Boa tarde gente! Antes eu quero me desculpar
com vocês pela confusão na postagem dos capítulos das fics nesse fim de semana.
Nós tivemos um problema técnico e estamos tentando resolver para que os
capítulos não atrasem novamente, então eu peço a compreensão de vocês e um
pouco de paciência também, caso não se resolva com a rapidez necessária.
E agora vamos ao capítulo de hoje. Só vou dizer uma coisa sobre ele: Quente,
muito quente! Então apreciem sem moderação!
Título: Whitout You
Autora(o): Juliana Dantas
Autora(o): Juliana Dantas
Contatos: @JuRobsten;
Shipper: Robsten
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Without You
By Juliana Dantas
Atenção: Este conteúdo
foi classificado
como impróprio para
menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 10
Havia vários
papéis ali e eu os peguei.
Como eu
imaginava, eram letras de música.
Me senti uma
intrusa lendo o que ele escrevia.
Mas não pude
resistir. Eram coisas bem tristes e profundas, e eu fiquei com uma vontade
imensa de chorar sem saber por quê.
Respirando
fundo, eu parei de ler e as recoloquei de volta no lugar. Mas antes de fechar a
gaveta uma foto me chamou a atenção.
Eu a peguei,
sentindo meu peito se apertar.
Era uma foto
minha. De três anos atrás.
-Matou sua
curiosidade?
Eu ouvia sua
voz meio seca atrás de mim e me virei.
-Por que
guarda isto?
Ele deu de
ombros.
-Talvez pelo
mesmo motivo que você carregava aquele anel no pescoço.
-Mas eu não
morri.
-Seria mais
fácil se fosse assim.
Eu larguei a
foto e fechei a gaveta.
-Vamos comer.
– falei seca, cortando o assunto.
Nós comemos
em silêncio.
Depois eu
pensei em fugir para o quarto.
Mas algo me
manteve ali.
De alguma
forma, eu sentia que eram nossos últimos momentos juntos.
E algo
dentro de mim, aquela pequena parte masoquista e ridícula, não queria se
afastar.
Depois de
algum tempo, ele quebrou o silêncio.
-Sobre hoje
à tarde…
-Não vamos
falar sobre isto. – cortei – Pra que falar? Eu vou embora daqui a algumas horas
e…
-Vai fingir
que nada aconteceu.
-Sim.
Ele sorriu
de leve, um sorriso sem humor.
-Talvez seja
uma boa ideia.
E queria que
ele parasse de falar sobre o assunto.
Porque falar
me fazia lembrar.
Então eu me
dei conta que ele estava olhando para minha mão sem o anel. Fechei os punhos,
escondendo a mão.
Não era
preciso que ele também me fizesse lembrar que eu traíra o cara com quem eu
estava agora.
Eu estava
tentando não pensar naquilo também.
E estava
tentando não lembrar como era quando estava com ele e comparar como era com
Rob.
E fazer
comparações desnecessárias.
Porque bem lá
no fundo eu sabia que não havia comparação.
Era dolorido
pensar nisto.
De repente
algo me ocorreu e só de pensar nisto eu senti um aperto horrível no peito.
Mordi os
lábios com força. Eu não ia tocar naquele assunto.
Mas era
irresistível. Eu estava além da curiosidade agora.
-Aquela
foto… o que suas namoradas diziam de você guardar aquilo?
-Eu não
fiquei com mais ninguém Kristen.
-Quer mesmo
que eu acredite nisto?
Ele deu um
risinho.
-Se ficar
comigo mesmo contar…
Caminhei até
a janela olhando a noite escura.
Eu não sei
como ele tinha chegado atrás de mim;
Mas eu podia
sentir sua presença muito próxima.
-Não sinta
culpa pelo o que aconteceu hoje, Kristen.
-Como não me
sentir? Foi traição.
-Eu sou
apenas um cara morto, lembra-se?
Eu quis me
virar e agredi-lo.
Mas em vez
disso eu me vi fechando os olhos.
-Levou muito
tempo para eu deixar alguém me tocar de novo, depois que você morreu. –
sussurrei – E mesmo assim, quando eu fechava meus olhos, era você que eu via.
Fica feliz de ouvir isto? – murmurei com amargor. Com toda a dor que eu
guardara comigo por três anos. Por todo o estrago que ele tinha feito na minha
vida. Não me importava mais – Quer que eu diga que eu pensava em você? Que era
seu rosto que eu via? Que demorou três anos pra eu deixar alguém se aproximar
de mim novamente, porque toda vez que eu idealizava um amor, eu só pensava em
você? – eu me virei – Que mesmo agora, depois de saber que foi tudo uma mentira
doentia, eu ainda quero sentir você dentro de mim e saber que é você e não
alguém que eu imagino? Eu… – mas a frase foi interrompida por sua boca sobre a
mim, apertando meus lábios com força.
E eu deixei
que ele me beijasse, me agarrando a seus ombros como se estivesse caindo num
precipício.
