Oi gente! Hoje nosso “querido” Edward
vai nos contar sua versão dos fatos passados no capítulo anterior...
Título: O Contrato
Autora(o): Jack Sampaio
Autora(o): Jack Sampaio
Contatos: @jacksampaio;
http://escritosdejacksampaio.blogspot.com/
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
O Contrato
By Jack Sampaio
Atenção: Este conteúdo
foi classificado
como impróprio para
menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero
continuar!"
CAPÍTULO 9
Edward pov’s
O tempo passa... Isso é uma
droga!
Quando eu dei por mim já haviam
passado mais de dois meses.
Dois meses em que tive que aturar
ter Isabella como namorada, dois meses do mais puro inferno! Bom, talvez eu
esteja exagerando. A garota não enchia meu saco, Tânia enchia muito mais do que
ela.
Bella não fazia perguntas,
cobranças, nada. Era algo estranho. Bella era quase a namorada perfeita, estava
sempre sorrindo quando nos víamos, mesmo quando não fazíamos nada de
extravagante. Ouso até afirmar que ela estava feliz com esse namoro bolacha de
sal que tínhamos. Mas eu não estava. Eu era homem afinal e precisava de uma
pegação maior, para não ter um termo mais adequado para usar. Tânia me
satisfazia bem, felizmente. Só assim eu conseguia lidar com aquela farsa que
era nosso namoro.
Bella, acatando o meu pedido,
manteve tudo em segredo. Talvez suas duas amigas do trabalho soubessem, mas
felizmente nosso romance não caiu em mais bocas. Eu não queria que Alice
soubesse prematuramente que Bella era escolhida, eu ainda temia que todos os
meus esforços fossem perdidos quando eu fosse apresentar Bella a ela. Alice
poderia contar a verdade e Bella poderia terminar comigo, mas vendo como a
garota me olhava, como se estivesse contemplando um Deus pagão, acho que talvez
ela até aceitasse tal acordo desde que ficássemos juntos.
Foi inevitável conhecê-la melhor.
Eu não falava sobre mim, nunca gostei de falar de minha vida pessoal, então
Bella preenchia o silêncio falando sobre sua vida. Fiquei surpreso ao ver que
ela conhecia um pouco a dor de não possuir pais. Ela tinha uma vida sofrida,
embora tentasse não transparecer a dor. Vivia solitária em seu
micro-apartamento, não tinha muitos amigos e nunca namorou. Comigo ela teve o
seu primeiro beijo e, se eu não estivesse tão decidido a mantê-la virgem, teria
sua primeira transa. Uma parte de mim sentia-se orgulhoso por eu ser o seu
primeiro e desejava torná-la mulher (nunca havia tido o privilegio de tirar a
virgindade de alguma garota), mas a outra, a relativamente racional, jurara que
não iria tocá-la. Era difícil. Não que Bella me desse tesão, mas qualquer homem
fica mexido quando está com
uma mulher, mesmo que a mulher não seja tão bela como as que já teve. E Bella,
bom, ela não era horripilante, apenas não se cuidava. Peguei-me por diversas
vezes imaginando como ela seria se cuidasse de sua aparência, talvez fosse mais
interessante que Tânia. Como era difícil Bella se produzir eu não passava muito
tempo fantasiando.
Independente da proximidade que
desenvolvera com Bella e se Bella era bonita por baixo daquelas roupas feias e
fora de moda, eu tinha um plano traçado.
–Tânia, eu estou indo. – disse a
Tânia enquanto pegava meu celular em cima do criado mudo. Estávamos em meu
apartamento e eu estava pronto para a tarefa mais difícil que meu ego poderia
executar: pedir Bella em casamento. Estávamos juntos há exatos três meses e eu
havia prometido a ela que a apresentaria a Alice. Alice ficou radiante quando
lhe contei que havia escolhido minha pretendente e que eu iria levá-la para
conhecê-la, preparou um jantar naquela noite de domingo.
–Por que vai tão cedo? O jantar
na casa de sua irmã não é apenas ao anoitecer? – Tânia perguntou levemente
aborrecida.
–Quero pedir Bella em casamento
antes do jantar. Além de apresentá-la a Alice comunicarei o casamento. Alice
gosta de Bella, ela não vai querer estragar a felicidade de Bella dizendo que é
inadequada para mim.
–Em outras palavras você quer
colocar sua irmã em uma sinuca de bico com a tal Bella? Você é perverso Edward.
Deve ser por isso que adoro fazer sexo com você. – falou divertida.
Aproximei-me da cama e a puxei para beijá-la.
–Não me tente com seus
comentários maliciosos gata. Posso acabar esquecendo Bella e transar com você o
dia inteiro. – falei em seu ouvido mordiscando sua orelha. Tânia arfou.
–Uma ótima idéia. Por que não faz
isso agora?
