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Tuesday, February 21, 2012

FANFIC - O CONTRATO - CAPÍTULO 6



Oi gente! Hoje Edward vai nos dar o seu ponto de vista do encontro com a Bella e vamos perceber quão canalha ele é...

Título: O Contrato 
Autora(o): Jack Sampaio
Contatos: @jacksampaio; 
http://www.facebook.com/jacqueline.sampaio; 
http://escritosdejacksampaio.blogspot.com/
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo 
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo


O Contrato
By Jack Sampaio

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


CAPÍTULO 6


Edward’s pov


Acordei moído. A noite de sexo selvagem com Tânia tinha sugado minhas energias. Tânia dormia tranquilamente ao meu lado, a cabeça encostada em meu peito. Olhei de esguelha para o relógio digital em cima do criado mudo, já estava na hora de ir para a empresa.
–Tânia, acorde. Temos que ir para a empresa. – disse tirando-a de cima de mim e pondo-me de pé. Procurei pelo meu roupão, estava jogando de qualquer jeito no chão. O vesti. Eu a vi se remexer na cama. –Tânia, melhor se levantar agora. Vamos tomar banho juntos assim não nos atrasaremos. – falei e a vi reagir. Tânia levantou-se cambaleante. Seguimos para o banheiro.  


Hoje minhas atenções seriam apenas de Isabella. Eu havia brilhantemente criado um vínculo com ela no elevador, poderia fazer o que quisesse sem parecer estranho, convidá-la para sair ou flertá-la. Teria que ter cuidado com Alice. Ela poderia estragar meus planos se descobrisse quem era minha vítima. Não, eu não iria pensar no que Alice faria quando visse a escolhida, isso iria me atrapalhar. Desci do carro ladeado por Tânia. Ela deixara o mau humor de lado com a noite que proporcionei para ela, o que estava bom, odeio ouvir piti de mulher.
–O que temos hoje? Muitos afazeres? – perguntei a ela. Tânia deu de ombros.
–Seu dia será tranqüilo hoje. Poucas reuniões.
–Bom. – murmurei já sabendo como iria preencher meu dia. Pensei na possibilidade de convidar Bella para almoçar, bater um papo e quem sabe plantar na garota uma sementinha de esperança de que ela poderia ter algo comigo.
Minha sala passava pelo setor da contabilidade, setor de Isabella. Se iria almoçar com ela precisava fazer o convite ainda cedo. Ignorando os olhares e suspiros enquanto adentrava a empresa, procurei ficar atento quando entrei no setor da contabilidade. Parei. Tânia parou ao meu lado, olhava minha agenda.
–O que foi? – sussurrou. Eu olhava para as divisórias a minha frente.
–Espere aqui. Tenho algo para fazer. – disse seguindo para as divisórias. Não devia ser difícil achá-la.
–Bom dia senhor Cullen. – diziam animadamente as moças ao meu redor. Nem me dei ao trabalho de responder. Olhei para as divisórias e por fim eu a encontrei. Isabella estava sentada a sua mesa parecendo mais distraída do que nunca. Talvez a garota tivesse autismo e não revelou isso no seu currículo. Encostei-me na divisória enquanto a olhava, ela estava horrorosa como sempre com aquelas roupas para inverno e sem um pingo de maquiagem. Meu Deus como alguém pode ser tão desleixada?
–Isabella? – Chamei-a na voz mais afável que consegui. Isabella virou num átimo.   
–O-OI SENHOR CULLEN! – levantou-se da cadeira e quase caiu sentada. Por Deus como essa coisa era desastrada! Eu estava quase desistindo da herança só para não ter que me envolver com ela, quase.
–Me chame apenas de Edward. Não sou tão velho assim. Diga-me: tem companhia para o horário do almoço? – perguntei e então ela congelou. O que foi que eu disse afinal? Ela simplesmente ficou parada como uma estátua.
–Claro que ela vai! Bella nunca tem companhia para almoçar. Que tal ao meio dia na porta do refeitório? – quem falou foi à colega de trabalho dela que eu nem ao menos havia notado. Ela parecia tão empolgada como se o convite tivesse sido direcionado a ela. Seria tão mais fácil lhe dar com tipos fáceis como aquela garota ao invés de Isabella!
–Ok. Nos vemos, Bella. – falei e caminhei para minha sala, eu já havia perdido muito tempo com a garota. Tânia me olhava com raiva, toda a felicidade de nossa noite juntos, esquecida.
–Vamos. – sibilei para ela seguindo para minha sala. Felizmente Tânia não soltou os cachorros quando ficamos a sós e eu pude transcorrer com o meu dia da melhor forma, pensando em como seria minha nova abordagem. Claro que eu poderia seduzir Isabella de forma lenta, mas eu estava com pressa demais para afanar o que era meu. Eu seria rápido e letal e a faria casar comigo mais rápido do que o previsto.
–Então... A que horas é a primeira reunião? – perguntei a Tânia sentando em minha mesa. A diversão começaria apenas na metade do dia.


