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Friday, April 27, 2012

FANFIC - BANDOLEIROS - CAPÍTULO 5


Bom dia pessoal! Preparem-se para ler um capítulo quente, cheio de emoções...

Título: Bandoleiros
Autora(o): Juliana Dantas
Contatos: @JuRobsten;
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama, aventura, lemon, universo alternativo
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: 
Sexo

Bandoleiros
By Juliana Dantas

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


Capítulo 5

–Posso saber para onde estamos indo? - Alice indagou na garupa do cavalo de Jasper.
–Você saberá quando chegarmos! 
–Quanto mistério! 
–Não é mistério algum. 
–Já está anoitecendo se não percebeu... - ela fitou as folhagens escuras da floresta - Não vamos passar a noite aqui não é?
Ele deu uma risada sarcástica.
–Milady não terá que passar por este sacrifício! 
–Oh, ainda bem! E onde estamos indo mesmo? – ela insistiu.
Ele não respondeu, mas meia hora depois chegaram numa estalagem.
–Oh, que maravilha! – Alice desmontou o seguiu.
Entraram e a dona, uma senhora gorda, os atendeu e Alice passou a frente.
–Queremos um quarto! 
–Dois quartos. – Jasper corrigiu.
–Um quarto, querido! - ela sorriu frente à fúria dele – Nós nos casamos hoje! Estamos em lua de mel.
A mulher sorriu.
–Que romântico! 
A mulher se afastou e Jasper segurou seu braço, obrigando-a encará-lo.
–O que está pensando, milady? 
–Estou salvando seu pescoço! 
–Eu sei muito bem o que pretende! 
–Eu não pretendo nada. Apenas inventei uma história para evitar perguntas desagradáveis! 
–Pois vai desmentir esta história.
–O que é irmão Jasper? Está com medo de mim? O que acha que posso fazer? Violentá-lo? 
Ele a encarou com mal contida fúria, até que a dona da estalagem voltou, então ele a soltou.
–Tudo bem, milady. Faremos como você quer. Por enquanto! 
Assim que a mulher fechou a porta atrás de si. Alice sentou na cama com um rizinho.
Estava adorando provocar Irmão Jasper. Quer dizer. Jasper somente. Ele não era mais um padre. 
Ela tirou os sapatos e sentou-se no meio da cama.
–Jasper? – ele a encarou e Alice bateu com a mão no espaço ao lado da cama – Senta aqui.
–Acho bom parar de brincar comigo, milady. Já estou farto de suas gracinhas! 
Ele saiu do quarto batendo a porta e o sorriso de Alice se desfez.
–Chato!
Duas horas depois, Alice havia tomado um banho e comido uma sólida refeição. A gorda, dona da estalagem, perguntara curiosa onde estava seu marido e Alice inventara uma história.
Ela deitou-se sob os lençóis e se perguntou onde Jasper tinha se metido.
Será que a abandonara ali? Não, ele não teria esta coragem! 
Virou de um lado para o outro, até que cansada, adormeceu. Acordou com um barulho ao lado da cama e olhando para o lado viu que Jasper havia improvisado uma cama no chão. Sentiu-se aliviada por ele ter voltado. 
–Jasper? Está acordado? 
–Não! - ele bufou.
Alice deitou olhando o teto.
–Você lembra-se de quando ficávamos bebendo o vinho das irmãs até tarde? 
–Lembro. – ele respondeu e má vontade.
–Era engraçado não era? Eu me sentia tão... tão... pecadora! 
–Que bom pra você! 
–É sério! Eu sempre tive uma vida tão protegida, sempre quis viver uma vida de aventuras. Sabe que eu invejei aquela moça que anda com vocês? 
–Bella? 
–Sim. Ela era tão destemida, tão sensual... Queria ser como ela. Livre. 
–Você sonha demais, milady. 
–Sei que são só sonhos... Provavelmente vou voltar à corte e meu pai vai arranjar um marido absurdamente rico e nobre para mim. E eu viverei uma vida sem graça e vazia.
–Porém muito rica.
Alice riu.
–Sim, porém muito rica! 
Ela virou e o fitou.
–Por que deixou a ordem? – perguntou baixinho.
Alice pensou que ele não fosse responder. Enfim ele a encarou.
–Acho que foi como você disse uma vez... Não era vida pra mim.
–E vida de bandoleiro é? 
–Eu não sei. Mas estou tentando descobrir.
–Sabe o que seria ótimo? – ela sentou na cama - Se você arranjasse um vinho! 
–Alice... 
–É sério! Pelos velhos tempos, por favor! 
Ele considerou por alguns momentos, por fim levantou.
–Ok. Mas depois disto chega! 
–Eu prometo! 
Ele saiu do quarto e Alice apressou-se em botar seu plano em andamento. 
Porque hoje seduziria Jasper!
Tirou todas as roupas e deitou-se nua embaixo das cobertas! 
Jasper voltou minutos depois com uma garrafa e duas taças. 
–Que maravilha! – Alice exclamou! Ele lhe deu uma taça e Alice o encarou bem dentro dos olhos - Ao nosso reencontro! 
Ele deu um risinho de canto.
–Como queira, milady! 

