Olá galera! Mais um capítulo chegando e
vamos aos poucos descobrindo um pouco mias sobre os personagens...
Título: Bandoleiros
Autora(o): Juliana Dantas
Autora(o): Juliana Dantas
Contatos: @JuRobsten;
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama, aventura, lemon, universo alternativo
Censura: NC-18
Gênero: Romance, drama, aventura, lemon, universo alternativo
Censura: NC-18
Bandoleiros
By Juliana Dantas
Atenção: Este conteúdo
foi classificado
como impróprio para
menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero
continuar!"
Capítulo
2
Rosalie amaldiçoou a má sorte que
estava tendo aquele dia pela enésima vez.
Seus sapatos enterravam-se na
lama, cada vez que tentava dar mais um passo.
–Ande logo Rosalie! – Aro ordenou
mais a frente e ela parou fatigada.
–Não! Não consigo dar nem mais um
passo! Meus sapatos não foram feitos para andar na terra!
Ela viu uma pedra e sentou-se.
–O senhor Barão pode prosseguir,
eu espero o socorro aqui!
Quando ele se virou, Rosalie
tinha no rosto o mais sensuais dos sorrisos.
Mas desta vez não surtiu efeito,
o irado Barão caminhou até ela e a segurando pelo braço firmemente, a fez
levantar-se.
–Irá comigo, lady Rosalie!
–Hei, não precisa me tratar assim.
– ela fez beicinho enquanto ele praticamente a arrastava – Sei que está nervoso
pelo assalto...
–Cale-se! Ou me sentirei tentado
a retirar a oferta de fiz de ajudá-la!
Rosalie se assustou com a ameaça.
–Não, por favor, não faça isto!
Ficarei quieta, se é o que quer! – engoliu em seco e se obrigou a prosseguiu ao
lado do Barão de Wessex.
Ele seria o seu passaporte para
voltar à boa vida. E não desperdiçaria a oportunidade.
Ao amanhecer chegam a um
vilarejo. E graças a Deus o Barão foi reconhecido e providenciaram outra
carruagem para prosseguirem para Londres.
Rosalie sentou-se feliz, no banco
confortável da carruagem.
–Ufa, ainda bem! Pensei que
teríamos que andar até Londres!
O Barão a encarou, astuto.
–Sinto muito, Lady Rosalie. Uma
criatura tão delicada com a senhora não foi feita para a vida dura.
Rosalie sorriu, charmosa.
–É por isto que eu gosto do
senhor, sabe reconhecer o meu valor. E espero que mantenha sua palavra!
–Sim, eu manterei. Mas antes,
acharei e mandarei para a forca aqueles bandoleiros maltrapilhos. – Rosalie
sentiu um arrepio com o olhar de ódio do Barão – Eles não fazem idéia com quem
se meteram.
Sim, Rosalie pensou, aqueles
bandoleiros estavam perdidos. Conhecia a fama impiedosa do Barão de Wessex. Ele
não descansaria até colocar o famigerado bando atrás das grades!
Seria uma pena, Rosalie pensou
com um suspiro, pois eles eram ladrões muitos charmosos...
****
Bella bebeu um gole de whisky, e
sentiu o líquido quente queimar sua garganta.
–Tome cuidado com esta bebida,
milady. – ela levantou a cabeça ao ouvir a voz do escocês.
E sorriu sarcástica.
–Pois hoje eu queria me embebedar.
–Para que?
–Acho que com o mesmo intuito que
o senhor: para esquecer.
–Uma moça como você não deveria
precisar de uma bebida para esquecer. Isto é para homens como eu, que foram
esquecidos por Deus.
–Como sabe se também não fui
esquecida?
Ele apenas tomou mais um gole de
sua bebida e nada falou.
Tinham chegado aquela taberna há
alguma horas, dando vivas, pois era difícil achar tabernas tão próximas uma da
outra para aquelas bandas.
Bella observou os companheiros.
Jacob estava próximo ao balcão
rodeado de garotas tão belas quanto fáceis.
