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Friday, March 09, 2012

FANFIC - O CONTRATO - CAPÍTULO 23


Oi pessoal! O capítulo de hoje está bem quente. Preparem-se para um momento muito esperado pelo Edward...

Título: O Contrato
Autora(o): Jack Sampaio
Contatos: @jacksampaio;
http://escritosdejacksampaio.blogspot.com/
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: 
Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

O Contrato
By Jack Sampaio

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


CAPÍTULO 23

Bella pov’s

Sábado

Alguns dias, poucos, se passaram. Eu evitava Edward. Não importa os motivos que ele apresentou para a demissão de Jessica, eu não conseguia engolir. Felizmente ele me deu espaço, mas quando eu o olhava, ele sorria triunfante. Por que ele tinha aquele sorriso? Será que ele desconfiava que eu fosse pedir o divórcio e estava feliz com isso? Era bem provável.
Não importava. Ainda que eu estivesse prestes a fazer o que Edward queria, pedir o divórcio, eu seguiria com o meu caminho. Jacob já havia comprado os ingressos para assistirmos a uma peça de teatro e feito reservas em uma pousada. Estava tudo pronto, inclusive minhas coisas para passar dois dias longe de casa, com Jacob.
Fui para a empresa de moto, acabei saindo antes de Edward. O mau humor tomou conta de mim quando cheguei ao meu espaço e encontrei a mesa de Jessica vazia.
Como Jacob prometeu, ele e Mike conseguiram um emprego para Jessica na empresa concorrente. Fiquei feliz, e aliviada, com a notícia. Senti uma pontada de inveja de Jess. Eu também queria me livrar do meu emprego. Após o divórcio não queria olhar mais para a cara do Edward.
Confesso que estava tensa. Tensa por que naquela noite eu perderia a virgindade com o meu namorado e não sabia nada sobre sexo, não na pratica pelo menos. Procurei afastar esses pensamentos e o trabalho foi uma ótima fuga. Ainda assim o nervosismo estava ali em algum lugar dentro de mim.

–Jess está bem. Graças a Mike e Jacob ela tem um emprego e vai receber até um pouco mais do que recebia aqui. – Ângela disse. Parei de beber meu suco para falar.
–Ainda assim eu me sinto culpada. Ninguém tira da minha cabeça que Edward fez isso com ela por minha causa.
–Ora Bella deixe disso! Jess também tem sua parcela de culpa. – Ângela disse. Procurei me resignar. – Vamos mudar de assunto. Vamos falar nos seus planos para essa noite.
Eu sorri assim que Ângela trouxe o assunto.
–Está tudo pronto. Liguei para Jake ontem. Vamos nos encontrar no teatro e, após isso, iremos para uma pousada. Vou ficar com ele até domingo.
–E o que vai fazer quando chegar à sua casa? – Ângela perguntou retoricamente, ela já deveria imaginar o que eu responderia.
–Vou arrumar minhas coisas e ir para a casa do Jake até eu conseguir um espaço pra mim. Jessica me disse que logo desocupará meu apartamento. Vou esperar até que ela encontre um lugar pra ficar.
–Parece que as coisas estão se ajeitando para você. Isso é muito bom.
–É bom mesmo. Eu vou me libertar Ângela. A partir de hoje, quando eu estiver com Jake, eu vou me libertar do Edward.
–Meninas! – a voz feminina soou interrompendo minha conversa com Ângela. Viramos surpresas e nos deparamos com Jessica vindo em nossa direção, no refeitório, risonha.
–Jess! O que está fazendo aqui? Não deveria estar trabalhando no seu novo emprego? – perguntei feliz por ver minha amiga. Ela se sentou em nossa mesa e roubou uma batata frita do prato de Ângela.
–Meu trabalho começa na segunda. Vim pegar o que o Edward Filho da Puta Cullen me deve. – Jess falou e sua voz mostrava a sua revolta. Até agora eu não tinha perguntado a ela o que Edward disse, mas senti, pelo modo como se comportava que era um assunto que Jessica não queria falar.
–E quanto você vai receber? Já sabe? – Ângela perguntou.
–Não sei, mas não deve ser muito. Em todo o caso eu vou logo lá. – levantou-se. –Mike está lá embaixo me esperando. Vamos sair para comemorar as mudanças boas que estão ocorrendo na minha vida. Ah e vamos marcar algo na segunda para comemorar as mudanças que ocorrerão com a Bella nesse final de semana! Afinal de contas finalmente sua flor será desflorada e...
–Jess, poupe-nos disso. – Ângela disse enfadada. Jessica riu e beliscou nossas bochechas.
–Estou com pressa por isso não teremos uma conversa descente. Falo com vocês melhor amanhã. – disse e foi embora acenando.
–Ela parece muito bem.
–Parece sim Ângela. E, se Deus quiser, eu estarei com essa mesma felicidade na próxima semana.