–Por hoje é só? – perguntei a Tânia enquanto a sala de reuniões se esvaziava. Tânia, de pé e com os olhos fixos em minha agenda em suas mãos, disse:
–Sim. Como eu havia lhe falado hoje seu dia seria menos tumultuado.
Olhei para meu relógio de pulso, eu havia dito a Isabella que nos encontraríamos no refeitório ao meio dia, era meio dia e dez. Dez minutos de atraso, algo super aceitável.
–E então Edward vai me dizer o que foi falar com aquela garota? –Ela perguntou entre dentes. Suspirei. Eu sabia que Tânia tocaria no assunto.
–Eu a convidei para almoçar comigo agora ao meio dia. Deve estar me esperando no refeitório. – falei enquanto me ajeitava na poltrona onde estava sentado da forma mais confortável possível.
–Então vai dar o bote na garota?
–Claro Tânia. Quanto mais rápido melhor. Eu estou com pressa demais para satisfazer a última vontade de meu pai. – falei com sarcasmo.
–Se é assim por que está parado aqui? Não deveria estar lá no refeitório com a sua gata borralheira?
–Não. Eu não vou de imediato, não quero que Isabella pense que estou louco por ela e fique de fofoca com as amigas. Vou deixá-la esperando um pouco. – comecei a rir. Eu queria poder ver a tal Isabella sentada, desolada, acreditando que dei bolo nela.
Talvez eu estivesse sendo muito mal. Eu deveria ser um verdadeiro príncipe com Isabella até o dia do casamento e não deixá-la esperando muito no refeitório, com fome e com a cara de tacho. Ainda assim fiquei perdido em pensamentos nada amistosos a respeito da garota enquanto o tempo passava. Quando me dei conta logo daria uma hora. Fui para o refeitório.
–Tânia, eu vou sair. – disse pegando meu paletó e vestindo-o. Tânia me olhou com sua típica cara mal humorada, mas nada disse. Caminhei a passos lentos para o refeitório. Eu não iria comer naquele muquifo, claro. A levaria para o meu restaurante favorito, talvez a única vez em que uma pobretona como ela iria comer uma comida de verdade.
Quando adentrei o lugar eu procurei Bella e lá estava ela em uma mesa afastada de todos os outros funcionários.
“Vamos ao teatro! Lembre-se Edward: você está apaixonado por ela. Tem que convencê-la disso.” – pensei enquanto caminhava em sua direção. Ela estava branca, eu não sabia que eu tinha esse efeito tão devastador nas mulheres.
–Boa tarde. Perdão pela demora. Tive uma reunião de última hora. – disse e tive que me conter para não rir, foi realmente divertido deixá-la na expectativa. 
–Tudo bem. – falou até composta para o meu gosto.  
–Então... – olhei para a fila de funcionários, um bando de pobre aglomerado na comida. Que nojo! – acho que devemos procurar outro lugar para comer, ou você já comeu?
–Ah, não. Eu não comi ainda.
–Então eu vou levá-la em um ótimo restaurante que fica próximo. Costumo comer lá. Um excelente lugar. Vamos? 
–Edward, eu tenho que trabalhar logo. Se eu for com você posso me atrasar então...
O que? Eu estava sendo dispensado por trabalho?
–Não se preocupe. Eu sou seu chefe afinal. Não irei penalizá-la em nada. Por favor, me de o prazer de sua companhia? – estendi a mão para Isabella, ela demorou a aceitar minha ajuda. Deslumbrada como todas as moças que eu conseguia seduzir sem esforço, mas de uma forma bem mais potente. Perguntei-me por que nela as reações eram tão estranhas. Ela seguiu comigo, mas larguei sua mão. Eu não queria também ficar colado com a garota. Bom, é bem verdade que eu estaria mentindo se dissesse que foi ruim segurar sua mão. A mão de Isabella era macia, quente. Imaginei essas mesmas mãos passando pelo meu corpo e... O que eu estava pensando? Devia ser falta de mulher gostosa. Talvez eu devesse contratar uma profissional do sexo para variar.
Continuei a caminhar até o carro. Isabella me seguia silenciosa. Entramos em meu carro e seguimos para o meu restaurante.
 –Chegamos. – anunciei e Isabella saiu antes que eu abrisse para ela. Não devia estar acostumada a cavalheirismo, aliás, não devia estar acostumada a homem.
–Bem vindos! Ah, senhor Cullen, que alegria em vê-lo e... E a sua convidada. – o funcionário acostumado a me atender disse. Notei que durante sua pausa olhou para Isabella, mas dei de ombros.
–Olá Sebastian. Veja-nos a mesa de sempre, sim? – coloquei minha mão nas costas de Isabella para guiá-la até a mesa.  
–Ah, como quiser. Sigam-me. – o funcionário disse e passou a caminhar. Isabella olhava para o chão, devia estar envergonhada.
–Sentem-se. – o funcionário disse e puxei a cadeira para Bella. Sebastian nos cedeu os cardápios. 
–Vamos fazer os nossos pedidos Bella. Você me acompanharia em um vinho? –eu a olhei e me assustei. Bella estava branca. O que essa garota tinha? Era de alguma religião que proibia beber vinho?
–Bem eu... Edward... Senhor Cullen esse... Eu não vou poder pagara minha parte. – sibilou. Eu sorri. Pobre era uma desgraça mesmo!  