Mike tentava chamar a atenção delas
sem sucesso e Riley bebia sozinho num canto.
Ela queria ficar sozinha também.
Mas o escocês a acompanhara e oferecera o whisky. E ela aceitara. Hoje,
precisava como nunca de uma bebida.
–Ainda não me disse o que faz
andando com três homens pelas estradas. – ele falou de repente.
–Somos bandoleiros. – ela falou
firmemente, esperando a reação do homem. Mas ele apenas arqueou as sobrancelhas.
–A senhorita também? Ou pertence
a alguns deles?
–Não! Eu não pertenço a ninguém,
a não ser a mim mesma!
–Uma mulher independente. Difícil
de se encontrar nestes tempos!
–Mas é assim que eu sou.
–Como acabou assim?
–É uma longa história que talvez
eu te conte algum dia. – ela se levantou - Preciso dormir. Amanhã temos
trabalho, boa noite, Sir Jasper!
–Boa noite, milady!
Ela se encaminhou para o andar de
cima da estalagem e foi para o quarto.
Pensou em como gostaria de um banho, mas teria que esperar para encontrar um rio pelo caminho amanhã, já que esta estalagem não era lá estas coisas. Deveria se contentar em ter uma cama quente para dormir. Nem sempre tinham este luxo, já que geralmente dormiam ao relento.
Pensou em como gostaria de um banho, mas teria que esperar para encontrar um rio pelo caminho amanhã, já que esta estalagem não era lá estas coisas. Deveria se contentar em ter uma cama quente para dormir. Nem sempre tinham este luxo, já que geralmente dormiam ao relento.
Deitou-se sem tirar a roupa e
apagou a vela. Não tinha fechado os olhos quando ouviu a batida na porta.
–Bells, está acordada? – Bella
fez uma careta ao ouvir a voz de Jacob.
–Vai embora, Jacob!
–Vai embora, Jacob!
–Eu queria falar com você...
–Eu estou com sono! Desaparece!
–Mas... – ela viu a maçaneta se
mexendo.
–Eu estou armada. Se você entrar
aqui eu atiro no meio de suas pernas!
–Ok, Bells. Estou vendo que não
está de bom humor hoje! Boa noite.
Na manhã seguinte, Bella estava com dor de cabeça. O sol que brilhava alto quando saiu da estalagem não ajudou em nada e ela gemeu fracamente, colocando a mão sobre os olhos.
–Bom dia, Bells! – Jacob
aproximou-se, mas ela o afastou com um empurrão.
–Me deixa em paz, Jacob! Não estou a fim de suas gracinhas hoje!
–Me deixa em paz, Jacob! Não estou a fim de suas gracinhas hoje!
–Alguém acordou com o pé
esquerdo! – Mike brincou, mas ao ver a cara ameaçadora de Bella calou-se.
Riley saiu da estalagem logo
atrás de Mike.
Eles aprontavam suas montarias
quando Jasper apareceu. Ainda usava o hábito de frade, mas em nada sua
aparência lembrava um.
–Bom dia, irmãos! – ele
cumprimentou.
–Bom dia – Riley falou sério e
Jacob e Mike se limitaram a espiarem o entranho frade de soslaio.
–Para onde estão indo? – o
escocês perguntou.
–Não temos destino, irmão! – Mike
respondeu.
–Com certeza não é o mesmo que um
frade! – Jacob falou com sua habitual insolência.
–Não sou frade. Achei que já
tinha esclarecido este ponto ontem à noite!
–A questão é o seguinte escocês... – Riley tomou a frente – somos bandoleiros das estradas, então é lá que vivemos. Nosso trabalho é assaltar e pilhar. Não temos honra. Então aconselho você a seguir seu destino sozinho.
–A questão é o seguinte escocês... – Riley tomou a frente – somos bandoleiros das estradas, então é lá que vivemos. Nosso trabalho é assaltar e pilhar. Não temos honra. Então aconselho você a seguir seu destino sozinho.
–E se eu quiser me juntar a
vocês?
Mike, Jacob e até Bella, que se
mantinha afastada da discussão pararam o que estavam fazendo e olharam
espantados para Jasper.
