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Saturday, March 17, 2012

FANFIC - O CONTRATO - CAPÍTULO 31


Boa tarde pessoal! Hoje Bella e Edward viverão momentos de intensa felicidade com alguns lindos planos para o futuro.

Título: O Contrato
Autora(o): Jack Sampaio
Contatos: @jacksampaio;
http://escritosdejacksampaio.blogspot.com/
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: 
Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

O Contrato
By Jack Sampaio

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"

CAPÍTULO 31

Bella pov’s

Menta.
Meus lábios sofriam uma delicada pressão com um gosto adorável de menta. Minhas pálpebras tremeram e então abri os olhos encontrando um par de olhos, cor de ouro, me fitando. Ofeguei e num átimo eu me afastei de Edward.
–Mas o que...? – olhei em volta. Era dia e eu estava no meu quarto. Edward estava vestido com roupas casuais, uma pólo azul e calça caqui, diferente das roupas usadas quando vai a empresa. Ele ergueu-se sentando na cama, rindo da minha expressão atordoada.   
–Você fica uma graça com essa carinha atordoada, sabia? – disse-me reprimindo uma risada.
–Como eu cheguei aqui? A última coisa que me lembro é que eu estava no bar e...
–Não se lembra de que eu a trouxe de carro? Viemos para cá e os elevadores estavam com problemas por isso tivemos de ficar no hall de entrada por alguns minutos. Você estava exausta então eu a carreguei até o seu quarto e, bom, você tomou banho e trocou de roupa. – Edward dizia com seus olhos fixos em mim, avaliando minha reação as suas palavras. – E, com a sua permissão, eu dormi aqui.
–Ah, tá. – foi tudo o que consegui dizer. Continuei a olhar para o meu quarto, distraída, e naquele momento olhei o relógio no criado mudo. – MERDA! PORCARIA! – esbravejei pulando da cama. Por pouco meu desequilíbrio não se transformou num violento tombo.
–O que foi? – Edward perguntou enquanto eu arrancava meu pijama já correndo para meu banheiro.
–Tô atrasada! Porcaria! Por que não me chamou? Se você não está a fim de trabalhar eu tô! – gritei enquanto abria o chuveiro e entrava. Edward me acompanhou até o banheiro. Só então percebi que eu estava nua dentro do Box transparente e Edward estava me encarando. Pensei em expulsá-lo de lá, mas estava tão atarantada pelo meu atraso que não liguei. Continuei a dar atenção ao meu banho.
–Não precisa se preocupar. Já comuniquei sua falta para o RH. Você não precisa ir hoje. – Edward disse. Eu o olhei com desagrado. Ele olhava boquiaberto para meu corpo e então, percebendo a gafe, virou-se de costas.
–Desculpe, eu... – murmurou constrangido. Na certa pensando que meu aborrecimento se devia ao fato dele estar de pé me olhando tomar banho.
–Pouco me importa se você está aí plantado me olhando nua. Até parece que já não conhece cada centímetro do meu corpo! O que eu não me conformo é que você poderia ter me chamado e não o fez. – disse enquanto colocava xampu em meus cabelos.
Cautelosamente, Edward entrou no banheiro e sentou-se em um banco que lá havia.
–Você estava exausta ontem. Eu achei que seria melhor deixá-la descansar por mais de oito horas para recuperar as energias. Ora vamos, não adianta se desesperar agora! Você vai estar atrasada demais a essa altura!
E Edward tinha razão, claro. De que adiantava me arrumar e sair correndo para a empresa naquele horário? Eu não chegaria nem antes do horário do almoço! Suspirei pesadamente ante a constatação.
–Eu não vou ficar o dia inteiro aqui em casa. – reclamei enquanto deixava a água morna do chuveiro retirar os vestígios de xampu no meu cabelo. – Eu não estou habituada a ficar aqui, ainda mais à toa. – peguei a esponja e o sabonete líquido a fim de limpar o meu corpo.
–E quem disse que ficaremos aqui? Alice retornou da fazenda e nos convidou para almoçarmos em sua casa. Arrume-se e iremos para lá.
–Alice e Jasper retornaram? – perguntei olhando-o. Pude ver que Edward evitava olhar para mim diretamente, seu rosto corado.
–Sim. Era para ser um jantar, mas como vieram cedo será um almoço. E então? Você já recusou muitos convites de Alice por motivos óbvios, mas agora não tem por que recusar.
–Eu sei que não tenho. Tudo bem Edward eu vou com você. Agora pode me dar licença? Eu quero me arrumar. – pedi. Edward prontamente me atendeu.
De fato agora que Edward e eu havíamos nos entendido não havia motivos para me esquivar de sua família. Tentei me concentrar em meu banho, mas como sempre minha mente seguia por um rumo diferente do que eu queria, pensando na figura.