–Por que eu não vou arruinar todo
um esforço por algo que posso ter mais tarde. – Beijei-a no pescoço e me
afastei. – Nos vemos amanhã. – saí sabendo que precisaria ser um bom ator,
ainda mais do que fui nesses meses.
No interior do meu carro decidi
ligar para Bella comunicando que iria visitá-la, a aliança comprada há meses
atrás estava no meu bolso. Eu sabia que Bella diria sim, minha preocupação era
com Alice. Rapidamente alguém atendeu claro que devia ser Bella.
–Alô? – perguntou ofegante. Minha
mente maliciosa se perguntou o porquê de estar ofegante, mas esse tipo de coisa
não colava com Bella. Vai ver estava ofegante por estar limpando a casa.
–Não acredito! Você não consegue
ainda reconhecer o número de celular do seu próprio namorado? Amor, assim você
me deixa triste. – disse entre risos. Na verdade eu ria das especulações que
minha mente estava fazendo por Bella ter atendido ao celular ofegante. Teria um
Ricardão na história? Eu duvidava!
–Oi amor! – cumprimentou
radiante. Nada abalava aquele bom humor dela. –Perdão eu atendi tão rapidamente
que não chequei quem poderia ser.
–Bom dia amor. Não me diga que
acordei você? – perguntei, mas já deveria saber que Bella não era como as
outras mulheres que acordavam tarde. Ela devia ter acordado cedo e agora
trabalhava. Bom, se eu precisasse de uma empregada eu já saberia que ela
preenchia os pré-requisitos.
–Não. Acordei cedo e estou
limpando o apartamento. – Bella disse. Bingo! Eu sempre acerto o que ela faz.
–Amor, importa-se se eu aparecer
agora? – perguntei. Sabia que não precisava perguntar. Ela não iria se negar
para mim.
–Não, claro que não, mas...
Pensei que só nos veríamos ao anoitecer quando você viesse me buscar para o
jantar com sua família. Por um acaso o jantar foi cancelado?
–Não Bella, não é isso. Tenho
algo importante para conversar com você e... Bom... Acho que seria melhor falar
antes do jantar. Posso ir até aí?
–Claro Edward. Eu vou me arrumar,
espero por você aqui.
–Então até mais meu amor. Estou
ansioso para vê-la. – e estava. Resolvendo esse problema eu teria minha
herança. Quem se importava com o resto?
–Até mais. – desligou. Dei
atenção ao trânsito. Eu tinha que ser cauteloso quando entrava na área dos
favelados onde Bella morava. Definitivamente após o casamento Bella iria morar
comigo!
Eu já deveria imaginar que
encontraria Bella nada sexy como em qualquer outro dia. Lá estava ela atendendo
a porta para mim com uma camisa branca e jeans, os cabelos molhados e descalça.
Se bem que... Aquele jeans ficava bem apertadinho mostrando como eram bem
torneadas suas pernas e...
–Bom dia. – disse dando um
selinho antes de adentrar completamente o apartamento. Sentei-me no sofá.
–Desculpe, não consegui terminar
de me arrumar, devo estar horrenda! – Bella reclamou caminhando para o corredor
que me levaria ao seu quarto. Enquanto isso eu a analisava. Incrível que ela
estava até bonita tão desarrumada. – Vou terminar de me arrumar e já volto. – disse,
mas ao chegar à entrada do corredor, próximo ao sofá, eu a puxei fazendo-a se
sentar em meu colo.
–Não seja boba. Está linda como
em qualquer outro dia. – eu disse uma mentirinha para melhorar o seu amor-próprio.
Eu a puxei e a beijei. Bella desconhecia o beijo, eu a ensinei a tal. Mas agora
beijava muito bem. Com um professor como eu é claro que ela iria saber beijar
em pouco tempo. Beijá-la era algo bom, mas não chegava a provocar excitação
como os beijos de Tânia, então eu classificaria seu beijo como tedioso. Eu me
aproximei de seu pescoço inalando o perfuma que havia ali, graças a Deus a
garota era sempre limpa.
–Está
tão cheirosa. – murmurei. Eu a senti reagir a isso, seu corpo a entregava
sempre. Era inegável que eu despertava Bella para o sexo com atos simples e me
sentia satisfeito por isso. Era o mínimo que podia fazer para dar credibilidade
a nossa relação, visto que não poderia aprofundar as caricias nela. Senti meu
corpo também reagir e rapidamente afastei Bella de mim fazendo com que ela
sentasse ao meu lado. Eu tinha que me policiar para não ir mais além.
–Termine de se arrumar, eu vou
esperar aqui. – disse. Bella me olhava de forma especulativa e eu sabia que ela
se perguntava por que não havíamos avançado na relação, por que eu sempre
parava quando as coisas esquentavam. Ela parecia querer, eu podia ver isso. Mas
eu não daria o que ela queria.