Bella caminhou até ele.
–Por que quer seguir com a gente?
Ele deu de ombros.
–Não tenho para onde ir, no momento
sou tão sem destino quanto vocês! E creio que posso ajudar.
–Você é muito estranho, sir
Jasper. – Bella observou.
Em resposta ele riu.
–Precisa olhar para você mesma! –
comentou irônico.
Jacob se aproximou com cara de
poucos amigos do escocês. Mas Bella colocou a mão à frente, impedindo-o.
–Ok, pode ir com a gente. Mas
saiba que terá que trabalhar duro.
–Bella, ficou maluca? – Jacob
explodiu – Vai convidar o padre para roubar conosco?
–O Jacob tem razão Bella. – Riley ponderou – Talvez não seja uma boa idéia.
–O Jacob tem razão Bella. – Riley ponderou – Talvez não seja uma boa idéia.
–Ele pode ser de grande valia. –
Bella olhou para os companheiros – Um religioso sempre terá credibilidade, caso
o golpe da moça bonita falhe!
Todos fizeram silêncio esperando
o veredicto de Riley.
–Tudo bem, ele pode vir.
Jacob resmungou algo e Mike
apenas deu de ombros e eles montaram e seguiram viagem.
****
Edward Cullen, duque de
Buckingham, andava impaciente de um lado para outro na elegante sala. Tirou o
relógio de puro ouro, do bolso e olhou as horas.
–Alice! Ande logo, não a esperarei nem mais um minuto! – gritou no pé da escada.
–Eu já vou! – a irmã respondeu, mas não apareceu.
–Alice! Ande logo, não a esperarei nem mais um minuto! – gritou no pé da escada.
–Eu já vou! – a irmã respondeu, mas não apareceu.
–Eu estou falando sério!
Ele caminhou apressado e saiu da
mansão.
–Nós já vamos senhor? – o
cocheiro perguntou.
Edward olhou mais uma vez para a
porta.
–Sim vamos! – ele subiu na
carruagem. Mas o cocheiro não fechou a porta.
–O que está esperando? –
perguntou impaciente.
–Lady Alice... – o homem falou
ressabiado.
–Pode tomar seu lugar e
prosseguir.
–Mas senhor duque...
–Alice que vá a pé, se quiser!
O homem fechou a porta da
carruagem e sentando em seu lugar, atiçou os cavalos.
Nem um minuto depois, Edward ouviu a voz de Alice gritando e seus passos correndo atrás da carruagem.
Nem um minuto depois, Edward ouviu a voz de Alice gritando e seus passos correndo atrás da carruagem.
–Espere! Edward! – Edward sorriu
e abriu a janela, a ponto de ver Alice esbaforida correndo com os sapatos numa
mão e o leque em outra. Virou-se para o cocheiro.
–Pode parar. Milady Alice vai
prosseguir conosco.
Alice entrou na carruagem
vermelha e suada e encarou o irmão com raiva.
–Como ousa? Me fazer correr deste
jeito?
Edward tinha vontade de rir, mas
a encarou sério.
–Estamos muito atrasados. E por
sua culpa.
–Teria mesmo coragem de me deixar
para trás?
–Sim, teria. Precisa aprender a
ter responsabilidades Alice. Se voltar a Londres com este comportamento mimado,
papai a mandará para aquele convento novamente em três tempos.
Alice o mirou assustada.
–Não, para aquele convento não!
Eu não suportaria! Aquele lugar é horrível!
–Você ficou apenas dois meses
naquele lugar, Alice! E foi expulsa pelas freiras!
Nem elas te aguentaram!
–Um bando de recalcadas!
–Eu ainda acho que tem alguma
coisa por trás disto...
–Não há nada! – Alice o cortou – Apenas
não me adaptei aquele lugar horroroso, agora vamos mudar de assunto! Escreveu
para Tania, contando da sua volta?
–Não, farei uma surpresa.
–É muito injusto que você possa
escolher com quem casar e eu não.
–Alice...