...

Edward me esperava na sala. Magdalena e Eli estavam na cozinha atarefada com seus afazeres diários. Primeiramente eu as cumprimentei e só depois fui ao encontro de Edward. Eu estava vestida com um vestido azul e sapatos brancos que havia encontrado em cima da minha cama. Acredito que Edward deixou as roupas lá para que eu as vestisse; certamente as comprou antes.
Quando me viu trajando as roupas com que me presenteou, Edward pareceu em júbilo.
–Que bom que está com as roupas que comprei! Pensei que as recusaria. – disse enquanto se levantava do sofá.
–Eu estava com preguiça de catar algo para vestir no closet. Afinal de contas quando você comprou isso? – apontei para o vestido tomara-que-caia azul anil.
Edward me olhou atentamente e então seus olhos perderam um pouco o foco, como se estivesse imerso em pensamentos.
–Foi há muito tempo. Esse presente estava guardado no meu closet. Eu o achei essa manhã enquanto me vestia. Você gostou do vestido e do sapato? Achei bonito e essa cor fica maravilhosa em você. – tomou minha mão despreocupadamente, seus olhos em mim.
Eu estava embasbacada. Era a primeira vez que Edward me dava um presente sem nenhuma pretensão. Das outras vezes me dava coisas para um fim, como o dia em que me pagou para acompanhá-lo em um evento bancando roupas, jóias e produção.
–Hmmm... Obrigada. – murmurei sem graça.
–Vamos então? Já está tarde e você deve estar com fome visto que pulou o café da manhã. – puxou minha mão até seus lábios e a beijou. Eu o olhei sentindo-me desnorteada. Edward me puxou para a saída despedindo-se de Magdalena e Eli e então fomos para o seu carro estacionado na garagem do condomínio.
Edward havia mudado e para melhor. Agora ele era exatamente o marido que desejei. Era estranho, perturbador. Eu passei tanto tempo acostumada ao seu cinismo de outrora que me custa acreditar que de fato Edward mudou. E mais ou menos como se eu estivesse assistindo a um filme em que Edward é bondoso e parece me amar.
E mesmo tomada por dúvidas e medos...
–Você está muito calada. O que houve? Ainda está se sentindo indisposta? – Edward perguntou. Eu o olhei.
–Não é nada. Eu estou bem. Eu só não tenho o que falar. – disse tentando mostrar calma quando na verdade algo explodia dentro de mim.
Vendo-o agir daquele jeito, recebendo todo aquele carinho e atenção, eu queria me arriscar. Eu queria... Não, eu precisava contar a ele a verdade. Contar que eu o amava. Um ato aparentemente simples, mas para mim extremamente arriscado. Isso por que no passado eu deixei claro que o amava e Edward me rejeitou, e eu temia que isso voltasse a acontecer.

...