–Ok. – disse e seguiu para o seu
quarto.
Confesso que durante esses três
meses de namoro houve momentos em que eu deixei o autocontrole se esvair e
quase fui além com Bella, era difícil me policiar quando as coisas esquentavam,
mas eu consegui me deter. Bella não falava nada, mas também não ficava
satisfeita. Ela fazia um biquinho sempre que eu parava na hora “H”, um biquinho
muito fofo, devo ressaltar. Mas eu não podia correr riscos, não se isso fosse
implicar em engravidá-la. Claro que eu poderia conversar com Bella, dizer que
não quero ser pai e aconselhá-la ao uso de métodos contraceptivos, mas havia
algo em mim, o pouco de moralidade que sobrevivera a minha vida promíscua, que
queria mantê-la intocada. Se eu iria arruinar com a vida da moça, poderia pelo
menos poupá-la de ter o arrependimento de ter se entregado a mim.
–Desculpe a demora. – a voz soou
quebrando minha linha de pensamento. Bella estava arrumada, bonitinha até.
Quando Bella sentou-se ao meu lado eu ergui minha mão e afaguei sua bochecha.
–Não demorou nada.
–Então você já tomou café? Eu
posso preparar algo para você. – fez menção de se levantar, mas eu a retive. Eu
não poderia mais protelar aquilo. Coloquei uma máscara de seriedade. Era a hora
da atuação impecável.
–Não,
eu comi antes de vir para cá. Então eu quero conversar com você antes de irmos
ao jantar que Alice está promovendo. – me justifiquei pensando no que diria a
ela.
–Ah sim, você disse que queria
conversar. Então diga sobre o que é. – perguntou. Segurei suas mãos entre as
minhas. Isso não seria fácil.
“Vamos lá você consegue! Não é
algo definitivo afinal. Após o casamento Bella vai querer se separar
rapidamente de mim quando descobrir meu gênio.” – pensei e quase sorri com
isso, quase.
–Bella, eu sei que é cedo para
tal coisa, mas visto que não tenho dúvidas sobre você eu não quero mais
esperar. Desde que você entrou em minha vida eu não consigo me imaginar sem
você ao meu lado e mesmo o pouco que eu já tenho já não é o suficiente. – eu
nem a olhava para testar sua reação as minhas palavras. Fixei meus olhos em
nossas mãos.
–Edward eu... – Bella começou a
falar, mas eu a impedi colocando meu dedo indicador em seus lábios.
–Deixe-me terminar, por favor! –
peguei a caixinha com a aliança no bolso de minha jaqueta.
–Bella... – eu a chamei enquanto
minhas mãos abriam a caixa. Bella apenas me olhava. – Bella, você aceitaria ser
minha esposa? – perguntei. Estranho dizer, mas, enquanto olhava sua face
paralisada pelo espanto, fiquei tenso caso Bella me negasse. Ela poderia me
negar, não poderia? Por mais impossível que isso parecesse, Bella poderia dizer
não a minha proposta. Se ela fizesse uma sandice dessas, eu seria capaz de, num
acesso de fúria, mandá-la para o inferno. Bella ficou parada me olhando. Ela
estava tão parada que estupidamente me perguntei se ainda estava viva. Talvez
eu a tivesse matado do coração com a proposta. Se isso acontecesse seria o inferno,
lá se iam três meses de bajulação com ela! E então eu vi as lágrimas descendo
de seus olhos. Bosta! Se tinha uma coisa que eu odiava era ver uma mulher
chorando. Por isso sempre terminava com meus casos pelo telefone.
–Bella, o que foi? Por que está
chorando? – perguntei secando as lágrimas com a ponta de meus dedos. Bella
pareceu enfim ter alguma reação.
–Eu... Eu só... – ela gaguejava.
Continuei a afagar seu rosto. Por que ela estava assim? Será que estava nervosa,
sem saber se deveria aceitar ou não?
–Escute você não precisa
responder agora. Pode ter o tempo que quiser para pensar, afinal de contas é um
grande passo para nossas vidas e... – Bella se jogou em meus braços. Eu a
abracei apertado sentindo o gosto da vitória. Aquilo era claramente um “sim”.
Após alguns minutos eu me afastei e coloquei a aliança em seu dedo, ergui sua
mão beijando-a num gesto que certamente deixaria Bella nas nuvens. Eu me
inclinei e a beijei. Tudo bem eu admito que Bella agora beijava bem, o gosto da
sua boca era muito bom, melhor do que o de Tânia, mas isso não queria dizer
nada. Eu experimentei aproveitar sem ligar para cuidados, de um jeito muito
próximo ao que eu fazia com Tânia. E quando dei por mim eu estava sobre o corpo
de Bella beijando-a avidamente. Toquei seu abdômen massageando-o. Mesmo coberta
com vestes feias eu sabia, enquanto a tocava, que Bella tinha um corpo bonito.