O desejo
estava ali o tempo todo, abaixo da superfície, e agora deixava fluir e a mesma
tensão fluía dele, explodindo num mar de sensações indistintas, e eu me sentia
forte e fraca ao mesmo tempo.
Mas então,
ele parou. Abri os olhos, tonta, e ele me encarava de num misto de desejo e
desespero.
-Não vou
fazer você se sentir culpada de novo Kristen.
-Acho que
quem tem que se preocupar com isto sou eu. – oh Deus. Eu estava mesmo dizendo
aquilo?
Sim. Eu
estava dizendo. Meu corpo ainda vibrava de uma necessidade que ia além da
física.
E eu
decididamente estava além da razão.
Eu me virei,
ouvindo o mar se agitar não muito longe.
-Eu sei que
não deveria fazer isto. Mas é como se, juntos aqui, longe de tudo, não fosse
algo errado, ou impossível. É como… estar num sonho… ou um pesadelo. Como se
não fosse real. Por que… você realmente não é real. Apenas…
-Kristen...
– eu fechei os olhos ao ouvir sua voz tão perto. Tão conhecida. Uma voz que
realmente eu escutava só nos meus sonhos tristes – eu não posso fazer isto. –
sua voz estava em meus cabelos agora.
-Por que
não?
-Kristen...
– a mão dele escorreu de leve por minha espinha – eu passei três anos tentando
esquecer sua voz, esquecer sua pele, – seus lábios tocaram minha nuca – seu
cheiro… – eu podia sentia respiração na minha pele, enquanto os dedos agora
percorriam meu braço – o tempo inteiro pensando que não era mais eu a tocar
você, a estar dentro de você... – seus lábios tocaram o espaço entre minha
orelha e minha nuca. Meu coração batia descontrolado no peito e eu tremia – e
ter você aqui de volta… é como estar no pior pesadelo… porque eu sei que não
tenho mais direito nenhum sobre você. Que amanhã você vai sair por aquela porta
e nunca mais vamos nos ver – sua voz estava dentro do meu ouvido e suas mãos em
minha cintura – e saber que eu mereço isto. Porque o que eu fiz não tem perdão
e nem volta… mesmo assim… eu ainda penso em nada mais a não ser estar dentro de
você e saber que é você e não minha imaginação. – ele repetiu minhas palavras.
-Então faça...
– pedi num sussurro, pegando sua mão e levando para o meio das minhas coxas –
não importa amanhã; se estamos no mesmo pesadelo.
Ele gemeu me
acariciando por cima da calça e eu virei, para beijar sua boca e num segundo,
eu estava em seu colo e ele me levava escada acima.
Depois, eu
estava sobre os lençóis frios, com seu bem vindo peso sobre mim, beijos
molhados enchendo minha boca e seus dedos quentes se ocupando em tirar minhas
roupas.
Eu o queria.
Queria todo. Com uma ânsia que era maior que qualquer razão.
E minhas
mãos voaram para sua camisa. E um minuto as roupas haviam desaparecido e nossas
peles roçavam desnudas num atrito perfeito.
Os lábios
masculinos deslizaram por meu pescoço, até meus seios. A língua quente e úmida
rodeando um mamilo para depois tomá-lo na boca por inteiro, eu fechei os olhos,
arqueando o corpo em sua direção, minha barriga se contorcendo.
Ele
escorregou a mão para o vértice entre minhas pernas, os dedos longos causando
um dano delicioso dentro de mim. Arrepios de puro prazer percorreram minha
espinha e minha mente girou perdida. Sem que eu me desse conta, seus dedos
foram substituídos por seus lábios e eu gritei, perdendo o senso.
-Por favor,
por favor, por favor... – pedi, meus dedos em seus cabelos – eu quero você
dentro de mim…
E ele
deslizou para o meio das minhas pernas, me penetrando por inteiro. Abri os
olhos e seu rosto estava fixo em mim, enquanto ele se movia profunda e
intensamente.
-Rob. –
murmurei. Porque eu precisava daquilo. Precisava saber que era ele. E mais
ninguém.
Ele me
beijou e impulsionou mais e mais rápido pra dentro de mim, com urgência, a
pressão crescendo até explodir num orgasmo delirante.
Eu ainda
ofegava quando senti seus dedos retirando os fios de cabelo do meu rosto e abri
os olhos.
E ele sorriu.
E por um
momento. Era como se tivéssemos em outro tempo. Outra vida.
Numa vida em
que ele ainda era meu.
Eu engoli em
seco, jogando aquelas sensações para o fundo da mente. Não importava.
Não
importava nem o antes e nem o depois. Só o agora.
Com isto em
mente, eu enterrei os dedos em seus cabelos e o beijei, deslizando meu corpo
para cima dele.
Era apenas
uma noite.
E ela não
tinha acabado. Eu o beijei vezes sem fim, num vagar preguiçoso, adorando sentir
seu gosto sob minha língua, seus dedos que percorriam devagar minhas costas.