***

–Não! Solta ela, Phil, eu vou matar você... vou matar... 
Edward acordou desorientado. Alguém gritava. Ele sentou-se alerta e lembrou-se de onde estava e com quem. Procurou a bandoleira e ela estava no mesmo lugar. Mas se debatia e gritava. Aproximou-se e a segurou seus ombros.
–Moça, acorde, está tendo um pesadelo! 
–Não! - ela lutou para se livrar, mas ele a sacudiu.
–Acorde Bella! 
Bella abriu os olhos, desorientada. Suava e estava pálida. 
Edward sentiu um baque no peito ao fitar aqueles olhos atormentados e um instinto de proteção o assolou sem aviso algum.
–Estava tendo um pesadelo... 
Bella respirou com dificuldade, ainda desorientada. Estava sonhando com Phill, como sempre. 
Odiava aqueles pesadelos! Odiava lembrar. 
Fitou o rosto preocupado do duque. 
–Me desculpe. – balbuciou por fim. 
Mas ele não a soltou.
–Você está bem? – perguntou preocupado e Bella o encarou. 
Porque Edward estava preocupado com ela? Odiava sentir-se vulnerável. E era exatamente assim que estava se sentindo neste momento. 
Então, ele baixou o olhar e Bella percebeu tarde demais que a blusa que estava usando abrira totalmente, revelando os seios ao olhar ávido do duque. Num primeiro momento não foi capaz de se mexer. O olhar dele era como se a queimasse, como se marcasse seu corpo com ferro em brasa. E sem aviso, as chamas se espalharam por sua pele e ela sentiu-se fraca e trêmula. Os olhares se encontraram e se prenderam e Bella arfou. Mas de repente, Edward desviou o olhar e se afastou. Bella quedou-se ali, sem entender o que tinha se passado. Envergonhada, fechou o casaco com as mãos trêmulas e sentiu o frio da noite atingindo-a agora que ele não mais a tocava.
–Durma, milady. – Edward falou secamente, ainda sem encará-la.
Bella fechou os olhos. Mas sabia que agora, seria impossível dormir. 

