FANFIC - FAMÍLIA ROBSTEN - CAPÍTULO 10

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Oi pessoal! No capítulo de hoje algo muito triste acontecerá com nossa família amada...

Título: Família Robsten
Autora(o): Sonhadora
Shipper: Robsten
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-16

Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Álcool, Drogas, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

Família Robsten

By Sonhadora

Atenção: Este conteúdo foi classificado 

como impróprio para menores de 18 anos.

"Estou ciente, quero continuar!"

CAPÍTULO 10

Rob dormiu abraçado aos nossos filhos que estavam em minha barriga.

A manhã surgiu e acordei virando-me para olhá-lo. Ele tinha um sorriso no rosto, aquele que me encantou desde o primeiro dia em que o encontrei. Acariciei seu rosto com minha mão enquanto internamente implorava a Deus que não o tirasse de mim.

– Bom dia! – ele despertou fazendo-me sorri. – O que está olhando?

– O meu marido lindo! – brinquei

– Marido... – ele repetiu

– É, marido! – afirmei convicta.

– Já estamos juntos há mais de 20 anos.

– Parece que foi ontem.

– Estive pensando uma coisa dia desses.

– Em que?

– Em oficializar nossa união. – seus olhos brilharam.

– Você está falando serio?

– E porque não? – meu coração disparou enquanto ele levantava, pegando algo em seu paletó, que estava sobre o chão. – Ontem estava passando por uma loja e comprei isso pensando em você. – falava enquanto colocava um pequeno envelope em formato de cartão para mamãe de primeira viagem em cima da minha barriga. Anteriormente imaginei que viria uma caixinha de veludo, mas assim que vi o envelope sorri respirando aliviada “apenas um presentinho para nossos bebês” pensei. – Abre Kris!

Fiz o que ele pediu e meu coração parou ao me deparar com um brilhante maravilhoso. E os nossos nomes gravados dentro não me passaram despercebidos.

– Oh Rob... – as lágrimas vieram grossas me impedindo de ver aquele sorriso diferente em seu rosto. – É maravilhoso!

– Assim como você Kristen! – ele afirmou olhando-me intensamente. – Então... aceita oficializar isso tudo?

– Deus do céu! Claro que aceito, honey. – puxei-o pela nuca trazendo-o para um beijo apaixonado.

– Sabe que sempre desejei isso de alguma forma.

– Desde o nosso primeiro casamento na ficção. – lembrei de Breaking Dawn.

– Não! Desde o dia em que encontrei você naquele apartamento e percebi que seria a minha mulher, a mãe dos meus filhos.

Eu o encarei e enxugando minhas lágrimas aproximei nossos rostos descansando sobre sua testa. Fechei meus olhos e senti aquele momento como um muito especial, fazendo meu coração apertar dentro do peito. Abri meus olhos encontrando os dele.

– Nunca vai me abandonar, não é?

– Jamais! – reafirmou enxugando uma lágrima que já descia sobre minha face.

– Então fique comigo hoje.

– Sabe que não posso. Vou chamar sua amiga para passar o dia com você. E assim que eu assinar o último contrato corro para seus braços. Eu prometo que volto Kris!

– Estou com medo que você não cumpra essa promessa. – as lágrimas eram grossas.

– Já falhei em alguma com você, baby? – neguei com a cabeça. – Então, confie em mim. Eu irei voltar. Agora pare de chorar. – pediu me aconchegando em seus braços onde me sentia completa e feliz. Voltei-me para seus olhos.

– Nasci para ser sua mulher.

– E eu para ser seu homem. – nos rimos em meio às lagrimas.

– Coisa mais clichê. – ele brincou beijando-me nos lábios.

Não sei como, mas acabei acordando novamente e pensei ter vivido um sonho, pois Rob não estava mais ali. Olhei para minha mão e constatei que era tudo real principalmente a dor que agora assolava meu peito.

Uma batida na porta me fez despertar do meu transe.

– Pode entrar. – afirmei imaginando serem meus filhotes.

– Bom dia mamãe chorona! – Ashley já sorria entrando e sentando em minha cama para receber um abraço carinhoso. – Rob me ligou hoje cedinho, o que por sinal ele vai pagar bem caro, - sorrimos – me pedindo para “euzinha”, sua melhor amiga, madrinha do nosso pequeno Josh, cuidar da sua amada que não parava de chorar, dando um ataque de estrelato em plena meia idade. – ela gargalhou com minha cara.

