Olá galera! Hoje outros personagens vão
entrar na trama e Bella ganhará novas amigas...
Título: O Contrato
Autora(o): Jack Sampaio
Autora(o): Jack Sampaio
Contatos: @jacksampaio;
http://escritosdejacksampaio.blogspot.com/
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
O Contrato
By Jack Sampaio
Atenção: Este conteúdo
foi classificado
como impróprio para
menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero
continuar!"
CAPÍTULO 2
Bella pov’s
Era uma vida difícil.
Perdi meus pais há tempos, meu
pai era policial, fora vítima de um tiroteio. Minha mãe morreu de câncer no
pulmão, era fumante afinal.
Eu morava sozinha em um pequeno
apartamento próximo ao meu trabalho, nunca, eu disse nunca, havia sequer
beijado um rapaz.
Cheguei a pensar que morreria
solteira já que os rapazes que conheci na escola não me agradavam, mas eis que,
no ambiente de trabalho, eu me apaixono. Miseravelmente meu primeiro amor era o
rapaz mais belo e cobiçado que conheci, o diretor executivo da Cullen
Publicidade, Edward Cullen.
Isso foi há dois anos e até
aquele momento eu não havia sido notada por ele. E não era só porque meu setor
não era muito próximo a ele, o setor contábil da empresa. Eu não era o tipo
dele. Eu não era muito bonita. Tinha características físicas bem comuns:
cabelos parcialmente longos de cor castanho-avermelhada, olhos castanhos, pele
incrivelmente branca... E nem tinha grana para investir pesado em roupas,
academia, cabeleireiro para melhorar minha aparência. Eu já estava com vinte e
um anos.
Mais um dia na empresa.
Mais um dia executando minhas
funções com a máxima eficácia, ouvindo Jessica e sua vida amorosa conturbada.
Até quando eu aguentaria essa rotina? Eu me sentia mal, nenhum mal físico, o
que era pior. O que eu não sabia era que, naquele dia, algo iria acontecer.
-Bella, que tal ir comigo após o
trabalho para um barzinho aqui perto? Convidei o Mike e a Ângela.
-Ângela? Quem é? – perguntei
enquanto mexia despreocupada no computador.
-Ela é do setor de design daqui.
Eu a conheci recentemente quando estava batendo perna por aqui. Ela é
legalzinha, acho que vocês se dariam bem. Ela é bem calada, igual a você.
-Não sei Jess. Eu tô a fim de ir
para casa e dormir.
-Não seja chata Bella! Vamos
logo! Quem sabe assim você e Ângela não arrumam alguém? Eu não sei como você
consegue ficar sem ninguém. Eu piraria se passasse tanto tempo sem um homem!
Eu jamais saberei o que me levou
a aceitar o pedido de Jess para acompanhá-la nessa ida ao mais novo barzinho,
ladeada de Ângela e o peguete de Jess, Mike, mas eu fui mesmo assim.
Jess tinha razão, Ângela era
muito parecida comigo, a começar pela cara de desagrado ao ir a um lugar
abarrotado de pessoas.
Como Jessica não parava de se
atracar com Mike, eu e Ângela nos sentimos livres para conversar. Falamos de
tudo um pouco, principalmente sobre a empresa.
-Meu setor é bastante exaustivo,
mas eu gosto. - comentou Ângela bebericando seu coquetel de frutas sem álcool,
eu bebia apenas água mineral.
-Deve ser muito interessante seu
setor, sendo da parte de criação. Meu setor é muito burocrático. – disse. Só de
lembrar sentia-me mais cansada.
-Bom, não é isso que a Jessica
fala. Ela fala que o setor dela é o melhor por que tem maior concentração de
homens interessantes. – Ângela disse risonha. Eu bufei. Só Jessica mesmo!
-Bem, eu nunca vi ninguém que me
interessasse. – disse. Claro que existia Edward, mas ele não era exatamente do
setor contábil.
Eu poderia ter passado a noite
conversando com Ângela sobre tantos assuntos diferentes, Ângela era tão
agradável! No entanto eu estava cansada e amanhã seria mais um dia de trabalho
duro.
Despedi-me de todos e segui para
a porta do barzinho. Pegaria um táxi e iria para casa, simples assim. Enquanto
estava na porta do barzinho esperando pela aparição de um táxi, ouvi uma voz
ruidosa.
-Não acredito! Como a tira do meu
salto pode arrebentar agora? – ouvi uma voz feminina dizer a alguns metros. Era
uma moça bonita, pele branca, trajando um vestido preto colado ao corpo, bem
básico, mas muito belo. Continuei a dar atenção à rua.