***

–Pare! Não aguento mais rir! 
A garrafa já estava quase vazia e Alice gargalhava seguida por Jasper. Sentia uma deliciosa dormência nos membros e a mente anuviada. 
–Mas é verdade milady! O padre Tomaz sempre fazia isto! 
Jasper tomou um gole na própria garrafa e deu a ela.
Alice pegou a garrafa e num gesto solene ergueu-a no ar.
–Ao padre Tomaz! - ela brindou e levou a garrafa à boca. 
E quando virou-se para Jasper novamente, ela não ria. E só então percebeu que na ânsia de fazer o brinde, o lençol tinha escorregado a desnudando da cintura pra cima. 
Ficou vermelha por um instante. E então sorriu e passou a garrafa a ele, sem se preocupar em se cobrir.
Ele pegou a garrafa e tomou o último gole de vinho que tinha dentro, mas sem parar de encará-la. Alice sentiu-se derreter. 
Ele passou a garrafa a ela novamente. Alice sacudiu.
–Acabou! 
–Acho que tomei o último gole.
–Então tenho que dar um jeito nisto. – ela falou e inclinou o corpo, e segurando o rosto de Jasper, ela o beijou. Ele tinha gosto de vinho e algo mais básico. Deliciosamente Masculino. 
E Alice gemeu ao descolar a boca da dele. 
–Hum... devo dizer, que o vinho fica muito, mas muito melhor assim. – sussurrou e esperou. 
Ele poderia rejeitá-la. Ou não. Ela passou a língua sobre os lábios e Jasper acompanhou o movimento. 
E num rompante, ele a puxou pelos cabelos e a beijou com fúria. Alice soluçou e ele avançou sobre ela, deitando-a na cama, esmagando seu corpo com o dele. A boca deixou a sua para percorrer sua face, sua têmpora, suas pálpebras com beijos enlouquecedores, as mãos desceram para acariciar seus seios, apertando-os com a palma áspera e rude.
Alice subiu os braços e enterrou as mãos nos cabelos louros, enquanto ele atacava sua garganta com beijos ferozes, desciam até chegar ao seio sensível, que sugou com a língua quente e úmida, milhões de vezes até ouvi-la gritar, totalmente entregue. Sim, era isto que ela queria. Paixão selvagem, sem limites, sem barreiras. A boca voltou a devorar a sua com beijos cada vez mais profundos, alucinantes. Alice arranhou as costas fortes, sentindo os músculos se contraírem ao seu contato. Ele deslizou a mão por entre seus corpos e a tocou na junção entre as pernas e Alice arquejou. Os dedos atrevidos tatearam, sentindo, provando, procurando e Alice achou que fosse desmaiar de tanto prazer. Apertou-se contra ele, ansiosa, querendo se perder um pouco mais naquele delírio profano. A mente, que já estava entorpecida pelo vinho, entorpecia-se ainda mais pela luxúria. Ela poderia morrer ali, em seus braços, experimentando as sensações mais incríveis que podia imaginar. Então, ele se encaixou no meio de suas pernas e segurou suas mãos em cima da cabeça. Alice abriu os olhos para encontrar os dele, selvagens. Sentiu a ereção exigente e um fogo líquido a devorou. 
–Você tem certeza, milady? Pois se eu continuar, não haverá mais volta! 
–Sim, sim, eu tenho... eu quero... quero que você me possua! 
Sem deixar de encará-la, ele segurou seus quadris e a penetrou lentamente.
Alice cravou as unhas em seus ombros, fechando os olhos com força, sentindo uma dor lacerante rasgá-la até que ele a preencheu totalmente. Mexeu-se devagar. Impulso. Recuo. Alice começou a sentir a dor se esvaindo. Abriu os olhos e ele ainda a fitava enquanto movia-se em cima dela, dentro dela, possuindo-a não só com o corpo, mas com os olhos. Alice sentiu o desejo voltando em ondas sucessivas que foram dominando seu corpo, sua mente, sem deixar espaço para mais nada.
Ela o abraçou com os braços e com as pernas, movendo-se junto com ele, buscando algo que ainda não sabia o que era mais que a incendiava por inteiro. E em algum lugar de sua mente pensou que era assim. Era isto a paixão. Era isto ser possuída por um homem. 
E então ele moveu-se mais rápido, com mais força, e ela perdeu totalmente a noção da realidade até explodir numa última onda de prazer avassalador que a tirou da Terra e a jogou no olho do furacão. 

