Oi pessoal! E Bella continua desprezando
Edward e Edward continua sofrendo por Bella e Jacob agora está no páreo. Como
será que vai ficar essa situação?
Título: O Contrato
Autora(o): Jack Sampaio
Autora(o): Jack Sampaio
Contatos: @jacksampaio;
http://escritosdejacksampaio.blogspot.com/
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
O Contrato
By Jack Sampaio
Atenção: Este conteúdo
foi classificado
como impróprio para
menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero
continuar!"
CAPÍTULO 18
Bella pov’s
Houve uma época em que você
implorava pelo meu toque e agora, simplesmente, não tolera, nem me olha. Posso
saber o motivo da mudança?
Tem haver com o que eu vi lá
embaixo? Com aquele cara?
Quem era ele Bella? A sua nova
forma de me atingir?
É por isso que tem agido assim?
Acha que eu a traio?
“Por quê? Por que Edward agiu de
uma forma tão adversa do que ele costumava ser? Por que agiu como um marido
ciumento? Ele não era assim então porque ele...?”.
Foi embalada por esses
pensamentos que adormeci vencida pelo cansaço.
E na manhã seguinte...
Eu estava me sentindo um pouco
melhor e sabia que meu estado de espírito estava ligado a Jacob. Ele era uma
pessoa legal e quando estive com ele esqueci por alguns instantes a angústia
que vivia com Edward. Lembrei-me que tínhamos um encontro. Seria bom sair com
alguém que não fosse Jessica ou Ângela. Sair apenas para me divertir e estar
com alguém que não tinha ligação com meus problemas seria um alívio!
“Preciso ir trabalhar.” - levantei-me
mais cedo do que o habitual por que eu definitivamente não queria ver Edward.
Tomei meu banho, me arrumei de forma caprichosa, peguei meus pertences para o
trabalho e saí. Magdalena e Eli já estavam em casa, o café pronto. Olhei o
relógio, estava cedo. Fui diretamente para a cozinha.
–Bom dia meninas. – disse. Elas
me cumprimentaram sorridentes.
–Bom dia senhora Cullen. – disseram
em uníssono. Fiquei carrancuda. Eu não gostava dessa alcunha.
–Vamos fazer um acordo: vocês me
chamam apenas de Bella e eu mostro para vocês minha famosa receita de bolo de
cenoura. – sugeri.
–Então a partir de hoje só a
chamaremos de Bella. – Magdalena disse sorrindo.
–Eu tenho tempo o suficiente para
mostrar minha receita, se vocês me ajudarem, é claro.
–É pra já! – Eli tratou de ir
logo até os armários separar o que sua intuição dizia que utilizaríamos. Olhei
novamente o relógio em meu pulso, eu tinha tempo de sobra.
-Nossa, este bolo é ótimo!
– Magdalena elogiou enquanto se fartava de mais uma fatia. Sua filha Eli estava
impossibilitada de falar por estar com a boca cheia de bolo, mas assentiu em
concordância com a mãe. Sorri.
–Receita da minha mãe. Uma das
poucas coisas que sei fazer perfeitamente. – disse limpando minha boca com um
guardanapo de papel. Estava cheia apenas com a única fatia que comi. Magdalena
já havia comido três fatias e Eli estava na segunda. Haviam sobrado mais três
fatias. Um barulho nos interrompeu, era alguém que adentrava a cozinha.
–Ah! Bom dia senhor Cullen. – Magdalena
o cumprimentou. Ela e sua filha, num ato respeitoso, levantaram-se da mesa. Eu
continuei de costas olhando para meu prato. – Bella fez um bolo fantástico
agora a pouco. Não deseja provar?
Fiquei paralisada. Eu não queria
que esse energúmeno provasse meu bolo!
–Eu ainda não comi minha parte.
Ele come caso sobre. – disse amarga. Magdalena e Eli olharam-me atônitas com
minhas palavras ásperas.
–Então coma a sua parte, querida
esposa, e eu como o restante. – Edward falou com deboche. Levantei da cadeira
em que estava sentada e o encarei com indiferença. Edward tinha um meio sorriso
nos lábios crente que comeria e tornaria meu bolo, sagrado por ser receita da
mamãe, impuro. Peguei uma fatia e a enfiei inteira na boca. Bebi um pouco de
café e rapidamente enfiei a segunda fatia. Minha boca estava cheia e eu não
estava com fome, muito pelo contrário, mas eu não o deixaria comer o que eu
havia preparado! Por fim enfiei a terceira fatia, ainda digerindo a segunda na
boca, e fiquei com as bochechas estufadas pelo excesso de comida.
–Tô indo trabalhar. – falei
cuspindo farelo por toda a parte enquanto três pessoas atônicas, contando com
Edward, olhavam-me na certa pensando que eu era louca. Estava claro que eu logo
engasgaria e que estava disposta a morrer asfixiada só para não dar nada para
ele.
Peguei minha pasta e saí
controlando-me para não cuspir aquele monte de massa em minha boca. Assim que
passei pela porta, cuspi dentro de um vaso com plantas e segui para o elevador.
