FANFIC - FULL CIRCLE - CAPÍTULO 20

Bom dia pessoal! Hoje Edward e Bella chegam a Amsterdã e ele começa seu plano para reconquistá-la.

Título: Full Circle
Autora(o): Deh Cullen
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama, lemom, hentai
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo 
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Álcool, Heterossexualismo

Full Circle

By Deh Cullen

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"



Capítulo 20 - Amsterdã


Bella POV.


Foi a viagem mais longa de toda a minha vida. Eu não consegui dormir muito bem. Cochilava e acordava, cochilava e acordava. Eu já não aguentava mais ficar nesse avião, e tudo o que queria era um banho e uma cama. Nada mais.
Quando, finalmente, o avião pousou no Aeroporto Internacional de Amsterdã, Schiphol, eu mal me aguentava de tanto sono. Edward me ajudou a descer do avião. Parecia que ele havia conseguido dormir mais do que eu.
Pegamos nossas malas e chamamos um táxi. O aeroporto ficava a cerca de meia hora do hotel em que ficaríamos. Edward, junto com o motorista, acomodou nossas malas  no porta-malas, enquanto eu abria e fechava os olhos. Eu estava mais do que cansada.
- Pode dormir. – disse Edward, quando estávamos acomodados dentro do táxi. – Quando chegarmos, eu acordo você.
Assenti e fechei os olhos, escorando minha cabeça no banco.


- Bella. – escutei alguém sussurrar no meu ouvido - Acorde.
Abri os olhos e vi que estava deitada no colo de Edward. Levantei a cabeça e vi o hotel Banks Mansion. Era completamente lindo. Depois de termos pagado pelo táxi, pegamos nossas malas e adentramos o hotel. Edward me segurava pela cintura, para que eu não caísse, de tanto sono que eu estava. Eu não deveria ter permitido isso, porque mesmo estando com sono, eu conseguia ouvir meu coração batendo desesperado, conseguia sentir tudo o que o toque de Edward me provocava.
Suspirei. Até quando eu sentiria isso por ele?
- Boa noite. – Olhei para cima e vi que já estávamos diante da recepcionista. Ela sorria alegremente.
- Boa noite – Edward cumprimentou-a educadamente -, poderia nos informar os quartos para Edward Cullen e Isabella Swan?
Ela começou a mexer no computador, e depois voltou a sorrir para nós.
- Vocês estão na suíte presidencial de dois quartos. – disse. – O Sr. Vittor irá acompanhá-los até lá.
Ouvi Edward agradecer, e vi um cara – que julguei ser o Vittor – pegando nossas malas. Entramos em um elevador, e logo estávamos na suíte presidencial. Entramos e eu ergui os olhos para admirar o local. A sala não era nem grande nem pequena, era muito aconchegante. O Vittor colocou as malas no chão. Edward deu gorjeta a ele, e ele saiu, deixando-nos a sós.
- Obrigada. – murmurei, separando-me de Edward. Abri uma porta e vi que era um quarto, nele havia outra porta, que julguei ser a do banheiro. Mesmo com sono, virei-me, pronta para ver o outro quarto. Abri a outra porta e vi o outro quarto. Era igual ao primeiro, só a cama mudava de posição.
- Com qual você quer ficar? – perguntei a Edward.
- São iguais, Bella. – revirou os olhos.
Suspirei fundo, fui até a sala, peguei minhas malas e voltei para o primeiro quarto que tinha visto.
- Boa noite. – disse a ele. Ele assentiu. Fechei a porta e segui até o banheiro. Havia uma banheira e um chuveiro. Se eu entrasse na banheira, provavelmente dormiria lá, então tomei uma ducha rápida. Peguei um dos roupões que havia ali depois de me enxugar, e segui até o quarto. Abri uma de minhas malas e peguei uma roupa qualquer.
Lembro-me de me deitar e instantes depois, eu estava dormindo.


Edward POV.


