Boa tarde pessoal! Hoje Bella e Edward
viverão momentos de intensa felicidade com alguns lindos planos para o futuro.
Título: O Contrato
Autora(o): Jack Sampaio
Autora(o): Jack Sampaio
Contatos: @jacksampaio;
http://escritosdejacksampaio.blogspot.com/
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
O Contrato
By Jack Sampaio
Atenção:
Este conteúdo foi classificado
como
impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero
continuar!"
CAPÍTULO 31
Bella pov’s
Menta.
Meus lábios sofriam uma delicada
pressão com um gosto adorável de menta. Minhas pálpebras tremeram e então abri
os olhos encontrando um par de olhos, cor de ouro, me fitando. Ofeguei e num
átimo eu me afastei de Edward.
–Mas o que...? – olhei em volta.
Era dia e eu estava no meu quarto. Edward estava vestido com roupas casuais,
uma pólo azul e calça caqui, diferente das roupas usadas quando vai a empresa.
Ele ergueu-se sentando na cama, rindo da minha expressão atordoada.
–Você fica uma graça com essa
carinha atordoada, sabia? – disse-me reprimindo uma risada.
–Como eu cheguei aqui? A última
coisa que me lembro é que eu estava no bar e...
–Não se lembra de que eu a trouxe
de carro? Viemos para cá e os elevadores estavam com problemas por isso tivemos
de ficar no hall de entrada por alguns minutos. Você estava exausta então eu a
carreguei até o seu quarto e, bom, você tomou banho e trocou de roupa. – Edward
dizia com seus olhos fixos em mim, avaliando minha reação as suas palavras. – E,
com a sua permissão, eu dormi aqui.
–Ah, tá. – foi tudo o que
consegui dizer. Continuei a olhar para o meu quarto, distraída, e naquele
momento olhei o relógio no criado mudo. – MERDA! PORCARIA! – esbravejei pulando
da cama. Por pouco meu desequilíbrio não se transformou num violento tombo.
–O que foi? – Edward perguntou
enquanto eu arrancava meu pijama já correndo para meu banheiro.
–Tô atrasada! Porcaria! Por que
não me chamou? Se você não está a fim de trabalhar eu tô! – gritei enquanto
abria o chuveiro e entrava. Edward me acompanhou até o banheiro. Só então
percebi que eu estava nua dentro do Box transparente e Edward estava me
encarando. Pensei em expulsá-lo de lá, mas estava tão atarantada pelo meu
atraso que não liguei. Continuei a dar atenção ao meu banho.
–Não precisa se preocupar. Já
comuniquei sua falta para o RH. Você não precisa ir hoje. – Edward disse. Eu o
olhei com desagrado. Ele olhava boquiaberto para meu corpo e então, percebendo
a gafe, virou-se de costas.
–Desculpe, eu... – murmurou constrangido.
Na certa pensando que meu aborrecimento se devia ao fato dele estar de pé me
olhando tomar banho.
–Pouco me importa se você está aí
plantado me olhando nua. Até parece que já não conhece cada centímetro do meu
corpo! O que eu não me conformo é que você poderia ter me chamado e não o fez.
– disse enquanto colocava xampu em meus cabelos.
Cautelosamente, Edward entrou no
banheiro e sentou-se em um banco que lá havia.
–Você estava exausta ontem. Eu
achei que seria melhor deixá-la descansar por mais de oito horas para recuperar
as energias. Ora vamos, não adianta se desesperar agora! Você vai estar
atrasada demais a essa altura!
E Edward tinha razão, claro. De
que adiantava me arrumar e sair correndo para a empresa naquele horário? Eu não
chegaria nem antes do horário do almoço! Suspirei pesadamente ante a
constatação.
–Eu não vou ficar o dia inteiro
aqui em casa. – reclamei enquanto deixava a água morna do chuveiro retirar os
vestígios de xampu no meu cabelo. – Eu não estou habituada a ficar aqui, ainda
mais à toa. – peguei a esponja e o sabonete líquido a fim de limpar o meu
corpo.
–E quem disse que ficaremos aqui?
Alice retornou da fazenda e nos convidou para almoçarmos em sua casa. Arrume-se
e iremos para lá.