Saí mais cedo do trabalho. Fui a uma boutique e comprei uma lingerie preta, bem discreta, mas bonita. Tinha roupas para dar e vender em casa então minha preocupação com roupas não existia. Minha bolsa com os pertences que precisaria já estava arrumada, escondida no meu closet. Assim que cheguei em casa coloquei na mala a lingerie e as camisinhas que comprei. Fui diretamente para o banheiro e tomei um banho demorado regado a muitos produtos de higiene pessoal (sabonete, hidratante, produtos para o cabelo). Queria estar perfeita para Jacob. Queria que a noite fosse perfeita, mesmo com a minha inexperiência. Eu queria apagar todos os vestígios do conto de fadas que não deu certo, minha história com o Edward, e criar uma nova história. Eu iria conseguir isso. Nada poderia dar errado agora.
Saí do banho e fui para meu closet. Vestiria um vestido curto, branco, todo rendado, lindo, e sapatos vermelhos. Aprontei meus cabelos num coque elaborado e coloquei brincos de pérolas. Como a tensão estava ameaçando meu autocontrole coloquei meus fones de ouvido e me deixei levar pela melodia de Chopin enquanto fazia minha maquiagem.
O exercício com a música ajudou, assim como me lembrar das palavras de Jess e Ângela sobre minha decisão. Todos pareciam de acordo, algo bem diferente de quando decidi casar com Edward após dois meses de namoro.
Edward...
Procurei afastá-lo da minha cabeça. Naquele momento de “tudo ou nada” não tinha espaço para pensar em Edward ou no casamento falido que tive com ele. Voltei a me concentrar na maquiagem tentando destacar meus olhos com uma combinação de sombras.
Meus fones foram arrancados do meu ouvido.
–HEI! – esbravejei e encontrei olhos igualmente furiosos me fitando. Edward estava no meu quarto, ao meu lado.
–POR QUE NÃO ME RESPONDEU? ESTOU CHAMANDO VOCÊ DESDE QUE ENTREI EM CASA! – perguntou aos berros. Eu o olhei com deboche.
–Seria por que meus ouvidos estavam ocupados com os meus fones de ouvido? –disse. Edward calou-se por alguns instantes. Voltei a minha maquiagem um tanto irritada por ele não sair.
–Vai sair? – perguntou. Peguei meu batom no lado direito da bancada e o passei. – Dá para responder? – Edward perguntou com rudeza.
–Não Edward, eu estou me arrumando para jogar banco imobiliário com a vizinha. – falei com desdém.
–Com quem você vai sair? – exigiu. Bufei irritada.
–Não é da sua conta para onde vou e com quem. – peguei meu batom na bancada e saí do banheiro. Peguei minha pequena bolsa de viagem e guardei o batom.
–É dá minha conta sim. Caso tenha se esquecido eu sou o SEU marido. – falou com autoridade. Reprimi um riso.
–Pena que você tenha se lembrado isso tarde demais. – murmurei segurando minha bolsa e seguindo para a porta. – Volto na segunda. – comuniquei. 
Eu dei alguns passos e cheguei ao corredor. Alguém segurou meu braço fazendo-me parar bruscamente. Olhei para Edward, confusa. O que diabos ele estava fazendo?
–Edward, solte o meu braço. – exigi olhando-o com fúria. Edward não soltou. Em seus olhos cor ocre eu vi algo que até então nunca havia visto: medo. Ainda assim eu mantive minha postura firme.
–Você não vai sair daqui e sair com aquele idiota. – disse. Eu o encarei, bestificada.
–Do que você está falando?
–Eu sei muito bem para onde vai, com quem vai, e fazer o que. Não vou permitir! Você ainda é a minha mulher! – Edward falava com firmeza, mas havia uma pontada de histeria na voz. Eu ri alto, mas alto do que gostaria após ouvir sua afirmação.
–EU SOU SUA MULHER? ESSA PIADA FOI BOAAAA! Agora me solte. E a propósito que coisa feia você ficar me espionando! – o sarcasmo tingia minha voz.
–COMO SE ATREVE A ME TRAIR? – Edward gritou.