Perguntei-me como ela poderia ficar com um pouco de produção, mas não quis
pensar muito no assunto.
Bella parecia querer algo mais,
não era a primeira vez que seu corpo a denunciava. Apesar de virgem, ela não
temia ser tocada mais profundamente por alguém, diria até que ansiava. Enquanto
nós estávamos envolvidos naquela atmosfera de excitação eu me perguntei “por
que não?”. Senti que Bella tentava abrir minha camisa e então eu encontrei a
resposta para minha pergunta.
“Por que eu não poderia
tocar-la?”
“Por que era o mínimo que poderia
fazer por ela, já que iria usá-la.”
Eu me afastei sentando no outro
sofá. Bella me olhava chocada, certamente.
–Desculpe. Não era minha intenção
desrespeitá-la. – disse.
–Não me desrespeitou. Edward
eu... Eu não acho que... O que eu quero dizer é... Eu estou pronta. – ela
disse. Eu a fitei. Bosta! Recusar uma mulher que queria sexo não era uma das
minhas qualidades! Se eu ficasse ali um pouco mais eu acabaria...
–Eu preciso ir. Venho buscá-la
mais tarde.
–Edward, não precisa ir. Foi algo
que eu disse? – Bella perguntou. Como sempre se culpando! Talvez fosse culpa
dela mesmo. Eu senti que estava perdendo cada vez mais o controle. Aquele ar de
inocência que a envolvia mesclado com o desejo que estava estampado nos seus
olhos era algo atordoante.
–Não é nada Bella é só que...
Bom... Eu achei que seria bom se nós dois deixássemos isso para depois.
Que outros homens nunca ouvissem
uma sugestão tão absurda dessas! Iriam achar que sou gay!
–Depois quando? – ela perguntou
impaciente. Que droga! As virgens não deveriam temer serem tocadas intimamente?
Queria que Bella fosse daquelas que dissuadissem um homem que queria possuí-la.
Assim tudo seria mais fácil pra mim.
–Depois do casamento. O que acha?
–Edward, não precisa fazer isso
por mim. – Bella murmurou.
–Não faço apenas por você, faço
por mim também. Bella, entenda que durante esse tempo eu sempre me envolvi com
mulheres... Mulheres impuras por assim dizer. Mulheres que se entregavam a mim
apenas com o intuito de ganhar algo valioso em troca. Agora eu tenho você e
quero que tudo seja perfeito, à moda antiga. Quero que seja minha após estarmos
casados. É um capricho, eu sei, mas... – esperava que Bella não visse a mentira
estampada na minha cara. Que coisa mais idiota de se dizer! Até parece que eu
era do tipo cumpridor de regras arcaicas como essas!
–Não, eu entendo. Se for assim
que deseja, será assim. – Bella disse e notei que estava rubra. Sorri.
Levantei-me do sofá sentando ao seu lado e a beijei.
–Eu realmente estou feliz que
tenha aceitado. – sussurrei em seu ouvido. Eu estava feliz, agora poderia pegar
minha grana. – Eu preciso ir. Vejo você ao anoitecer.
Saí de lá rapidamente antes que
fizesse besteira. Agora eu tinha uma nova fase a cumprir: fazer com que Alice
aceitasse Bella e não contasse a verdade.
Fiz tudo para agradar Bella.
Estava bem vestido, levei flores (um buque barato, admito. Não quero
acostumá-la mal.), a elogiei (verdade seja dita ela estava bonita. Bella ficava
muito bem de azul.). Bella estava muito calada enquanto eu dirigia. Procurei
puxar assunto.
– Então, sentiu minha falta? – perguntei.
Uma pergunta nada original a meu ver.
–Claro. Mas ainda assim foi bom
que você tenha ido embora de casa.
–Por quê? – eu a olhei sem saber
o que ela queria dizer com aquelas palavras.
–Eu meio que fiquei catatônica
após sua saída. Foi difícil digerir o fato de que fui pedida em casamento.
Ah claro. Eu já imaginava que
Bella ficaria em choque. Não é todo dia que o príncipe pede a gata borralheira
em casamento antes de vê-la apresentável.
–Por que é tão difícil aceitar
que a pedi em casamento? – perguntei. Queria saber se ela desconfiava de algo,
logicamente.
–Edward, eu não sou muito
adequada pra você.
Era impressionante como Bella se
depreciava! Era por isso que não gostava de pessoas como ela, pessoas que não
se valorizavam! Ela deveria recitar a frase “sou gostosa, e daí?”, mesmo que
ela fosse um bagulho. E Bella não era um bagulho, não muito pelo menos.
–Não quero ouvir tal idiotice.
Pare de se diminuir. – disse com aspereza. Bella ficou calada e eu também.
Estávamos em frente à casa de
Alice.