–Alice e Jasper retornaram? – perguntei
olhando-o. Pude ver que Edward evitava olhar para mim diretamente, seu rosto
corado.
–Sim. Era para ser um jantar, mas
como vieram cedo será um almoço. E então? Você já recusou muitos convites de
Alice por motivos óbvios, mas agora não tem por que recusar.
–Eu sei que não tenho. Tudo bem
Edward eu vou com você. Agora pode me dar licença? Eu quero me arrumar. – pedi.
Edward prontamente me atendeu.
De fato agora que Edward e eu
havíamos nos entendido não havia motivos para me esquivar de sua família.
Tentei me concentrar em meu banho, mas como sempre minha mente seguia por um
rumo diferente do que eu queria, pensando na figura.
...
Edward me esperava na sala.
Magdalena e Eli estavam na cozinha atarefada com seus afazeres diários.
Primeiramente eu as cumprimentei e só depois fui ao encontro de Edward. Eu
estava vestida com um vestido azul e sapatos brancos que havia encontrado em
cima da minha cama. Acredito que Edward deixou as roupas lá para que eu as
vestisse; certamente as comprou antes.
Quando me viu trajando as roupas
com que me presenteou, Edward pareceu em júbilo.
–Que bom que está com as roupas
que comprei! Pensei que as recusaria. – disse enquanto se levantava do sofá.
–Eu estava com preguiça de catar
algo para vestir no closet. Afinal de contas quando você comprou isso? – apontei
para o vestido tomara-que-caia azul anil.
Edward me olhou atentamente e
então seus olhos perderam um pouco o foco, como se estivesse imerso em
pensamentos.
–Foi há muito tempo. Esse
presente estava guardado no meu closet. Eu o achei essa manhã enquanto me
vestia. Você gostou do vestido e do sapato? Achei bonito e essa cor fica
maravilhosa em você. – tomou minha mão despreocupadamente, seus olhos em mim.
Eu estava embasbacada. Era a
primeira vez que Edward me dava um presente sem nenhuma pretensão. Das outras
vezes me dava coisas para um fim, como o dia em que me pagou para acompanhá-lo
em um evento bancando roupas, jóias e produção.
–Hmmm... Obrigada. – murmurei sem
graça.
–Vamos então? Já está tarde e
você deve estar com fome visto que pulou o café da manhã. – puxou minha mão até
seus lábios e a beijou. Eu o olhei sentindo-me desnorteada. Edward me puxou
para a saída despedindo-se de Magdalena e Eli e então fomos para o seu carro
estacionado na garagem do condomínio.
Edward havia mudado e para
melhor. Agora ele era exatamente o marido que desejei. Era estranho,
perturbador. Eu passei tanto tempo acostumada ao seu cinismo de outrora que me
custa acreditar que de fato Edward mudou. E mais ou menos como se eu estivesse
assistindo a um filme em que Edward é bondoso e parece me amar.
E mesmo tomada por dúvidas e
medos...
–Você está muito calada. O que
houve? Ainda está se sentindo indisposta? – Edward perguntou. Eu o olhei.
–Não é nada. Eu estou bem. Eu só
não tenho o que falar. – disse tentando mostrar calma quando na verdade algo
explodia dentro de mim.
Vendo-o agir daquele jeito,
recebendo todo aquele carinho e atenção, eu queria me arriscar. Eu queria...
Não, eu precisava contar a ele a verdade. Contar que eu o amava. Um ato
aparentemente simples, mas para mim extremamente arriscado. Isso por que no
passado eu deixei claro que o amava e Edward me rejeitou, e eu temia que isso
voltasse a acontecer.
...
–Estou feliz que tenha aceitado
meu convite. E então? Como está a comida? Espero que esteja do seu agrado. – disse
Alice alegremente para mim.
Nós chegamos a sua casa sendo
recepcionados por Alice, Jasper e alguns empregados. Mal nos cumprimentamos e
fomos para a sala de estar comer a magnífica refeição que Alice organizou.
Agora estávamos almoçando e conversando quando era possível.
–A comida está maravilhosa
maninha, mas por que não foi você que preparou. –Edward disse provocativo. Ele
estava sentado em frente a mim, ao lado de Jasper. Alice estava sentada ao meu
lado.