– Meia idade é a sua. – foi inevitável não acompanhá-la na gargalhada. Mas depois da risada eu a puxei para um abraço apertado e as lágrimas desciam pelo meu rosto.

– O que está acontecendo amiga?

– Sei lá... Sinto uma coisa estranha, mas que é muito intensa, forte, um instinto de perda. Sinto o Rob distante, sinto um vazio nesse exato momento. – ela me abraçou forte depois me olhou nos olhos com um brilho diferente.

– Isso é normal em seu estado, em... nosso estado Kris.

– Eu sei que si... – assimilei o que ela falou e parei um pouco, enxugando minhas lágrimas com as costas da minha mão. – O que você falou?

– Isso mesmo Kris! – afirmou fazendo-me avançar para cima dela derrubando-a na cama. – Você vai ser titia. – ela sussurrou já às lágrimas também.

– Oh amiga que coisa mais maravilhosa. Estou tão feliz por vocês. E o Joe como está?

– Exultante! – ela sorriu em meio às lagrimas. – Acredito que ele virá para nos trazer muitas alegrias.

– Tenho convicção disso amiga. Oh Ashley que alegria... Sinto-me tão feliz por vocês. – era a mais pura verdade. Eles mereciam isso.

– Obrigada. E trate de sair dessa fossa por que será a madrinha do meu filhote, você e o seu gato. – ela sorriu emocionada e eu a abracei mais uma vez. – Kris. – ela me fez olhá-la nos olhos. – O que está acontecendo amiga?

– Ashley, só sinto uma profunda dor em meu coração. Sinto realmente que ele está distante de mim, sei lá... que algo vai acontecer... Eu pedi que ele ficasse comigo, aí ele manda você. – sorrimos juntas em meio às lagrimas, fomos interrompidas pelo toque do telefone. Ela atendeu e logo sorriu.

– Rob, ela está aqui toda manhosa! – piscou o olho pra mim enquanto meu coração pulava ao ouvir o nome dele e saber que ele ligara para saber notícias. – Eu sei que ela é assim, você a estragou! – gargalhamos e ela passou o telefone para mim.

– Oi.

– Oi baby, como está se sentindo?

– Bem! – menti.

– Então levanta dessa cama sua preguiçosa – ele brincou e eu sorri imaginando aquele sorriso safado em seu rosto.

– Estou manhosa hoje.

– E quando você não é honey? – ele gargalhou do outro lado.

– Culpa sua claro!

– A culpa agora é minha?

– Total. – ficamos em silêncio por uns instantes.

– Só liguei para ouvir sua voz. Estou com saudades. – recomecei a chorar. – E também te avisar que já assinei a maioria dos contratos, e assim que conversar com MJ eu saio.

– Você o chamou?

– Sim. Vamos conversar e vejo o que está realmente acontecendo, o que ele sente por nossa princesa. – chorei novamente.

– Droga de hormônios! – esbravejei fazendo-o sorrir do outro lado. – Eu amo você Rob!

– Também amo você minha rainha. Agora preciso ir, se cuida e cuida dos nossos melhores projetos.

– Nos vamos continuar isso juntos. – afirmei e senti que independente do que eu pudesse fazer algo aconteceria. Assim que coloquei o fone no gancho o desespero se apossou do meu peito e Ashley, agora realmente preocupada, ligou para Thomas que havia receitado um calmante. Ela me medicou e acabei dormindo em seguida, não poderia recusar por meus bebes.

Pov Sara

Estar na produtora como futura contratada era algo insano. Meu pai e minha tia construíram tudo com facilidade, mas para ser reconhecida pelo valor real do talento dos contratados e não pelo nome dos construtores eles sofreram muito. Jamais me esquecerei das noites em claro do meu pai e das brigas constantes da minha mãe por ele chegar tarde em casa, brigas essas que duravam pouco, eles logo estavam grudados reatando da forma mais “caliente”. Aqueles dois era história mesmo.

Naquela manhã enquanto vínhamos para a produtora o papai se mostrou preocupado com o estado de nervos que ela estava naquela noite. Assim que chegamos ele praticamente saiu voando para sua sala se trancando lá enquanto a Claudia não parava de levar uma montanha de papéis e pastas para lá. Decidi acompanhar os meninos no estúdio. Três horas depois minha tia chegou aos gritos avisando-me que a gravadora havia chegado e me carregou literalmente para a sala de reuniões. Assim que chegamos encontrei o olhar carinhoso do meu pai sentado na ponta da mesa, mas logo eu o vi sendo substituído pelo olhar profissional de Robert Pattinson. Julie me ofereceu um lugar ao seu lado, ela seria minha agente. A reunião correu com total profissionalismo, logo assinamos os papéis que me concederia a realização do meu sonho em me tornaria uma cantora reconhecida.