–Você é minha convidada. Claro que serei eu a pagar seu consumo aqui. –pensei que ela iria desfazer aquela cara de espanto quando me ofereci a pagar a conta, mas ela continuava apavorada.
–Não posso aceitar! Tudo aqui é muito caro senhor...
–Me chame de Edward, por favor. – virei-me para Sebastian. – Uma garrafa de seu melhor vinho tinto. Eu não desejo comer nada, mas a senhorita certamente deseja. Diga-me Bella, o que deseja comer? – perguntei.
–Bem eu... Eu quero algo bem leve e que não seja uma comida esquisita. – que coisa tosca de se dizer. Essa garota era uma coisa!
–Então recomendo um salmão grelhado com molho de menta para a senhorita. Um prato leve e saboroso. – Sebastian disse segurando uma risada assim como eu.
–Parece sem jeito com este ambiente. Perdão. Eu deveria ter escolhido um restaurante em que você pudesse se sentir bem. – disse só para que ela não tivesse a impressão errada de mim.
–Não se preocupe Edward. Não me importo. Então... Não vai comer nada? Deveria comer se não comeu até agora.
–Estou sem fome. Beberei apenas vinho. Me acompanhará? – a imaginei bebendo e o que poderíamos fazer. Eu poderia embebedá-la e levá-la para a cama. Após transarmos eu poderia inventar que era muito religioso e que precisávamos casar. Não, ia ser algo muito idiota. Além do que eu havia prometido que, por mais que casássemos, eu não iria tocar em Isabella.
–Eu não bebo. – falou. Eu bem que esperava uma resposta assim.
–Abra uma exceção agora. Eu não gosto de beber sozinho. Não se preocupe. Você não ficará bêbada. – insisti não para seduzi-la, mas por que odiava mesmo beber sozinho.
–Tudo bem. – ela concordou e logo estávamos degustando de nossa taça de vinho. Eu não conseguia tirar os olhos dela, precisava planejar meu próximo passo e tinha de ser cauteloso. Isabella não era como as outras mulheres.  
–Edward, por que me convidou para almoçar? – perguntou subitamente. Eu estaquei. Não imaginava que ela seria tão direta. Mais e mais diferente das mulheres com que eu costumo lhe dar.
–Não sabe? – perguntei enquanto sorvia o vinho. Ela apenas apressou as coisas para mim. Que bom, já estava cansado de perder tempo.
–Não. Pode me explicar? Ainda é por se sentir grato por ontem?
Hmmm... Ela era perceptiva. Eu teria que ter cuidado com ela.
–Não Bella. Não é apenas por isso. Como posso explicar... Hmmm... – como eu iria explicar para ela meu súbito interesse. Bom eu poderia dizer “Bella quero ganhar granas as suas custas!”. Será que sendo sincero eu melhoraria as coisas para nós dois?
–O que? – ela perguntou bem no momento em que sua comida veio. Ela pareceu desapontada. Mais tempo para pensar. Pensar em como dizer algo como “eu estou apaixonado por você” sem vomitar. Ela seria certamente a garota mais sem graça com quem eu já me envolvi. Eu só não esperava sujar minha lista de mulheres deslumbrantes que peguei com ela de forma permanente.
“Olha como ela come! Parece uma caipira tentando não fazer feio! Está até usando os talheres de salada para comer peixe. Que coisa deprimente!” – pensei enquanto sorvia meu vinho. De uma coisa eu estava certo: eu não iria levá-la a nenhum evento empresarial na minha companhia.
Após comer tudo como a esfomeada que devia ser, servi vinho para Isabella. Murmurou um “obrigado” e continuou a beber sem tocar no assunto.
–Então, retomemos ao assunto em foco. – disse e me servi de mais uma taça da garrafa de vinho. –Você queria saber o porquê de eu convidá-la para almoçar, não é?
–Sim. – disse tão baixo que quase não ouvi.  
–Serei direto, Bella. Não é de o meu feitio enrolar. – falei. Eu queria encurtar toda essa história e me livrar logo da companhia dela.
–E o que tem para me dizer? Não consigo imaginar o que. Vai me demitir ou algo assim? – eu sorri. Como alguém pode ser tão burro e não perceber que tenho interesses sexuais? Bom, não exatamente interesse sexual. A última coisa que quero é me deitar com ela. Porém eu fingia estar interessado, alguém mais perceptivo teria notado.
–Claro que não! Eu não demitiria alguém que tanto me fascina desde o dia em que a impedi de cair no corredor. – credo, como estava me custando dizer isso! O rosto dela mostrou choque. Claro, ela não esperava que um cara como eu dissesse que sente fascínio por ela. Ela não tinha isso nem nos seus sonhos mais otimistas.
–Mentira... – murmurou.
–Acha que estou mentindo? Por que mentiria pra você?
–Não sei Edward, mas acho difícil de acreditar que eu fascine você. Eu sou tão desinteressante! Eu... – fiz sinal para o funcionário. Eu tinha que me conter para não disparar a verdade e dizer algo como “realmente eu devo ter fumado pedras de crack para mostrar interesse por você!”. 
–Sim senhor Cullen?
–A conta. – retirei meu cartão com a gorjeta. –Sua gorjeta. –disse apontando para as notas. Sebastian saiu satisfeito. 