–Não seja chato! – Alice resmungou
dando-lhe a língua. Jasper riu. E eu continuei a olhar para Edward. Se eu iria
perder um dia aquela boa fase, ao menos queria memorizar o seu sorriso, o seu
olhar, tudo que vinha dele. Edward deve ter percebido minha estranheza, mas
continuou interagindo com os outros. Pouco falei, ocupando minha boca com a
deliciosa comida ao invés de falar algo. Captei um pouco da conversa, Alice
estava tentando convencer Edward e eu a viajarmos com ela e Jasper para algum
lugar paradisíaco.
–Eu irei, desde que Bella vá
comigo, claro. E então amor? O que você acha? Seria uma boa oportunidade para
termos nossa lua de mel. – Edward disse olhando para mim. Demorei um pouco mais
de tempo para responder.
–Desde que isso não me prejudique
no trabalho... – disse enquanto olhava os empregados se aproximarem para
retirar os pratos e servirem a sobremesa.
–Não se preocupe com o seu
trabalho Bella. – Edward disse com um tom desagradável na voz. Eu sabia que ele
estava irritado por eu sempre priorizar o trabalho ao invés de nós dois, apenas
repetindo o que ele me fizera assim que nos casamos.
–É mesmo Bella. Você tem que se
aproveitar do Edward, de sua posição. – Alice disse num tom brincalhão. Edward
bufou com suas palavras.
–Bella não é assim, Alice.
–Mas ela precisa viajar com você.
Quando você assumir a presidência não terá muito tempo para regalias como essa.
– Alice disse provando de sua sobremesa.
–Então você já soube? – Edward
perguntou retoricamente.
–Soube. O boato correu na
empresa. Aro está pressionando você a assumir o posto de nosso pai. Você deve
estar empolgado, não é? Era o que você queria. Você estará muito atarefado
quando se tornar presidente. E Bella em seu posto não o verá muito, então é bom
aproveitarmos para viajar.
Edward pareceu não gostar de
Alice falar sobre aquele assunto. Não fiquei surpresa em saber que Edward iria
assumir o cargo do pai. No entanto fiquei incomodada em saber que teríamos
menos tempo para nós dois. As coisas ainda não estavam bem e se Edward se
afastasse talvez nossa situação não evoluísse. Havia uma forma, porém, de
evoluirmos e só dependia de mim.
“Será hoje que direi?” – pensei.
Após o almoço Jasper convenceu-me
a jogar videogame com ele. Aceitei mais para agradar ao meu cunhado, mas acabei
verdadeiramente me divertindo. Edward ficou conversando com Alice durante algum
tempo. Passamos boa parte do dia com os dois, ora no videogame de Jasper, ora
conversando e até planejando a desejada viagem a quatro. No final da tarde
Edward e eu voltamos para casa.
...
–Eu deveria ter dito a você sobre
a presidência antes da Alice. – Edward dizia enquanto sorvia sua taça de vinho.
Chegamos a nossa casa e, após algum tempo nos preparando para dormir, fomos
para a gigantesca sacada no apartamento. Edward estava encostado no parapeito
com uma taça de vinho nas mãos enquanto eu estava deitada em uma
espreguiçadeira; um livro em minhas mãos.
–Não se preocupe. Eu já esperava
por isso.
–Eu estava pensando em uma coisa
para passarmos mais tempo juntos. Se você fosse minha secretária ficaríamos o
tempo todo juntos, mesmo que eu tivesse que viajar. O que você acha? – Edward
perguntou para mim. Fitei o livro em minhas mãos.
–Eu sou contadora, e me formei
nisso. Eu não saberia ser uma secretaria. – disse sem olhá-lo sabendo que
minhas palavras aborreceriam Edward.
–Posso contratar alguém que lhe
prestará consultoria. Seria muito melhor para você. Um emprego não tão cheio de
incumbências e que pagará melhor. – Edward queria me convencer, mas eu não
cederia. Eu estava acostumada com minha posição de contadora, fugir disso me
parecia estranho.
Edward deve ter visto a hesitação
em meu rosto. Não precisei verbalizar nada, ele já dizia a sua defesa.