–Eu não estou traindo você por que você NUNCA foi o meu marido. Agora pare com essa palhaçada! E a propósito Jacob não é o meu amante, ele é MEU namorado. Me solta! – com um safanão consegui me livrar de Edward. Dei alguns passos apressados em direção a saída. Novamente Edward me puxou pelo braço, mas desta vez não foi meramente para me parar. Jogou-me na parede e prensou seu corpo ao meu. Desnorteada eu o olhei com pavor. O que Edward estava pensando? Prendeu meus pulsos na parede, um pouco acima da minha cabeça. Enchi os pulmões de ar para gritar, mas nada pude fazer quando Edward me beijou. O choque perpassou meu corpo. Edward me beijava com fúria e tentava ser correspondido. Fiquei paralisada, presa a ele, por alguns instantes até acordar. Quando o fiz consegui empurrá-lo. Minha bolsa já estava caída no chão e com a vontade que eu tinha de ir embora não me preocupei em pegá-la. Tentei correr para a saída, mas Edward foi mais rápido e novamente segurou meu braço.
–ME SOLTA! SOCORROOOO! – gritei. Tentei empurrá-lo novamente, chutá-lo, socá-lo, mas Edward conseguiu me imobilizar por meio de um abraço.  Com toda a confusão, eu tentando me livrar dele e Edward tentando me impedir de ir, acabamos caindo no chão.
Cansada pelo esforço que fiz, fiquei completamente parada, arfante, sendo prensada pelo corpanzil de Edward. Ele estava igualmente cansado. Afastou-se um pouco de mim e me olhou; suas mãos segurando meus pulsos acima da cabeça. Novamente eu vi naqueles olhos cor de ocre medo por algo, ânsia por algo e a vontade de fazer algo. O que seria esse algo? O que Edward queria de mim afinal? Eu encontrei algo no seu olhar, um sentimento escondido. Um sentimento que eu já havia experimentado por ele. Será que Edward estava...
Eu vi em seus olhos a sua intenção, mas desta vez eu não fiz nada. Não tentei afastá-lo de mim quando Edward inclinou-se e me beijou agora de uma forma mais calma que a primeira. E eu não protestei. Por que eu não estava impedindo aquilo? Por que eu estava permitindo que Edward continuasse deitado sobre mim, beijando-me? A resposta estava diante de mim, mas eu me recusava a acreditar. Seria possível, após tudo o que ele fez, eu ainda amá-lo? Eu me assustei quando constatei que essa era a verdade que eu quis negar durante todo esse tempo. E contrariando aos meus princípios, contrariando a razão, ao invés de empurrá-lo e seguir meu caminho eu fui correspondendo a ele. Fui permitindo que Edward explorasse o interior de minha boca com sua língua e que seu corpo pesasse completamente sobre o mim. Edward afastou-se; um sorriso nos lábios, os olhos fechados. Isso foi só por alguns instantes. Voltou a me beijar com mais ânsia que anteriormente, de um jeito tão intenso, tão... Prazeroso.
Confiante de que eu não iria fugir, Edward soltou meus pulsos (seus lábios ainda nos meus) e suas mãos deslizaram por toda a extensão do meu corpo. Minhas mãos, agora livres, migraram para a sua nuca, para os seus cabelos, segurando-os entre meus dedos. Uma parte de mim gritava para parar, para seguir meus planos, mas eu não o fiz. Por que eu queria aquilo, eu queria Edward. Eu o amava. Eu sempre o amei. Jacob foi apenas um meio de esquecê-lo, um meio ineficaz; constatei. E eu soube mais do que nunca que tudo estava acabado. Edward havia vencido. Acho que sempre soube que nessa disputa estipulada por ambos eu iria perder. Eu sempre fui fraca. Mesmo agora eu já não poderia negar o que eu queria. O que eu queria era ser beijada com delicadeza por Edward como agora, seus lábios estavam ainda mais macios sobre os meus do que antes, e eu queria ser acariciada por suas mãos fortes que tocavam meu corpo, Edward nunca me tocou daquele jeito até agora.