Não consegui segurar por muito tempo a gargalhada pela cena, a cara de Edward
olhando-me com assombro. Mais do que rir para ridicularizá-lo, eu ria por que a
situação foi divertida.
–Então Jacob vai buscá-la aqui?
Legal! Espero que seu maridinho veja! – Jess falava cheia de maldade. Ângela
revirava os olhos. Estávamos no refeitório comendo.
–Hmmm Bella se estiver fazendo
isso só para atingir Edward eu não recomendo. – Ângela comentou.
–Não se preocupe, quero apenas ir
ao cinema. Eu não vou me rebaixar expondo Jacob desse jeito, Jake não merece
isso.
–Faz muito bem Bella. – Ângela
concordou.
–Faz muito mal isso sim! Ângela
não a incentive a virar Maria-mole! – Jessica esbravejou.
–E você não a incentive a ser uma
garota de programa! – Ângela contestou.
–Ah Ângela não enche! – Jessica
rebateu. As duas iniciaram uma discussão. Eu deixei para lá e me concentrei no
meu Ipod que estava no colo. Eu o liguei e procurei me desligar de tudo ouvindo
uma música qualquer. Enquanto ouvia música, lembrei de pegar meu celular e de
mandar uma mensagem para Jacob confirmando nosso encontro (eu havia, durante o
trabalho, registrado seu número em meu celular). Refleti se minha intenção ao
aceitar o convite de Jacob estava ligada a Edward e com tristeza conclui que
ele era o principal motivo para eu ter aceitado.
–Nada bom. – murmurei. As meninas
estavam entretidas demais discutindo para me ouvirem.
Fim de expediente. Lá estava eu
em frente à empresa no horário marcado esperando por Jacob. Jess e Ângela
estavam em algum lugar me observando. Eu não sabia onde Edward poderia estar,
pois eu não o vi o dia todo desde o café, mas procurei não pensar muito nele.
Agora eu tinha prioridades e minha prioridade era meu divertimento.
“É isso aí! Nada de pensar
naquele babaca!” – repeti como um mantra em minha mente. Avistei uma moto
encostar-se ao meio fio próximo a mim. O ocupante retirou um capacete preto
revelando-se. Era Jacob.
–Oi, espero não ter demorado. – disse
com um sorriso nos lábios que era um pedido de desculpas. Pegou um capacete e o
estendeu para mim.
–Não demorou. – sorri colocando o
capacete e prontamente me acomodando atrás dele, segurando firma em sua
cintura. Jacob deu partida, dirigindo bem devagar, mas logo arrancou.
–Se eu estiver muito rápido basta
beliscar a minha bunda. – ele gritou divertido.
–Há há! – ri num tom de zombaria.
– Não espere nada da minha parte!
Num tom de diversão, algo que até
então parecia não estar presente na minha vida, seguimos para o cinema mais
próximo. Jacob queria que víssemos um filme romântico, mas eu logo cortei essa
alternativa.
–Eu quero um filme com sangue! –
disse.
–Tem certeza Bella? – Jacob
perguntou em dúvida.
–Absoluta! – falei entrando na
fila para assistir a um filme de ação. Jacob não me contestou.
Poderia parecer estranho, mas
estive com a sensação, o tempo todo em que estive na fila para a compra de
ingressos, de que eu estava sendo observada. Procurei ignorar tal sensação e me
concentrar apenas no que estava fazendo. Enquanto estávamos na fila dos
ingressos, quando fomos comprar pipoca e refrigerante e quando entramos na
sala, Jacob e eu conversamos. Ele me falou sobre ele e sua função de design
gráfico, nos prêmios que ganhou, em sua família e amigos. O fato de que
chegamos mais cedo do que o horário de exibição do filme nos deu tempo para um
bate papo.
Descobri que Jake e eu tínhamos
coisas em comum. Ele havia perdido a mãe e eu perdi meus pais. Jacob lutou para
ser alguém, nunca dependeu de ninguém para tal, assim como eu. Morava sozinho
como eu. E não parava por aí, alguns gostos com musicais, filmes, livros eram
semelhantes, se não os mesmos.
O filme começou. Era um filme de
ação que se resumia a tiros, explosões, xingamento e socos. Ótimo! Comemos e
comentamos sobre o filme de forma bem humorada.
–Olha só esse sangue! Até o
ketchup caseiro do meu tio Harry é melhor que isso! – Jacob disse enquanto
pegava uma porção de pipoca e enfiava na boca. Eu tomava refrigerante.
–Pior são estes golpes de karatê.
Até parece que alguém criado no gueto iria saber essas técnicas vendo filmes
japoneses! – falei aos risos.
Eu não me lembrava de me divertir
tanto, ainda mais com alguém que eu não conhecia direito. Eu me perguntei
enquanto conversava com Jake como era possível eu me dar tão bem com ele.
Deduzi que deveria ser por que éramos parecidos, nossas histórias de vida eram
parecidas.
