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Monday, April 30, 2012

FANFIC - BANDOLEIROS - CAPÍTULO 8


Bom dia pessoal! E aí, vai rolar química entre Bella e Edward novamente? Será que Edward vai se lembrar de Jacob quando acorda de ressaca?

Título: Bandoleiros
Autora(o): Juliana Dantas
Contatos: @JuRobsten;
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama, aventura, lemon, universo alternativo
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: 
Sexo

Bandoleiros
By Juliana Dantas

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


Capítulo 8

–Ai meu Deus! – Bella gritou tentando segurá-lo.
–O que está acontecendo? - Riley perguntou tirando Edward de cima de Bella. 
–Ele está bêbado! - Bella respondeu.
–Sim, quando fui a casa dele, consegui a carruagem pois me passei por um amigo que viria buscá-lo, já que foram avisar que o senhor duque aqui tinha se divertido num clube até cair! - Jacob informou.
Bella fechou a cara. Quer dizer que o duque era dado a diversões em clubes masculinos? 
Ela não sabia dizer por que sentia aquela vontade horrível de espancá-lo.
–O que vamos fazer Riley? – Mike perguntou.
–Temos que ir! 
–Não podemos deixá-lo aqui! - Bella objetou.
Riley a encarou.
–Bella, é perigoso... 
–Não podemos deixá-lo aqui na rua neste estado! Além do mais o idiota do Jacob pegou a carruagem dizendo que iria levá-lo pra casa! 
Riley considerou por alguns instantes.
–Tudo bem. Vamos colocá-lo na carruagem. Jacob você conduz.
–Eu? 
–Sim, foi você quem pegou a carruagem, você que vai devolver.
–E se ele acordar? E se lembrar quem sou eu? Estarei perdido! 
–A Bella vai junto! 
Bella arregalou os olhos, espantada.
–Eu? 
–Sim, tenho certeza que o manterá fora de ação. 
–Riley, isto não é uma boa idéia... 
–Se ele acordar e ver você, será bem melhor do que ver um de nós. 
–Como pode ter certeza disto? 
–Porque ele a teve a mercê dele por 24 horas inteiras e não fez nada. 
–Pode ter mudado de idéia.
–Eu duvido. Algo me diz que o duque é um cavalheiro a moda antiga. Não faria mal a uma mulher. Mesmo ela sendo uma bandoleira.
–Continuo achando isto absurdo! 
–Eu já decidi. Você vai. Iremos nos encontrar naquela taberna da Rua Antiga. 
Bella entrou na carruagem com o desacordado Edward e seguiram em frente. 
Ela observou a rua pela pequena janela. Tudo para não pensar onde estava e com quem estava. 
Onde estava com a cabeça quando concordara com aquele desatino? 
Pelo menos ele estava desacordado, pensou tranquila até ouvir um gemido e fitá-lo assustada. Ai Jesus, ele estava acordando!
Edward abriu os olhos e focalizou nela e Bella prendeu a respiração, temerosa. 
–Você está sonhando... - sussurrou - isto não é real! 
Mas ele continuou a encarando estranhamente. 
–Se é um sonho acho que você não se importará se eu fizer isto? - e sem aviso, a puxou para si, cobrindo os lábios dela com os seus. Bella tentou resistir, mas para um bêbado, até que ele era bem forte. Os braços que a seguravam firmemente não a soltavam. 
Tinha que acabar com aquilo já. 
Mas em meio às negações de sua mente, um calor vibrante começou a se espalhar por seu corpo. A boca dele pressionava a sua, os lábios persuadiram os seus a se abrirem a suave invasão de sua língua que se enroscou na dela numa dança sensual. Bella gemeu, perdida em sensações desenfreadas. O coração batia descompassado no peito, uma estranha fraqueza a dominava, deixando-a languida e sem a menor vontade de lutar contra aquele desatino. 
As mãos que a seguravam deixaram a força, para deslizar suavemente pela pele de seu braço e Bella se arrepiou. Aquilo não podia estar acontecendo. Mas estava. Edward Cullen a beijava como se nunca mais fosse parar. Ela arfou, num misto de medo e desejo desconhecido até então. A boca dele descolou da sua apenas para traçar beijos úmidos por seu rosto afogueado e Bella fechou os olhos, deixando-se levar por aquela doce loucura que a dominava. 
–Sua pele é tão macia... – ele sussurrou em seu ouvido, enquanto as mãos continuavam sua exploração pela pele de Bella, tocando seus ombros nus, para depois depositar um beijo na pele onde tocava com os dedos, arrepiando-a por inteiro.
Bella sentia-se derretendo pouco a pouco, a mente girando, o corpo tomado da mais intensa excitação que já tinha sentindo e... De repente a carruagem parou e ela despertou daquele sonho impossível. O que, por Deus, estava fazendo? Perguntou-se horrorizada. 
–Bella! - Ela ouviu Jacob gritando e livrou-se dos braços de Edward um pouco antes de Jacob abrir a porta - Chegamos! – ele falou de má vontade.
–Certo. – ela sussurrou vermelha como pimentão. Mas Jacob pareceu não perceber e ocupou-se tocar a sineta no grande portão de ferro. Bella deu graças a Deus por Edward estar ainda grogue. Seria o fim se ele tivesse despertado totalmente e Jacob descobrisse o que estavam fazendo antes deles chegarem! Deu uma última olhada para ele. Parecia tão vulnerável ali, com a cabeça recostada no bando de couro preto, os olhos fechados e o rosto pálido... Tentando manter-se controlada, pulou da carruagem atrás de Jacob.
–É melhor irmos embora. Não quero que sejamos vistos! 
–Mas o empregado do duque já me viu antes. 
–Antes de você tentar matá-lo! Agora vamos logo! O duque já está entregue. 
Jacob a seguiu rua abaixo. Bella não olhou pra trás. Não deveria olhar pra trás. O breve interlúdio com o duque fora algo totalmente impróprio. Ele, provavelmente, nem se lembraria do que tinha feito. E era melhor assim. Eles nunca mais se veriam mesmo. 