***

Bella acordou e viu o céu tingindo-se de vermelho. Estava amanhecendo.
Levantou-se e arregalou os olhos ao não ver Edward. Será que ele tinha partido?
Um misto de satisfação e pesar a dominou. 
Deveria sentir-se aliviada por se livrar daquele duque arrogante. Então porque sentia aquele vazio inexplicável? 
Suspirou e levantando-se foi até onde estava suas roupas e as vestiu rapidamente. Foi então que o viu. Ele estava saindo da água, nu, como um Deus grego. Bella arregalou os olhos, medindo-o dos pés a cabeça, sem se conter.
Bella sentiu um calor insidioso subindo pelo corpo. Edward Cullen era lindo. De repente, sentiu-se envergonhada por estar bisbilhotando o duque e se escondeu atrás de uma árvore, encostando-se ao tronco, levou a mão ao peito como se assim pudesse conter as batidas desenfreadas do coração traiçoeiro. 
–Está pensando em fugir novamente? 
Ela deu um pulo ao ouvir a voz rouca atrás de si e o encarou.
–Você me assustou! – um rápido olhar, ela constatou que ele estava totalmente vestido.
–O que faz escondida aqui? – ele perguntou secamente.
Este era o mesmo homem que a fitara com uma preocupação infinita na noite passada? 
Bella levantou o queixo.
–Não estava escondida! Estava me vestindo! 
–Ótimo! Vamos partir. Precisamos achar minha irmã.
–Sim senhor! - Bella respondeu sarcástica e o seguiu – E me diga caro duque... vai fazer o que comigo depois que encontrarmos sua irmã?
Ele a encarou duramente.
–Eu a entregarei a polícia. Você e seus comparsas.

***

Quando Alice acordou estava sozinha. Sentiu uma dor incômoda em partes que ela nem sabia que existia e sorriu. Sim. Finalmente tinha seduzido Jasper e fora tudo e muito mais que imaginara. Mas onde será que ele tinha se metido? Será que fora embora? 
Levantando-se, ela vestiu-se rapidamente e desceu para o sol quente da manhã. O procurou com o olhar. Havia apenas algumas pessoas em frente ao local. Alice reconheceu os uniformes. Guardas! 
Jasper tinha partido. Sentiu uma decepção fria. Sabia que tudo o que podia haver entre eles era aquela noite. Alice não tinha ilusões. Mas ele podia ao menos se despedir dela! Voltou para dentro da estalagem e de repente uma mão a puxou. Ela se debateu, até que o reconheceu. Jasper! 
Ele tirou a mão de sua boca.
–Hei, o que deu em você? Achei que tivesse partido! 
–Eu já deveria ter feito isto sim! Mas não confio em deixá-la sozinha milady! É um perigo para você mesma! 
Alice se irritou e colocou a mão na cintura.
–Não preciso de sua proteção! 
–Isto não vem ao caso agora milady! - ele segurou seu braço e apontou para os guardas – Está vendo aqueles guardas? Vai pedir ajudar a eles assim que eu partir, entendeu? Eles a ajudarão a achar seu irmão. 
–E você? 
–Eu partirei. 
–Não tem medo que eu o entregue? 
–Faça isto milady. E veremos quem sairá perdendo. 
–Oras, seu... 
–Controle sua língua, Lady Alice. Então acho que nos despedimos por aqui. – Alice o fitou. Sentiria falta de Jasper. De seu humor escocês. E de suas mãos atrevidas.  – Cuide-se Lady Alice. – ele falou simplesmente.
Alice aproximou-se e o beijou levemente.
–Adeus, Jasper! 
Ele virou-se e partiu. Alice suspirou. Deu meia volta e foi ter com os guardas.
Avistou um moço moreno e o chamou.
–Guarda! 
–Precisa de ajuda, milady? 
–Sim, fui assaltada e... meu irmão ainda pode estar em perigo! 
–Conte-me tudo, milady... 
–Alice de Buckingham.
–Buckingham?! Meu Deus milady, está tudo bem? 
–Sim, estou. Consegui fugir. Mas meu irmão... eu não sei o que pode ter acontecido com ele! 
–Tudo bem, vou chamar os guardas, faremos uma busca pela floresta! A propósito, meu nome é Lucio. 
–Obrigada, Lucio. Meu irmão ficara muito grato e te recompensará por me ajudar.