–Estou feliz que tenha aceitado meu convite. E então? Como está a comida? Espero que esteja do seu agrado. – disse Alice alegremente para mim.
Nós chegamos a sua casa sendo recepcionados por Alice, Jasper e alguns empregados. Mal nos cumprimentamos e fomos para a sala de estar comer a magnífica refeição que Alice organizou. Agora estávamos almoçando e conversando quando era possível.
–A comida está maravilhosa maninha, mas por que não foi você que preparou. –Edward disse provocativo. Ele estava sentado em frente a mim, ao lado de Jasper. Alice estava sentada ao meu lado.
–Não seja chato! – Alice resmungou dando-lhe a língua. Jasper riu. E eu continuei a olhar para Edward. Se eu iria perder um dia aquela boa fase, ao menos queria memorizar o seu sorriso, o seu olhar, tudo que vinha dele. Edward deve ter percebido minha estranheza, mas continuou interagindo com os outros. Pouco falei, ocupando minha boca com a deliciosa comida ao invés de falar algo. Captei um pouco da conversa, Alice estava tentando convencer Edward e eu a viajarmos com ela e Jasper para algum lugar paradisíaco.    
–Eu irei, desde que Bella vá comigo, claro. E então amor? O que você acha? Seria uma boa oportunidade para termos nossa lua de mel. – Edward disse olhando para mim. Demorei um pouco mais de tempo para responder.
–Desde que isso não me prejudique no trabalho... – disse enquanto olhava os empregados se aproximarem para retirar os pratos e servirem a sobremesa.
–Não se preocupe com o seu trabalho Bella. – Edward disse com um tom desagradável na voz. Eu sabia que ele estava irritado por eu sempre priorizar o trabalho ao invés de nós dois, apenas repetindo o que ele me fizera assim que nos casamos.
–É mesmo Bella. Você tem que se aproveitar do Edward, de sua posição. – Alice disse num tom brincalhão. Edward bufou com suas palavras.
–Bella não é assim, Alice.
–Mas ela precisa viajar com você. Quando você assumir a presidência não terá muito tempo para regalias como essa. – Alice disse provando de sua sobremesa.
–Então você já soube? – Edward perguntou retoricamente.
–Soube. O boato correu na empresa. Aro está pressionando você a assumir o posto de nosso pai. Você deve estar empolgado, não é? Era o que você queria. Você estará muito atarefado quando se tornar presidente. E Bella em seu posto não o verá muito, então é bom aproveitarmos para viajar.
Edward pareceu não gostar de Alice falar sobre aquele assunto. Não fiquei surpresa em saber que Edward iria assumir o cargo do pai. No entanto fiquei incomodada em saber que teríamos menos tempo para nós dois. As coisas ainda não estavam bem e se Edward se afastasse talvez nossa situação não evoluísse. Havia uma forma, porém, de evoluirmos e só dependia de mim.
“Será hoje que direi?” – pensei.
Após o almoço Jasper convenceu-me a jogar videogame com ele. Aceitei mais para agradar ao meu cunhado, mas acabei verdadeiramente me divertindo. Edward ficou conversando com Alice durante algum tempo. Passamos boa parte do dia com os dois, ora no videogame de Jasper, ora conversando e até planejando a desejada viagem a quatro. No final da tarde Edward e eu voltamos para casa.

...