–Prometa pelo menos pensar, está
bem? Eu quero demais poder ficar mais com você. – pediu e justificou. Eu
assenti ainda com os olhos em meu livro. Isso pareceu deixá-lo aliviado.
–Antes de eu assumir a
presidência nós viajaremos, ou com Alice e Jasper ou sozinhos. Quero nossa lua
de mel. Você pode escolher o local; para mim não importa onde, mas com quem
estarei. – falou numa voz afável.
Fiquei paralisada por alguns
instantes e então o livro que eu segurava caiu de minhas mãos no chão. Um braço
foi para meus olhos, tapando-os. Procurei reprimir o choro que ameaçava me
tomar, mas foi impossível.
–Bella? – Edward chamou. Ouvi
seus passos e então se sentou na espreguiçadeira ao meu lado. Senti sua mão em
meu braço, o braço que cobria meu rosto. Edward tentava ver o meu rosto.
–O que houve meu amor? Você está
chorando? – conseguiu após algum esforço retirar meu braço. Quando viu meus
olhos tomados por lágrimas, Edward estacou. – Bella! O que houve? – perguntou
com preocupação.
Meus olhos se fixaram nos seus
olhos, embora a imagem estivesse um pouco borrada pelas minhas lágrimas. Minha
garganta estava apertada, como se algo estivesse preso e, se eu não expulsasse
o corpo estranho, morreria asfixiada.
–Eu amo você.
Silêncio.
Edward me encarava pasmo.
Enquanto isso meu corpo relaxava sentindo uma leveza sem igual. Eu havia me
libertado e me sentia extremamente bem, eu estava mesmo sentindo uma forte
necessidade de contar a Edward isso. E então eu voltei a chorar.
–Por que está chorando? – Edward
perguntou acariciando meu rosto com uma mão, enxugando minhas lágrimas. – Por
um acaso está chorando de felicidade?
–Não, não é felicidade. É
tristeza mesmo. – murmurei. Edward pareceu se assustar com minhas palavras.
–Está triste por me amar? Pessoas
que amam e são correspondidas geralmente não ficam felizes pelo sentimento que
possuem? – era uma pergunta retórica de Edward, eu sabia. Vi um sorriso em seus
lábios, mas seus olhos emitiam tristeza.
–Eu era mais feliz quando odiava
você. Tudo era tão mais simples! Eu sentia que estava fazendo o que era certo e
que estava evitando futuros males quando eu o destratava. Mas agora você me
trata desse jeito e já não posso ser a mesma. Já não posso mais me esconder envolta
do muro que criei e isso me assusta. Eu te amo e a verdade é que odeio isso.
Odeio te amar.
Desabafar aumentou ainda mais a
vazão de minhas lágrimas. Edward continuou sentado, seu rosto baixo olhando para
mim, uma mão em meu rosto acariciando-o. Parecia perdido em pensamentos até que
um sorriso sutil surgiu em seus lábios.
–Eu sei o quanto deve ter custado
a você dizer tudo isso, por isso eu agradeço. Obrigado por dizer que me ama. Eu
precisava disso. Muito.
–Não faça com que eu me arrependa
disso, por favor. Se você me magoar novamente Edward, eu... – fechei fortemente
os olhos e numa explosão de consciência continuei. – ... Eu não irei perdoá-lo
se fizer algo para me machucar. – disse com a voz firme. Edward assentiu, a expressão
facial grave.
Eu senti um estranho relaxamento.
Meu corpo antes tenso pareceu repousar agora na espreguiçadeira.
Eu vi a intenção nos olhos dele.
Eu poderia impedi-lo, mas não quis. Para que resistir? Eu já havia feito o
pior, dizer que o amava, então me entregar de vez a esse sentimento não era
nada.
Edward inclinou-se beijando minha
testa, logo mais depositou cálidos beijos em minhas pálpebras, nas minhas
têmporas, nas minhas bochechas, na ponta do meu nariz, no meu queixo e, por
fim, nos meus lábios. Encostou sua testa na minha, os olhos cor de ouro
semicerrado.
–Acabou finalmente. – Edward
sussurrou. Eu dei um meio sorriso enquanto o encarava, seu rosto colado ao meu.
