Bom dia pessoal! Hoje teremos o
primeiro encontro entre Bella e o Duque de Buckingham...
Título: Bandoleiros
Autora(o): Juliana Dantas
Autora(o): Juliana Dantas
Contatos: @JuRobsten;
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama, aventura, lemon, universo alternativo
Censura: NC-18
Gênero: Romance, drama, aventura, lemon, universo alternativo
Censura: NC-18
Bandoleiros
By Juliana Dantas
Atenção: Este conteúdo
foi classificado
como impróprio para
menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero
continuar!"
Capítulo
3
O Barão de Wessex deixou a graciosa Lady Rosalie no portão de sua casa, nos arredores de Londres e prosseguiu para sua casa.
Rosalie Hale, adentrou nos
portões da residência da família do padrasto há pelo menos 2 séculos. Ao
adentrar no branco hall adornado em mármore ela sentiu o velho ressentimento a
tomá-la.
–Até que enfim! - a voz masculina
se fez ouvir pelos corredores. Mas ela não deu atenção, apenas, adentrou ao
hall e rumou para as escadas.
–Rosalie! - um homem jovem,
apareceu no salão chamando-a. Ela parou no primeiro degrau e encarou seu meio
irmão Emmet. Herdeiro da fortuna de todas as casas, terras e títulos.
Até mesmo dela, Rosalie. Direito
adquirido quando seu pai, um esperto comerciante casara-se com a viúva mãe de
Emmet.
–Bom dia Emmet! - ela falou com
desprezo.
–Rosalie, aonde esteve? Será que
nunca vai crescer e tomar responsabilidades? Estou farto destes seus
disparates! Está enlameando o nome da minha família!
Rosalie riu.
–Disse bem: sua família! Afinal,
nunca fui considerada da sua família não é?
–Não fale assim...
–Eu falo como eu quiser! Não
manda em mim!
–Por que faz isto? Por que age
assim? É para irritar minha mãe não é? Você não era assim, depois que seu pai
morreu...
–Cale-se! Não coloque meu pai no
meio!
–Onde esteve, afinal? O criado
disse que chegou na carruagem de Wessex.
Rosalie levantou a cabeça
presunçosamente.
–Sim, estava na companhia do
Barão de Wessex. Aro está sendo muito bom comigo.
–Não acredito! Mais um para sua
coleção de amantes não é? O que está pretendendo desta vez? Não venha me dizer
que ele se casará com você!
–Não, ou acha que me degradaria
me casando com um velho daqueles?
–Mas é amante dele!
–Não ainda.
–Você me dá nojo Rosalie!
–Você tem inveja. Porque outros
têm o que você gostaria de ter.
Emmet não respondeu. Rosalie
conhecia os sentimentos que o meio irmão nutria por ela. E usava isto a seu
favor, claro. Emmet podia ralhar com ela, mas era sempre ele quem a livrava das
encrencas.
–Faça como quiser Rosalie. Mas
não venha me pedir para limpar a sua sujeira quando tudo acabar.
–Claro que não, irmãozinho. – ela
respondeu irônica, e dando meia volta continuou a subir as escadas. Quando
chegou ao topo, viu a mãe de Emmet a encarando com mal disfarçado ódio.
–Não toma jeito, não é Rosalie?
–Isto é problema meu! - Rosalie
bateu a porta do quarto com força e encostou-se a ela. Estava chegando o dia
que mostraria a eles do que ela era capaz e neste dia, pagariam por tudo a que
fizeram com ela.
Rosalie não passava de uma
intrusa naquela casa. Seu pai nada lhe deixara. E a madrasta a humilhava
constantemente por Rosalie viver a suas custas. Mas esta situação estava
acabando.
Com a ajuda do Barão, ela tomaria
seu lugar por direito.
O Barão de Wessex chegou a sua grande propriedade em Londres. Não sorriu. Não cumprimentou nenhum criado. Mas ninguém estranhou. Aro Volturi não era simpático com ninguém.
Mas ao ver a moça que descia
correndo as escadas, ele se permitiu um sorriso.
–Papa! – ela o viu e correu para abraçá-lo.
–Olá, Jane!
–Que bom que voltou. Estava
entediada aqui sozinha!