***

Edward seguiu com a bandoleira pela floresta. A mente infestada por preocupações com Alice. E tentando entender o que aquela moça tinha que o tirava do sério. 
Ela era uma bandida, dizia sua mente. Mas seu corpo parecia não entender. E a desejava. Era a verdade mais pura. Mas ele não podia tê-la. 
–Espera! - ela estancou e Edward ficou alerta. Será que os comparsas dela os estavam seguindo? Edward lutara com eles uma vez e vencera. Mas será que teria uma segunda chance? Levara Bella com ele e isto deveria bastar para eles quererem matá-lo.
–O que foi? – ele perguntou. 
Bella olhou para todos os lados. Ouviu o barulho familiar. Eram eles. Este era o assobio de Riley quando precisavam se encontrar. Fitou Edward. Eles o matariam. Não eram assassinos, mas não sabia que o se passava na mente deles. Edward os desafiara.
Ela foi assaltada por sentimentos conflitantes. Não queria que Edward Cullen morresse. Por mais que ele a tivesse obrigado a esta situação. Ele não merecia morrer. Mas... O que faria? Entregá-lo-ia aos amigos e pediria clemência? 
Edward viu a gana de sentimentos passando por seu rosto e soube. Os bandoleiros estavam realmente perto. 
Fitaram-se por alguns instantes, sabendo que estes eram os últimos momentos. 
Então Edward ouviu outro barulhos. Cavalos. Muitos. Ele puxou Bella para trás das árvores e a encarou ameaçadoramente.
–Não abra a boca. 
Ele a levou para fora da estrada e olhou mais a frente. E reconheceu as cores da guarda nacional. 
Sentiu um alívio misturado a um estranho pesar. Bella também vira a guarda e sentiu medo.
Era o fim. Ele a entregaria a polícia. E ela estava perdida. Pensou nos amigos que também estavam próximos. Estavam todos em apuros. Fitou Edward. Ele a ameaçara entregá-la ao guardas. E com certeza estaria feliz agora por estar prestes a fazer exatamente isto. Bella levantou a cabeça, orgulhosa. 
–Então este é o fim, não é? 
–Parece que sim. – ele disse simplesmente.
Bella olhou pra trás e viu os guarda cada vez mais perto e junto havia uma moça.
Alice, pensou. 
–É sua irmã, não é? 
–Sim. – Edward falou com alívio. 
Edward fitou Bella. E soube que não podia entregá-la aos guardas. 
–Fuja. - disse sem pensar.
–O que? 
–Fuja. Seus amigos estão por perto. 
–Mas eu pensei... 
–Diabos, moça, fuja! 
Bella o encarou. Ele a estava ajudando a fugir? Não iria entregá-la aos guardas? Sentiu uma emoção estranha a corroer por dentro. E um pesar profundo por ter que se separar de Edward Cullen.
–Obrigada. – sussurrou e virou-se para correr. 
Edward a viu se afastando e num impulso, ele a puxou pelo braço e a beijou. Saboreou aqueles lábios com avidez de um homem sedento que passou a vida inteira no deserto e finalmente encontra um oásis.
Bella fechou os olhos com força, ao sentir a boca de Edward sobre a sua. Os braços dele cingiam sua cintura, trazendo seu corpo trêmulo para perto da rocha que era o dele. Crispou os dedos em sua camisa, deixando-se levar pelas sensações proibidas que a assolavam. Ele entreabriu os lábios dela com a língua, que invadiu o interior macio de sua boca, explorando seu gosto. O cheiro dele a intoxicava, a embriagava. O coração batia descontrolado no peito, um prazer quente, intenso a dominou, deixando-a zonza e perdida. Nada, nada que tivesse vivido antes se comparava àquele beijo. Era pura dinamite. Mas em algum lugar de sua mente, ela lembrou-se de quem era e de onde estava. Com uma força nascida do desespero, soltou-se de seus braços e correu sem olhar pra trás, pois temia não resistir ao apelo sedutor do duque e aí sim, estaria perdida para sempre.
Edward a viu se afastar sentindo no corpo, as garras firmes do desejo insano e a alma atormentada pelo que acabara de fazer. Por um momento de loucura, deixara-se levar pela atração proibida que sentia pela bandoleira. Mas por Deus, ele não conseguia se arrepender! Ter aquele corpo sedutor entre os braços, sentir a boca macia entre seus lábios, seu gosto proibido... fora como experimentar um pedaço do paraíso. 
–Edward! - ele voltou à realidade com a voz de Alice que pulou do cavalo e aconchegou em seus braços. - Graças a Deus você está vivo! 
–E você? - ele a fitou preocupado – Está bem? Se machucou? Onde estava todo este tempo? 
–São muitas perguntas, Edward. Mas o importante é que estamos bem! E você? Como conseguiu se livrar dos bandoleiros? 
–É uma longa história! 
Um guarda se aproximou.
–Senhor Duque, está sozinho? 
–Sim. Os bandoleiros ficaram para trás! 
Como ninguém refutou, ele teve certeza que ninguém tinha visto Bella. 
–Nós vamos dar uma busca pelos arredores. 
–Façam o que achar melhor. Eu só quero levar minha irmã para casa! 
–Sim, nós vamos providenciar uma escolta.
–Obrigada, oficial... 
–Lucio, senhor. 
–Obrigada Lucio. 
Edward pensou com alívio que iria embora finalmente. Iria para Londres. Para os braços de sua noiva. E esqueceria a sereia de olhos castanhos que o enfeitiçara.

