Título: Full Circle
Autora(o): Deh Cullen
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama, lemom, hentai
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Álcool, Heterossexualismo
Full Circle
By Deh Cullen
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 24 - Buquês
Bella POV.
Acordei cedo no dia seguinte. Edward e eu tínhamos uma reunião na parte da tarde, e nada na parte da manhã e nem da noite. Não queria sair hoje, então pedi serviço de quarto. Levei o café para Edward na cama. Ele ainda ressonava tranquilamente.
- Bom dia, dorminhoco. – murmurei, beijando seus lábios. Os orbes verdes que tanto amo se abriram, e um sorriso maravilhoso espalhou-se pelo seu rosto.
- Bom dia, Bella. – sussurrou e meu deu um beijo de leve nos lábios. – Qual é a programação de hoje?
- Hm... – fingi pensar, enquanto ele comia. – Só temos uma reunião às três da tarde, fora isso, nada. Então, eu pensei que talvez pudéssemos ficar aqui quietinhos. Eu realmente estou cansada de andar, de sair e tudo o mais.
Edward me observou e sorriu, por fim.
- Por mim tudo bem. – deu de ombros.
- Ok. A gente podia assistir a um filme, também.
Ele tornou a assentir. Aproximei-me para beijá-lo, mas meu celular tocou. Bufei.
- Espero que não seja o Clark. – sussurrei. – Não quero mesmo sair hoje.
Edward riu um pouco. Sorri ao ver que era Alice.
- Oi, Alice. – cumprimentei-a. Edward sorriu quando mencionei o nome da irmã.
– Oi, Bella. – disse. – Liguei para saber se vocês já se mataram e esqueceram-se de me avisar onde era o enterro.
– Credo, Alice. – revirei os olhos. – Você acha que viemos aqui para que? Ficar à toa o dia inteiro ligando para você?
– Aposto que vocês não fizeram só isso... – sussurrou.
- Você não presta. – ri.
– Ah, Edward está aí com você... Ok, então. Depois eu te ligo. Não suma, Bella. Quando chegar ao Canadá, quero que me ligue, ok? Quero saber todos os detalhes.
- Claro, Allie.
Desliguei e revirei os olhos. Faltavam cinco horas para a reunião, então deitei-me na cama.
- O que ela queria? – indagou-me Edward.
- Apenas conversar. – disse. – Você sabe como a Alice é.
- Sim, eu sei. – sorriu.
Edward se aproximou e beijou meus lábios lentamente. Passei as mãos por seus cabelos, trazendo-o para mais perto de mim. Sorri por entre o beijo.
- Eu disse que não queria fazer nada. – sussurrei. – Queria ficar à toa, e não me cansar.
- Acho que é tarde demais para isso. – disse, beijando meu pescoço. – Não deveria ter correspondido ao beijo.
Suas mãos passaram por meu corpo, por cima do roupão. Edward achou o laço dele e o puxou no mesmo instante que a campainha tocou.
- Só pode ser brincadeira. – rosnou.
Rindo, levantei-me e ajeitei minha roupa, tornando a amarrar o laço do roupão.
- Ande, vá tomar um banho. – sorri. – Vou ver quem é.
- Não. – riu. – Vou esperar por você aqui.
- Eu não vou fazer sexo, Edward... – disse, ainda rindo, enquanto saía do quarto. – Eu não quero me cansar.
Ele bufou, fazendo com que eu risse ainda mais.
Abri a porta e vi: não era um buquê de flores dessa vez. Era apenas uma rosa. Uma linda e solitária rosa cor de rosa.
- Obrigada. – murmurei e entreguei gorjeta ao funcionário do hotel.
Peguei o cartão, já ansiosa para lê-lo, esperando ter uma pista de quem era.
“Eu pensei em lhe mandar um buquê de rosas, mas apenas uma é suficiente para demonstrar o quanto eu amo você. Por que é isso que uma rosa cor de rosa significa, Bella. Amor. Um sentimento tão único e puro, que eu só consegui sentir por você, meu primeiro e único amor.”
Sorri. Senti mãos me puxando pela cintura e ri ainda mais.
- A senhorita estava demorando muito. – sussurrou contra meu pescoço. – E eu vim ver se tudo estava bem. Vejo que recebeu mais flores.
- Não. – disse. – Recebi apenas uma flor.
- Hm... – murmurou. – Não gosto de outro homem lhe mandando flores. Faz ideia de quem seja?