–Sã e salva em casa. – disse quando
estacionou a moto em frente ao meu condomínio. Rapidamente desci devolvendo o
capacete.
–Obrigada pela noite. Foi ótima.
Estava precisando me divertir um pouco. – confessei.
–Eu também adorei a noite.
Poderíamos repeti-la. – Jacob disse sorridente.
–Basta marcar o dia e pensamos no
que poderemos fazer como entretenimento.
–Então eu ligarei para você
quando voltar de viagem. – Jacob disse. – Tenho que ir a uma convenção. Eu não
gostaria de ir, mas vai ajudar a ganhar uns contatos importantes, sabe como é
que é.
–Eu sei Jacob e recomendo que vá.
–E mais uma vez peço perdão por
aquela noite. Disse o que não devia. – murmurou.
–Imagine! Você disse somente a
verdade. Vamos deixar aquele acontecimento infeliz de lado. Boa viagem. Até o
próximo encontro.
Jacob logo partiu. Fiquei em
frente ao prédio até ele sumir de vista. Eu estava sorrindo, um sorriso
espontâneo. Mas foi só me virar para meu sorriso esmaecer. Olhei sombriamente o
“meu lar” (sim, eu estava ironizando) e entrei. Cumprimentei os funcionários
que encontrei no Hall, algo corriqueiro. Olhei meu relógio e deduzi que eu
havia chegado mais cedo do que previa.
“Deveria ter ido para algum outro
lugar com Jacob ao invés de voltar para cá. Talvez eu tenha sorte, talvez
Edward tenha saído para algum divertimento com mulheres e bebida. É bem a cara
dele!” – rangi os dentes com tal pensamento. O pior de enegrecer meu humor era
sentir que por detrás de muitos dos meus pensamentos ainda regia o ciúme.
Eu não deveria sentir ciúmes de
Edward, deveria sentir apenas ódio por tudo o que ele me fez. Não era assim. Eu
o amei por tanto tempo, mesmo quando fui maltratada, que não conseguia
simplesmente extrair o sentimento. Era esse o maior motivo de minha raiva, não
de Edward, mas de mim.
Entrei silenciosa no apartamento,
ninguém a vista. Ainda que eu encontrasse alguém não teria problema algum, eu
era dona de mim. Fui para meu quarto, mas não cheguei a entrar. Notei que a
porta do quarto de Edward estava entreaberta. Tentei passar e não olhar, mas
não consegui evitar. O local estava precariamente iluminado, mas pude ver a
destruição; coisas quebradas por todo o chão. Assustei-me. Será que o
apartamento tinha sido arrombado? Abri a porta sem pensar e olhei por todo o
quarto. Eu o vi sentado em um canto escuro, levantou a cabeça quando ouviu o
barulho na porta.
–O que diabos você fez? – murmurei
olhando para todos os lados, nada em seu quarto estava intacto. Não havia
dúvidas de que o próprio Edward havia destruído tudo. Ele não respondeu. Fechou
os olhos e abaixou a cabeça. Notei que segurava uma mão, o sangue era visível
de onde eu estava. Eu sabia o que deveria fazer, eu deveria deixá-lo sozinho,
mas...
Meus pés moveram-se sem meu
consentimento em direção a Edward pisando em cacos de vidro e outras coisas
mais. Ele estava tão absorvo que nem percebeu que eu estava em frente a ele.
Agachei-me em frente a ele. Quando eu peguei a sua mão Edward reagiu. Voltou-se
para mim, seus olhos mostrando surpresa.
–Não me diga que agora o seu
hobby é curtir drogas? – comentei enquanto virava sua mão avaliando o
ferimento. Tentei imprimir um tom debochado, mas não consegui. Estava claro que
eu estava preocupada. – Sinceramente você só faz besteira! – eu me levantei e
virei-me para a saída. – Vamos cuidar desse ferimento. – continuei.
Eu não acreditei que Edward me
seguiria, mas ele o fez. Fui para o seu luxuoso banheiro e bem como eu previa
encontrei uma caixa de primeiros socorros.
–Senta no vaso. – ordenei. Não
ousei olhá-lo. Pelo canto do olho vi que ele acatou a minha ordem. Peguei uma
cadeira e sentei de frente para ele. Em silêncio cuidei do seu ferimento,
felizmente não era profundo. Eu não ousava encará-lo, Edward veria que eu não
sou essa fortaleza toda, ele veria que ainda conservo a Bella fraca de
antigamente.
–Não precisa fazer isso por mim,
mesmo. – ele murmurou.
–Não é nada. Isso eu faria por
qualquer um, até por alguém que eu odeio. – falei amarga. Ouvi a respiração de
Edward parar num arquejo. Procurei ser rápida em preparar o curativo e quando o
terminei saí sem dizer nada. Procurei me refugiar em meu quarto e me joguei em
minha cama. A sensação de tocá-lo, após tanto tempo, despertou um choque em meu
corpo. Isso deveria ter desaparecido enquanto meu amor por ele era substituído
pelo rancor. Mas aqui estava eu sentindo em meu íntimo aquele calor por ter
tocado nele.