–Eu sei querida! - com o canto do
olho ele viu Demetri se aproximar – Jane, vá para seu quarto. Preciso tratar de
assuntos urgentes com Demetri.
Jane fez um muxoxo, mas não
desobedeceu.
Assim que ela se afastou Demetri
aproximou-se.
–Olá, Barão. Mandou me chamar?
–Sim, venha até meu escritório e
poderemos conversar com tranquilidade.
Demetri acompanhou o barão para a
saleta e fechou a porta atrás de si.
Uma criada entrou minutos depois
com um cálice de xerez e saiu silenciosamente da sala. Aro ajeitou-se numa
poltrona e encarou Demetri.
–Tive uma experiência
desagradável na estrada. Fui assaltado por bandoleiros.
–Sinto muito, senhor. O que quer
que eu faça?
–Quero que investigue quem são
aqueles patifes. Não será difícil, pois há uma moça entre eles e isto é raro.
Descubra quem são e me informe.
–O que faço quando descobrir?
Entrego às autoridades?
–Não, quero eu mesmo cuidar deste
assunto. Pode ir, Demetri, está dispensado!
***
O bando seguiu até a margem de um
rio, onde eles desmontaram.
Riley trocou algumas palavras com
Mike, que se embrenhou na mata.
–Aonde ele vai? – perguntou
Jasper.
–Procurar o lobo mal. – Jacob
brincou.
–Ele vai sondar a estrada, para
ver se tem alguma carruagem rica se aproximando. - Bella respondeu, desfazendo
a trança do cabelo castanho.
–E o que fazemos agora?
–Esperamos. - Riley falou e jogou
algo duro e gelado nas mãos de Jasper. – uma espada, vai precisar.
–Sabe usá-la, frade? – Jacob
desdenhou e em resposta, Jasper girou o corpo e colocou a espada no pescoço de
Jacob.
–Acho que isto responde minha
pergunta. - Jacob colocou a mão na lâmina afiada e a afastou de seu pescoço.
Bella disfarçou um sorriso.
Aproximou-se de Jasper e entregou-lhe um tecido preto.
–Toma o que me pediu.
–Obrigada.
Mike voltou tempos depois.
Mike voltou tempos depois.
–Tem uma carruagem se aproximando
com o brasão da família Buckingham!
–Família importante. – Jasper
falou distraído.
–Como sabe, frade? – Jacob
perguntou desconfiado.
–É uma família conhecida! -
respondeu simplesmente.
–Eles tinham escolta? - Riley
perguntou.
–Não, apenas o cocheiro.
–Deu para ver quem estava dentro?
–Um homem e uma mulher, mas não
deu para prever a idade.
–Certo. Vamos ao trabalho. Bella?
–Eu vou indo para a estrada e vê
se não demorem muito desta vez!
Jasper colocou o pano preto no
rosto e Jacob fez uma careta.
–Por que ele pode usar máscara e
eu não posso?
–Por que você fica ridículo,
Jacob! – Bella falou por sobre os ombros indo em direção a estrada.
Quando chegou a estrada, arrumou
os cabelos cuidadosamente e jogou a blusa para o lado. Não demoraria muito à
carruagem aparecer com mais um idiota a ser ludibriado por ela. Eram todos
iguais, ricos e tolos.
Ela viu a carruagem aparecer na
estrada e ondulando o quadril, preparou-se para sua encenação.
Edward cochilava quando a
carruagem parou bruscamente. Ele ajeitou-se no banco, alerta.
Alice também acordou e olhou
atordoada em volta.
–O que aconteceu, por que
paramos?
–Eu não sei. Algum problema? –
perguntou ao cocheiro de dentro da carruagem. Sabia que existiam muitos
bandoleiros pelas estradas.
–Senhor, há uma moça parada no
meio da estrada! - o homem falou sem jeito.
Edward franziu o cenho. Uma moça?
Disposto a averiguar, ele abriu a
porta da carruagem e saltou.
E lá estava ela. Ele parou por um
instante, atordoado.
Cabelos castanhos selvagens
adornavam o rosto imaculadamente branco. A camisa branca permitia que os ombros
ficassem a mostra. Por cima ela usava um corpete marrom, que apertavam os seios
perfeitos em um sinuoso decote. As mãos delicadas pousavam na cintura delgada,
e Edward sentiu como se o tempo tivesse parado quando ela o encarou com os
magníficos olhos castanhos brilhantes.