Jacob e Bella chegaram a taberna e avistaram Mike, Jasper e Riley sentados numa mesa afastada. 
–E então? – Riley perguntou.
–Tudo certo. Entregamos o duque são e salvo. Satisfeito? - Jacob falou irônico.
–Sabe que salvamos eu pescoço não é Jacob? – Riley rebateu.
–Eu não precisava de ninguém pra me salvar! Estava com o duque em minhas mãos e ia dar cabo na vida dele rapidinho! 
–E ia seguir o mesmo caminho que o duque indo pra forca! - Bella respondeu.
–Eu ainda não engoli esta sua história viu? Não estou gostando nada de ver você defendendo aquele almofadinha! 
–Eu já falei que não estou defendendo ninguém! 
–Aquele não é o Barão de Wessex? - Mike chamou a atenção deles, olhando para a porta e todos seguiram seu olhar.
–Diabos! - Riley praguejou.
–Agora sim estamos perdidos! - Jacob sussurrou.
Bella se preocupou. Se o barão de Wessex os visse ali, estariam realmente perdidos.
Eles permaneceram tensos enquanto o Barão sentava-se numa mesa em outro canto. Sozinho.
–Vocês não acham estranho que um Barão da estirpe dele esteja numa espelunca como esta? - Bella perguntou baixinho.
–Sim, é muito estranho. - Jasper concordou.
–Acho melhor a gente ir embora daqui. - Jacob falou baixinho.
–Sim, talvez seja o melhor a fazer. – Riley concordou. Mas então Bella reparou na moça loira entrando no lugar.
–Olha! Aquela não é a mesma moça que estava com o barão no dia do assalto? – perguntou.
Riley olhou e a reconheceu. Sim. Era mesma moça. A reconheceria em qualquer lugar. 
–Sim, ela mesma. - Jacob assobiou – E continua um pedaço de mau caminho! 