Continua...

Nossa, mas que capítulo quente esse... Pensaram no casal errado né? Quem diria que a Alice e Jasper fossem se entregar à paixão logo na primeira oportunidade hein? Não perderam tempo. Pena que o Edward e a Bella também não aproveitaram o tempo que ficaram sozinhos. Mas esse beijo no final foi tudo de bom não foi? Deu até calor. Só espero que eles se encontrem do novo logo, logo e dessa vez se deixem levar pelo desejo. Prestaram atenção no guarda que ajudou Alice? Então guardem esse nome. Beijos a até mais tarde.

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4 comments:

  1. Nosso muito quente adorei amei amei amei!! O beijo no final foi maravilhoso! Ate a tarde. Beijusculo

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  2. Adorei, acho que o Edward não vai conseguir esquecer a Bella em, nem Alice esquecer Jasper, quantos cap vai ter a fic Aninha? Beijinhos, até amanhã!

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  3. KKKKKKKK eu achava q ia ser Bella e Edward q iam enfim se render, mas foi a Alice e o Jasper, rsrs... mas foi beem hot! kkkkk
    Espero q eles voltem a se encontrar logo, e q ñ fiquem nesse enrolado todo e se entreguem de uma vez, hahaha :P
    Lucio, tem q gravar né? Quem ser ele e o q ele vai fazer?? mistério ~~~
    u.u
    Beijoos, até o prox!

    ~chorei na hora q o Ed manda a Bells fugir

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  4. Nossa esse cap estava muito quente. Eles sao de mundos diferentes em uma época onde isso tinha importância, será que os quatro vão conseguir ficar juntos!
    Curiosidade é só que tenho neste momento.
    Beijocas!!

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Forever

É difícil às vezes olhar para trás e ver quanto tempo passou. As amizades conquistadas e algumas perdidas no caminho. A maturidade que inevitável atinge nossas vidas e altera nossos rumos. Aquilo que nos atingiu não podemos mudar, apenas aproveitar para encher nossa história de belos momentos vividos e aprendidos.
Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

TwiMom Indica

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Uma joia deliciosa de se ler, fluente e brilhante que prende você do inicio ao fim. Desde seu lançamento, fiquei muito curiosa para le...