“Não posso sentir isso! Não
posso!” – ordenei ao meu coração enquanto jogava-me na cama. Eu iria lutar
contra Edward e contra o sentimento que ainda resistia.
Manhã de domingo. Não tinha que
trabalhar e não tinha nenhum convite para sair então pensei seriamente em ficar
o dia inteiro no quarto. Acabei desistindo e fui para o banheiro me preparar
para um dia maçante em que eu teria que ficar em casa com Edward.
“Talvez ele resolva sair, seria
ótimo para nós dois.” – tentei ter esperanças. Foi com essa esperança que me
arrumei já decidida a dar uma volta pela cidade. Fui diretamente para a cozinha
sem nem olhar para o quarto de Edward, queria apenas enfiar algo comestível na
boca e cair fora. Estaquei ao ver Edward sentado na mesa da sala de jantar
sendo servido por Eli.
–Bom dia senhor... Quero dizer...
Bella. – Eli me cumprimentou.
–Bom dia Eli. – disse, olhei a
mesa e peguei uma maçã. Eu me projetei para ir embora.
–Aonde vai? – perguntou. Não me
virei.
–Não te interessa! – falei
rispidamente.
–Quero falar com você antes de
você sumir por aí. – Edward disse. Virei-me e o olhei com indiferença.
–Não consigo imaginar um assunto
que tenhamos para ser discutido.
–Eu quero que você me acompanhe
em um evento hoje. – Edward disse olhando para a sua xícara de café.
–COMO É QUE É? – gritei. Edward
havia enlouquecido?
–Terá um evento qualquer,
receberei um prêmio. Quero que vá comigo.
–Não vou nem morta! Olha, só por
que ajudei você com a sua estupidez ontem não significa que viramos amiguinhos.
Se não quer ir sozinho leve uma puta com você! – esbravejei. Edward reagiu as
minhas palavras, levantou-se.
–Eu não quero levar uma puta,
quero levar a MINHA mulher! – falou com autoridade. Eu ri.
–Então não é comigo que você deve
falar. – Virei-me para a saída.
–Quanto? – ouvi Edward dizer.
–O que? – perguntei virando-me
para ele.
–Quanto quer para me acompanhar?
Além do vestido, jóias, produção, o que for, eu pago para que vá comigo. – ele
disse decidido.
Primeiro o choque me manteve
apenas olhando-o. Pensei em mandá-lo a merda e pronto, encerrar o assunto,
mas...
–Duzentos e cinqüenta mil. Claro
que não estou considerando os demais gastos. E você se incumbirá do restante,
eu não quero perder meu tempo procurando um local para me cuidar. – cruzei os
braços em frente ao corpo olhando-o presunçosa. Edward deu um meio sorriso,
sacou do bolso interno da jaqueta que usava seu inseparável talão de cheques e
sentou-se para assiná-lo.
Irritei-me. Não imaginei que ele
pagaria tanto, mais o cheque que aceitei de uma vez que ele me pagou para
aceitar uma carona eu tinha uma grana e tanto. Levantou-se e me passou o
cheque.
–Eu conheço um lugar ótimo que
cuidará muito bem de você. Vamos para lá agora, mas antes iremos a um ateliê
para comprar o que você precisará.
–Que seja. – disse indiferente. E
eu sabia que, aceitando tal acordo, o jogo entre nós recomeçaria.
Edward pov’s
Houve uma época em que você
implorava pelo meu toque e agora, simplesmente, não tolera, nem me olha. Posso
saber o motivo da mudança?
Um erro
Tem haver com o que eu vi lá
embaixo? Com aquele cara?
Como pude dizer isso?
Quem era ele Bella? A sua nova
forma de me atingir?
Como pude me impor?
É por isso que tem agido assim?
Acha que eu a traio?
Como pude exigir?
Eu havia cavado minha sepultura.
Por que eu não conseguia ficar calado e guardar minhas frustrações para mim?
Agora Bella devia estar bufando de raiva. Por que eu não conseguia dizer “estou
apaixonado por você” para ela...
Ajeitei minha gravata vermelha e
peguei meu paletó. Era a manhã do dia seguinte. Já estava tramando como eu me
aproximaria de Bella sem ser agressivo. Não seria algo fácil, eu tinha pavio
curto afinal.
Primeiro passei no quarto de
Bella só para constatar que ela já devia estar acordada. Fui para a sala de
jantar, mas não a encontrei. Ouvi risos na cozinha e segui para lá. Pensei que
encontraria apenas as empregadas (Bella certamente saiu cedo para não me ver),
mas me surpreendi ao vê-la sentada na mesa de costas para mim tomando café.
–Ah! Bom dia senhor Cullen. – Magdalena
me cumprimentou. Ela e sua filha levantaram-se da mesa. Bella não se moveu. – Bella
fez um bolo fantástico agora a pouco. Não deseja provar?
Olhei para o bolo, sobraram três
fatias, e olhei para Bella que parecia rígida como uma tábua.