Rendida

Eu estava rendida pela doçura que Edward mostrava para mim. Fechei os olhos e me deixei levar pela excitação, pela emoção do momento. Esqueci a racionalidade e voltei a ser a Bella sonhadora, ávida pelo seu príncipe encantado. E eu que pensei que aquela Bella não mais existia... Como foi fácil trazê-la à tona!
Senti o peso de Edward sumir de mim, ele havia erguido parte de seu corpo. Continuei imóvel, os olhos fechados, esperando pelo que viria a seguir. Durante alguns segundos senti o frio da noite chocar contra meu corpo (Edward havia se levantado) e então o chão desapareceu abaixo de mim. Quando abri os olhos Edward me deitava em sua cama e novamente cobria meu corpo com o seu. Ergui minhas mãos e coloquei em seu rosto, queria empurrá-lo, queria sair dali. A momentânea racionalidade foi novamente sufocada por um ato de Edward. Acreditando que meu ato era uma carícia, Edward pegou uma de minhas mãos e levou aos seus lábios beijando a palma. Novamente me senti amordaçada para fazer algo.
–Bella... – Edward murmurou meu nome com doçura e inclinou-se para me beijar.

Atada

Eu não conseguia rejeitá-lo. Fechei os olhos e me entreguei ao beijo, correspondendo timidamente a sua carícia. Em alguns momentos Edward se afastava, mas voltava para mim. Curiosa, eu abri os olhos e notei que ele tirava suas peças de roupa. Um arrepio perpassou meu corpo quando notei o que nós faríamos. Eu iria me entregar a ele? Daria a ele a pureza que prometi dar a Jacob?
–Ah! – arfei ao sentir que Edward migrava seus lábios para o meu pescoço, dando leves mordiscadas no local. Ele começou com um passeio ousado beijando meu rosto (pálpebras, bochechas, ponta do nariz, lábios), descendo pela minha mandíbula, chegando a minha orelha (mordiscou) e descendo pelo meu pescoço até o meu ombro direito. Suas mãos passeavam pelo meu corpo por cima das roupas sem pressa alguma de uma carícia mais ousada. Ele sabia que havia vencido e que eu não resistiria então por que apressar a consumação? Abri os olhos e mesmo na semi-escuridão do quarto pude ver que Edward havia tirado o casaco, seu terno, o colete e estava vestido apenas com a camisa preta de botões, calças e sapatos. Edward me olhou como quem pedia permissão para seguir adiante na sua empreitada. Eu continuei parada fitando-o. Eu não estava dando consentimento a nada, mas também não estava mostrando que não queria.
Ajoelhou-se na cama e, enquanto fazia isso, desceu suas mãos pelo meu corpo. Aproximou-se dos meus pés e retirou o salto alto que eu usava. Com meus pés expostos, Edward inclinou-se para beijá-los e foi seguindo um caminho de beijos pelo meu corpo ainda vestido até chegar aos meus lábios. 

O vazio

Embora meus olhos estivessem parcialmente abertos, eu não via a nada. Como se uma escuridão toldasse minha visão. Seria essa escuridão o meu futuro? Era bem provável. Ouvi o barulho de tecido atritando-se com pele. Edward terminava de se despir. Continuei imóvel encarando o teto sem querer me situar, rezando para a racionalidade não me encontrar ou eu iria enlouquecer.
O barulho do zíper do meu vestido chamou a minha atenção. Edward mantinha seus olhos em mim, parecia temeroso com a minha ação. Foi deslizando meu vestido, retirando-o por baixo, até eu ficar apenas de lingerie. Não contente apenas em ver, Edward acariciou meu corpo com a ponta dos dedos parecendo fascinado com algo. Ficou perdido em pensamentos, os olhos fora de foco enquanto estava sentado próximo a mim. A mão acariciava despreocupadamente minha barriga.
“Eu preciso... Preciso parar...” – a mente ordenou, mas o corpo não obedeceu. Eu estava entorpecida, não encontrava o comando do meu corpo. Edward não me deu a chance, de novo. Avançou mais faminto do que antes me beijando com vontade, tocando meu corpo com um pouco mais de força e, no processo, retirando minha lingerie.
Eu ainda estava em dúvida. A racionalidade brigava com a emotividade e por esse motivo eu estava parada sem corresponder aos estímulos de Edward. Ele percebeu minha imobilidade e sustentou seu peso, seu corpo sobre mim. Seus olhos em mim esperando por algo, esperando que eu acordasse da letargia. Ele estava tão próximo de mim! E mesmo que estivesse ao alcance das minhas mãos, eu não me movia para tocá-lo como havia feito no corredor.
–Bella... – Edward me chamou. Um sussurro em meio à escuridão. – Por favor... – foi tudo o que disse. Ele queria que eu reagisse a ele, queria que eu eliminasse a dúvida e tomasse posição naquela situação. Eu tomei, mas não a decisão sábia. Ergui uma mão e toquei seu rosto que estava a centímetros do meu. Edward suspirou e fechou os olhos entregando-se a carícia simples que eu proporcionava. Deixou novamente seu corpo pesar sobre o meu. Um arrepio perpassou meu corpo quando minha pele nua tocou a pele de Edward. Eu senti muitas coisas naquele contado: o calor de Edward, abrasador; o seu cheiro másculo e doce; seu hálito quente; sua masculinidade. Eu nunca havia estado com um homem tão intimamente antes. Eu não sabia o que fazer, mas... Eu fazia. Minhas mãos acariciaram os braços de Edward, os músculos risos, e seguiram para suas costas. Edward lambeu meu pescoço até encontrar o lóbulo da minha orelha sugando-o. Senti o meu corpo inteiro ser tomado de espasmos e um calor abrasador. Fiquei desnorteada com essas sensações, eu não estava acostumada a isso. Edward segurou meu rosto e me beijou de uma forma selvagem. Eu correspondi beijando-o de uma forma que nunca beijei homem algum, nem mesmo ele. Minhas mãos foram para o seu cabelo puxando-o com força, forçando-o a não afastar seu rosto de mim. Ainda assim Edward teve forças para se afastar. Seus lábios migraram para baixo beijando minha clavícula e foram descendo até chegar aos meus seios.
Eu sabia teoricamente sobre sexo (antes da minha lua de mel com Edward eu procurei saber sobre o assunto), mas tudo estava sendo novo para mim. Então quando Edward tomou meus seios com a boca, eu tentei me afastar assustada. Recuei na cama afastando-o com as mãos. Edward ficou temeroso com meu ato, devia ter pensado que eu o estava recuando. Ele deve ter captado o porquê do empurrão que dei nele. Eu era virgem, inexperiente então, e ele era o primeiro. Aquele que me ensinaria tudo. Ele entendeu.
–Confie em mim. – murmurou.
Eu queria rir de suas palavras. Confiar nele? Seria o mesmo que confiar em uma serpente! A Bella sarcástica aproveitaria aquela situação para protestar, mas eu não consegui.
Edward inclinou-se vagarosamente, os olhos em mim, e beijou meus seios. Mordi o lábio inferior para reprimir um gemido e minhas mãos seguraram fortemente os lençóis.
Beijos em meus seios, minha barriga... Descendo, sempre descendo. Minhas pernas foram afastadas pelas suas mãos. E então...