– Parabéns Sara! – minha tia me cumprimentou saindo da sala.

– Tenho certeza que fará um grande sucesso Sara. – Julie falou abraçando-me com carinho. – Agora irei pegar no seu pé dia e noite. – sorrimos juntas. Antes dela sair, acompanhando Lizzy.

Quando afinal só estávamos eu e meu pai, ele abriu os braços e sentei em seu colo, emocionada.

– Oh pai. Isso é tão importante pra mim.

– Eu sei princesa e você merece.

– Eu não mereço. – olhei em seus olhos e a lembrança de tê-los magoado se apossou de mim. – Eu fiz você e a mamãe sofrerem.

– A vida não é feita só de rosas princesa. – ele acariciou meu rosto e as lágrimas eram abundantes.

– Jamais me perdoaria se algo mais grave viesse a acontecer com vocês pai.

– Mas nada aconteceu de grave. Agora pára de chorar, está parecendo sua mãe. – ele fez aquela cara de espantado. Sorri batendo de leve em seu ombro. – Você não esta grávida não, está? – arregalou os olhos em tom de brincadeira.

– Claro que não pai! – afirmei sorrindo. – Jamais aconteceu nada comigo e com o... e com o...

– MJ! – ele completou afastando meu cabelo dos meus olhos.

– Isso! – meu coração apertou ao lembrar-me dele. Estava com muitas saudades.

– Eu o chamei aqui hoje! – certo aquilo me pegou desprevenida e pulei do seu colo em choque.

– O... que...?

– Calma. Eu só quero conversar com ele e ver até onde estou errado. – sorriu e eu ainda não tinha nenhuma reação, tamanho o choque.

– Como assim? – mas antes que ele me respondesse a Carla entrou após uma pequena batida na porta.

– Desculpe Robert, mas ele já chegou! – ela avisou e o meu pai levantou se aproximando de mim.

– Pode levá-lo para minha sala, já estou indo. – ele comunicou esperando ela sair.

– Pai...

– Eu só vou conversar com ele, ok. Depois ele é todo seu. – piscou pra mim antes de depositar um beijo em meu rosto e sair.

Sem muita coisa para pensar ou fazer fui para a sala da minha tia encontrando-a debruçada sobre uma montanha de papéis. Passamos algum tempo conversando até Carla vir me chamar. E como não era pura surpresa meu coração só faltou saltar pela boca assim que o vi ali parado a minha frente na sala do meu pai que a essa altura apenas me olhava com um sorriso no rosto e as mãos nos bolsos da calça. Meu amor bem ali, na minha frente. Parecia uma verdadeira eternidade que não nos víamos, ele parecia mais magro, mas continuava aquele baixinho lindo de morrer que fazia meu coração disparar. Corri para seus braços, apertando-o com saudade. Então nossos olhos se encontraram e depois nossos lábios se reconheceram, fomos despertos daquele momento por um pigarro. Somente assim lembrei onde estávamos e com vergonha me aconcheguei em seus braços.

– Acho que ainda estou por aqui. – ele falou e foi a vez dele receber um abraço carinhoso.

– Desculpe pai! – pedi encarando-o.

– Tudo bem, eu sei bem o que é isso. – sorrimos. – Só peço que vá com calma, você agora tem uma grande responsabilidade nas mãos e não é a hora de colocá-la em segundo plano. – ele me falou sério.

– Eu sei pai.

– Pode deixar que a moçinha em questão vai se comportar. – MJ falou atraindo minha atenção.

– Quer dizer que ela é a culpada da relação? – meu pai perguntou cruzando os braços e sorrindo.

– Sempre! – MJ afirmou sorrindo e recebendo um abraço carinhoso.

– Bem agora que já resolvi meu último compromisso do dia estou voltando para casa antes que sua mãe pire de vez. – ele pegou o óculos e fez menção de sair quando de repente ouvimos gritos do lado de fora. – Fiquem aqui que vou dá uma olha... – mas antes que ele terminasse a porta de sua sala foi aberta com violência e nos deparamos com um Michel apontando uma arma para o filho. Automaticamente MJ me colocou em suas costas.

– Ei pai...

– Você me traiu, mentiu pra mim. Eu falei para você não voltar pra ela? – ele gritou.