Rosalie fez uma careta ao sentir a fumaça de cigarro impregnando seu nariz. Mas que espelunca era aquela em que Aro tinha combinado o encontro? Andou pelas mesas até ver o barão e sorriu sedutora, aproximando-se. Todos os homens se viravam para olhá-la. Alguns faziam gracejos. Com certeza eles não sabiam com quem ela estava. 
–Olá Barão. - ela sentou a frente de Ben. 
–Está atrasada. – ele falou muito sério e Rosalie remexeu-se incomodada e sorriu do seu jeito sedutor. Mas, ao contrário do que pensava, o sorriso não surtiu efeito algum no Barão.
–O importante é que eu estou aqui não é? Então podemos falar de negócios.
–A senhorita é astuta. 
–Eu tenho que ser. O que eu quero saber é o que o senhor quer em troca de me ajudar a reaver minha herança? 
–Preciso que seduza Oliver Cromwell. 
–O que? Quer que eu seduza o líder puritano no parlamento? 
–Acho que não será difícil para você, com todos seus... talentos.
–Não, claro que não. Eu seduzo quem eu quiser. 
–Então preciso que o seduza e me mantenha informado de todos os seus passos.
–E posso perguntar por que? 
–Não, não pode. Apenas faça o que eu mandei. Aí então poderá ter sua herança de volta.
–E quando isto será?
–Quando fizer a sua parte. 
Rosalie analisou o pedido do barão. Não seria impossível claro. Ela já imaginava que teria que fazer algo assim. Mas na verdade achara que teria que dormir com o próprio barão. 
Todavia, ela não reclamaria. O barão era seu único aliado contra sua madrasta.
E ela faria o que ele pedira. Seduziria Oliver Cromwell. 
–Então, já que tratamos de negócio, acho que o senhor Barão não precisa mais de mim aqui. 
–Sim. Pode ir. Passarei as instruções em breve. 
Rosalie levantou e fez uma graciosa mesura e afastou-se. Não via a hora de sair daquele muquifo.
Foi então que ela os viu. 
Os mesmos bandoleiros que os assaltaram na estrada estavam sentados numa mesa próxima. Ela arregalou os olhos e preparou-se para gritar. Mas o líder deles levantou-se rapidamente, e, tampando sua boca, puxou-a para um canto escuro. 
–Shiii. Quietinha. Não queremos que o Barão descubra que estamos aqui entendeu? 
Ela sacudiu a cabeça positivamente. 
–Eu vou tirar a mão de sua boca. Mas quero que prometa que não vai gritar.
Ela sacudiu a cabeça.
Ele tirou a mão e ela virou-se para encará-lo.
–Vocês são muito caras de pau! Que ousadia! 
–Não preciso saber a sua opinião milady. Mas também não poderia deixá-la ir. 
–Não vou contar nada ao barão, se é isto o que te preocupa.
–Não tenho como confiar na senhorita.
Ela sorriu sedutora. 
–Eu me lembro. Você não gostou muito de mim. - ela brincou com os detalhes de sua blusa. 
–Eu não disse que não gostei de você.
Rosalie sorriu, satisfeita com aquilo.
–Sinto que quer algo de mim.
–Quero que vá ao barão e o convença a sair. 
–Por que faria isto? 
–Porque não faria? 
Ela analisou o pedido. Gostava de Riley. Tinha algo nele que a atraía. 
Porque ela tinha que entregá-los ao barão? Podia manter-se calada e se divertir com o bandoleiro; estava mesmo precisando de diversão. 
–Tudo bem. – concordou.
Ela andou em direção a mesa de Aro novamente.
–O que faz de novo aqui, Lady Rosalie? Achei que não suportava mais ficar aqui.
Ela sorriu.
–Na verdade, eu não suporto mesmo. Mas pensei que o Barão podia ir comigo. Vim num coche alugado, já que minha querida madrasta não quis me emprestar o dela. 
–Sim, posso levá-la até sua casa.
O barão levantou-se e acompanhou-a para fora na taberna. 
Rosalie deu uma última olhada para o bando e piscou. 
Ao chegar à rua, ela, disfarçadamente, enquanto o barão falava com o cocheiro, rabiscou um bilhete a Riley pedindo para ele encontrá-la logo mais a noite.
Sorriu secretamente ao entregar o bilhete a garçonete. Estava atraída pelo chefe dos bandoleiros. E iria tirar proveito disto. 
Riley e os comparsas respiraram aliviados ao ver Rosalie e o Barão finalmente indo embora da taberna.
–Como sabe que ela não vai nos entregar? – Mike perguntou.
–Se quisesse ela já teria feito isto. - Riley falou.
–Isto é estranho... – Bella falou – qual será a desta moça? 
Uma garçonete aproximou-se.
–A moça loira que acabou de sair daqui deixou um bilhete.
Jacob arrancou o bilhete da mão da criada e o leu alargando o sorriso.
–O que diz aí? – Bella perguntou.
–Ela quer se encontrar comigo a noite! Sabia que ela me queria! 
–Não acredito! - Bella exclamou incrédula.
–Mas é verdade. Não vai me dizer que está com ciúmes Bells? 
–Claro que não! Só acho estranho que uma moça como ela, uma Lady, queira alguma coisa com um bandoleiro! 
–Você está com ciúmes isto sim! 
–Acho melhor irmos embora! - Riley falou carrancudo - Já ficamos tempo demais aqui.
–Mas não podemos partir hoje! Tenho um encontro à noite. 
–Não, não tem. – Riley negou.
–Riley, talvez seja interessante deixar o Jacob se encontrar com esta moça. – Jasper falou – Ele pode descobrir sobre suas reais intenções.
–A intenção dela é dormir comigo! - Jacob sorriu.
–Não, o Jasper tem razão. O que ela faz se encontrando com o Barão de Wessex num lugar como este? E mais: o que o rico Barão de Wessex faz aqui? 
–Acho que era um encontro secreto. - Jasper conjeturou.
–Um encontro romântico? – Mike completou.
–Eu acho que não. - Bella falou pensativa - Não havia paixão entre eles. 
–Então querem que eu arranque da moça a verdade? - Jacob completou.
–Sim. – Bella falou e todos olharam para Riley, que continuava sério.
–Não acho uma boa idéia. Acho que devemos partir hoje a noite! 
–Riley, pense bem. Podemos descobrir muita coisa! O Barão é muito influente.
–Tudo bem. Mas partiremos amanhã; tendo o Jacob descoberto algo ou não! 
Eles saíram para a claridade da rua movimentada e Jacob olhou de novo o bilhete. 
Será que era mesmo pra ele? Poderia ser para Riley. Deveria ter falado isto para ele? Não. Pensou com um sorriso. Com certeza a moça estava interessada nele mesmo. Só podia. Afinal, ele era irresistível. 