O paraíso

Certa vez li em algum lugar que o orgasmo, o prazer sexual, para os franceses é chamado de “pequena morte”. De fato eu sentia como se estivesse morrendo de tão imersa que estava no prazer que Edward me proporcionava com seus lábios. Sons incompreensíveis saiam de meus lábios enquanto o prazer me dominava. Tentei fechar as pernas, mas Edward as manteve abertas tocando-me intimamente em minha feminilidade com sua língua. Um ir e vir de algo desconhecido atingia meu corpo. Algo crescia a cada vinda, a cada carícia de Edward. Meu corpo reagia a todas essas sensações serpenteando. E então...

A morte

Meu corpo relaxou completamente e tudo cessou por alguns instantes: meus gemidos, minhas mãos que apertavam os lençóis e minha respiração. Eu me sentia imersa no vazio enquanto meu corpo inteiro pulsava pelo orgasmo alcançado. Eu tinha que admitir ainda que somente para mim, que aquela fora uma experiência sem igual.
Senti na pele dedos que me tocavam e lábios que me beijavam num caminho inverso ao caminho feito. Colocou seu corpo sobre o meu e, com seu rosto a apenas alguns centímetros do meu, ficou me observando. Estava claro para mim, pelo modo como Edward me olhava, que ele estava satisfeito consigo mesmo, satisfeito por ter me proporcionado prazer, por ter sido o primeiro. Acariciava meu rosto com uma mão. Sua carícia durou apenas alguns instantes, Edward esperava por algo. Por fim minha respiração voltou ao normal e o torpor pelo orgasmo cedeu. Era bem provável que Edward esperasse por isso. Voltou a deitar-se sobre mim, aproximou seus lábios do meu ouvido e sussurrou:
–Esta noite é sua. O prazer será só seu. – mordiscou minha orelha e com suas pernas afastou minhas pernas. Aquele era o momento para aceitá-lo ou negá-lo, não haveria volta se eu permitisse que Edward me tomasse por completo. Ainda que eu decidisse não ficar com ele, meu corpo estaria sempre marcado por ele.
Meu tempo havia acabado, pude sentir em minhas entranhas quando Edward uniu seu corpo ao meu.
–Ah! – arfei sentindo uma dor aguda golpear meu ventre. Por reflexo afastei-me de Edward, mas o mesmo me manteve parada segurando-me pela cintura. Eu iria protestar, mas Edward beijou-me sufocando o gemido de dor que eu iria fazer. Senti seu corpo ir de encontro ao meu, minha virgindade sendo arrancada de mim por ele. Correspondi ao seu beijo desnorteada demais para fazer outra coisa que não isso. Edward sabia de alguma forma de minha agonia, tentou através de seus lábios nos meus e de suas mãos em meu corpo me excitar e assim eliminar a tensão e a dor.
Não sei como ele conseguiu, mas fui relaxando ao seu toque, aos seus beijos, e a dor foi desaparecendo sendo substituída por um prazer sem precedentes. Minhas mãos acariciaram seus braços, suas costas. Em alguns momentos arranhei suas costas, mas Edward não protestou. Minha vingança, minha única vingança para o que Edward fazia comigo. Enquanto nossos corpos se encaixavam e os gemidos de Edward eram mesclados com o meu nome, pude sentir novamente o prazer chegando, agora mais potente do que antes. E eu não era a única a sentir esse prazer, Edward também o estava sentindo.