–Eu ainda não comi minha parte.
Ele come caso sobre. – disse rude. Magdalena e Eli olharam-na atônitas.
–Então coma a sua parte, querida
esposa, e eu como o restante. – falei com deboche sabendo que não tinha como
Bella me negar uma fatia, ela parecia estar cheia. Levantou da cadeira em que
estava sentada e me encarou com indiferença. Sorri esperando pela sua ação.
Bella pegou uma fatia e a enfiou na boca, depois enfiou uma e mais uma sem
esperar digerir. Eu acompanhei a sua ação, atônito. Era tão desagradável para
Bella a idéia de eu comer algo preparado por ela? Estaria disposta a se matar
com todo aquele bolo enfiado na boca só para que eu não provasse? Com as
bochechas cheias ela disse cuspindo farelo por toda a parte.
–Tô indo trabalhar. – falou com
dificuldade.
Ela saiu rapidamente, iria cuspir
em algum canto. Eu fiquei parado e então eu ri, não, gargalhei com vontade.
–Ela é uma piada! – disse
enquanto seguia para a saída. Eu havia ganhado o meu dia só com a peripécia de
Bella.
–Então estes são os únicos itens
da minha lista de afazeres? – perguntei a Tânia.
–Sim, os únicos itens hoje, mas
lembre-se que amanhã você tem um evento para ir.
–Eu sei, premiação pelo meu
desempenho como profissional na área de publicidade. – disse olhando meus papéis.
–Vai precisar de companhia. – ela
murmurou. Eu já previa o que diria. Ela queria me acompanhar.
–Eu só pegarei o premio e caio
fora, não preciso de companhia. – disse indiferente.
–Qual é o seu problema Edward?
Tem um tempo que você me trata como se eu fosse...
–Como se você fosse uma simples
secretária Tânia? Mas você é somente isso! – disse ríspido.
–Como assim? Edward se você tem
algo para me dizer que explique o seu afastamento então explique! Não sou como
aquela ameba com pernas chamada Isabella que...
Levantei de onde estava sentado e
segurei fortemente o braço de Tânia.
–Não ouse falar mal dela. – falei
irritado. Tânia me olhou horrorizada.
–Por que está defendendo ela
desse jeito? Antes você riria do apelido que coloquei, mas agora... – ela me
olhava descrente. Tânia não era boba, ela estava percebendo o quão mudado eu
estava.
–Tânia, vá pegar um café para
mim. – disse enquanto me afastava seguindo para a minha poltrona. Quando voltei
meus olhos para o ponto em que Tânia estava anteriormente, ela não estava mais
lá.
“Preciso ser cuidadoso com ela
afinal de contas Tânia sabe demais.”.
Fim de expediente. Acabei
perdendo um pouco mais de tempo no escritório do que o esperado e assim que
desocupei, eu desapareci. Eu queria evitar Tânia, a qualquer momento ela iria
explodir reivindicando seu posto de amante. Eu não estava disposto a ficar com
ela, não mais. Vesti meu casaco e corri para os elevadores, olhei para a
divisória só para constatar que Bella já havia saído.
“Ela já deve estar no ponto de
ônibus. Saco! Por que ela não me espera para uma carona?” – irritado segui para
o estacionamento, peguei meu carro e fui para a frente do prédio.
Logo eu a avistei em pé nos
degraus da empresa. Suspirei aliviado. Meu alívio ficou preso a garganta
quando vi uma moto encostar no meio fio, um homem a dirigia. O pior de tudo é
que Bela pegou um capacete e subiu na moto.
Eu fiquei alguns minutos parado
absorvendo a cena. Bella subindo na moto de um homem, mostrando intimidade. E
então eu reagi e novamente não era do jeito que deveria ser. Arranquei com o
carro a fim de segui-los sem me importar com o que Bella pensaria de minha
atitude.
“COMO ELA SE ATREVE A SAIR POR AÍ
COM UM CARA?” – minha mente gritava! Eu sabia que não era ninguém para exigir
algo de Bella, ela não estava cometendo nenhum crime, mas essa certeza não me
impediu de sentir fúria e de segui-los.
Foram ao cinema, nada bom. Ir com
uma amiga ao cinema era aceitável, mas ir com um homem? Por mais que ela o
visse como amigo, eu duvidava que o cara a visse da mesma forma. O modo como ele
a olhava, como sorria para ela... E o pior é que Bella correspondia!
–MALDIÇÃO! – esbravejei enquanto
saía do carro após estacioná-lo e seguia sorrateiramente o “casal” (ironia
pesada no pronunciamento da palavra). Fiquei um pouco mais aliviado quando vi
que escolheram um filme com ação (algo broxante para casais), mas isso não fez
com que a tensão que eu sentia desaparecesse. Procurei ser sorrateiro, não
queria que Bella me pegasse ali a perseguindo com uma expressão demoníaca no
rosto.