-Então é melhor voltarmos para
casa meu amor. Deixemos nossa saída para outro dia. – o acompanhante da mocinha
disse.
-Ah não Jasper! Foi tão difícil
eu conseguir um espaço na minha agenda! Está fora de cogitação nós perdermos a noite!
– e então eu dei atenção à conversa. Reconheci então Alice, irmã de Edward
Cullen e responsável pela parte de criação da Cullen Publicidade, e seu marido
Jasper Hale, advogado de sucesso.
-Mas você vai ficar apenas com um
salto, meu amor? – ele perguntou, afetuoso. Notei que Alice usava um sapato de
tiras preto, uma das tiras arrebentou deixando o lado esquerdo inutilizável.
-Claro que não! Oh droga e agora?
Se eu voltar para casa para trocar nós não vamos voltar, eu posso apostar!
Eu retirei meus sapatos, acho que
calçávamos o mesmo número e meus sapatos eram pretos, não tão bonitos como os
dela, mas dava para usar. Caminhei até Alice e toquei seu ombro. Ela virou-se.
Ver o rosto de Alice era algo chocante, ela era tão bela, tão bela quanto Edward.
Tentando conter o rubor, estendi os sapatos para ela.
-Tome. Acho que calçamos o mesmo
número. Não é tão bonito quando o seu salto de tiras, mas pelo menos não vai
precisar ir embora para trocar. – disse sorrindo. Alice olhou-me boquiaberta.
-Poxa... Obrigada, mas... Esses
sapatos são seus. Você calçará o que? – Alice perguntou olhando para meus pés
descalços.
-Eu estou indo para casa afinal.
Sem problemas. – falei e fiz sinal para um táxi, ele parou ao meu lado. Alice
pegou o sapato parecendo surpresa com minha generosidade exacerbada. Após ela
pegar o sapato que lhe ofereci, eu entrei no táxi e segui para casa.
Claro que eu poderia dizer quem
era, certamente isso poderia me beneficiar no trabalho. Bobagem. Eu não era do
tipo aproveitadora. Além disso, eu não gostava dos sapatos que entreguei a ela.
Não estava perdendo nada.
Mais um dia na empresa. Dia
tumultuado. Eu estava em frente ao computador quase desenvolvendo uma lesão por
esforço repetitivo de tanto que digitava. Tínhamos recebido muito trabalho.
Mesmo com a carga alta, eu trabalhava tranquila. Ao contrário de Jessica, ela
estava prestes a ter um colapso.
-MEU PAI! COMO PODE TER TANTO
TRABALHO? – ela disse digitando freneticamente com uma mão enquanto a outra
tirava papéis impressos da impressora. Dei de ombros. Gosto de Jessica, mas
verdade seja dita ela não era muito de trabalhar. Quando vem muito trabalho,
ela se desespera.
-Acostume-se Jess. A empresa está
em expansão desde a morte de Carlisle. Teremos muito trabalho. – disse e
levantei quando a campainha do intervalo soou. – Vou ao refeitório. Vem comigo?
-Melhor não Bella. Tenho muita
coisa para fazer. Vai à frente, ok?
-Ok. – fui para o refeitório a
passos lentos. Eu estava estressada, não pelo trabalho, sei lá. Nem eu mesma
sabia o motivo. Pensei que deveria relaxar, talvez sair da cidade nas minhas
férias...
-Hei! Você! – ouvi a voz dizer.
Virei-me e vi Alice Cullen com um sorriso nos lábios, trajava um blazer azul
marinho belo, salto alto preto, uma flor de tecido presa no cabelo. Linda,
estilosa, o oposto de mim.
-Oi? – perguntei aturdida com o
sorriso enorme em seus lábios.
-Nossa então você trabalha aqui?
Quem diria! Lembra-se de mim ontem?
-Sim. Eu emprestei meus sapatos.
-Puxa nem sei como agradecer!
Você salvou minha noite com meu marido. Eu sabia que a conhecia de algum lugar.
Ah, deixe eu me apresentar: Sou Alice Cullen. – Alice estendeu a mão para mim.
Eu a cumprimentei e sorri, parecia ser impossível não se contagiar com seu
sorriso.
-Prazer, Isabella Marie Swan.
-Como forma de agradecer ao que
fez por mim será que você me acompanharia até o refeitório, Isabella? – perguntou
Alice.
-Claro.
Alice era agradável, bem
diferente do que eu imaginava.