Quem era aquela moça?
Quem era aquela moça?
Bella não saberia dizer o que
esperava ao ver o homem descer da carruagem. Mas com certeza não era o que viu.
Ele era jovem, muito mais jovem do que os homens que costumava abordar. E os
olhos que a encararam tinham um tom de verde profundo que a deixou paralisada
por alguns instantes.
Ele a mediu da cabeça aos pés,
numa atitude que não era novidade para ela. Afinal, os homens sempre a olhava
assim. Mas a novidade era que ela jamais sentira aquele frisson por dentro com
aquela inspeção minuciosa. E quando seus olhares se encontraram, foi como se o
mundo parasse de girar por alguns instantes. Era como se ele olhasse
diretamente para dentro dela, como se pudesse descobrir todos os seus mais
íntimos segredos. Por minutos sem fim eles apenas se olharam, Bella sentia o
coração batendo forte no peito e a respiração presa na garganta. Em algum lugar
de sua mente, ela se perguntava o que estava acontecendo. Porque aquele homem a
deixava prostrada sem conseguir formular nenhum pensamento coerente?
O cavalo relinchou e o encanto
foi quebrado. Bella lembrou-se de quem era e porque estava ali.
Aquele moço bem vestido seria
assaltado.
Levantou a cabeça, jogando a
cabeça para trás e o encarou sensualmente.
–Olá, senhor. - disse com a voz
melodiosa, feliz por não ter engasgado.
Edward limpou a garganta para
falar, fascinado por aquela estranha na estrada.
–Olá, milady, está perdida? – ele
indagou.
Bella sorriu aquele sorriso que
já desarmara os mais influentes e ricos homens da corte.
–Quem é o senhor? – perguntou.
Edward franziu o cenho. Alguma
coisa estava errada. O que aquela moça estava fazendo parada no meio de uma
estrada deserta? E sozinha? Ou não estaria sozinha? Relanceou o olhar para as
vestes da moça. Ela vestia-se como uma cigana. De repente ficou alerta. Os sons
da floresta chegavam até ele. Tinha alguma coisa errada. Pensou nos perigos
apresentados pelos bandoleiros das estradas. Seria esta moça uma bandoleira?
Ela era tão delicada, tão bonita...
–O senhor ainda não me respondeu.
- ela insistiu.
Ele colocou a mão na cintura,
entrando no jogo dela, mas continuava alerta.
–Diga-me a senhora. Qual o seu nome
milady?
–Bella. – Bella se amaldiçoou
assim que a resposta saiu de seus lábios. O que dera nela para dizer seu nome
ao homem? Incomodada, olhou em volta, querendo desesperadamente que os amigos
aparecessem. Mas sabia que eles só prosseguiam quando a vítima respondia quem
era, assim podiam verificar se era apropriado assaltá-lo ou não.
–Milady está sozinha? – ele
perguntou astutamente.
–Sim, estou.
Então ele a surpreendeu e sorriu.
Bella sentiu um estranho calor por dentro com aquele sorriso e respiração
tornar-se difícil.
–Eu acho que você está mentindo.
- ele a surpreendeu novamente.
–Quem é você? – ela se viu
perguntando, não mais para saber quem era a vítima e sim para saber quem era
aquele homem que a tirava do prumo.
–Edward Cullen, Duque de Buckingham.
– ele respondeu e Bella se viu presa naquele olhar mais uma vez. Ele a fitava
como se ela fosse a única mulher do mundo e ele o único homem para ela.
Bella foi tirada de seu transe,
pela movimentação dos comparsas aproximando-se, mas não conseguiu se mexer.
Tudo aconteceu muito rápido. Riley, Jacob, Mike saíram da mata empunhando suas
espadas e no momento seguinte, o Duque de Buckingham a puxava para si e
desembainhava uma espada reluzente e colocava em seu pescoço.
Os amigos pararam no momento que
a viram refém e Bella arfou num misto de medo e... excitação. Com um braço o
homem prendia seu corpo contra o dele e com o outro segurava a espada em seu
pescoço.