“Eu tenho que me acalmar. Não
posso perder a cabeça!” – tentei me conter em pensamento enquanto entrava na
mesma fila em que Bella e o idiota estavam e comprava meu ingresso. Não sei
quanto dei ao caixa, mas não me importei de pegar o troco assim que recebi meu
ticket. Mantive certa distância dos dois, meus olhos fixos neles enquanto eu
empurrava quem estivesse no meu caminho. Ouvi resmungos e palavras de baixo
calão sendo dirigidas a mim e minha falecida mãe, mas ignorei.
Bella e o outro cara cujo nome eu
não sabia (mas logo saberia) sentaram em uma fila próxima da tela. Eu sentei
duas filas atrás.
“Se ele ousar fazer qualquer
movimento precipitado, como segurar sua mão ou passar o braço em seu ombro, eu
vou ter que fazer algo!” – planejei. Não era por que eu não tinha direitos
sobre ela que ficaria parado enquanto um qualquer tocava no que era meu por
direito. Enquanto eu olhava para os dois e bufava, as luzes se apagaram o que
indicava o início do filme.
“Merda!” – resmunguei querendo
que as luzes da tela se acendessem o quanto antes, assim eu poderia vê-los um
pouco que fosse. O escuro do cinema era algo perigoso, por mais que Bella
considerasse o cara apenas um amigo. Eu sabia bem disso por que, no auge de
minha adolescência, usava a tática do “é só um filme!” e por muitas vezes
transei com minhas acompanhantes na sala de cinema mesmo. Não que Bella fosse
como elas, claro que não era! Mas ela estava tão mudada que...
A sala se iluminou. Não dei a
mínima atenção ao filme, meus olhos apenas no casalzinho que conversava. Eles
não pareciam estar nem aí para o filme, mais interessados em conversar. E o
modo como o cara olha Bella... Eu sei que ele espera que alguma explosão
durante o filme seja forte o suficiente para Bella jogar-se em seus braços!
–Atreva-se a tocá-la. – eu o
desafiei em voz baixa olhando-o mortiferamente. –Atreva-se e descobrirá que o
homem pode voar com o devido incentivo. – praguejei baixinho.
E foi aí que eu notei, claro,
vivido! Como pude não notar antes? Talvez estivesse mergulhado fundo do ciúme e
mesquinharia para não ver o que estava diante de mim. Era Bella, eu a via
agora, mas não a Bella desconhecida para mim que adorava me maltratar com
palavras. Eu via diante de mim, a poucos metros, a Bella com quem me casei, a
doce Bella tão acanhada e risonha que aceitou sem pensar meu pedido de
casamento. Eu vi a Bella que jamais seria minha novamente, mas que agora
parecia pertencer a ele, àquele estranho.
A Bella que me encantou mesmo
quando eu a desprezei aparecia com tanta facilidade para aquele homem! A Bella
que parecia perdida para mim estava tão viva na frente dele, parecia pertencer
a ele.
Eu me levantei e saí sem pressa
sem me importar se eles me veriam. Mas naquela escuridão e entretidos um com o
outro como estavam eles não iriam me notar.
O que estava acontecendo comigo?
Por que estava tão desnorteado? Por que eu exigia que Bella fosse minha mesmo
não merecendo? Por que eu não a queria com ninguém mais? Por que doeu ver que a
Bella de antes pode ser de qualquer um, menos minha? Eu sabia, eu estava
apaixonado por ela. Eu me apaixonei por Bella antes mesmo de Bella mudar. No
entanto o que eu estava sentindo agora, enquanto lembrava-me da Bella que vi e
que parecia perdida para mim, era raiva, frustração e amor.
Raiva de mim pelo que eu fiz.
Frustração por que eu não sabia o
que fazer para tê-la, eu nunca passei por uma situação como esta.
E amor por ela, pela pessoa que
mais me amou e que desprezei durante dois meses. Eu a amava, eu amava minha
esposa e isso era uma droga, muito pior do que se apaixonar!
Eu segui para fora do cinema,
peguei meu carro e fui para casa. Uma parte de mim protestava, queria ficar
vigiando o casalzinho feliz, mas a outra queria fugir de tudo na esperança vã
de que aquelas descobertas fossem esquecidas.
Não sei como cheguei até o meu
apartamento, não senti sequer o carro que eu dirigia. Fui diretamente para a
cobertura, o meu andar. À passos lentos, firmes. Olhava para o chão, tentava
desligar minha mente. Era difícil não pensar em nada. Eu que sempre tive tudo,
o que eu mais queria agora estava se perdendo; o amor de uma mulher que foi
minha tantas vezes, mas não pude vê-la até então.
A primeira coisa que fiz ao
adentrar meu apartamento foi olhar o sofá. Não liguei luz alguma. Lembrei-me
das vezes em que cheguei de madrugada e Bella me esperava dormindo no sofá, os
olhos inchados por ter chorado. Eu sempre a carregava para o seu quarto,
afagava seus cabelos e às vezes a beijava na testa, cobrindo-a com o edredom.
Eu não tinha mais isso, eu não tinha nada. Por que fui perceber agora que a
burrada estava feita?