Bem como eu imaginava do momento em que saímos do restaurante até a empresa, Isabella emudeceu. Ela certamente estava tendo dificuldade para digerir tudo. Agora eu havia dito que sentia fascínio por ela, não poderia voltar atrás. Fecharia o encontro com chave de mestre, teria que beijá-la. Tinha a impressão que seria a primeira vez que essa garota beijava, em outras palavras, seria um saco fazer isso. Eu não gostava de ser o professor de coisas como beijo e sexo, era tedioso demais.
–Obrigada pelo almoço e pela carona. Tenha um bom dia. – falou rapidamente fazendo menção de sair. A segurei pelo braço.
–Espere. Temos algo a tratar antes. – disse e a senti enrijecer. 
–So-sobre o que? – Isabella falou enquanto gaguejava, estava nervosa.
–Não acabamos nossa conversa. Você dizia que não sabia os motivos por eu sentir fascínio por você e quando eu ia responder o funcionário do restaurante nos interrompeu.
–Ah, sim. Olha, eu sei que você está muito agradecido com o que aconteceu, mas qualquer um teria feito o que eu fiz então...
–Você não agiu como qualquer uma. Você foi maternal. As outras pessoas não seriam assim. – eu fui sincero. Talvez não devesse fazer isso, exteriorizar esse tipo de pensamentos, ainda mais algo tão íntimo, mas o fiz. Lembrei-me rapidamente do que senti, aquele calor maternal. Não, não é hora para pensar nisso!
–Pode até ser, mas... Afinal, o que você quer de mim? – ela perguntou diretamente, mas tremia. Imaginei que devia estar sendo difícil para ela ir direto ao ponto. Eu também seria direto. Queria acabar logo com tudo.
“Vamos lá Edward, é só um beijo! Não vai doer!” – pensei enquanto executava meu bote. Eu seria rápido letal.
–O que eu quero? Bem... Fico feliz que tenha ido direto ao ponto. Eu também sou assim, direto. Importa-se se, ao invés de dizer, eu lhe mostrar o porquê de tudo isso? – inclinei-me em sua direção, envolvi sua nuca com uma de minhas mãos e colei meus lábios aos seus. Eu me permiti relaxar e fingir que não era ali. Impossível. Eu acabei executando ao beijo pensando exatamente nela e experimentei algo angustiante ao beijá-la. Eu pude sentir a pureza e a doçura daquela criatura pelos seus lábios evidentemente castos. Eu beijava uma menina nunca antes tocada e isso era tão estranho... Meio... Maravilhoso. Eu era seu primeiro e senti a necessidade de fazer com que aquele momento fosse especial para ela. Tentei aprofundar o beijo querendo verdadeiramente provar o interior de sua boca com minha língua para saber se podia ser tão doce como os lábios, mas Isabella não reagiu. Eu me afastei. Que diabos! Ela não estava correspondendo!
–O que foi? – perguntei. Isabella estava branca como uma vela.
–Eu preciso ir. – disse e simplesmente fugiu. Eu fiquei parado, a cara chocada. O que é isso? Eu fui dispensado por ela? Mas que porra era essa?


