele maldito não merecia nem a morte. Eu precisava pensar; pensar em uma forma de atingi-lo.
Eu iria
atingi-lo.
Sorri ante a
expectativa de humilhá-lo.
Edward pov’s
Dormir era bom, as preocupações desapareciam temporariamente. Os aborrecimentos também. Batidas me despertaram.
–Merda! – murmurei.
Eu estava tão cansado! Quem poderia estar me incomodando? Abri a porta
lentamente e me surpreendi ao vê-la de pé. A irritação por ter despertado me
tomou.
–Sabe que horas
são? Eu preciso dormir. – disse irritado. Ela entrou e passou a andar para lá e
para cá, nervosa. Ainda vestia o hobby branco que cobria a pele. Procurei não
olhá-la muito naqueles trajes diminutos. Sentei na cama. Ela iria começar a
falar. Talvez pedisse o divórcio.
Claro que Bella
ia me surpreender.
Veio até mim,
caiu de joelhos e deitou sua cabeça em meu colo. Fiquei atônico diante da cena.
Ouvi seu choro baixo que se intensificava.
–Por favor, me
fala o que foi que eu fiz! Eu peço perdão mesmo sem saber! Fale-me, Edward! Eu
peço perdão, eu peço perdão, mas pára com isso! – exigiu descontrolada.
Não consegui fazer nada. Enquanto digeria a cena lamentável diante de mim, o remorso me atingiu com forma incapacitante. Eu poderia contar a verdade, ou poderia dar o que ela queria. Não seria ruim para mim ceder, desde que me precavesse com um preservativo estaria tudo bem. Não, eu não poderia correr o risco. Implicaria em uma mágoa muito mais profunda no futuro. Ao menos, quando tudo acabasse, eu poderia dizer que fui nobre o suficiente a ponto de não tocá-la.
Não consegui fazer nada. Enquanto digeria a cena lamentável diante de mim, o remorso me atingiu com forma incapacitante. Eu poderia contar a verdade, ou poderia dar o que ela queria. Não seria ruim para mim ceder, desde que me precavesse com um preservativo estaria tudo bem. Não, eu não poderia correr o risco. Implicaria em uma mágoa muito mais profunda no futuro. Ao menos, quando tudo acabasse, eu poderia dizer que fui nobre o suficiente a ponto de não tocá-la.
–Pára com isso
Bella. – murmurei. Ela me encarou com uma expressão aturdida. Procurei mascarar
a pena que sentia.
–Não fez nada de
errado, Bella. Fui eu que fiz. – disse.
Ela levantou,
fiz o mesmo. Peguei sua mão e a guiei para fora do meu quarto. Minhas palavras
iriam doer e na manhã seguinte eu não me surpreenderia se ela me pedisse
divórcio e me mandasse à merda.
–O que você fez
Edward? – perguntou. Olhei o chão pensando se deveria dizer, conclui que era o
melhor.
–Eu me casei com
você. Foi o meu erro. – falei e fechei a porta diante de uma Bella em choque.
Pronto, estava feito.
Sentei na cama
sentindo algo estranho, aquele sentimento de um erro indesculpável. Eu não
deveria ter agido assim, eu não deveria tê-la escolhido. Seria muito mais fácil
se ela fosse uma vadia interesseira. Bella não era. E verdadeiramente não
merecia ser magoada.
“Vai ficar tudo
bem. Ela provavelmente vai me deixar.” – eu pensei, mas este pensamento em nada
me confortou.
E os dias foram
passando...
Ela não fez
nada.
Pelo amor de
Deus por que ela não me deixava? Eu estava sendo tão frio, rude, eu merecia no
mínimo uma bofetada! Mas não. Bella era sempre amorosa, tentava sempre
estabelecer uma conversa, tentava não incomodar. Como alguém poderia ser assim?
Mesmo o remorso me atingindo, eu não deixei de cumprir meu papel. Continuei a
ser terrível com ela. Ela não reagia diante de meus ataques de insensibilidade,
mas eu sabia que ao anoitecer chorava.
Quando Bella dormia, eu entrava em seu quarto e oferecia o único conforto que poderia oferecer a ela: eu a cobria melhor e enxugava suas lágrimas com a ponta de meus dedos. A dor dela se tornava a minha e esse era o principal motivo para eu passar mais tempo fora de casa.