Entrei em meu quarto e me sentei
na cama. Liguei o abajur. Enquanto olhava para aquele ornamento, imagens de
Bella com o cara no cinema vieram, o seu sorriso, a forma como deixava o filme
para lá, mais interessada em conversar com ele.
O abajur se foi, eu o arremessei.
E então, num surto, comecei a jogar todos os objetos no chão, quebrando-os. Eu
estava louco, louco por que sempre tive tudo o que quis e agora o que eu mais
queria escapava dos meus dedos. Meu bem precioso, minha Bella, sendo levada por
um desconhecido.
–NÃO VAI LEVÁ-LA! ELA É MINHA!
MINHA! NINGUÉM PODE TIRAR ISSO DE MIM! NINGUÉM! – gritei enquanto quebrava tudo,
desvairado, na tentativa de conter a fúria que sentia por estar perdendo.
Sentado de qualquer forma no
chão, um corte na mão, eu não sabia o que esperar. Mesmo cercado de dinheiro,
fama, prestígio, status, o que fosse, eu me sentia só. Eu sempre estive só e
sempre driblei o sentimento de solidão. Agora eu não conseguia erguer uma
barreira e me proteger, eu estava vulnerável. Tão vulnerável quanto o garotinho
que perdeu a mãe ou o filho que perdeu um pai. Ouvi um barulho no apartamento
após tanto tempo de silêncio. Enfim ela chegou. Eu a vi entrar em meu quarto
olhando horrorizada para o que eu tinha feito. Ela pensaria que eu estava
louco.
–O que diabos você fez? – murmurou
enquanto ainda olhava a tudo. Envergonhado pelo o que a raiva fez comigo, fechei
os olhos e abaixei a cabeça. Eu não queria que Bella me visse naquele estado
deplorável! Ouvi passos, deveria ser ela saindo do quarto, deixando-me sozinho.
“Por favor, não vá!” – pedi, um
pedido mudo. Eu não queria que ela me visse naquele estado, mas não queria que
fosse embora. Como conciliar isso? Senti que alguém pegava a minha mão ferida.
Assustei-me. Como Bella...?
–Não me diga que agora o seu
hobby é curtir drogas? – ela podia estar sendo ríspida, mas eu só ouvia
preocupação no seu tom de voz. – Sinceramente você só faz besteira! – levantou.
–Vamos cuidar desse ferimento.
Por quê? Mas o que Bella...? Iria
cuidar de meu ferimento? Ela caminhou e eu a segui sem hesitar. Entrou em meu
banheiro e foi logo procurando em meus armários algo para cuidar do ferimento
de minha mão.
-Senta no vaso. – ordenou
sem olhar para mim. Fiz o que pediu. Pegou uma cadeira e sentou na minha
frente, a caixa de primeiros socorros a postos. Começou a tratar de meu
ferimento. Mesmo eu não merecendo nada disso...
–Não precisa fazer isso por mim,
mesmo. – disse baixinho.
–Não é nada. Isso eu faria por
qualquer um, até por alguém que eu odeio. – falou com amargura. Estaquei. E eu
que pensei que talvez sua atitude fosse uma amostra de que ela ainda se
importava. Após dizer estas palavras, Bella fez rapidamente a assepsia de meu
ferimento e partiu.
Eu olhei o curativo feito por ela
e lembrei-me do seu toque e da voz preocupada. Sorri. Eu poderia estar louco,
mas seu ato me mostrou que ela se importava comigo. Ela ainda tinha um vínculo
comigo, eu só precisava estreitar esse vínculo. De algum jeito...
Levantei-me. Fui para a minha
cama e fiquei naquele lugar, deitado durante horas. Era madrugada quando eu me
levantei. Entrei sorrateiramente no quarto de Bella, ela dormia profundamente.
À passos silenciosos eu me aproximei. Procurei respirar baixinho, tudo para não
acordá-la. Bella tinha a face serena, ainda mais linda do que quando estava com
aquela carranca eterna. Senti um desejo irracional de tomá-la, beijá-la,
senti-la. Eu a queria de tantas formas como não quis nenhuma outra mulher.
Sentei em sua cama bem lentamente e com muito cuidado deitei ao seu lado. Bella
estava deitada de lado, a respiração profunda. Eu procurei ficar bem pertinho
dela, deitado de lado de frente para ela. Peguei a sua mão (tão macia e
quente!) e coloquei em meu rosto, minha mão segurando a sua naquele lugar. Eu
não queria ficar apenas imaginando como seria ter Bella sendo minha, eu iria
lutar. Eu sempre tive o que quis, não seria dessa vez que perderia.
–Amanhã é um novo dia. – murmurei
aproximando sua mão pequena até os meus lábios, beijando-a. Saí antes que fosse
pego lá.