***

Edward acordou com uma tremenda dor de cabeça. Abriu os olhos para ver seu empregado pessoal parado ao seu lado aparvalhado.
–Senhor! Graças a Deus acordou! 
Edward sentou-se na cama, tentando ajustar os olhos a claridade do quarto.
–Não fale alto deste jeito, Arts. 
–Me desculpe, senhor. Mas estava desacordado há tanto tempo, e depois, no estado em que chegou... 
Edward franziu o cenho tentando se lembrar como viera parar ali. Então se lembrou. Tânia havia se casado. Furioso com a ex-noiva, ele fora até o clube. E conhecera uma moça com sotaque italiano e olhos verdes. Heidi. E então tudo ficava muito confuso em sua mente. Acordara e saíra do local, sentindo-se péssimo. E será que sonhara que um homem moreno apontara uma espada para ele jurando-lhe de morte? Era por demais bizarra esta situação. 

De repente lembrou-se de algo mais. Olhos castanhos brilhantes o encarando com preocupação. Heidi? Não, não era Heidi. Era Bella, a bandoleira. E ele a havia beijado. Tinha provado o gosto daquela boca macia, tocado a pele de alabastro. Mas isto só deveria ser fruto de sua imaginação. 
–Artz, como vim para aqui? - perguntou confuso.
–Um amigo seu o trouxe. Jacob.
–Não tenho nenhum amigo chamado Jacob.
–Ele disse que o conhece de Kent. Enfim, ele o trouxe hoje de manhã.
–Ele estava sozinho? - Edward perguntou, mesmo sabendo que a idéia de ter estado com Bella fosse absurda.
–Sim, estava. 
–Isto é estranho. Não me lembro de ninguém com este nome. Como ele era?
–Era moreno, senhor. 
Moreno? 
Será que então não tinha imaginado a parte da ameaça de morte? 
Será que o homem que o ameaçara era o mesmo que dissera ser seu amigo? 
–Você disse que ele me trouxe na nossa carruagem? 
–Sim. Ele chegou aqui logo após o mensageiro do clube avisar onde o senhor estava. Então ele se apresentou como sendo seu amigo e disse que poderia buscá-lo, já que já tivera que fazer isto inúmeras vezes em Kent.
–Eu? Bebendo até cair em Kent? Isto é absurdo! 
–Eu também achei senhor, mas... 
–O que ele disse depois que me trouxe? Tem certeza que estava sozinho? 
–Sim, senhor. Ele não disse nada, apenas o deixou aqui e foi embora. 
Aquilo tudo era muito entranho. Se o homem o queria morto, porque não continuou o seu intento? Edward estava completamente vulnerável. 
Por que o homem desistira de matá-lo e o trouxera ali? Muito estranho... 
–Senhor, quem era aquele homem? 
–Eu não sei. Mas com certeza não era meu amigo. Muito pelo contrário. Ele tentou me matar.
O criado arregalou os olhos.
–A culpa é minha, senhor! Coloquei sua vida em perigo! 
–Tudo bem Artz. Agora por favor, preciso tomar um banho e me barbear. Esqueci que meu pai pediu para ir com ele ao Parlamento. 
–Sim, Lord Carlisle já havia perguntado do senhor. Vou já preparar seu banho. 
Edward desceu para a sala já quase refeito da bebedeira, mas sua cabeça ainda latejava um pouco.
–Edward! – Alice correu em sua direção o abraçando - Você está bem? 
–Por favor, Alice não grite! 
–É claro que ele não está bem! - Edward ouviu a voz de Carlisle - Depois da bebedeira de ontem! 
–Papai, por favor... 
–Pensei que tivesse juízo Edward, mas vejo que me enganei! Tiveram que te trazer aqui! 
–Sim, por um assassino. - ele comentou sarcástico.
–O que quer dizer? Que história é esta?
Edward contou ao pai em poucas palavras o que tinha sucedido.
–Edward, você poderia ter morrido! - Alice falou chorosa.
–Mas isto é um disparate! Como pode ter quase sito assassinado? - Carlisle se exaltou - Temos que comunicar a guarda, temos que investigar esta situação! 
–Papai, não sei se é preciso... 
–Mas claro que é! Você é um duque! Vou agora mesmo mandar uma mensagem ao chefe da guarda real. 
–Mas não íamos ao Parlamento? 
–Sim, mas no seu estado, acho melhor ficar aqui. Além do mais, é mais seguro.
–Não, não vou ficar trancafiado dentro da minha própria casa! 
–Pelo menos desta vez, você fará o que eu mando! - Carlisle se afastou.
Edward suspirou exasperado.
–Eu sinto muito. - Alice segurou sua mão e ele sorriu.
–Não se preocupe Alice.
–Mas você corre perigo.
–Eu sei me defender. 