–Oi gatinho. E ai? Como foi o encontro com aquela coisinha? – Tânia disse assim que passei pela porta, a voz tingida de sarcasmo. Algo no meu semblante fez com que ela parasse com a brincadeira. Caminhei até minha mesa e sentei em minha poltrona afrouxando a gravata.
–Eu a beijei. – foi tudo o que disse.
–Então ela já está no papo. Eu já imaginava. Qual a próxima coisa a fazer? Mandar um buque de flores e caixa com chocolates?
–Não. A próxima coisa a fazer é procurar outra candidata. Essa não vai servir. – disse e vi o rosto de Tânia tomado pelo espanto.
–Por que não? O que aconteceu? – a curiosidade era o sentimento que predominava em Tânia. Decidi contar a verdade assim eu teria uma opinião feminina sobre o ocorrido.
–Eu a beijei no carro, mas ela não correspondeu. Não entendi. Tudo estava indo muito bem, quero dizer, quase bem. Ela é muito estranha.
–Eu lhe disse Edward que essa não ia servir.
–É Tânia você estava certa. Por que acha que ela reagiu assim ao meu beijo? Não correspondeu e quase correu no carro.
–Sei lá Edward, mas... Olhando para ela, eu acho que você foi o primeiro cara que ela beijou na vida!
–E?
–Tudo é estranho quando é o primeiro cara. Ela deve ter ficado assustada, sei lá. Não importa. Procure logo uma que não dê tanta dor de cabeça e termine com esse plano patético. – disse enquanto vinha e se aconchegava em meu colo. Eu estava tão confuso que nem fiquei excitado por sentir seu corpo tão colado ao meu.
–É o jeito. Acho que dessa vez procurarei alguém mais “fácil” e rezar para que ela consiga a simpatia de Alice o que eu duvido que ocorra facilmente. – suspirei frustrado. Ter que recomeçar a procura não era algo que estava nos meus planos. Pena. Isabella, apesar das atitudes estranhas, me pareceu facilmente manipulável