Prazer
Desejo
Calor
O céu

Ahhh! – arfei abraçando Edward fortemente a mim, atando-o com meus braços e pernas. Edward abraçou-me também aumentando a colisão de nossos corpos e chegando ao ápice juntamente comigo.
Estávamos suados, cansados, arfantes e Edward me preenchia todo. Havia tanto dele em todo o lugar! O prazer me dominou. Fechei os olhos, relaxei, sorri. E então, pouco a pouco, como ácido que corrói a carne, a verdade foi chegando. A racionalidade me atingiu com uma força incapacitante. Abri os olhos e encarei o teto, atônica. O que eu havia feito comigo, com Jacob? Como eu pude? Como pude me deixar ser seduzida por ele? Como pude ser tão fraca? Meus braços e pernas deixaram de envolvê-lo. Edward saiu de cima de mim dando-me espaço para respirar. Eu não perdi tempo. Após me libertar do peso de seu corpo, que até então comprimia o meu na cama, eu me afastei, arrastei-me até ficar bem próxima da ponta da cama oposta a ele e fiquei de costas para Edward, em posição fetal. Meu corpo tremia, mas não era pelo prazer que a pouco senti e sim pelo desespero, pela tristeza, pelo arrependimento, pela vergonha. Eu tinha raiva, não de Edward por ter se aproveitado de minha fraqueza, mas de mim mesma. Apesar de saber o quão errado foi me entregar a ele, ainda assim eu me sentia feliz por ele ter me tomado, por ter sido o primeiro.
Eu era nojenta, nociva, repulsiva.
Eu queria chorar, mas não conseguia derramar uma lágrima sequer, chocada demais com os últimos acontecimentos para ordenar ao meu cérebro para fazê-lo. Eu não me importei de estar em sua cama, nua, com a pele exposta para o vento invernal que penetrava o quarto por alguma janela aberta. Eu não ligava para mais nada. Tudo estava acabado para mim.
Senti o edredom deslizar pela minha pele; Edward me cobria. Deitou-se de lado, atrás de mim, perto o suficiente para eu sentir sua pele nua ainda em chamas. Abraçou-me por trás. Eu continuei na mesma posição sem me importar em virar e corresponder ou sair correndo dali.

Game over

Eu dormi. Eu dormi na cama de Edward. Pensei que, após a noite que tive com ele, eu não conseguiria dormir com a consciência tão pesada. Espreguicei-me na cama e afastei o edredom que me cobria. Quando olhei para o meu corpo nu, com algumas marcas da noite passada, senti uma revolta tão grande de mim mesma!
–Sua idiota! Estúpida! Como pôde! – protestei para mim jogando-me repetidas vezes de encontro à cama, querendo me punir fisicamente pela minha fraqueza. Cheguei a me socar duas vezes no rosto. E então percebi que não adiantaria. Ficar me punindo não traria minha virgindade de volta.
Sentei na cama e olhei para a janela, as cortinas afastadas, para constatar que o sol já havia raiado e que devia ser tarde. Levantei logo em seguida, eu precisava de um banho. Edward não estava na cama, não estava em lugar nenhum do quarto.
“Aposto que se mandou! Conseguiu o que queria e foi se vangloriar em algum lugar. Eu mereço!” – eu pensei cheia de revolta. Cruzei nua o quarto e o corredor, entrando em meu quarto. Não havia ninguém lá. Pretendia entrar no banheiro, mas vi algo no chão, em cima da minha cama, ao lado da minha bolsa: meu celular.
–MERDA! – corri até a cama e o peguei. O celular estava desligado. Estranho. Ele deveria estar ligado. Eu o liguei e rapidamente vi milhares de mensagens e chamadas não atendidas de Jacob. Estremeci. Eu havia esquecido completamente de Jacob.
“Eu tô perdida!” – disquei o número enquanto pensava em uma desculpa. O que diria a Jacob para justificar a minha falta? A verdade? Não, eu não poderia dizer a verdade. Jacob me odiaria; ele me enxotaria de sua vida. Este pensamento deveria causar pânico em mim, perder Jacob, mas não senti nada. Isso era o pior. A noite com Edward havia me modificado tanto assim?
Jacob atendeu. Olhei o celular sem saber o que fazer. Lentamente coloquei o celular no ouvido.
–BELLA? É VOCÊ? BELLA! – gritava em agonia. Foi difícil balbuciar algo, mas consegui.
–Jacob?
–BELLA, ONDE VOCÊ ESTÁ? O QUE ACONTECEU COM VOCÊ?
–Jacob, acalme-se. Eu estou bem.
–POR QUE NÃO ME ATENDEU? TEM IDEIA DO QUÃO PREOCUPADO EU FIQUEI?
–Desculpe Jacob, eu tive um imprevisto...
–QUE TIPO DE IMPREVISTO É ESSE? – Jacob estava furioso. Sua fúria não ajudaria em nada na nossa conversa.
–Eu tive... Tive um problema com o Edward. Não pude ir ao nosso encontro. Desculpe.
–Problema com Edward? Que tipo de problema? – Jacob perguntou numa voz um pouco mais composta.
–Eu discuti com ele ontem e... – eu me calei. O que eu diria? “Nós discutimos e depois transamos?”.
–E? – Jacob me incitou a continuar. – Bella, ele fez algo contra você? Conte-me. Se ele a machucou eu vou...
–Não Jake! Eu tô bem! Olha, eu peço perdão mesmo. Com toda a confusão de ontem eu me esqueci de manter o celular por perto para falar com você. Eu sinto muito. – murmurei sentindo a voz sumir. Eu estava enganando Jacob, a pessoa mais decente que conheci depois dos meus pais e de Ângela. Jacob suspirou.
–O importante é que você está bem. Eu fiquei muito preocupado, procurei você e liguei para você. Cheguei a procurá-la na casa do Edward, eu fui até o seu apartamento, mas não me deixaram subir. O recepcionista disse que muito provavelmente vocês não estavam no apartamento já que ninguém atendia ao telefone. – pensando na noite passada, não me lembro de ouvir telefone tocando.
–Eu peço perdão. Façamos o seguinte eu vou tomar meu banho e me arrumar. Venha me pegar aqui em casa. – eu não tinha certeza se era isso o que eu queria estar com Jacob, mas não queria encontrar com Edward e seu sorriso “eu venci você”.
–Tudo bem então. Eu ligo quando estiver aí no seu prédio. E vamos conversar sobre o que aconteceu ontem.
Estremeci. Eu não conseguiria mentir para Jacob, infelizmente.
–Ok. Até mais.
–Eu amo você Bells. – ele disse numa voz afável esquecendo-se de minha falta. Minha voz ficou presa na garganta.
–Eu... Eu também. – murmurei. Desliguei o celular. Definitivamente eu queria que a terra me tragasse.