A viagem foi longa e cansativa, mas eu não estava sentindo muito sono quando pousamos. Bella, por outro lado, mal se aguentava em pé. Ajudei-a a andar, antes que caísse. Dentro do táxi, disse a ela que poderia dormir. Ela encostou a cabeça no banco e logo dormiu. Suspirei pesadamente, sem saber o que fazer. Se ela ficasse naquela posição por muito tempo, teria dor no pescoço. Então, deitei-a no meu colo, pouco me importando se ela me xingaria quando acordasse.
Bella estava com tanto sono, que nem pareceu notar isso. Ajudei-a a sair do táxi, e a ir para a suíte. Depois que ela escolheu um dos dois quartos, deu-me boa noite e fechou a porta. Suspirei pesadamente e fui para o meu. Tomei um banho relaxante e deitei-me na cama, adormecendo instantes depois.


(...)


A primeira coisa que fiz depois que acordei, foi conferir o que tínhamos que fazer hoje. Nada. Podíamos sair e aproveitar os pontos turísticos do lugar. Teríamos nossa primeira reunião amanhã, de manhã, e um jantar a noite.
Arrumei-me, colocando uma roupa nem muito leve e nem muito pesada. Segui até a sala e somente fiquei esperando por Bella.


Bella POV.


Acordei bem mais animada. Hoje eu e Edward tínhamos apenas que sair para conhecer um pouco a cidade. Não queria sair com ele, mas como tinha que ir... Suspirei, e segui para o banheiro. Não resisti e mergulhei na banheira que havia ali e relaxei um pouco. Depois que saí, conferi o clima. Optei por uma roupa mais ou menos. Nada de saltos, já que eu sabia que iria andar muito. Depois de pronta, segui até a sala. Edward já estava ali, me esperando.
- Vamos descer para tomar café? – perguntei.
- Vamos. – sorriu.
Só quando tornamos a chegar ao primeiro andar, é que notei o hotel. Acho que estava com tanto sono ontem que nem notei direito. O hotel era localizado no centro de Herengracht, um dos mais bonitos canais de Amsterdã. O Banks Mansion tinha luxo, e tinha um agradável ambiente caseiro. Fomos até o salão do hotel, onde acreditávamos que seria servido o café da manhã. Vimos bebidas e lanches; descobrimos que eram distribuídos ao longo do dia gratuitamente. Não encontramos, porém, o café da manhã.
- Acho melhor perguntarmos. – disse a Edward.
Uma moça nos disse que o pequeno almoço era servido todas as manhãs na cozinha, e seria preparado na nossa frente. Seguimos até lá e comemos alegremente, conversando com as pessoas que estavam lá. Depois, fomos até a mulher da recepção, que nos passou alguns pontos turísticos que podíamos conhecer; ela nos explicou a distância e tudo o mais. Optamos por passear nos pontos mais próximos primeiro, e nos outros dias iríamos de bonde para os lugares mais distantes.
Fomos até a Praça Rembrandtplein. Conhecemos uma senhora que passeava ali todos os dias, que começou a nos contar a história da praça. Edward e eu a ouvimos por pura educação. Parecia que ela ficava bem sozinha ali.
Havia bares com as pessoas cantando e havia discotecas por ali. Descobrimos que a praça se tornou popular junto com as esplanadas de cafés, que são embalados durante o verão. Há uma estátua do pintor Rembrandt, e na frente há estátuas menores que são uma representação da sua famosa pintura The Night Watch. O maior edifício na praça é a antiga sede do Banco Amsterdamsche – ultimamente ABN AMRO Bank NV – que está em fase de renovação.
Agrademos a boa vontade da senhora antes que ela nos contasse a história toda e seguimos nosso passeio. Fomos até o Begijnhof, um dos mais antigos pátios internos de Amsterdã. Havia um grupo de edifícios históricos e residências particulares. Não ficamos muito ali. Voltamos ao hotel na hora do almoço e depois voltamos para as ruas. Só deu tempo de irmos até o Munttoren, uma torre que fica na movimentada Muntplein, perto do mercado de flores. Ficamos ali só um pouco.
- Espere por mim aqui. – disse Edward. – Volto já.
Dei de ombros e comecei a observar os locais. Meu celular tocou e quando vi quem era, sorri.
- Ei, Clark! – cumprimentei-o.
– Oi, Bella. Sei que você e o Edward devem estar passeando, mas acho melhor voltarem para o hotel. Papai esqueceu-se de avisar que vocês têm um jantar para ir.
Suspirei.
- Onde? – indaguei.
- No Crowne Plaza Hotel – disse. – Se você esquecer quando chegar ao hotel basta me ligar. Vocês não irão se encontrar com ninguém lá, ok? É só para vocês conheceram o local, dar uma olhada na clientela e tudo o mais.
- Ok, Clark – disse. – Depois te ligo.
Desliguei e fiquei apenas esperando por Edward. Quando ele apareceu, contei que tínhamos um jantar em duas horas. Ele suspirou, e seguimos para o hotel. Tornei a ir para o meu quarto. Tomei um banho relaxante e segui para o quarto. Arrumei-me apressadamente e saí do quarto. Edward sorriu quando me viu, olhando-me de cima a baixo. Corei e mordi os lábios.
- Vamos? – perguntei.
- Sim. – sorriu. – Você está linda, Bella.
Corei ainda mais, fazendo com que ele risse. Estava prestes a sair, quando Edward me chamou.
- Essas flores chegaram para você. – disse.
Ele me estendeu um buquê de crisântemos vermelhos. Por que alguém me mandaria flores? Peguei o cartão e o abri.