–Pronta? – perguntei tocando a
campainha. Agora era a prova de fogo. Eu não poderia deixar Alice contar a
verdade, mas como eu a impediria se ela quisesse falar? Será que conseguiria
dopá-la com algum anestésico antes que Jasper percebesse e quebrasse minha
cara?
–Sim. – murmurou. Beijei a
aliança e a ela na tentativa de diminuir sua tensão. A porta foi aberta pela
governanta.
–Boa noite, bem vindos. – disse a
governanta. Alguns empregados atrás sorriam como imbecis para nós. Entramos e
notei o olhar de Bella avaliando a casa. Acho que Bella nunca tinha entrado em
lugares como a casa de Alice. E então avistei Alice com Jasper.
–Boa noite. Bem vindos! – nos
cumprimentou e então estacou. Ela viu Bella ao meu lado. Alice era muito
perceptiva, logo perceberia que eu a estive observando para escolher a
candidata perfeita. Seus lábios ficaram em uma linha rígida e sua testa se
franziu. E então num passe de mágica ela mudou.
–Bella! Não acredito que é você!
Que bom vê-la! – abraçou Bella e, aproveitando que Bella estava de costas,
mandou o dedo do meio para mim. Eu sorri.
–Oi Alice. – Bella disse
abraçando-a.
–Bem vindos. Ficamos felizes que
tenham vindo. – Jasper falou. – Muito prazer em conhecê-la Bella.
–Como sabe meu nome? – perguntou
Bella. Certamente Alice gostou tanto de Bella que falou dela até para Jasper.
–Alice fala muito de você, parece
gostar verdadeiramente de você. – disse Jasper.
–É claro que gosto! Bella salvou
minha noite certa vez, sabia disso Edward? – ela virou-se para mim com
hostilidade. Como imaginei, Alice sabia da verdade, sabia que eu a espionei. – Certa
noite eu saí com Jasper para um barzinho, mas meu sapato quebrou. Bella
entregou seus próprios sapatos para que eu não perdesse minha noite.
–Ah, Bella me falou a respeito
quando comentei que você queria conhecer minha misteriosa namorada. Disse que
vocês se falavam. Que coincidência boa não acha Alice? – zombei.
Alice estava furiosa, eu sabia.
Os outros pareciam confusos. E então vi Jasper congelar a expressão
minimamente. Finalmente ele percebeu. Claro, Jasper esteve ao lado de Alice
durante a leitura do testamento. Ele sabia que eu estava usando Bella.
–Então vamos ao jantar. Venha
Bella. – Alice pegou a mão de Bella guiando-a para o seu lado. Sentei em frente
à Bella e fiquei tenso. Alice se atreveria a contar a verdade diante de todos?
À medida que Alice conversava com
Bella percebi que ela ficava mais tranqüila. Ainda estava tenso, mas procurei
deixar para lá. Teria que me preparar quando fosse à hora de Alice julgá-la.
Ela ainda poderia dizer “não”.
–Quer dizer que ele a pediu em
casamento? – Alice perguntou a Bella pasma. Todos nós já tínhamos jantado,
estávamos na sala de visitas tomando um chá.
–Claro, Bella é a mulher da minha
vida. Eu não quero perder tempo. – eu estava sentado ao lado de Bella segurando
sua mão. Alice nos olhou atentamente.
–E já marcaram a data Edward? – Jasper
perguntou despreocupado.
–Não. Eu a pedi essa manhã.
Bella... Quando quer se casar? – que Bella quisesse apressar as coisas. Eu já
estava cansado de ser um bom moço.
–Quando você quiser. – murmurou.
Era a resposta que eu queria! Acariciei seu rosto. Virei-me para Alice.
–Certamente você vai querer
organizar o casamento, não é mesmo Alice?
–Sim. Quero cuidar de tudo como
presente de casamento. – ela disse com a voz sem nenhuma emoção. Sim, ela iria
aceitar Bella. Se não fosse aceitar deveria ter dito “não”.
–Uma semana é o suficiente? – perguntei.
Senti Bella enrijecer ao meu lado.
–Sim. Eu o aconselho a dar uma
semana de folga para Bella do trabalho. Vou monopolizá-la. – e vi a empolgação
em seus olhos. Alice adorava isso, coisas que envolvessem seu talento em criar.
–Claro. Bella, essa data está boa
para você? – perguntei a Bella fingindo preocupação. Claro que estaria bom para
ela, Bella era tão romântica e bobinha! Poderia apostar que tem como livro de
cabeceira a estória de uma das princesas da Disney, via High School Musical e
ouvia Taylor Swift.
–Você não tem idéia do quanto
estou feliz. – murmurou. Bingo! Eu sempre acertava as vontades dessa mulher.
–Então vamos começar agora.