Banho tomado, vestida com roupas bem simples (calça jeans, camiseta branca, sandália vermelha) e com a minha bolsa, eu segui para fora. Eu segui pelos corredores do apartamento, mas não passei da sala de estar. Quase esbarrei com alguém que carregava uma bandeja com café da manhã.
–Ah! Bella! Você acordou! Eu estava levando café da manhã na cama para você. – disse numa voz estranhamente afável. Levantei o rosto e me deparei com Edward. Tinha uma cara feliz, estava vestido bem casual (calça jeans preta, camisa vermelha e tênis All Star preto). Fechei a cara de imediato. Ele caminhou até a mesa da sala de estar e deixou a bandeja com comida em cima da mesma.
–Já que você levantou, vamos tomar café aqui na sala? – afastou uma cadeira, na certa para que eu me sentasse.
–Eu estou de saída. – disse querendo sair o quanto antes dali, mas Edward me parou segurando meu braço.
–Tome café comigo, por favor. Não custará nada pra você. Poxa, tive tanto trabalho para fazer! – resmungou. Eu o olhei cética. – Ok, eu comprei tudo o que está aqui em cima da mesa. Não sei fazer nada. – confessou.
–Onde estão Magdalena e Eli? – perguntei sentando-me na cadeira ofertada por Edward. Pela minha visão periférica eu o vi sorrir.
–Liguei e dei o dia de folga para elas. Quer que eu lhe sirva? – perguntou já segurando o bule com o café. Eu lancei um olhar irritado.
–Minhas mãos ainda funcionam, eu posso me servir sozinha. – esbravejei. Edward congelou com meu ato, afastou-se do bule e se sentou no seu lugar, quase ao meu lado. Eu sabia que ele não merecia minha raiva, ele não havia feito nada. Eu sentia raiva de mim mesma por ter cedido tão facilmente. Durante alguns minutos ficamos em silêncio comendo. Edward me olhava o tempo todo, mas ignorei. Eu só queria comer e fugir dali, fugir das reações que a proximidade com Edward causava em meu corpo.
–Alice ligou. – disse subitamente. – Ela está na fazenda pertencente à família Cullen juntamente com Jasper. Ela nos convidou para passar o domingo lá. Eu disse que iríamos.
Assim que Edward terminou de falar, eu parei de comer.
–Ligue e diga que você vai sozinho. Eu não pretendo sair com você! – eu o olhei com raiva. Edward me olhou ressentido.
–Bella, nós precisamos conversar. Você sabe disso. Então eu pensei que seria bom se fôssemos...
–Não precisamos ir para lugar nenhum para conversarmos! Podemos conversar aqui!
–Eu não quero conversar aqui sujeito a intervenção de qualquer um. Por favor, Bella. – Edward me olhou suplicante. Eu odiava aquela cara de cão sem dono que ele fazia, me deixava vulnerável.
–Me dê uma boa razão para ir com você Edward? – cruzei os braços em frente ao corpo.
–Eu não aceitarei conversar em outro lugar. – disse firme.
Eu poderia contestar, mandá-lo a merda e ir embora, mas eu precisava resolver tudo. 
–Tudo bem. Aceito o convite não por você, mas pela Alice e pelo Jasper. Eu já recusei convites demais deles. – justifiquei. Que Edward não percebesse que havia mais coisas que me motivavam a aceitar. Eu não queria admitir para mim mesma que eu ia por ele, que dirá admitir para o próprio Edward!
Levantei da mesa.
–Aonde vai? – Edward perguntou.
–Vou arrumar algumas coisas e fazer uma ligação. – disse seguindo para o meu quarto.