The Scientist - Coldplay

(n/a: tratem de escutar!)

“Crisântemos vermelhos significam paixão. São pouco significantes diante do que sinto por você, mas é uma das formas mais simples de explicar o quanto sou completa e perdidamente apaixonado por você.”


Nunca ninguém havia me mandado flores; ainda mais com um significado desses. Procurei por uma assinatura, mas não achei.

Vim pra lhe encontrar,

Dizer que sinto muito,

Você não sabe o quão amável você é

- Não tem nome. – murmurei. – Você viu quem mandou?
- Não. – respondeu. – Não vi.
Suspirei, mas as coloquei em um vaso.
- Onde você foi hoje quando pediu que eu esperasse um pouco? – indaguei-o.
- Fui alugar um carro. – sorriu.

Tenho que lhe achar,

Dizer que preciso de você,

Dizer que a abandonei

Assenti. Ele abriu a porta do Volvo C30 prata que havia alugado, e dirigiu calmamente até o Crowne Plaza Hotel. Fingimos estarmos interessados no local, jantamos e conversamos bastante.
- É incrível. – murmurou Edward, enquanto passeávamos por ali.
- O que é incrível? – indaguei-o.

Conte-me seus segredos

Faça-me suas perguntas

Oh, vamos voltar pro começo

- Como você consegue ficar mais linda... – sussurrou. – E como você consegue se esquecer de tudo o que te fiz... Será que um dia eu vou merecer sua confiança e seu perdão, Bella? Será que vou merecer todo esse amor que você tem por mim?
Encarei-o, sem realmente acreditar que ele dizia aquilo. Estávamos parados no meio da rua. Não que fizesse diferença, já que o local estava bem calmo.
Seus orbes verdes brilhavam como nunca ao me encarar. A boca dele estava entreaberta, e eu tive que resistir para não erguer a mão e tocar aqueles lábios. Seus cabelos ficavam ainda mais bagunçados devido ao vento; logo, logo iria chover. Eu sabia que tinha que resistir. Que não podia deixar que ele se aproximasse, porque eu sabia que ele iria me magoar de novo, mas eu o amo tanto! Como eu posso amar alguém que me fez e me faz sofrer tanto?

Correndo em círculos,

Perseguindo a cauda,

Cabeças num separado silêncio

Edward colocou as mãos em minha cintura e me puxou, colando nossos corpos. Ofeguei sem saber se devia ou não me afastar.
- Por que você não consegue acreditar que eu te amo? – sussurrou, erguendo uma de suas mãos para acariciar meu rosto.
- Não consigo Edward. – disse, lágrimas enchendo meus olhos. – Como você quer que eu acredite depois de tudo que você me fez?