Edward eu vou tirar suas medidas. Vamos até o meu quarto. Em seguida tiro as
suas cunhadinha. – Alice levantou beijando Bella na bochecha, logo após isso me
puxou pela mão. Ela não precisava retirar minhas medidas, sabia de cor. Ela
iria me colocar na parede e eu saberia sua resposta, se aceitaria Bella ou não.
Assim que passamos pela porta do
quarto de Alice, ela virou-se com uma expressão carrancuda e soltou os
cachorros.
–Então esteve me vigiando, não é?
–Claro. De que outra forma
encontraria a mulher que fosse aceita por você?
–Edward, não ouse fazer nada com
Bella. Ela não é como as vadias com que você se relaciona! – ela sibilou.
–Tarde demais e... Não estou
maltratando a garota! Ela deve ser a mulher mais afortunada da Terra agora! E
você não vai estragar a felicidade dela, vai?
–Edward, se eu disser “não” para
Bella, você vai largá-la?
–Sim e procurarei outra que a
agrade. – reprimi minha vontade de rir ao ver a expressão que Alice fazia.
–Não se preocupe eu não vou dizer
não. – e vi no rosto de Alice um sorriso estranho. Ela estava tramando algo.
–Posso saber por que não vai
negar Bella?
–Por que eu sei que ela
conseguirá ensiná-lo.
–Me ensinar? O que Bella poderia
me ensinar Alice? – perguntei com incredulidade.
–Você verá. Agora chame Bella
para vir aqui. Preciso tirar as medidas dela.
Eu não iria me preocupar com as palavras
de Alice. Mas pensando bem ela tinha a estranha mania de rogar pragas que
sempre funcionavam. Mas o que Bella poderia me ensinar? Como viver feliz na
pobreza? Possivelmente.
Eu encontrei Bella na sala
conversando com Jasper. Não me preocupei. Jasper não ia se meter em assuntos
alheios.
–Bella, amor, Alice está chamando
por você. – eu disse enquanto descia as escadas. Bella levantou-se e veio em
minha direção. Inclinei-me e a beijei antes de seguir para a sala. Jasper
fitou-me intensamente, ele sabia exatamente o que estava acontecendo, mas não
falou nada, o que agradeci. Eu sempre odiei ouvir sermões afinal.
Quando Bella saiu do quarto de
Alice temi que Alice tivesse contado a verdade, mas ao ver Bella sorrir eu
soube que Alice iria manter sua palavra.
Enquanto seguíamos para casa eu
puxei assunto.
–Então você ficará ocupada com
Alice. Já pensou em quem serão seus padrinhos?
–Sim. Jessica e Mike serão meus
padrinhos. Eu não o conheço muito bem, mas não tenho muita opção. Eu não sou de
muitos amigos e não tenho parentes. –Bella murmurou e não voltou seu olhar para
mim. Não era a primeira vez que tínhamos conversas sobre nossa vida passada. Eu
odiava tocar nesse assunto, não por mim, Bella não exigia detalhes da minha
vida, mas pelo que ouvia de Bella. Ela era igual a mim, solitária, e isso me
incomodava. Notei algo em seu rosto e estaquei.
–Bella, está chorando? Por que
está chorando? – perguntei alarmado colocando minha mão em eu rosto. Bella
segurou minha mão em seu rosto.
–Estou bem eu só... Não é nada. –
ela sempre era evasiva, nunca dividia sua dor. Não que eu quisesse ouvir
ladainha de mulher solitária, mas se ouvisse seria uma boa oportunidade de
posar como um bom moço.
–Bella, não minta. Você deve ter
um motivo. O que foi? Alice foi desagradável com você? – perguntei claramente
preocupado. Iria esganar aquela baixinha se tivesse dito algo.
–Não é isso. Sua família é
maravilhosa. É que... O clima familiar me deixou um pouco sensível. Fazia tempo
que eu não me sentia assim. Eu tinha me esquecido como é estar entre familiares
e quando lembro dói. – ela disse pouco à vontade. Bella não gostava de
exteriorizar seus sentimentos e isso era por que ela não gostava de me
incomodar. Bella fazia de tudo por mim, eu tinha que reconhecer. Ela era
realmente a pessoa fantástica que Alice descrevera, por isso Alice temia que eu
a magoasse, temia que isso acabasse com aquela pessoa boa que Bella era. Antes
eu não estava nem aí, mas eu me via cada vez mais envolvido com Bella e o fato
e sua história parecer igual a minha em alguns aspectos só piorava.
–Para onde nós estamos indo
Edward? – ela perguntou. Só então notei que estava indo para meu apartamento.
Havia me esquecido que ela estava em meu carro e que eu precisava levá-la para
casa, mas, pensando bem, já estava na hora de Bella conhecer minha casa. Até
por que ela moraria lá enquanto estivéssemos casados. Eu é que não iria morar
naquele cortiço que ela vivia!
–Meu apartamento. Namoramos há
três meses e você ainda não conhece o lugar onde moro. – disse e a vi sorrir,
ansiosa. Era bom tirar aqueles traços de tristeza e melancolia dela.