– Mas...

– Eu. Mandei. MJ! – ele esbravejou e eu senti o meu namorado em pânico.

– Ok, vamos para casa, nós dois. Eu prometo para você que tudo vai voltar a ser como era antes. – ele mentiu.

– Nunca mais será como antes. Você destruiu nossa relação quando infligiu as regras do jogo filho. – jogo? Do que estavam falando. – Se apaixonar pela patricinha não estava em questão, era apenas para destruir a família, não se juntar a ela. – ok, entendi.

Automaticamente me afastei dele. Olhei para meu pai que parecia me pedir perdão. Eu era a idiota da questão, meu pai sempre esteve certo. Então me afastei com dificuldade, pois minhas pernas pareciam pesar algumas toneladas, mas antes de chegar aos braços do meu pai um grito me estagnou.

– Paradinha aí! – Michel apontou a arma em minha direção.

– Larga isso cara! – meu pai entrou em ação.

– Pai larga isso.

– Calado seu traidor e você também seu ladrão de mulher.

– Cara isso é entre nós dois, deixe-os irem.

– Não! – gritou Michel mais uma vez. – Ela era para ser minha filha! – ele falou olhando e apontando em minha direção.

– Eu jamais seria sua filha cara. – pronto o desespero se apossou de mim, mas a raiva por ter sido enganada se sobressaiu. – Minha mãe sempre amou o meu PAI. Você está entendendo?...

– Filh...

– Pai espera. – pedi alterada. – Minha mãe o ama, coloque isso na sua cabeça e esqueça ela de vez, seu...

– Sara. – MJ me chamou atraindo minha atenção.

– E você cala a boca! – gritei possuída pelo ódio, eu o amava e ele só estava me usando. – Esse tempo todo me enganando, como você pôde, eu o amava. – as lágrimas já inundavam meus olhos.

– Sara tudo mudou, eu falei a verdade para seu pai, eu a amo!

– Esqueça que eu existo, esqueça que minha família existe.

– Eu não posso..

– Eu vou acabar com esse sofrimento meu filho. – Michel falou atraindo nossa atenção. – Seu pai me roubou a única mulher que amei de verdade nessa vida e agora você vem e rouba o amor do meu filho. Você. Vai. Pagar muito caro por isso.

Foi em questão de segundos que tudo aconteceu. Meu pai se jogando em minha frente, dois disparos, sangue e gritos. Olhei para minhas mãos e o vermelho já estava impregnado. Eu queria realmente que aquelas balas tivessem perfurado meu coração e eu não fizesse mais parte desse mundo, mas não sentia nada além da dor da traição. Então se não era meu aquele sangue só poderia ser do meu...

– Pai! – gritei vendo-o no chão. Saí do meu estado de anestesia e debruçando-me sobre ele o desespero se apossou de mim. – Pai fale comigo. – implorava vendo ensangüentado. Coloquei sua cabeça sobre minhas pernas procurando seus olhos. – Pai, por favor, fale comigo. – implorava. – Pai olhe pra mim, sou eu Sara fale comigo. Oh Deus, me desculpe pai! Perdoe-me. – as lágrimas e as dores eram tão intensas que mal me faziam respirar.

– Shi...Você... não... tem culpa, meu amor!

– Pai, por favor. – seus olhos estavam quase fechando novamente. – Eu amo você pai!

– Também te amo filha, princesa. E... faria tudo novamente por você.

– Oh Deus, mamãe nunca vai me perdoar por isso. – lembrei.

– Sua mãe... Fale para ela que meu amor por ela é como uma onda do mar, sempre nas tempestades ela volta ainda mais forte. – então ele recomeçou a fechar os olhos e o desespero se apossou de mim.

– Abra os olhos pai, olhe pra mim...

Mas quando o retiraram dos meus braços eu não sentia mais nada além de uma dor, e então quando senti braços a minha volta, me permiti fechar os olhos que pesavam consideravelmente.

Continua...

OMG! Que horrível! O Michael surtou de vez. Como pôde atirar assim, tentar matar a Sara? É claro que o Rob entraria na frente pra protegê-la. Ela não falou pra Kris que daria a vida pela família? Só espero que não chegue a esse ponto, e que ele não perca mesmo a vida. Coitada da Kris quando souber que o pressentimento dela estava certo, que algo ruim aconteceu de fato. E que não aconteça nada com os bebês com essa notícia. Vamos saber no próximo capítulo. Beijos e até mais tarde.