Bella pode ver Jacob avançar, mas
Riley fez um movimento para ele parar.
–Solte-a, senhor. - Riley pediu
ameaçadoramente – Não iremos machucá-lo.
O duque deu uma risada sarcástica.
–Mas irão me assaltar usando a
moça como isca! Se tentarem algo eu corto seu pescoço! – o duque ameaçou.
–Ele não vai fazer nada, não
recuem! - Bella gritou e em resposta o homem apertou mais a espada contra seu
pescoço, fazendo um filete de sangue escorrer pela pele branca. Bella sentiu a
dor lacerante, mas manteve-se firme. A raiva daquele duque empoado a tomando
por inteiro.
Num impulso deu uma cotovelada na
barriga do homem, mas apenas serviu para ele prendê-la ainda mais, fazendo com
que cada parte de seu corpo ficasse grudada a ele.
–Não brinca comigo, moça! - ele
ameaçou junto ao seu ouvido – Ou pode se arrepender.
–Parece que temos um impasse! - Riley falou – Senhor duque, somos bandidos, mas não assassinos, no entanto não hesitaríamos em matá-lo se machucar a Bella.
–Não irei soltá-la. Quero que se afastem e vão embora. Depois que tiver certeza que estamos a salvo, eu a deixarei ir.
–Parece que temos um impasse! - Riley falou – Senhor duque, somos bandidos, mas não assassinos, no entanto não hesitaríamos em matá-lo se machucar a Bella.
–Não irei soltá-la. Quero que se afastem e vão embora. Depois que tiver certeza que estamos a salvo, eu a deixarei ir.
Jacob e Mike esperavam por uma
definição do líder Riley.
Jacob encarava o duque com ódio.
Iria matá-lo com sua própria espada por ter ousado por as mãos em Bella.
Mas Riley ouvira a sentença de
Edward “estamos a salvo”? Isto queria dizer que o duque não estava sozinho. Com
poucos passos ele chegou à porta da carruagem e viu a moça. Ela estava
paralisada de medo e ele a puxou para fora da carruagem.
Edward viu o homem arrastando
Alice pelo cabelo e se assustou.
–Largue-a! Se machucá-la eu... –
ameaçou.
Bella viu a preocupação na voz
dele em relação à moça. Seria a esposa dele? E porque sentiu aquela pontada
estranha de ciúmes?
–Se largar Bella, nós largamos a
moça. – Riley falou.
Edward hesitou. Ter a comparsa
deles presa era seu único trunfo. Mas não poderia deixar que machucassem Alice.
Ele empurrou Bella em direção a
eles com raiva. Ela cambaleou e Jacob a segurou.
Edward não largara a espada.
Edward não largara a espada.
–Agora largue minha irmã! – pediu.
Irmã? Bella pensou olhando para a
moça. Então não era amante ou esposa do duque. O que era aquele alívio descabido
que estava sentindo? Irritada com ela mesma, caminhou até onde estava Riley e a
moça e a agarrou pelos cabelos. A moça gritou.
–Alice! - Edward fez que ia se
aproximar, mas Bella pegou a própria espada e colocou no pescoço da moça.
–Nem pense nisto! – ameaçou.
–Bella... - Riley a repreendeu
sem saber por que ela estava agindo assim.
–Se machucá-la moça, irei caçá-la
até ao inferno. - Edward falou com ódio.
Ficaram se olhando com fúria por
alguns instantes até que Riley quebrou o silêncio.
–Pare com isto, Bella. Temos um assalto a fazer!
–Pare com isto, Bella. Temos um assalto a fazer!
Bella respirou fundo. Sim, o que
tinha dado nela?
Com desprezo, jogou a moça em
direção a Edward Cullen. Ele a segurou e passou as mãos por seu cabelo.
–Você está bem?
–Sim, estou. - Alice respondeu
trêmula.
Ele se virou para os bandidos.
–Levem o que quiserem. Não os
impedirei. Mas peço que não machuquem minha irmã. - Edward tinha medo que algo
acontecesse com Alice, afinal bandoleiros não eram conhecidos pela gentileza.
O loiro que parecia ser o líder
falou.
–Tem a minha palavra. Mas teremos
que amarrá-lo.
–Não é preciso. Não tentarei nada.