Domingo. Ninguém precisava
trabalhar e eu tinha um evento para ir ao anoitecer. Com tristeza eu me lembrei
da época em que Bella me pedia para me acompanhar nestes eventos. Eu negava seu
pedido, ríspido. Quanto arrependimento eu sentia! Eu iria dar o que ela
costumava querer e tinha um plano B caso Bella me negasse. Eli me servia. Não
estava com fome, estava cansado o suficiente para continuar dormindo, mas não
deixaria Bella sumir.
–A propósito Eli, meu quarto
precisa ser arrumado. Talvez precise de mais pessoas para manter a ordem.
–Não se preocupe senhor. Minha
mãe e eu cuidaremos de tudo. – ela disse. E então eu a vi.
-Bom dia senhor... Quero
dizer... Bella. – Eli disse.
–Bom dia Eli. – disse. Pegou uma
maçã de cima da mesa já se projetando para a saída. Nem olhou para mim ou me
cumprimentou. A raiva começou a aflorar.
–Aonde vai? – perguntei.
–Não te interessa! – falou com
aspereza.
“Controle-se Edward!” – suspirei.
–Quero falar com você antes de
você sumir por aí. – falei. Bella me olhou com indiferença.
–Não consigo imaginar um assunto
que tenhamos para ser discutido.
–Eu quero que você me acompanhe
em um evento hoje. – falei e então encarei minha xícara de café. Eu até
imaginaria sua reação explosiva.
–COMO É QUE É? – gritou. Senti
que não seria fácil.
–Terá um evento qualquer,
receberei um prêmio. Quero que vá comigo.
–Não vou nem morta! Olha, só por
que ajudei você com a sua estupidez ontem não significa que viramos amiguinhos.
Se não quer ir sozinho leve uma puta com você! – disse. Pronto, não me aguentei.
Levantei-me da mesa.
–Eu não quero levar uma puta,
quero levar a MINHA mulher! – eu sabia que não deveria fazer exigências, mas eu
as fiz.
–Então não é comigo que você deve
falar. – disse e se encaminhou novamente para a saída.
Era hora do plano B.
–Quanto?
–O que? – perguntou e me encarou.
–Quanto quer para me acompanhar?
Além do vestido, jóias, produção, o que for eu pago para que vá comigo. – disse
decidido.
Primeiro Bella me olhava
incrédula. Esperei pelo “não” dela, mas Bella me surpreendeu.
–Duzentos e cinqüenta mil. Claro
que não estou considerando os demais gastos. E você se incumbirá do restante,
eu não quero perder meu tempo procurando um local para me cuidar.
Era o que eu queria. Procurei
pelo meu talão de cheques. Duzentos mil não eram nada, os gastos para manter
meu apartamento. Assinei o cheque. Passei para ela.
–Eu conheço um lugar ótimo que
cuidará muito bem de você. Vamos para lá agora, mas antes iremos a um ateliê
para comprar o que você precisará. –Imaginei a cena, Bella produzida. A
ansiedade me tomou.
–Que seja. – falou indiferente.
Ela não sabia, mas minhas investidas seriam piores nesta noite. Não seria
apenas um evento em que ela era paga para me acompanhar, seria a minha
tentativa de conquistá-la.
Continua...
Não sei se sinto satisfação ou pena
quando vejo o sofrimento dele. Acho que ele merece tudo isso pelo que fez com
ela, pela maneira como a tratou nos primeiro meses, mas, como tenho o coração
mole, acabo sentindo pena quando vejo que ele está mesmo sofrendo por ela. E
acho que ele ainda vai sofrer um pouco mais antes dela ceder. Vamos ver nos
próximos capítulos. Beijos e até amanhã.
Oi honey! Eu tb tenho! Vai sofrer muitoooo. Adorei beijusculo
ReplyDeleteOi Nessie.
DeleteMas esse sofrimento vai ajudá-lo a se transformar em alguém um pouco melhor.
Beijos
Oi Aninha!
ReplyDeleteHoje estou com tempo para comentar a fic. AMO todas das fics do site, mas essa está difícil engolir um Edward tão perverso! Mas sei que seu amor por Bella vai transformá-lo!
Sinto falta do Emmett e da Rosalie, eles não vão aparecer?
Bjsssss
Oi Marcela!
DeletePois é amiga, eu gostei dessa fic justamente pela diferença entre os dois Edwards. E sim, esse amor será sua redenção.
Infelizmente Emmett e Rosalie não participam dessa fic. Só Alice e Jasper mesmo. E alguns outros personagens conhecidos nossos também.
Continue lendo e comentando. Muitas coisas ainda vão acontecer, algumas bem surpreendentes.
Beijos.
Muito boa a Fic!!!! To amandooo...
ReplyDelete^^
Que bom que você está gostando tanto.
DeleteContinua acompanhando e você vai se surpreender com muitas coisas.
Beijos.
eu acho vai rolar alguma coisa nessa premiaçao ,eu tbm amo todas as fics
ReplyDeleteBJS!! ate amanhã.
Não sei se vai rolar alguma coisa, mas quem sabe?
DeleteQue bom que você gosta das fics. Continue acompanhando e comentando então. É bom ler comentários assim.
Beijos.