- Não – suspirei. – Queria muito que a pessoa pudesse me dar uma pista. Estamos aqui há quase cinco dias e nada.
- Ok, chega de falar desse cara aí. – disse. – Eu preciso de atenção.
Rindo, colei nossos lábios. Edward me pegou no colo e me levou até o quarto, beijando-me nos lábios, no pescoço, no rosto...
(...)
Encarei-me no espelho e fiz uma careta. Não queria sair, queria apenas ficar abraçadinha a Edward. Lembrei-me de nossos beijos, gemidos, carícias... Era incrível como eu conseguia me apaixonar cada vez mais por ele.
- Pronta, Bella? – perguntou, surgindo atrás de mim.
- Sim. – suspirei. – Não queria ir, mas vamos logo.
- Está muito bonita. – sorriu. – Vamos logo, senhorita. Depois podemos voltar para o apartamento e aproveitar mais – piscou.
- Hm... – murmurei. – Acho que vou aproveitar mais com o cara das flores.
- Ah... – fez bico. – Imagina se for um velhinho solitário?
- Credo, Edward. – bati em seu ombro de leve.
- É sério. – disse. – Imagina se for um velho solitário que se encantou com sua beleza?
Revirei os olhos, mas acabei rindo.
- Vamos logo. – sorri e o puxei para fora da suíte.
Edward POV.
A reunião foi monótona e chata, mas acabou até bem rápido. Assim que ela terminou, Bella e eu pegamos um dos lanches grátis que eram servidos no salão e seguimos para a suíte. Ela disse que iria tomar banho.
- Posso ir? – perguntei, olhando-a com a melhor carinha que pude fazer. Ela sorriu.
- Hm... Deixe-me pensar. – sussurrou. – Claro que sim, seu bobo. Mas nós vamos apenas tomar banho.
Fiz bico, mas acabei rindo.
- Ok. – disse. – Vamos.
(...)
Bella e eu dormimos cedo. Tínhamos que sair de manhã, conhecer mais da cidade, e depois poderíamos aproveitar o resto do dia.
Acordamos cedo, tomamos café, e cada um foi para seu quarto, se arrumar. A época de chuva havia passado, agora estava começando a fazer mais frio. Dezembro é bem frio aqui, não quero nem imaginar isso.
Passeamos o dia inteiro, e quando chegamos, ambos estávamos exaustos.
- Vou tomar um banho. – disse Bella. – Pede serviço de quarto, ok?
Assenti e beijei seus lábios.
Bella estava tão receptiva! Eu tinha medo que tudo acabasse. Em doze dias estaríamos indo embora, e eu realmente não sabia o que aconteceria conosco. Ela ainda não dissera que me amava, e isso significava que ainda não conseguia confiar em mim.
Pedi o serviço de quarto e suspirei. Eu realmente esperava que tudo logo se acertasse e que pudéssemos logo ficar oficialmente juntos.
Bella POV.
Depois de ter tomado um banho relaxante, segui para a sala e eu e Edward jantamos alegremente.
- Chegou outra flor para você. – disse-me ele. Sorri instantaneamente. As flores melhoravam meu ego. E bastante.
Dessa vez, era uma única rosa branca. Sorri, já pegando o cartão.
“Não pude deixar de pensar em você quando vi essa rosa branca. Rosas brancas significam pureza e amor espiritual. Fico me perguntando: como pode existir um amor assim tão grande? Como posso amar tanto alguém, como eu te amo? Somos almas gêmeas, Bella. E nosso amor vai durar além do infinito. Minha alma gêmea, minha delicada e pura Bella.”
Sorri.
- Ai, ai... – murmurou Edward, revirando os olhos. – Já está até sorrindo para o cartão! Sinto-me abandonado.
Ri.
- Credo, Edward. – disse. – Quem quer que esteja mandando essas flores e esses cartões, tem muito bom gosto! Sinto-me bem quando os leio.
- Ok .– murmurou. – Vou fingir que não escutei isso. Vai me trocar por cartões?
- Vem cá, seu bobo. – sussurrei e o puxei para meus braços, beijando-o delicadamente.
Ele sorriu.
- Era só charme. – piscou.
Dei um tapa em seu ombro e voltei a beijá-lo.
(...)
Hoje iríamos para o Park Plaza Victoria. Fechamos a nossa conta no hotel, depois de termos arrumado nossas coisas, e fomos para lá.