Então o
fitei e sorri.
-Eu quero
fazer amor com você.
Ele riu.
-Já não fez.
-Não o
suficiente. – murmurei, mordiscando sua orelha e descendo para apertar os
lábios em seu ombro, aspirando seu cheiro único, intoxicante, descendo mais
para roçar os lábios em seu peito, mordiscando seu mamilo e ouvindo um som de
aprovação do fundo de sua garganta.
Deslizei a
mão por sua barriga, os músculos retesando sobre meu toque, até tocar a ereção
pulsante.
E depois
substituí as mãos por meus lábios. Seus gemidos no meu ouvido eram como música
e minha própria excitação cresceu, enroscando-se dentro de mim como brasa
quente e úmida.
Senti seus
dedos puxando meu cabelo e o fitei, ofegante e corada, deslizando por cima
dele, até que estivesse em seu colo, nossos corpos intimamente unidos novamente.
Impulsionei
meu corpo sobre o dele, até que a excitação crescesse e nos tomasse ainda mais
forte e intensa. E tudo explodiu em mil sensações.
Eu nunca
saberia dizer quantas horas passamos perdidos um no outro, como se não houvesse
mesmo nenhum mundo além daquele que forjamos para nós dentro daquele quarto.
Nada
importava a não ser a satisfação dos sentidos.
E eu não
queria dormir, não queria perder um minuto que fosse. Mas em algum momento, eu
fui vencida pela exaustão e a última coisa que eu tive consciência era de seus
braços a minha volta e seus lábios sobre minha testa.
E eu
adormeci para ter sonhos impossíveis e que não mais me pertenciam.
Quando
acordei. Eu estava sozinha.
Olhei o teto
por um momento. A mente invadida por todas as lembranças da última noite.
Mas antes
que eu pudesse pensar no que tinha acontecido, a porta se abriu e Rob entrou.
Ele estava
completamente vestido e me fitou com um certo… distanciamento.
Meu coração
afundou no peito.
Sim. Nada
tinha mudado.
A noite fora
apenas algo perdido no tempo.
-A estrada
foi concertada.
Continua…
Por que eles
não estão no Brasil? A estrada levaria pelo menos um mês para ser consertada e
nesse tempo eles poderiam se amar e tentar achar uma maneira de ficarem juntos definitivamente.
Mas tinha que ser na Europa, e eles tinham que consertar tudo bem rápido. Como
vai ser agora, depois de tanto amor? Duvido que a Kris consiga retornar a vida
de antes, principalmente ao seu noivado, depois de viver todas as emoções com
ele. Não tem mais volta, eles não vão conseguir seguir em frente depois de tudo
isso. Mas vamos ver como eles vão fazer pra resolver a situação. Beijos e até
amanhã.
Loucura, loucura, loucura ... então né, que eu mesmo ia lá e quebrava a ponte toda, derrubava os morros, causava uma tsunami e me matava tb, pronto, resolvido, os dois mortos pra sempre. Ow lá em casa...
ReplyDeleteHot, hot, hot.... please ne!! quem foi o louco idiota que arrumou essa maldita ponte... concordo com a Eliz morre os dois logo e acaba com isso tudo resolvido!! ate amanha cedo beijusculo:D
ReplyDelete1 mês é pouco aki no Brasil..eles poderiam ficar até uns 5 meses juntos..kkkkk
ReplyDeleteMuito anciosa pelo cap de amanhã..!!*-*
Perfeito, uma noite de loucura e intensidade!
ReplyDeleteA ansiedade me corroi, amanha as 17 hs ainda esta muito longe!
Beijocas!!
Que noite em... Ansiedade máxima, acho que ela vai engravidar dele, torcendo por isso!
ReplyDeleteMUITOS COMENTÁRIOS! ISSO É TÃO BOM! TODO MUNDO ADORANDO A NOITE DE AMOR E PAIXÃO DOS DOIS NÉ? ENTÃO SEGUREM A ANSIEDADE ATÉ MAIS TARDE E SE PREPAREM PARA UM CAPÍTULO COM MUITA EMOÇÃO... BEIJOCAS.
ReplyDeleteSó eu fiquei com calor aqui?? kkkkkkkkkk adoro
ReplyDeleteConcordo Aninha, se fosse no Brasil, ia dar tempo deles se amarem, se acertarem, namorarem, noivar, casar, ter filhos, e depois a estrada ficava pronta kkkkkkkkkkkkk
Agora to preocupada com o q vai ser deles depois de tudo isso, realmente ñ vai dar pra seguir em frente sozinhos, cada um do seu lado... ñ dpois do q aconteceu!
Doida pra ver o q eles vão fazer, beijoos :*
Poxa espero que eles se acertem logo!!
ReplyDeleteSe eles tivessem no Brasil, com certeza eles a essa altura teriam até netos...
Porque estrada aqui pra ser concerta leva anos, isso se algum dia for realmente concertada!!