–Eu deveria ter dito a você sobre a presidência antes da Alice. – Edward dizia enquanto sorvia sua taça de vinho. Chegamos a nossa casa e, após algum tempo nos preparando para dormir, fomos para a gigantesca sacada no apartamento. Edward estava encostado no parapeito com uma taça de vinho nas mãos enquanto eu estava deitada em uma espreguiçadeira; um livro em minhas mãos.
–Não se preocupe. Eu já esperava por isso.
–Eu estava pensando em uma coisa para passarmos mais tempo juntos. Se você fosse minha secretária ficaríamos o tempo todo juntos, mesmo que eu tivesse que viajar. O que você acha? – Edward perguntou para mim. Fitei o livro em minhas mãos.
–Eu sou contadora, e me formei nisso. Eu não saberia ser uma secretaria. – disse sem olhá-lo sabendo que minhas palavras aborreceriam Edward.
–Posso contratar alguém que lhe prestará consultoria. Seria muito melhor para você. Um emprego não tão cheio de incumbências e que pagará melhor. – Edward queria me convencer, mas eu não cederia. Eu estava acostumada com minha posição de contadora, fugir disso me parecia estranho.
Edward deve ter visto a hesitação em meu rosto. Não precisei verbalizar nada, ele já dizia a sua defesa.       
–Prometa pelo menos pensar, está bem? Eu quero demais poder ficar mais com você. – pediu e justificou. Eu assenti ainda com os olhos em meu livro. Isso pareceu deixá-lo aliviado.
–Antes de eu assumir a presidência nós viajaremos, ou com Alice e Jasper ou sozinhos. Quero nossa lua de mel. Você pode escolher o local; para mim não importa onde, mas com quem estarei. – falou numa voz afável.
Fiquei paralisada por alguns instantes e então o livro que eu segurava caiu de minhas mãos no chão. Um braço foi para meus olhos, tapando-os. Procurei reprimir o choro que ameaçava me tomar, mas foi impossível.
–Bella? – Edward chamou. Ouvi seus passos e então se sentou na espreguiçadeira ao meu lado. Senti sua mão em meu braço, o braço que cobria meu rosto. Edward tentava ver o meu rosto.
–O que houve meu amor? Você está chorando? – conseguiu após algum esforço retirar meu braço. Quando viu meus olhos tomados por lágrimas, Edward estacou. – Bella! O que houve? – perguntou com preocupação.
Meus olhos se fixaram nos seus olhos, embora a imagem estivesse um pouco borrada pelas minhas lágrimas. Minha garganta estava apertada, como se algo estivesse preso e, se eu não expulsasse o corpo estranho, morreria asfixiada.
–Eu amo você.
Silêncio.
Edward me encarava pasmo. Enquanto isso meu corpo relaxava sentindo uma leveza sem igual. Eu havia me libertado e me sentia extremamente bem, eu estava mesmo sentindo uma forte necessidade de contar a Edward isso. E então eu voltei a chorar.
–Por que está chorando? – Edward perguntou acariciando meu rosto com uma mão, enxugando minhas lágrimas. – Por um acaso está chorando de felicidade?
–Não, não é felicidade. É tristeza mesmo. – murmurei. Edward pareceu se assustar com minhas palavras.
–Está triste por me amar? Pessoas que amam e são correspondidas geralmente não ficam felizes pelo sentimento que possuem? – era uma pergunta retórica de Edward, eu sabia. Vi um sorriso em seus lábios, mas seus olhos emitiam tristeza.
–Eu era mais feliz quando odiava você. Tudo era tão mais simples! Eu sentia que estava fazendo o que era certo e que estava evitando futuros males quando eu o destratava. Mas agora você me trata desse jeito e já não posso ser a mesma. Já não posso mais me esconder envolta do muro que criei e isso me assusta. Eu te amo e a verdade é que odeio isso. Odeio te amar.
Desabafar aumentou ainda mais a vazão de minhas lágrimas. Edward continuou sentado, seu rosto baixo olhando para mim, uma mão em meu rosto acariciando-o. Parecia perdido em pensamentos até que um sorriso sutil surgiu em seus lábios.
–Eu sei o quanto deve ter custado a você dizer tudo isso, por isso eu agradeço. Obrigado por dizer que me ama. Eu precisava disso. Muito.
–Não faça com que eu me arrependa disso, por favor. Se você me magoar novamente Edward, eu... – fechei fortemente os olhos e numa explosão de consciência continuei. – ... Eu não irei perdoá-lo se fizer algo para me machucar. – disse com a voz firme. Edward assentiu, a expressão facial grave.  
Eu senti um estranho relaxamento. Meu corpo antes tenso pareceu repousar agora na espreguiçadeira.
Eu vi a intenção nos olhos dele. Eu poderia impedi-lo, mas não quis. Para que resistir? Eu já havia feito o pior, dizer que o amava, então me entregar de vez a esse sentimento não era nada.