- Edward respondeu.
–Tudo bem, confiarei em sua
palavra.
Jacob e Bella encararam Riley
estupefatos.
–Ficou maluco? – Bella
aproximou-se dele.
–Esqueceu o que ele fez com a
Bella? - Jacob indagou.
–Eu confio em sua palavra. – e
ele falou baixo para que somente Bella e Jacob escutassem – E ele só a pegou,
porque você baixou a guarda!
Bella ficou vermelha como um
pimentão e Jacob a encarou desconfiado.
–Eu não baixei a guarda, ok? Ele
que é mais esperto do que imaginávamos!
Jacob deu uma risadinha irônica.
–Está brava porque não conseguiu
dobrá-lo com seu charme, Bells?
–Cala a boca e vá fazer o seu
serviço!
–Mike, você fica de guarda com os
prisioneiros, Jacob olhe a estrada e Bella me acompanha!
Só então Bella percebeu que
estava faltando alguém.
–Mas onde está...?
–Ele está montando guarda na
floresta.
–Por quê?
–Porque ouvimos alguns barulhos
estranhos. Fiquei receoso de que tivessem mais bandoleiros e que enquanto
pilhávamos aqui, eles levassem nossas coisas!
–Entendi!
Bella seguiu Riley para dentro da rica carruagem, mas sentia-se irritada ainda. Tinha baixado a guarda. Pela primeira vez em toda sua história de pilhagem e assaltos, deixara-se envolver por um sorriso bonito. E quase colocara tudo a perder. O que este tal de Edward Cullen, duque de Buckingham tinha que a deixava fora de si?
–Entendi!
Bella seguiu Riley para dentro da rica carruagem, mas sentia-se irritada ainda. Tinha baixado a guarda. Pela primeira vez em toda sua história de pilhagem e assaltos, deixara-se envolver por um sorriso bonito. E quase colocara tudo a perder. O que este tal de Edward Cullen, duque de Buckingham tinha que a deixava fora de si?
–Bella? Bella?
Ela fitou Riley.
–Sim?
–Está distraída! Pedi para
verificar as malas!
–Está bem.
Edward observou os bandoleiros.
Alice agarrava-se a ele, tremendo.
–Fique calma, querida.
–Edward? O que eles irão fazer
com a gente? Se arriscou muito ameaçando aquela moça!
–Tinha que fazer alguma coisa.
Não podia deixar que eles pegassem você!
–Eu sei. – ela sorriu para ele –
Você está sempre me protegendo. Não sei o que seria de mim sem você!
–Estaria perdida. Agora fique
quieta.
–O que pretende Edward? – ela
perguntou baixinho ao ver a expressão do irmão.
–Pretendo livrá-la disto.
–Como? Ficou maluco?
–Não. Apenas espere e quando eu fizer
o sinal, você corre para a floresta.
–E você?
–Eu sei cuidar de mim!
Edward pensava na faca que tinha
em sua bota. Se conseguisse distrair o guarda, um moço mais jovem que parecia
não apresentar perigo, podia pegá-la.
De onde estava, via a moça que se chamava Bella e o líder, tirando as coisas de dentro da carruagem. Edward não se importava, não trazia nada de muito valor na carruagem, não que fizesse alguma diferença para sua enorme fortuna, mas preocupava-se com a segurança de Alice. Sabia que sua atitude de ameaçar a bandoleira tinha irritado os seus companheiros, principalmente o moreno que a fitava ameaçadoramente. Será que era algo mais para bandoleira? Um amante talvez? Edward sentiu-se incomodado com este pensamento.
De onde estava, via a moça que se chamava Bella e o líder, tirando as coisas de dentro da carruagem. Edward não se importava, não trazia nada de muito valor na carruagem, não que fizesse alguma diferença para sua enorme fortuna, mas preocupava-se com a segurança de Alice. Sabia que sua atitude de ameaçar a bandoleira tinha irritado os seus companheiros, principalmente o moreno que a fitava ameaçadoramente. Será que era algo mais para bandoleira? Um amante talvez? Edward sentiu-se incomodado com este pensamento.