–O que achou? – perguntei ao
acender as luzes com um comando de voz, Bella ficou desorientada com a
tecnologia, certamente pensando que assombrações acionaram a luz. Perguntei-me
como ela reagiria se visse minha coleção de carros, talvez babasse no processo.
–É lindo! – disse.
–É aqui que vamos morar após o
casamento. Você poderá alugar seu apartamento. Venha, vou mostrar a casa. – peguei
sua mão conduzindo-nos por todos os cômodos do apartamento.
Experimentei olhar para Bella
enquanto mostrava a casa, ela sorria de forma sutil.
–O
que foi? – perguntei.
–Nada. Ainda falta me mostrar um
cômodo, eu suponho. – disse e saquei a que cômodo ela se referia: meu quarto. E
não é que essa coisinha sabia ser maliciosa? O mais excitante de tudo era que
sua malícia ainda conservava um ar de inocência, algo exótico para mim. Idéias
devassas toldaram minha mente.
–Sim. O meu quarto. – eu a puxei
para meu quarto acionando as luzes no processo. Bella olhava ao cômodo,
maravilhada.
–Puxa, um quarto maravilhoso!
Aliás, tudo aqui é maravilhoso.
–Foi Alice quem o decorou. Fico
feliz que tenha gostado. Este será nosso novo lar daqui a uma semana. E pode
começar a trazer seus pertences para cá e alugar seu apartamento. – imaginei
como minha casa ficaria com os pertences de Bella e tremi com isso. Será que
ela iria colocar suas calcinhas para secar no box do banheiro? Se eu visse uma
cena dessas teria um AVC. Felizmente havia um cômodo vago em minha casa, aquele
seria seu quarto.
–Nossa, está tão em cima! Edward,
eu não sei se vamos conseguir ajeitar tudo em uma semana.
Ergui minha mão que estava
entrelaçada a dela e afaguei seu rosto. A pele de Bella não possuía nenhum
defeito, era macia, quente, perfumada... A excitação foi tomando conta de mim.
–Não se preocupe. Alice cuidará
do casamento e eu cuidarei de sua mudança, trarei para cá apenas o essencial. O
restante ficará para seu inquilino. Amanhã vá a empresa falar com seus amigos,
anunciar quem será seu padrinho e madrinha, sua dama de honra e convidar quem
você quiser.
–Tudo bem. – Bella disse. Eu a
abracei sentindo os seus seios relativamente fartos comprimidos em meu peito.
Sussurrei em seu ouvido:
–Perdoe a pressa. Sei que uma
semana é um exagero, um tempo muito curto, mas...
–Tudo bem. Eu estou tão ansiosa
quanto você para ficar ao seu lado, sempre.
–Que bom. – disse e a beijei com
empolgação enquanto a guiava para a cama. Não saberia explicar o que estava
acontecendo comigo, definitivamente era a cabeça de baixo a pensar por mim. Eu
não estava tão necessitado por sexo para apelar desse jeito, mas o modo como
Bella agia, erótica sem nem se dar conta, estava me deixando louco. Ergui suas
mãos enquanto a beijava prensando-a. Bella passou a acariciar minha nuca,
puxando-me para ela, o que me fez aprofundar mais o beijo. Passei a beijá-la no
pescoço e senti as mãos de Bella em minha camisa, desabotoando-a. Foi naquele
momento que tive um ataque de consciência.
“Se eu a tomar agora, será muito
mais difícil para ela seguir em frente quando terminar com nosso casamento.” –
pensei e tal pensamento foi como gelo nas minhas partes íntimas. Eu acabei por
me afastar.
–Me desculpe! Não deveria ter
agido assim!
–Tudo bem Edward. Não precisa
ficar assim. Não foi nada. Olha... – Bella tentou me tocar, me tranquilizar,
mas levantei da cama.
–Devo levá-la a sua casa. A
partir de amanhã começam os preparativos. Você deve estar descansada. – sorri.
Logo nós estávamos compostos e
seguindo para o apartamento de Bella. Eu não consegui puxar assunto no caminho.
Quem me visse agora recusando mulher diria que eu era gay! Uma parte de mim
pensava que talvez fosse melhor ter realmente um casamento de verdade com
Bella, fazer uma vasectomia reversível para não engravidá-la e só me mostrar um
monstro quando fosse pedir o divórcio. Outra queria apressar os fatos. Se eu
não seria futuro para ela não seria melhor eu fazer de tudo para nos separarmos
assim que casássemos? Perdido em pensamentos eu quase entrei na rua errada.
Bella continuava calada, parecia tão aérea quanto eu.
–Bella?
– chamei.
–Ah! O que? – olhou para todos os
lados desorientada.
–Chegamos. – reprimia a vontade
de rir, Bella parecia ter atraso mental com aquela cara.