Agradeceu-me inúmeras vezes e,
quando estávamos sem assunto, fez perguntas sobre mim, perguntas sobre o que eu
fazia na empresa, há quanto tempo estava lá, o que eu achava dos meus colegas
de trabalho, enfim!
Eu respondi a tudo
tranquilamente, enrubescendo por Alice se mostrar tão interessada em mim. Pelo
amor de Deus eu só emprestei um sapato!
-Senhora Cullen, a conversa está
boa, mas eu tenho que ir. O horário do meu almoço acabou. – disse sem graça,
não queria que ela interpretasse meu ato como rudeza, mas ela sorria.
-Que pena. Você é muito agradável
bem como imaginei que fosse.
-Poxa, fico feliz que pense assim.
Você também é muito legal senhora...
-Peraí! Nada de senhora! – ela
disse parecendo horrorizada com a alcunha. Eu sorri sem jeito.
-Desculpe. Então eu preciso ir.
-Obrigada pela companhia Bella.
Vamos fazer isso novamente, foi fabuloso conversar com você! – ela falou super
empolgada. Ela era estranha, mas boa gente.
-Claro Alice. Foi bom conversar
com você. Até mais. – levantei da mesa do refeitório pegando minha bandeja
vazia e colocando-a sobre a lixeira. Dei uma última olhada para Alice que
acenava.
Eu imaginei outra coisa.
Quero dizer ela era uma Cullen!
Eu devia estar tão acostumada ao tratamento indiferente de Edward que pensei
que Alice agiria da mesma forma.
Estava tão perdida em pensamentos
que acabei por tropeçar, algo comum para mim. Eu nunca fui de ter um bom
equilíbrio. Surpreendentemente eu não me choquei no chão, alguém me amparou
colocando um braço na frente do meu corpo e me suspendendo.
-Puxa obrigad... – eu olhei para
a pessoa que me ajudou e estaquei. Edward Cullen, lindo como sempre, havia me
ajudado a não cair. Isso poderia ter sido um ato como qualquer outro se não
fosse por um detalhe: Edward me olhava. Não estou falando de um simples olhar,
do tipo que você olha para alguém e verdadeiramente não vê. Estou falando de um
olhar penetrante, tão penetrante que me senti desfalecer.
Pela primeira vez na vida Edward
Cullen me olhou. Eu me senti imensamente feliz por isso.
Edward pov’s
Eu precisava desposar alguém,
escolher esta pessoa cuidadosamente para que ela fosse bem aceita por Alice, claro.
Tânia já estava descartada, Alice
jamais a aprovaria. Melhor assim. Ela não levaria nossa união matrimonial como
um contrato, levaria como um relacionamento.
Tânia era gostosa, boa de cama, mas
definitivamente não servia para outra coisa que não fosse me dar prazer. Eu bem
sabia que se enjoasse dela, Tânia seria uma presença insuportável.
Eu precisava encontrar alguém,
não seria difícil, mas quem?
Alguém que passasse pelos olhos
perscrutadores de Alice não seria fácil, Alice era uma pessoa desconfiada de
tudo e de todos.
Certamente pesquisaria a vida da
pessoa que eu escolheria para ter certeza de que não era uma prostituta ou
atriz.
Os dias passaram...
Eu estava em uma sinuca de bico,
mas não poderia me desesperar.
Primeiro eu tinha que encontrar a
pessoa em que Alice acreditaria para depois pensar em como iria lhe dar com
essa farsa, se contaria a outra pessoa envolvida o plano ou não.
-E então meu amor? Quando iremos
nos casar? – Tânia disse naquela noite, estávamos em um motel de luxo. Tânia
estava nua deitada na cama, eu estava trajando um roupão do motel, fumava um
cigarro.
-Casar? Do que está falando? – disse
com descaso.
-Ora, eu vou me casar com você,
não é? Quem mais aceitaria algo como casar com você apenas para você lucrar com
um contrato?
-Bem... Eu irei procurar. – ouvi
Tânia bufar claramente contrariada por não ser a escolhida.
-Só me dê um motivo para eu não
ser a eleita nessa palhaçada, Edward.
Como imaginei... Tânia iria
questionar.
Eu senti que iria me aborrecer e
isso era algo que eu não queria.
Minha mente tinha que maquinar
algo, mas o que? Quem poderia? Ex-namoradas? Bem... A maioria estava casada ou
noiva ou pior: tinha filhos.
Não que não fosse fácil fazê-las
se separarem, mas Alice não iria aprovar eu causar uma separação. Além disso,
Alice nunca gostou de minhas antigas namoradas.