Edward inclinou-se beijando minha testa, logo mais depositou cálidos beijos em minhas pálpebras, nas minhas têmporas, nas minhas bochechas, na ponta do meu nariz, no meu queixo e, por fim, nos meus lábios. Encostou sua testa na minha, os olhos cor de ouro semicerrado.
–Acabou finalmente. – Edward sussurrou. Eu dei um meio sorriso enquanto o encarava, seu rosto colado ao meu.
–É. Acabou.
No instante em que parei de falar, Edward me ergueu da espreguiçadeira. Aninhou-me em seus braços guiando-nos para o seu quarto.
Como se eu fosse frágil, uma boneca de porcelana ou coisa assim, Edward me deitou em sua cama com delicadeza. Suas mãos tateavam meu corpo em carícias provocantes. Meu corpo antes frio agora se esquentava. Arfei sentindo seus lábios em meu pescoço em beijos curtos e molhados.
–Edward... – sussurrei seu nome enquanto sentia no corpo a impaciência de Edward por mais. Eu estava igualmente impaciente querendo me perder nele como Edward queria se perder em mim.
Edward, após explorar longamente meu corpo com seus dedos, começou a retirar minhas roupas. Seus lábios estavam sempre me beijando fosse minha boca ou o meu corpo. Enquanto suas mãos hábeis tentavam me despir eu o ajudei enquanto pude, ao contrário das outras vezes. Agora eu não via problemas em mostrar o quanto eu queria me unir fisicamente a ele. Quando eu estava despida, minhas mãos foram para suas roupas retirando-as tão apressadamente que certamente Edward ficaria com alguma marca pelo corpo.
Era evidente que minha impaciência em despi-lo e o fato de eu estar me incumbindo dessa tarefa o deixava feliz. Notei que Edward foi ficando quieto, diferentemente de antes. Em pouco tempo ele estava deitado apenas me olhando enquanto eu fazia todo o resto. Quando dei por mim Edward estava nu e eu estava segurando o que restava de suas roupas. Como se só agora eu me desse conta do que estava fazendo, meu rosto ficou vermelho e eu voltei a me deitar na cama, ao lado de Edward, escondendo meu rosto no travesseiro.    
–O que foi amor? – Edward perguntou deitando-se sobre mim. Sentir o seu corpo fez com que o fogo em meu corpo aumentasse. – Por que parou? Eu estava adorando vê-la arrancar minhas roupas. – falou divertido.
–Não sei o que deu em mim. Eu só reagi a você, mas passei dos limites. – falei contra o travesseiro. Senti o passeio dos dedos de Edward em minha coluna.
–Reagiu a mim? Então me diga: o que eu posso fazer para você reagir desse jeito novamente? – beijou minha nuca enquanto sua mão direita enroscou-se nos meus cabelos. Eu arfei enquanto me tornava consciente do seu corpo másculo e nu colado ao meu, quase por cima do meu.
–Não sei se voltarei a perder o controle novamente... Não sou assim. – sussurrei; meus olhos fechados.
–Eu deveria ficar parado deixando somente você agir. No entanto se eu fizer isso... – deitou-se sobre mim, seu membro encostando-se as minhas nádegas. Perdi o ar. – Nós não faremos nada e eu confesso que estou faminto por você. – mordiscou minha orelha.
Eu me virei (minha respiração aos arquejos) e o beijei com paixão. Minhas mãos o puxavam mais para mim enquanto senti Edward entrar em mim. Fui devorada por Edward, minha boca foi devorada pela dele e minha feminilidade pelo seu membro viril.
Numa doce tortura, Edward prolongou o prazer sempre parando de investir contra mim quando sentia que eu estava chegando ao ápice do prazer. Sem pedir permissão, ele manipulou meu corpo, nas mais diversas posições; novidades estas que aumentavam a nossa entrega.
Eu não encontrei a timidez em mim. Eu estava envolvida demais com ele para pará-lo. Eu me deixei conduzir naquela loucura, participando um pouco mais do ato, movendo meu corpo contra o de Edward quando ele pedia, mudando de posição quando ele queria me mostrar algo novo.
Perdida no frenesi da entrega, eu esqueci o tempo e o cansaço, concentrada apenas na avalanche de prazer que tomava meu corpo a cada carícia de Edward, a cada beijo, a cada pressão de seu corpo contra o meu. Sempre querendo mais, como a pessoa gananciosa que nunca imaginei que havia em mim, exigindo de Edward e recebendo muito mais do prazer que eu queria.
Eu sabia que tudo era um erro, entregar-me a ele sem pudor era um erro, confessar meu amor era um erro. Provavelmente Edward iria me machucar novamente. Ainda assim, eu não iria me arrepender do que fiz. Eu nunca me senti mais feliz e completa. Eu pertencia a ele e a ninguém mais. Se algum dia nós nos separássemos, tenho certeza de que morreria só.
Eu era de Edward para todo o sempre.