Quando Bella dormia, eu entrava em seu quarto e oferecia o único conforto que poderia oferecer a ela: eu a cobria melhor e enxugava suas lágrimas com a ponta de meus dedos. A dor dela se tornava a minha e esse era o principal motivo para eu passar mais tempo fora de casa.
Tânia me servia
os prazeres que eu não tinha com Bella, mas era a única coisa que pedia a ela.
As conversas com Tânia estavam escassas, isso por que ela adorava dizer coisas
maldosas sobre Bella quando estávamos juntos. Eu não gostava.
–Nossa já viu a tal de Bella pela empresa? Parece um zumbi. Nunca me diverti tanto! – ela disse na cama. Eu fumava um cigarro. Eu a olhei com raiva.
–Cala a boca Tânia! – disse. Ela me olhou incrédula.
–O que foi? Tá criando afeição pro aquela coisa? – ela perguntou ofendida. Bufei. Levantei-me vestindo as roupas que havia tirado. Eu não ia dormir com ela, era preferível uma prostituta.
–Nossa já viu a tal de Bella pela empresa? Parece um zumbi. Nunca me diverti tanto! – ela disse na cama. Eu fumava um cigarro. Eu a olhei com raiva.
–Cala a boca Tânia! – disse. Ela me olhou incrédula.
–O que foi? Tá criando afeição pro aquela coisa? – ela perguntou ofendida. Bufei. Levantei-me vestindo as roupas que havia tirado. Eu não ia dormir com ela, era preferível uma prostituta.
–Hei Edward,
aonde vai? – ela perguntou.
–Procurar outro
lugar para ficar. – foi tudo o que eu disse antes de sair de seu apartamento,
seguindo para o primeiro prostíbulo de luxo que encontrei.
Algo estava se operando em mim e eu temia isso.
Algo estava se operando em mim e eu temia isso.
Quando via Bella
sofrer, quando a via fingindo estar feliz diante de mim só para não me
aborrecer... Eu me sentia um lixo! Como pude escolhê-la? Eu deveria ter
percebido o quanto era boa, deveria ter percebido que ela era a pessoa errada para
magoar. Teria sido mais aceitável da minha parte falsificar o testamento.
Alice viajou
para a África com Jasper após meu casamento. Ela viajou em parte por minha
culpa, ela não queria ver o que sabia que veria quando o dia seguinte chegasse
para Bella e eu. Ela ligou algumas vezes para mim, perguntava sobre Bella,
queixava-se que Bella não atendia suas ligações.
–Ela está bem
Alice. – eu dizia numa voz monótona.
–Vai à merda
Edward! Não acredito em você! – ela gritava do outro lado da linha.
Alice não poderia
fazer mais nada por Bella e ela sabia disso, por isso ela estava mais e mais
furiosa a cada ligação. Se ela contasse a verdade Bella iria odiá-la por não
ter dito antes, iria me odiar por tê-la usado. Pediria o divórcio a ainda assim
eu iria lucrar.
O pensamento não
me encheu de felicidade como outrora. Vê-la sofrer já não era divertido, era
uma tortura. Certamente eu tinha carimbado meu passaporte para o inferno por
fazê-la sofrer. Eu não iria reclamar se eu fosse tomar chá com o capeta, estava
merecendo coisa pior.
Dois meses se
passaram.
–Você está sendo
o assunto da empresa, sabia? – Tânia comentou. Eu não tirei os olhos do
computador.
–Por quê?
–Por que você se
casou com uma anta que não percebeu que você a está chifrando.
Ignorei. Quanta besteira! Eu não estava nem aí se era o assunto de fofoca dos funcionários, se já estava ficando obvio que Tânia e eu tínhamos um caso. Eu não procurei mesmo esconder que eu a pegava.
Ignorei. Quanta besteira! Eu não estava nem aí se era o assunto de fofoca dos funcionários, se já estava ficando obvio que Tânia e eu tínhamos um caso. Eu não procurei mesmo esconder que eu a pegava.
–Tânia qual a
próxima coisa da minha agenda? – perguntei. Ela olhou a agenda em suas mãos.
–Almoço com uns
sócios no restaurante francês de sempre. As reservas já foram feitas. Aliás, já
passou do horário do almoço, mas você está com tempo de sobra.
–Ótimo. Levantei da minha poltrona, e naquele momento... A porta se abre.