–É. Acabou.
No instante em que parei de
falar, Edward me ergueu da espreguiçadeira. Aninhou-me em seus braços
guiando-nos para o seu quarto.
Como se eu fosse frágil, uma
boneca de porcelana ou coisa assim, Edward me deitou em sua cama com
delicadeza. Suas mãos tateavam meu corpo em carícias provocantes. Meu corpo
antes frio agora se esquentava. Arfei sentindo seus lábios em meu pescoço em
beijos curtos e molhados.
–Edward... – sussurrei seu nome
enquanto sentia no corpo a impaciência de Edward por mais. Eu estava igualmente
impaciente querendo me perder nele como Edward queria se perder em mim.
Edward, após explorar longamente
meu corpo com seus dedos, começou a retirar minhas roupas. Seus lábios estavam
sempre me beijando fosse minha boca ou o meu corpo. Enquanto suas mãos hábeis
tentavam me despir eu o ajudei enquanto pude, ao contrário das outras vezes.
Agora eu não via problemas em mostrar o quanto eu queria me unir fisicamente a
ele. Quando eu estava despida, minhas mãos foram para suas roupas retirando-as
tão apressadamente que certamente Edward ficaria com alguma marca pelo corpo.
Era evidente que minha
impaciência em despi-lo e o fato de eu estar me incumbindo dessa tarefa o
deixava feliz. Notei que Edward foi ficando quieto, diferentemente de antes. Em
pouco tempo ele estava deitado apenas me olhando enquanto eu fazia todo o
resto. Quando dei por mim Edward estava nu e eu estava segurando o que restava
de suas roupas. Como se só agora eu me desse conta do que estava fazendo, meu
rosto ficou vermelho e eu voltei a me deitar na cama, ao lado de Edward,
escondendo meu rosto no travesseiro.
–O que foi amor? – Edward
perguntou deitando-se sobre mim. Sentir o seu corpo fez com que o fogo em meu
corpo aumentasse. – Por que parou? Eu estava adorando vê-la arrancar minhas
roupas. – falou divertido.
–Não sei o que deu em mim. Eu só
reagi a você, mas passei dos limites. – falei contra o travesseiro. Senti o
passeio dos dedos de Edward em minha coluna.
–Reagiu a mim? Então me diga: o
que eu posso fazer para você reagir desse jeito novamente? – beijou minha nuca
enquanto sua mão direita enroscou-se nos meus cabelos. Eu arfei enquanto me
tornava consciente do seu corpo másculo e nu colado ao meu, quase por cima do
meu.
–Não sei se voltarei a perder o
controle novamente... Não sou assim. – sussurrei; meus olhos fechados.
–Eu deveria ficar parado deixando
somente você agir. No entanto se eu fizer isso... – deitou-se sobre mim, seu
membro encostando-se as minhas nádegas. Perdi o ar. – Nós não faremos nada e eu
confesso que estou faminto por você. – mordiscou minha orelha.
Eu me virei (minha respiração aos
arquejos) e o beijei com paixão. Minhas mãos o puxavam mais para mim enquanto
senti Edward entrar em mim. Fui devorada por Edward, minha boca foi devorada
pela dele e minha feminilidade pelo seu membro viril.
Numa doce tortura, Edward
prolongou o prazer sempre parando de investir contra mim quando sentia que eu
estava chegando ao ápice do prazer. Sem pedir permissão, ele manipulou meu
corpo, nas mais diversas posições; novidades estas que aumentavam a nossa entrega.
Eu não encontrei a timidez em
mim. Eu estava envolvida demais com ele para pará-lo. Eu me deixei conduzir
naquela loucura, participando um pouco mais do ato, movendo meu corpo contra o
de Edward quando ele pedia, mudando de posição quando ele queria me mostrar
algo novo.
Perdida no frenesi da entrega, eu
esqueci o tempo e o cansaço, concentrada apenas na avalanche de prazer que
tomava meu corpo a cada carícia de Edward, a cada beijo, a cada pressão de seu
corpo contra o meu. Sempre querendo mais, como a pessoa gananciosa que nunca
imaginei que havia em mim, exigindo de Edward e recebendo muito mais do prazer
que eu queria.