–Está bem, já sei que vai falar dos direitos masculinos e bla, bla, bla, mas que é injusto é! Nós, mulheres somos praticamente escravas!
–Está bem, já sei que vai falar dos direitos masculinos e bla, bla, bla, mas que é injusto é! Nós, mulheres somos praticamente escravas!
Edward riu alto.
–Você pode ser tudo, menos
escrava Alice. Tem uma vida de rainha. E sabe que faz todas as suas vontades.
Por isto vive se metendo em confusão.
–E você é muito chato! Parece um velho falando! Não sei como a Tania te aguenta! Jamais me casaria com um homem como você, tão enfadonho!
–E você é muito chato! Parece um velho falando! Não sei como a Tania te aguenta! Jamais me casaria com um homem como você, tão enfadonho!
–Claro, você se casaria com o
cocheiro!
–Não fale assim. Só por que ele
era cocheiro? Não é melhor que ele só porque tem um titulo senhor duque de
Buckingham! Queria que você tivesse se apaixonado por alguém que não fosse tão
perfeita como a Tania, aí ia ver que não mandamos no coração!
–Você é muito jovem e tem sonhos
muito românticos!
–Queria que engolisse estas
palavras um dia.
–Este dia nunca chegará, pois me
casarei com a Tania. Agora chega desta conversa.
Alice bufou e cruzando os braços
em frente ao vestido, fingiu olhar a paisagem.
Edward a observou. Sua irmã Alice era muito inconsequente. Muito diferente dele próprio. Desde cedo aprendera que o título que herdaria o tornava diferente das outras pessoas.
Edward a observou. Sua irmã Alice era muito inconsequente. Muito diferente dele próprio. Desde cedo aprendera que o título que herdaria o tornava diferente das outras pessoas.
Ele tinha responsabilidades e
muitos dependiam do seu bom senso. Ele não reclamava. Sabia de seu dever e não
fugia dele. Já era imensamente rico e dono de muitas terras, que herdara do avô
materno, o antigo duque de Buckingham, e herdaria outros tantos e mais o título
do pai, Carlisle, Conde de Canterbury quando este morresse. Também sabia que
teria que ter herdeiros a quem deixar seus títulos e fortuna. E Tania seria a
mãe perfeita. Conhecera Tania a vida inteira, mas nunca dera muita atenção. Até
que se encontraram na casa do Duque de Sandwich numa temporada de caça. . E em
pouco tempo estavam noivos. Se não fosse o escândalo envolvendo Alice, eles já
estariam casados. Tivera que acompanhar a irmã na longa retirada, na
propriedade da família em Kent. Mas agora ele estava de volta e marcaria a data
de casamento com Tania. Edward sentiu uma pontada de culpa e uma sombra toldou
seus olhos verdes. Não só por tê-la deixado sozinha por este longo período, mas
porque ao contrário do que Alice acreditava, Edward sabia que não era
apaixonado por Tania. Gostava dela e a queria como esposa. Mas esta paixão que
os poetas cantavam em prosa e verso ele nem acreditava que existisse.
Porque estava pensando nisto
agora?
Deveria ser influencia do longo
período passado com a romântica Alice. As idéias malucas de sua irmã estavam
embaralhando sua cabeça.
Continua...
Já
perceberam que bando legal formado por pessoas tão diferentes e agora também um
ex-frade. O que será que aconteceu para Jasper ter largado a vida religiosa?
Repararam que quase todos os personagens têm uma história própria, um passado a
ser descoberto? Vai interessante descobrir aos poucos... Até mais tarde.
Beijos.
Oi moms!! Adorei o cap estou louca pra saber todas as historias deles ate mais tarde beijusculo
ReplyDeleteMuito muitxo doido mermão! kkkkkkk irado esses bandoleiros, ~acho q vou virar uma BRINCADEIRA TA GENTE kkkkkkkkkkkkk
ReplyDeleteE Edward... Tania ñ vale o pão q tu joga fora, acredite! kkkkk e olhe q nem conheço ela ainda, mas é Tania né gente kkkk brinks'
Beijoos