...

Um sono sem sonhos. Não era ruim. Meu corpo estava dolorido, mas eu me sentia relaxada, em paz. Minha mão deslizou por uma superfície macia e ao abrir os olhos percebi que acariciava o peito de Edward.
Edward estava acordado, uma face sonolenta, e me encarava. Sorriu ao notar que eu o olhava. Apertou-me mais contra o seu corpo nu e quente apesar das horas em que esteve dormindo.
–Pensei que não a encontraria quando acordasse. – murmurou após algum tempo em silencio. – Você parecia sempre querer fugir de mim após fazermos amor.  
Eu me aproximei lentamente e o beijei na curvatura do pescoço me aconchegando melhor nele. Edward gemeu baixinho.
–É tão bom tê-la assim receptiva a mim. Espero que isso não seja algo momentâneo. – disse. Fiz uma trilha de beijos de seu pescoço até os seus lábios. Parei e fiquei olhando para Edward.
–Eu também espero que continue assim. – falei baixinho, uma mão pousada no rosto de Edward.
–O que você quer que continue assim? – Edward perguntou fechando os olhos e aproximando minha mão, antes pousada no seu rosto, em direção aos seus lábios beijando-a. Ele não percebeu o quanto eu estava séria naquele momento.
–Você.

Continua...

Ahhh esses momentos de felicidade são tão bons... Lindo ela ter se declarado pra ele e acho que agora as coisas vão mesmo melhorar, principalmente com essa viagem que estão programando. Quero ver a reação do Edward a essa declaração no capítulo de amanhã. Beijos.
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11 comments:

  1. Amei a parte que ela se declara!!
    Ansiosa pelo capítulo de amanhã!
    Twikisses

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    1. Também achei linda essa parte Bella.
      Espero muitas outras asim.
      Beijos.

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  2. Gostei do conflito interno amar com medo! Estou amando todavessa estória desde o primeiro cap.
    Eu também estou com conflitos internos, enquanto quero mt saber como termina a estória, não quero que ela acabe. Vai entender! Rsrs até amanha!

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    1. Pois é Amanda, é mesmo complicado pra ela acreditar se dessa vez ele está sendo sincero mesmo ou se é mais um jogo como da outra vez.
      Espero que fic te ajude a resolver seu conflito.
      Beijos.

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  3. Oi honey!! Adorei esse cap perfeito!! Vampirescamente louca pelo proximo!! Beijusculo ate amanha

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    1. Também acho lindo Nessie?
      Tomara que tenha outros assim né?
      Beijos.

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  4. Oh my God! Adorei bela finalmente ter deixado toda verdade fluir. Eu acho que pra tudo da certo tem que contar sobre o Contrato... Ele deve saber que Bella se machucou muito e saber sobre esse assunto pela boca de outro não vai da certo. Xau!

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    1. É o que todas pensamos também Thays.
      Ele precisa enfrentar seus medos e contar tudo pra ela antes que seja tarde demais.
      Beijos.

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  5. Olá meninas! Esse capítulo fico lindo, muito fofa a declaração da Bella, ta muito lindo, como será que o Jacob tá em? Tadinho...

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  6. Meninas, tenho uma dúvida..
    O capitulo termina no 31?
    haverá mais capitulos?

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  7. Como aqui não menciona o capitulo 32, pesquisei na net e achei outros capítulos da Fanfics..Achei estranho pq era daqui msm que vinha o link, mas aqui não aparece....
    http://www.twilightmoms.com.br/2012/03/fanfic-o-contrato-capitulo-32.html
    é só ir mudando o numero do capitulo no link pra ir para os outros...

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É difícil às vezes olhar para trás e ver quanto tempo passou. As amizades conquistadas e algumas perdidas no caminho. A maturidade que inevitável atinge nossas vidas e altera nossos rumos. Aquilo que nos atingiu não podemos mudar, apenas aproveitar para encher nossa história de belos momentos vividos e aprendidos.
Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

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