–Eu não acredito! Por que não é mais para eu ir buscá-la? – Jacob perguntou irritado. Eu suspirei ao celular.
–Eu vou resolver minha situação com o Edward definitivamente. Sei que havia dito que resolveria depois, mas após o que aconteceu eu decidi resolver logo. Eu não quero ser a mulher leviana nessa história. Será é melhor resolver logo.
–Se você acha isso então tudo bem. Eu apoio a sua decisão. Bella, você quer que eu esteja ao seu lado enquanto resolve sua situação com Edward? Eu não me importo de...
–Não Jake! Fique aí. Eu resolvo sozinha. Ligo para você ao anoitecer.
–Ok. Eu espero que resolva mesmo sua situação com o Edward. Eu não suporto mais tudo isso Bella! – Jacob disse com agonia na voz.
–Eu sei Jake, eu sei. Eu vou resolver. – falei nervosa.
–Eu amo você Bella. Não se esqueça disso.
Silêncio.
“Vamos! Diga que o ama!” – exigi de mim.
–Eu amo você Jake. A gente se vê depois.
Desliguei o celular sentindo-me arrasada. Eu estava mentindo para Jacob? Eu ainda o amava? Se eu o amava, por que eu o traí? A resposta estava diante de mim, mas eu me recusava a vê-la. Coloquei o celular em um bolso da minha pequena mala de viagem. Eu a peguei e saí pela porta do meu quarto.
Edward estava de pé encostado na parede ao lado da minha porta. Sua postura rígida e rosto enfezado deixavam claro que ele ouviu minha conversa com Jake. Eu não iria me abalar com isso.
–Vamos logo acabar com essa palhaçada! – disse dando passos firmes para a saída. – Hoje tudo isso irá acabar. – murmurei postando-me ao seu lado.
Por duas vezes, enquanto íamos para a garagem, captei sua mão aproximar-se da minha, como se Edward quisesse pegá-la. Fiquei satisfeita por ele não ter ousado tanto. Entrei em seu carro jogando minha pequena mala atrás, no banco dos passageiros, e Edward fez o mesmo com sua pequena bolsa de viagem. Afivelei meu cinto e encostei minha cabeça no vidro da janela olhando para fora enquanto Edward ligava o carro tirando-o da sua vaga na garagem.
Tudo se resolveria hoje. Tinha que se resolver. Após o que aconteceu comigo e com Edward não poderíamos mais ficar do jeito de antigamente.

Continua...

Ahhhhh... Ela se rendeu! Não foi um momento mágico, mas foi bonito assim mesmo. Mas fiquei com pena do Jacob. Coitado, todo preocupado com ela, tão apaixonado e nem sabe o que aconteceu. Ela vai fazê-lo sofrer bastante quando contar a verdade. E o Edward no final acabou conseguindo ser o primeiro, agora o casamento foi consumado. Será que ele vai conseguir reconquistar a confiança dela? Amanhã tem mais. Beijos.
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4 comments:

  1. Oi honey!! Ai fiquei com muita do!! do Jake ele nao merecia ne fazer o q. Ate amanha beijusculo!

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  2. Pois é Nessie... Eu gostei que ela tenha se entregado ao Edward, mas não achei justo com o Jacob... ele gosta tanto dela...
    Beijos.

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  3. Os capitulo de hoje me lembrou a música Bem Que Se Quis....
    " Agora vem para perto vem,
    Vem depressa vem sem fim, dento de mim
    Que eu quero sentir o teu corpo pesando sobre o meu!
    Vem meu amor vem pra mim
    Me abraça de vagar, me beija e me faz esquecer..."

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  4. aaaaaaaaaaaaah,eu amei,mas tbm to com pena do jake.mais prefiro a bella com o edward!!!bjs

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Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

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