Ninguém disse que seria fácil,

É uma pena (nós) nos separarmos

Ninguém disse que seria fácil,

Ninguém jamais disse que seria tão difícil assim

Oh, me leve de volta ao começo...

Ele suspirou e limpou minhas lágrimas.
- Eu vou conseguir provar, Bella. – sussurrou, seus lábios a centímetros dos meus. – Vou conseguir provar que sou completamente apaixonado por você.
E, finalmente, colou nossos lábios completamente. No começo, tentei resistir, tentei me afastar, mas sua mão se manteve firme em meu rosto, enquanto a outra se manteve firme em minha cintura. Então, cedi. Eu também estava morrendo de saudades dele.

Eu só estava pensando

Em números e figuras,

Rejeitando seus quebra-cabeças

O beijo começou calmo, doce. Nossas línguas dançavam em perfeita sincronia, de forma lenta e delicada. Eu queria que aquele beijo fosse real, queria que fosse um beijo de amor. Queria que todo o sentimento que eu colocava ali – amor, paixão, saudades, necessidade – fosse retribuído. Entretanto, não era.
Eu amava Edward. E estava cansada de me lamentar por alguém que nem aí estava. Mas mesmo sabendo que eu iria sofrer, mesmo sabendo que eu não era correspondida como eu queria, eu retribuí o beijo. Passei meus braços pelo pescoço de Edward, colando nossos corpos ainda mais.

Questões da ciência,

Ciência e progresso

Não falam tão alto quanto meu coração

Talvez fosse um grande erro, mas não conseguia resistir. É amor demais.
Edward passou a mão que estava em minha cintura para minhas costas, puxando-me ainda mais de encontro a ele. Ali, no meio da rua vazia e calma de Amsterdã, trocamos um beijo apaixonado.
Ali eu percebi que por mais que eu quisesse, por mais que eu tentasse e por mais que eu precisasse, eu não conseguia odiar esse homem.

Diga-me que me ama,

Volte e me assombre

Oh, quando eu corro pro começo

Talvez o máximo que eu conseguisse fosse odiar amá-lo.
Separei-me um pouco de Edward, apenas para morder seu lábio inferior, provocando um gemido involuntário dele.
Voltamos a nos beijar assim que recuperamos um pouco do fôlego.

Correndo em círculos,

Perseguindo nossas caudas

Voltando a ser como éramos

Talvez seja mesmo errado, mas eu o amo demais para dizer não a ele.
- Chega. – murmurei, separando-me dele um pouco. – Não podemos fazer isso.
- Por quê? – indagou, risonho. – Ambos somos solteiros, Bella.
Suspirei pesadamente.
- Não podemos. – disse eu, firme. – Simplesmente não podemos.

Ninguém disse que era fácil,

É uma pena (nós) nos separarmos

Ninguém disse que era fácil,

Ninguém jamais disse que seria tão difícil assim

eu estou indo de volta para o começo...

Edward assentiu e seguimos em silêncio até o carro. Assim que entramos no hotel, começou a chover. Tornei a suspirar.
Assim que entramos na suíte, segui para meu quarto, sem dizer absolutamente nada a Edward. Era melhor assim.

Ooooohhhhhhh [x4]

Edward POV.


Ainda sorrindo, fui para meu quarto. Eu consegui beijá-la sem ganhar nenhum tapa na cara. Troquei de roupa e me deitei, completamente feliz.
Estava quase dormindo quando escutei barulhos de trovões.
Não tinha nenhum problema com eles, nem medo nem nada, mas eu me lembrava que uma vez Bella comentou comigo que ela não conseguia dormir quando chovia forte e tinha trovões. Ela morria de medo. Levantei-me e segui para o quarto dela.
Será que ela iria me xingar se eu entrasse lá?


Continua...


Que lindo o Edward mandar flores pra ela! Foi um gesto muito romântico e as palavras dele também. Estou começando a gostar dessa nova fase dele. E o que será que vai acontecer quando ele entrar no quarto dela? Amanhã saberemos. Beijos e até mais tarde.


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