Amigas de Alice? Talvez. Mas
Alice era estranha, a maioria de seus amigos eram homens, quando eram mulheres
estas eram lésbicas. Vai entender! Parece até que ela estava prevendo o que
iria acontecer, me colocando em uma situação difícil.
O que eu iria fazer? Quem? Alguma
desconhecida, com passado limpo, que tivesse algo em comum com Alice... Eu
teria que estar em alerta para não deixar a oportunidade passar.
Começaria a encontrar a possível
pessoa na empresa.
Estava fora de cogitação procurar
em bares ou festas.
Eu comecei a ficar mais atento,
claro que minha atitude enervou Tânia, mas ela não poderia reclamar, ela sabia
que ela jamais seria aceita por Alice.
Todas as funcionárias casadas,
solteiras, divorciadas, viúvas... Todas mostravam interesse por mim. Algumas
eram gostosinhas, mas não era preciso ter olho clínico para saber o quão
vulgares elas eram. Não seria fácil encontrar alguém puritana, nem mesmo nas
dependências do prédio. A desesperança começando a me atingir. De repente todas
as mulheres que me cercavam pareciam putas.
-Esta foi à última reunião. Você
pode almoçar agora. – Tânia disse.
Ela andava aborrecida por não ter
sido escolhida e por ficar claro que eu estava à procura de alguém. Bem, uma
noite de prazer e uma jóia calariam sua boquinha carnuda.
-Não tenho tempo para isso. Tenho
alguns contratos para assinar. – falei categórico enquanto acendia um cigarro,
olhava a floresta de prédios pela minha grande janela.
-Mas você precisa comer algo gatinho.
Vá rapidamente ao refeitório. – ela sugeriu e decidi aceitar. Eu havia apenas
bebido uísque.
Caminhei casualmente até o
refeitório ignorando os suspiros e murmúrios femininos.
Claro que eu ainda estava à
procura, mas sinceramente a futilidade parecia habitar em todas, ninguém dali
iria me servir.
Olhei para o refeitório com uma
quantia considerável de pessoas e estaquei. Notei Alice conversando
animadamente com uma moça.
A moça usava crachá, deveria ser
funcionaria.
Estranho... Alice nunca foi de conversar
com funcionárias.
Fiquei parado em um corredor
acompanhando a conversa.
A garota parecia um pouco
envergonhada, mas Alice conversava animadamente com ela.
Quem era aquela garota? De que
setor? Seu rosto era conhecido, eu já devo ter visto sua figura em algum lugar,
mas não conseguia distingui-la no mar de rostos que via diariamente,
principalmente quando se tratava de mulheres.
A conversa das duas terminou
juntamente com o horário do almoço.
Fiquei ali analisando aquela
camaradagem.
A garota seguia para um corredor
próximo ao meu.
Eu a segui.
O plano se formando. Alice a
conhecia e parecia gostar dela, ela não parecia feia, mas era difícil dizer, eu
a via de longe.
Meus pés caminharam mais
rapidamente na tentativa de alcançá-la.
Ver seu rosto, saber seu nome,
seu setor, no mínimo.
Ela foi a mais próxima na empresa
que encontrei, pelo menos assim eu estava pensando.
Caminhei mais rápido, ela não
havia me percebido atrás dela. Estava quase colado a ela.
Ela tropeçou, eu a peguei
evitando uma queda.
-Puxa obrigad... – ela começou a
virar e me olhou. Eu a vi, vi tudo em seus olhos castanhos, profundos. Naquele
momento desconcertante para ela eu consegui pensar apenas em algo:
“É ELA! É ELA A ESCOLHIDA!”
Continua...
Caramba! Isso é que é sorte. Ou será
que não? Será que ser escolhida por esse Edward é uma coisa boa? Não sei... mas
foi legal ela ajudar a Alice no restaurante e iniciar assim uma amizade. Acho
que elas serão mesmo muito amigas. Volto amanhã com o terceiro capítulo.
Beijos.
nossa kkkkkk
ReplyDeleteameeeei
tadinha da Bella que vai entra nesse plano .. mas pensando por outro lado, ate que é otimo kkkk
Oi honey!! Sorte nada destino! Adorei ela ficar amiga da Alice pelo menos ela nao vai ficar sozinha quando casar com ele e sempre bom ter uma amiga por perto. Beijusculo ate amanha
ReplyDeleteaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah
ReplyDeleteti lindoooooo
Alice é sempre uma fofa!!!!
ReplyDeleteAdoro alice de carteirinha!!!!