***

– Quer dizer que este homem, que disse se chamar Jacob, desapareceu feito fumaça? - perguntou o chefe da guarda real horas mais tarde na casa de Edward. 
–Sim. – Edward respondeu lacônico.
–O senhor disse que ele apenas disse que iria matá-lo? Mais nada? 
–Não que me lembre.
–Ele estava bêbado! – Carlisle comentou em tom acusatório.
O chefe da guarda ficou visivelmente encabulado e nada falou. 
–Bem, vou investigar a situação. – ele verificou alguns papéis e encarou Edward.
–O oficial Lucio me disse que o senhor e sua irmã foram assaltados na estrada? 
–Sim, fomos.
–Será que não foi um dos bandidos que tentou matá-lo agora? 
Edward franziu o cenho. Não tinha pensado nesta possibilidade. Pensando bem... agora ele lembrava que tinha um homem muito moreno entre os bandoleiros sim. Seria o mesmo homem e se fosse, será que então não tinha sido sonho o encontro com Bella? Ele sentiu-se agitar com esta possibilidade.
–Pode ser sim. Não me lembro bem das feições do homem que tentou me matar. 
O chefe da guarda se levantou.
–Eu já vou indo. Se lembrar-se de algo, nos comunique. Vou pedir para Lucio averiguar o paradeiro dos tais bandoleiros. Aí talvez possamos chegar à identidade do agressor. E tem mais. Na semana passada o Barão de Wessex foi assaltado perto do mesmo local onde o senhor e sua irmã foram pegos.
–Acha que podem ser os mesmos bandidos? - Edward perguntou intrigado. Não gostava do Barão de Wessex. Um homem sem muitos escrúpulos e opositor de seu pai no Parlamento.
 –Achamos que sim. E o Barão está muito empenhado em descobrir o paradeiro deles. Se foi mesmo um dos membros da quadrilha que tentou assassiná-lo, eles podem estar em Londres. Bem, eu já vou. 
O homem se afastou com Carlisle e Edward ficou pensativo. 
Será mesmo que não tinha sonhado com Bella? 
Era uma pergunta que ele não saberia responder no momento. 

Continua...

Esse Jacob é bem arrogante hein? Ele se acha. Já saiu pegando o bilhete que era para o Riley e falando que era pra ele... tomara que se dê mal nesse encontro com a biscate da Rosalie. E essa desconfiança da polícia de que o homem que tentou matar Edward seja do bando? Será que a polícia vai chegar até eles? Beijos e até mais tarde.


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3 comments:

  1. que raiva do jacob 8(

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  2. Que ódio do Jacob, mais o amo muito! Ele é o melhor, mais engraçado.

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  3. haa eu sou ante jacob.mais ele e bonitinho.

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É difícil às vezes olhar para trás e ver quanto tempo passou. As amizades conquistadas e algumas perdidas no caminho. A maturidade que inevitável atinge nossas vidas e altera nossos rumos. Aquilo que nos atingiu não podemos mudar, apenas aproveitar para encher nossa história de belos momentos vividos e aprendidos.
Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

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