O homem mais jovem que os
observava se distraiu com algo que o moreno falou. Edward soube que era sua
chance e pensando rápido, virou um soco e com um movimento desarmou o rapaz que
caiu desacordado. A luta chamou a atenção do outro que montava guarda na
estrada que gritou, vindo em direção a Edward com a arma em punho.
–Corre, Alice! – Edward gritou e
a irmã correu para a mata.
O barulho das lâminas se
encontrando cortou o ar, quando Jacob avançou para cima de Edward.
Bella e Riley saíram da carruagem
rapidamente, também com as armas em punho.
–Mas o que...? - Riley olhou estupefato para Jacob e Edward lutando.
–Mas o que...? - Riley olhou estupefato para Jacob e Edward lutando.
–Eu falei pra você que ele não
era confiável! Que droga! - Bella olhou em volta a procura de Mike e o viu
caído. Correu para lá e respirou aliviada ao perceber que ele estava apenas
desacordado.
–Onde está a moça? - perguntou a
Riley.
–Deve ter fugido! Vou atrás dela!
–Não! Deixa que eu vou! Você
tenta ajudar o Jacob.
Bella correu para a mata,
tentando seguir o rastro da irmã do duque, mas ela parecia ter desaparecido
feito fumaça!
Enquanto isto Riley empunhou a
espada e avançou para cima de Edward também. Mas o duque era mais habilidoso do
que imaginavam e continuou lutando agora com os dois.
Até que com um golpe certeiro,
ele atingiu Jacob no braço, que caiu desacordado. Ainda lutou com Riley, mas minutos
depois conseguiu desarmá-lo. Riley, ofegante, levantou os braços em rendição.
–Você venceu, duque!
–Abaixe-se e sente perto dele! -
Riley sentou perto de Jacob e Edward amarrou os dois. – Ele irá sobreviver! -
apontou para o ferimento do bandido.
Rumou para a carruagem e
desamarrou um dos cavalos e só agora percebeu que o cocheiro havia fugido. Bem,
melhor para ele. Edward pegou o cavalo e montou seguindo em disparada a procura
de Alice, pegaria a irmã e fugiriam dali. Não se importava com as coisas de
valor que tinha na carruagem, podia ficar tudo para os bandoleiros. Ele só
queria ver Alice em segurança.
Alice correu sem olhar para trás
o mais rápido que pode. Podia ouvir o barulho de luta atrás de si, e se
preocupou com Edward, mas não ousava voltar. Além do mais, sabia que Edward era
muito bom com uma espada. Na verdade, os bandoleiros não sabiam com quem
estavam se metendo.
Assim, ela continuou fugindo pela
mata. Quando julgou estar longe o suficiente, ela parou ofegante. Então sentou
e esperou. Sabia que Edward a encontraria. Mas o tempo foi passando e nada de
Edward aparecer. De repente ouviu um barulho de um galho se quebrando atrás de
si e se virou assustada.
–Edward, é você?
–Edward, é você?
Uma mão tapou sua boca e ela se
debateu contra os braços que a prendiam. Jesus, uns dos bandidos a achara,
estava perdida!
Mas não se renderia sem lutar.
Assustada, se debateu com toda força, até que seu algoz a virou para ele e
Alice viu a máscara que cobria seu rosto. Ele tirou a mão se sua boca e ela
gritou a todos pulmões, então ele a encostou na árvore e tapou sua boca de
novo.
–Cale-se, senhorita! - ele falou
baixo e Alice sentiu um arrepio subir pela espinha. Aonde tinha ouvido aquela
voz antes?
Apavorada, ela usou de toda força
que dispunha e conseguiu libertar uma mão e arrancou a máscara do rosto do
homem.
Foi então que o reconheceu.
–Você! - ela exclamou num fio de
voz, quando ele finalmente tirou a mão de sua boca.
Edward cavalgou pela floresta a procura de Alice, a cada minuto que passava com mais medo ficava.
Edward cavalgou pela floresta a procura de Alice, a cada minuto que passava com mais medo ficava.
Ela não poderia ter isso muito
longe. Então ele viu por entre a folhagem um tecido branco. Alice!
Levou o cavalo até lá e agarrou o
tecido. Então viu que não era Alice e sim a bandoleira!