Eu sabia que tudo era um erro,
entregar-me a ele sem pudor era um erro, confessar meu amor era um erro.
Provavelmente Edward iria me machucar novamente. Ainda assim, eu não iria me
arrepender do que fiz. Eu nunca me senti mais feliz e completa. Eu pertencia a
ele e a ninguém mais. Se algum dia nós nos separássemos, tenho certeza de que
morreria só.
Eu era de Edward para todo o
sempre.
...
Um sono sem sonhos. Não era ruim.
Meu corpo estava dolorido, mas eu me sentia relaxada, em paz. Minha mão
deslizou por uma superfície macia e ao abrir os olhos percebi que acariciava o
peito de Edward.
Edward estava acordado, uma face
sonolenta, e me encarava. Sorriu ao notar que eu o olhava. Apertou-me mais
contra o seu corpo nu e quente apesar das horas em que esteve dormindo.
–Pensei que não a encontraria
quando acordasse. – murmurou após algum tempo em silencio. – Você parecia
sempre querer fugir de mim após fazermos amor.
Eu me aproximei lentamente e o
beijei na curvatura do pescoço me aconchegando melhor nele. Edward gemeu
baixinho.
–É tão bom tê-la assim receptiva
a mim. Espero que isso não seja algo momentâneo. – disse. Fiz uma trilha de
beijos de seu pescoço até os seus lábios. Parei e fiquei olhando para Edward.
–Eu também espero que continue
assim. – falei baixinho, uma mão pousada no rosto de Edward.
–O que você quer que continue
assim? – Edward perguntou fechando os olhos e aproximando minha mão, antes
pousada no seu rosto, em direção aos seus lábios beijando-a. Ele não percebeu o
quanto eu estava séria naquele momento.
–Você.
Continua...
Ahhh esses momentos de felicidade são
tão bons... Lindo ela ter se declarado pra ele e acho que agora as coisas vão
mesmo melhorar, principalmente com essa viagem que estão programando. Quero ver
a reação do Edward a essa declaração no capítulo de amanhã. Beijos.
Amei a parte que ela se declara!!
ReplyDeleteAnsiosa pelo capítulo de amanhã!
Twikisses
Também achei linda essa parte Bella.
DeleteEspero muitas outras asim.
Beijos.
Gostei do conflito interno amar com medo! Estou amando todavessa estória desde o primeiro cap.
ReplyDeleteEu também estou com conflitos internos, enquanto quero mt saber como termina a estória, não quero que ela acabe. Vai entender! Rsrs até amanha!
Pois é Amanda, é mesmo complicado pra ela acreditar se dessa vez ele está sendo sincero mesmo ou se é mais um jogo como da outra vez.
DeleteEspero que fic te ajude a resolver seu conflito.
Beijos.
Oi honey!! Adorei esse cap perfeito!! Vampirescamente louca pelo proximo!! Beijusculo ate amanha
ReplyDeleteTambém acho lindo Nessie?
DeleteTomara que tenha outros assim né?
Beijos.
Oh my God! Adorei bela finalmente ter deixado toda verdade fluir. Eu acho que pra tudo da certo tem que contar sobre o Contrato... Ele deve saber que Bella se machucou muito e saber sobre esse assunto pela boca de outro não vai da certo. Xau!
ReplyDeleteÉ o que todas pensamos também Thays.
DeleteEle precisa enfrentar seus medos e contar tudo pra ela antes que seja tarde demais.
Beijos.
Olá meninas! Esse capítulo fico lindo, muito fofa a declaração da Bella, ta muito lindo, como será que o Jacob tá em? Tadinho...
ReplyDeleteMeninas, tenho uma dúvida..
ReplyDeleteO capitulo termina no 31?
haverá mais capitulos?
Como aqui não menciona o capitulo 32, pesquisei na net e achei outros capítulos da Fanfics..Achei estranho pq era daqui msm que vinha o link, mas aqui não aparece....
ReplyDeletehttp://www.twilightmoms.com.br/2012/03/fanfic-o-contrato-capitulo-32.html
é só ir mudando o numero do capitulo no link pra ir para os outros...