–Ah, sim. Então já estou indo. Nos
vemos amanhã, se eu conseguir ter um tempo pra isso. Com toda essa correria de
casamento imagino que ficará difícil. – falou sorrindo. Francamente o sorriso
de Bella era lindo! Ou talvez eu estivesse vendo coisas por estar com sono.
–Provavelmente. Alice vai
monopolizá-la. Então é melhor nós aproveitarmos agora. – eu a puxei e a beijei
com a mesma empolgação do quarto, mas soube reprimir o monstro cheio de
testosterona e parar antes que minhas mãos tocassem o lugar errado. –A mudança ficará
sob minha responsabilidade. Amanhã venho buscar você e a deixarei com Alice. –
e precisaria mobiliar o quarto vago para ela. Estava fora de cogitação dividir
uma cama com ela. Eu era meio sonâmbulo, poderia agarrá-la.
–Antes eu gostaria de ir à
empresa falar com minhas amigas.
–Tudo bem então. Boa noite meu
amor. – eu a beijei na testa.
Saí rapidamente. Minha cabeça
estava um caos. O meu lado moral reclamava com o lado imoral, mas como o lado
imoral era mais forte então eu dei de ombros. Pensar em relacionamento não era
algo saudável.
Eu estava quente, precisando de uma
mulher para saciar meus desejos despertados em meu momento íntimo com Bella.
Poderia ligar para Tânia, mas ela não daria conta do recado. Eu conhecia nas
proximidades um prostíbulo classe A que costumava frequentar antes de obter
sexo de graça com Tânia. Foi para lá que eu fui. Eu não queria deixar minha
mente vagar e pensar em Bella, não era algo muito saudável.
Precisei de apenas vinte e cinco
minutos para chegar ao meu destino.
–Ora quem está aqui! Boa noite
senhor Cullen! – madame Sophia, uma descendente de prostitutas francesas,
recebeu-me na porta.
–Olá madame Sophia.
–Fazia tempo que não vinha para
cá. Vamos, entre! – ela fez um gesto para que eu entrasse.
Quem visse o prostíbulo do lado
de fora, toda a sua opulência, jamais saberia o que realmente ocorria no
prédio. Um local onde apenas homens, e mulheres, bem abastados vinham se
divertir com os prazeres da carne. Tinha de tudo: homens, mulheres e até
animais, mas eu só usava serviços femininos, claro.
–E então o que deseja?
–Eu não sei madame Sophia, não
sou mais um árduo frequentador para saber das opções por aqui.
–Confia em meu gosto pessoal,
senhor Cullen?
–Claro.
–Então eu irei guiá-lo a um
quarto e escolherei minhas melhores meninas.
–Que seja.
Madame Sophia deixou-me em um
quarto opulento, para os melhores clientes. Servi-me de seu uísque enquanto
esperava que me trouxesse as garotas. Se Tânia soubesse o que estava fazendo
ela me mataria, esse é o problema de ficar tempo demais com alguém. Ela se
apossa de você. Retirei meu paletó, a camisa, os sapatos e o par de meias, o
cinto, ficando apenas de calça. Sentei na cama ainda segurando o copo de
uísque, bebericando da bebida e pensando que em uma semana eu pegaria o que me
cabia na empresa. A porta se abriu, desviei o olhar do copo e vi 4 mulheres adentrando
o cômodo. Uma loira daquelas espetaculares, usava lingerie vermelha e tinha um
corpo parecido com o de Pâmela Anderson; uma ruiva usando lingerie verde que
combinava com seus olhos, tinha pouco seio, mas muita bunda; uma morena alta,
um pouco mais magra que as demais, mas linda; e uma asiática com uma carinha de
menininha excitante. Minha excitação veio latente. Elas olharam para mim
pasmas, não é todo dia que têm a oportunidade de ter um cliente gostoso e então
seus rostos adquiriram compleições safadas.
–Então você é o menininho mal que
precisa de um corretivo? – a loira falou passando a língua nos lábios. Deixei
meu copo de lado e as olhei com lascívia.
–Ah sim, sou eu mesmo. Vou
precisar ser castigado por todas vocês. – eu as vi se aproximar, a morena
fechando a porta.
–Então é melhor começarmos. – a
asiática de voz anasalada falou.
Minha brincadeirinha se iniciou e
os pensamentos acerca de Isabella Marie Swan foram ocultos pelos gemidos das
prostitutas habilidosas.
Continua...
Esse Edward é muito safado mesmo! Mas,
é impressão minha ou estou detectando algum sentimento dele por Bella? Será que
no final ela vai mesmo conseguir conquistar esse coração frio, como previu a
Alice? Tomara. Amanhã volto com mais. Beijos.
Oi honey!! Concertesa ele ja esta sentindo algo por ela!haha. Adorei beijusculo ate amanha.
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