–Tem certeza de que não quer companhia? – Tânia perguntou apertando minha bunda. Às vezes era tão fácil me cansar dela!
–Já disse que não Tânia. Estou muito cansado. Amanhã, ok? – eu estava cansado não de sexo, mas dela. Eu iria me desestressar da melhor forma: com uma profissional do sexo muito gostosa. E quando voltei minha atenção para o carro estacionado a alguns metros eu estaquei. Isabella estava parada lá. Mas por quê? Um sorriso apareceu involuntariamente dos meus lábios.
–Parece que sou mais irresistível do que pensei. – murmurei. Tânia olhou para mim confusa, não havia percebido Isabella parada próxima ao carro.
–O que foi Edward?
–Tânia, vá para casa de táxi. – peguei minha carteira e retirei uma nota de cem dólares da mesma, algo que eu usava em último caso, não gostava de usar dinheiro, apenas cartão de credito.
–ORA MAIS POR... – tapei seus lábios com um dedo. Ela olhou para o carro e viu Isabella.
–Parece que a garota ainda está na jogada. Seja boazinha e vá sem causar problemas. – disse a ela beijando seus lábios. Ela olhou para mim amuada e seguiu para outra saída. Respirei fundo, hora de voltar a ser Edward, o príncipe num cavalo branco.
Ela estava tão distraída que não percebeu meu dialogo com Tânia, nem ao menos percebeu minha aproximação. Quando cheguei bem perto eu disse:
–Oi. – ela virou-se num átimo, assustada, e disse:
–Edward sobre o que aconteceu na hora do almoço eu... Eu sinto muito! Eu estava confusa e... – coloquei o dedo nos seus lábios.
–Quer uma carona para casa? – sugeri. Os planos traçados. Ela não iria escapar mais de mim. Eu iria prendê-la a mim.
–Quero. – murmurou. Como eu havia pensado... Fácil demais. Eu não havia perdido o jeito com as mulheres. Abri a porta do carro, ela entrou sem hesitar.
Em menos de dois meses Isabella seria minha esposa.


Continua...


Esse Edward é muito safado mesmo! Ele planeja tudo tão friamente e de forma tão perfeita que a Bella não vai ter a menor chance de resistir. Estou cada dia com mais raiva dele. Vamos ver o qua vai rolar no próximo. Beijos e até amanhã.


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3 comments:

  1. Oi honey!! So quero ver quando ele se apaixonar por ela de verdade aquele amor que acaba com tudo vou adorar ai eu quero ver hahaha!!! Ate amanha beijusculo

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  2. nossa, nesse cap eu fiquei com muita dó da Bella, tadinha mew
    esse Edward émal memso ...
    loca para o proximo

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  3. noossa, eu to com raaiva desse ed eem ? nossa como ele é maal ! tadinha da bella =(( ... quero só ver quando ele ficar de 4 por ela.. ai ela que vai ter que ser má ! u.u
    rsrs .. louca pelo proximo cap.. até mais ..
    bjjjs =*

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