Ela gritou e se debateu. Mas Edward a puxou para cima da montaria. Ela empunhou a espada e ele se desequilibrou e os dois rolaram para o chão. A espada voou de sua mão e ela tentou se afastar para pegá-la novamente. Porém Edward foi mais rápido e a segurou rolando por cima dela e a prendendo embaixo de si.
Ela gritou e se debateu. Mas Edward a puxou para cima da montaria. Ela empunhou a espada e ele se desequilibrou e os dois rolaram para o chão. A espada voou de sua mão e ela tentou se afastar para pegá-la novamente. Porém Edward foi mais rápido e a segurou rolando por cima dela e a prendendo embaixo de si.
A moça ainda se debateu, mas
Edward era maior em tamanho e força e a subjugou facilmente; ela o encarou com
os olhos chispantes e o rosto vermelho.
–Solte-me, seu cretino! - gritou, tentando se mexer embaixo dele, mas Edward segurava seus braços acima da cabeça e usava as pernas para mantê-la cativa.
–Solte-me, seu cretino! - gritou, tentando se mexer embaixo dele, mas Edward segurava seus braços acima da cabeça e usava as pernas para mantê-la cativa.
–Não irei soltá-la até que fique
quieta!
–Pois pode esperar sentado! - ela
gritou – O que fez com meus amigos? – Bella perguntou lembrando-se de Jacob e
Riley.
–Eles estão a salvo. Mas fora de
combate, então de nada adianta gritar, pois eles não virão em seu socorro!
–Eu não acredito em você! Como um
duque almofadinha como você iria vencer uma luta com Riley e Jacob! Você está
mentindo!
–Não estou mentindo. E você, o
que fazia aqui?
–Estava a procura de sua irmã!
–Você a achou? O que fez com ela?
Diga!
–Eu não fiz nada, porque não a
encontrei!
Ficaram se olhando com raiva por
alguns instantes e então Edward deu-se conta de que o corpo cheio de curvas da
bandoleira estava firmemente grudado ao seu. Ele podia sentir os seios
arredondados contra seu peito e um desejo proibido o fez prender a respiração e
encarar os olhos castanhos profundos.
Bella percebeu quando o olhar do
estranho mudou sobre ela e teve consciência do peso dele sobre si, do cheiro
másculo que impregnou os seu sentidos e ela arfou, sentindo-se estranhamente
trêmula e fraca.
Ele baixou o olhar para sua boca
e ela entreabriu os lábios.
E esperou.
Continua...
Olha a química rolando entre eles já
no primeiro encontro? Já estou curiosa pra ler os próximos capítulos e vê onde
essa química vai levá-los. E de onde será que a Alice conhece o Jasper? Humm
será que já rolou alguma coisa entre eles? Mas se ele é um frade? O que pode
ser? Vejo vocês mais tarde. Beijos.
Uiiiiii, que química....
ReplyDeleteExcitante este capitulo, bom demais..... Fiquei preocupada com Jacob ferido desacordado no meio da estrada.
Fiquei nervosa, e muito ancilosa para o capitulo de amanha!
Beijocas
Nossa esse foi lindo e excitante!! Adorei o primeiro encontro deles e Alice acho q ela conhece Jasper do convento q ela ficou ne! eu acho q e isso. Adorei anciosissima para os proximos cap. Beijusculo ate a tarde.
ReplyDeleteAeeeeeeeeeeeeeeee O duque e a bandoleira, que lindoo <33 Adoooro essa química! ~bem q eu podia estudar isso na escola né, kkkkkk brinks'
ReplyDeleteTo achando q o Jasper é o cocheiroo!! omg, deve ser daqueles q ñ sabe onde bota o ovo! kkkkkk
E fiquei preocupada com Bella e Edward, pq se a "quimica" deles evoluir, ai lascou, pq eles são completamente diferentes! ~mas ñ vamos pensar nisso por agora, ainda ta cedo, rsrs ~eu q sou adiantada demais kkk
Aah, queria dar meus parabéns a Juliana pela fic! Pq eu sei q ñ é fácil escrever uma fic (já comecei uma) e ainda mais com a história se passando em uma época bem antiga, com todas as características, modos, linguagens pra serem especificados, então ta de parabéns mesmo Ju! Ta tudo bem real, nos leva a outro tempo mesmo... rs
Beijos :*