–EDWARD! – Alice gritou. Ótimo.
–Ótimo. Levantei da minha poltrona, e naquele momento... A porta se abre.
–EDWARD! – Alice gritou. Ótimo.
–Hmmm eu acho
que vou esperá-lo no estacionamento. – Tânia murmurou e seguiu toda cheia de
pose para fora, ignorando o olhar de ódio que Alice lhe desferiu. Ela lançou,
após a saída de Tânia, seu ódio para mim.
–SEU DESGRAÇADO!
–Boa tarde
Alice. É bom vê-la após dois meses. Como foi na África? – perguntei, cheio de
deboche, sentando-me na poltrona.
–Eu estava
conversando com a Bella. Ela tá um lixo! Nunca a vi mais deprimida. Edward, eu
sabia que você era ganancioso, mas esperava que deixasse isso de lado para dar
a ela algo mais que tristeza.
–Olha Alice não
me vem com sermão não! Você sabia que isso iria acontecer, deveria ter contado
a verdade. Por que não contou? – lancei para ela um olhar de acusação. Ela
tinha a sua parcela de culpa na história. Alice calou-se e fitou o chão.
–Eu esperava que você não cometesse o mesmo erro do nosso pai. Você viu como nossa mãe sofreu e odiou nosso pai por isso. E agora age como ele agiu. Eu estou muito decepcionada com você. – ela murmurou. A veracidade em suas palavras me deprimiu.
–Eu esperava que você não cometesse o mesmo erro do nosso pai. Você viu como nossa mãe sofreu e odiou nosso pai por isso. E agora age como ele agiu. Eu estou muito decepcionada com você. – ela murmurou. A veracidade em suas palavras me deprimiu.
–Você não é a
única. Tem muita gente decepcionada comigo, até eu mesmo. – levantei. – Eu
tenho trabalho.
–Jantar na minha
casa às oito. Leve-a, não custa nada. – os olhos de Alice pediam. Eu concordei.
–Estarei lá e
Bella estará comigo. – disse enquanto saía.
Eu estava avoado, nada que alguém percebesse.
Pensei no
jantar, em convidar Bella e comprar algo bonito para ela usar. Um pouco de
felicidade não faria mal aos dois.
Após o almoço,
deixei Tânia na empresa. Ela me fez perguntas, para onde eu iria. Disse que
iria para casa rapidamente. Ela sabia que eu estava mentindo, mas nada disse.
Fui a uma
boutique cara, comprei um vestido azul até os joelhos para Bella e sapatos
brancos. Bella não era nada vaidosa, mas certamente iria gostar do meu
presente. Procurei esconder os embrulhos no carro. Se Tânia visse e soubesse
que eram para Bella iria me infernizar.
Mais trabalho.
Será que o dia seria tão atarefado? E foi. Fiz tudo sentindo a impaciência me
tomar. Eu não via Bella desde a manhã, queria logo contar a ela que iríamos
jantar com Alice. Provavelmente Alice já havia dito, mas Bella deveria estar
pensando que eu não a levaria.
“Ela vai ficar
contente. Desde o casamento eu nunca a presenteei ou a levei para algum lugar.”
– e era verdade. Bella não fazia questão de presentes, mas eu sabia que
desejava sair comigo. Algumas vezes saí para eventos promovidos pela empresa.
Bella, como minha esposa, deveria me acompanhar e ela sabia disso. Ela jogava
indiretas, desesperada para que eu a levasse, mas eu não levei e fui ríspido.
Eu poderia compensar agora, ou talvez compensá-la mais vezes. Não ia tirar pedaço
se eu passeasse com ela.
E Tânia veio até
mim ao final do expediente toda risonha.
–-Vamos para o
meu AP amor? –Ela perguntou abraçando-me Eu a beijei rapidamente sem nenhuma
vontade.
–Tenho um jantar
com Alice. Depois. – disse afastando-a de mim, já seguindo para o
estacionamento. Já eram sete horas. Olhei para o espaço que Bella ocupa, mas
não havia ninguém lá. Estranho. Geralmente Bella me espera. Enquanto seguia
para o estacionamento eu olhei todos os cantos, mas não a encontrei.
“Será que foi para casa? Geralmente ela me espera. Uma das poucas coisas que faço por ela é levá-la e trazê-la ao trabalho. Liguei para o seu celular, algo que nunca fiz até então. Ninguém atendeu.
“Será que foi para casa? Geralmente ela me espera. Uma das poucas coisas que faço por ela é levá-la e trazê-la ao trabalho. Liguei para o seu celular, algo que nunca fiz até então. Ninguém atendeu.
“Deve ter ido
para casa.” – pensei e entrei no carro. Rapidamente cheguei ao meu apartamento.
A primeira coisa
que estranhei foi que o apartamento estava em silêncio. Procurei pelas
empregadas, mas não as encontrei.
“Devem ter ido
embora.” – segui para o quarto de Bella, deveria estar lá. Em minhas mãos levava
o que comprei para ela. Sorri em antecipação ao sorriso dela. Abri a porta.
–Bella. – chamei
procurando não demonstrar muito entusiasmo. Eu não poderia esquecer de agir com
frieza, mesmo quando meu estado de espírito era diferente. Quando a vi entrei
em choque.
Subia o zíper de
uma de suas botas de cano médio. Os cabelos cor de mogno penteados e presos num
rabo de cavalo. Estava maquiada, muito bem maquiada, algo incomum. Usava uma
saia preta de pregas e uma camisa branca de mangas compridas colada ao corpo.
Ela me ignorou enquanto ainda calçava a bota.
Eu não sabia o que pensar, eu nunca a vi com roupas tão ousadas antes. Ela ficou ereta e virou-se para me olhar. Seu olhar era diferente, morto. Nunca a vi lançar um olhar tão indiferente.
Eu não sabia o que pensar, eu nunca a vi com roupas tão ousadas antes. Ela ficou ereta e virou-se para me olhar. Seu olhar era diferente, morto. Nunca a vi lançar um olhar tão indiferente.
–Então Alice
deve ter falado do jantar, mas não acho que deveria ir com estas roupas. É
inadequado. – resmunguei, mas verdade seja dita eu não estava incomodado com as
roupas, mas com o que elas provocavam em mim.
Excitação.
Ela veio caminhando em minha direção e parou a centímetros de mim. Inclinou-se e aproximou seus lábios de meus ouvidos. Sussurrou:
–Aproveite o jantar. – disse e senti um arrepio perpassar todo o meu corpo. Eu fiquei paralisado enquanto ela passava por mim. Só consegui me mexer quando ouvi a porta da sala ser ruidosamente fechada.
Ela veio caminhando em minha direção e parou a centímetros de mim. Inclinou-se e aproximou seus lábios de meus ouvidos. Sussurrou:
–Aproveite o jantar. – disse e senti um arrepio perpassar todo o meu corpo. Eu fiquei paralisado enquanto ela passava por mim. Só consegui me mexer quando ouvi a porta da sala ser ruidosamente fechada.
Continua...
(Me imaginem
soltando fogos, muitos fogos) ATÉ QUE ENFIM!!!! Ele agora vai sofrer o pão que
o diabo amassou nas mãos dela! Uhu!!! Era isso que ela precisava fazer desde
sempre! Mostrar o que ele estava perdendo em desprezá-la. Agora que ele já está
apaixonado por ela, consumido pela culpa, vai sofrer tudo o que fez com ela.
Não vejo a hora dessa vingança começar a surtir efeito. Amanhã tem mais.
Beijos.
Ahhhh SURTEIIII CONFESSO QUE IMAGINEM A CENA CERTINHA NA CABECA E ME DEU UMA SATISFAÇAO ENORME!!!! VER A CARA DELE DE PAPONHAAA!!!!! ADOREIIIII ESTOU CONTANDO AS HORAS PRO PROXIMO CAPITULO!!! ATE AMANHA BEIJUSCULO
ReplyDeleteFoi perfeito né Nessie?
ReplyDeletePode esperar por que agora ela vai arrasar com ele nesse esqueminha aí... ele vai pirar com essa nova Bella.
Beijos.
ISSO ELE BEM QUE MERECEU!!! ADOREI!! E SE TODAS AS MULHERES QUE FOSSEM TRAÍDAS FIZESSEM ISSO... APOSTO QUE OS HOMENS DARIAM MAIS VALOR!! RSRSR
ReplyDeletePERFEITO BELLA!!
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Surtei!!!
ReplyDeleteBem feito pro Edward!!!
Thamires Marques #*