- Por que não viemos antes? – perguntei a Edward, assim que chegamos. Ele parecia bem melhor que o Banks Mansion.
Edward sorriu para mim, e fomos confirmar nossa reserva. Dessa vez pedimos por um quarto só. Afinal, estávamos dormindo juntos mesmo.
Depois de levarmos as nossas malas até o quarto, fomos conhecer o hotel. Fomos até a sala de reuniões, até a piscina, o restaurante, o barzinho e até uma salinha, tipo corredor que tinham mesas e cadeiras, onde as pessoas podiam conversar ou somente passar o tempo.
- Sabe... – começou Edward. Estávamos no quarto já. – Gostei do banheiro daqui. A banheira daqui é maior que a do outro hotel.
- Nem comece, Sr. Cullen. – pisquei. Ele riu.
Bateram à porta e eu suspirei, indo atender.
O mensageiro trazia uma rosa laranja, embrulhada e com um cartão. Dei uma gorjeta a ele e sorri.
- Ah, não. – Edward disse. – O cara do cartão nos achou até aqui?
- Nem comece. – revirei os olhos.
Abri o cartão, louca para lê-lo.
“Nunca pensaria em dar uma rosa laranja a alguém, mas as aparências enganam. Pode não ser tão bonita quanto as outras, mas o seu significado é especial, e eu me lembrei de você quando a vi. Rosas laranjas significam encanto e fascínio. E eu me sinto assim; completamente encantado e fascinado por você.”
– Uau. – murmurei. – Esse cara se supera a cada dia, fato.
- Não quero nem ler. – disse Edward, parecendo emburrado. – Não mesmo.
Rindo, fui até a ele, e beijei seus lábios docemente.
- Ainda quer tomar um banho na banheira? – perguntei. Ele sorriu, malicioso.
- Não me venha com seu truque de sedução, Swan! – disse, rindo.
Mostrei a língua para ele, começando a ir para o banheiro.
- Quem dá a língua pede beijo! – disse.
– Ah, é? – ri. – Então venha me beijar.
E saí correndo até o banheiro, Edward logo atrás de mim.
(...)
E os dias começaram a passar; no dia primeiro de dezembro, recebi um buquê de camélias brancas. O cartão dizia:
“Seus pais escolheram o nome perfeito para você, Bella. Camélias brancas significam o belo, o perfeito. E você é assim para mim, Bella. Você é a mulher perfeita para mim.”
No segundo dia de dezembro, recebi um buquê de cravos vermelhos. O cartão dizia:
“Não sosseguei enquanto não comprei e mandei esses cravos para você, Bella. Ainda mais quando descobri o significado. Mandar cravos vermelhos para alguém, significa que você vive para a pessoa amada. Entendeu ou quer que eu desenhe que eu nasci e vivo para amar você?”
Eu fiquei sorrindo por horas, deixando Edward muito nervoso.
No terceiro dia, recebi um buquê de cravos brancos. Sorri ao ler o cartão.
“Busquei o significado de cravos brancos na internet e descobri que significa a pureza ou o talento. Acho que nesse caso, para você significa o talento. Você tem o talento, Bella. O talento de me fazer ficar a cada dia mais apaixonado por você. Basta um simples sorriso, ou um simples olhar. Eu sou completamente louco por você.”
No dia quatro de dezembro, recebi um buquê de cravos roxos.
“Cravos roxos são raros e representam a solidão. Eu me sinto só sem você por perto. Estou ficando louco, Bella. Só consigo pensar em você.”
No dia cinco de dezembro, recebi um buquê de margaridas.
“Margaridas podem significar inocência, tanto quanto podem ser um modo de dizer a pessoa que ama que ela é tudo para você. E hoje ela está significando que você é tudo para mim Bella. Eu te amo.”
No dia seis de dezembro – faltando apenas quatro dias para irmos embora – recebi um buquê de miosótis. Edward fez uma de suas piadinhas, mas eu o ignorei, já abrindo o cartão.
“Miosótis representam a fidelidade. Mesmo me querendo ou não, mesmo não me escolhendo, eu vou sempre ser fiel a você.”
No dia sete de dezembro, recebi um buquê de anis. Sorrindo, abri o cartão.
“E faltando três dias para você partir; três dias para que talvez tudo volte a ser o que era antes, envio-lhe uma flor que significa promessa. Eu prometo te amar, Bella. Não importa o que aconteça, não importa se vamos ou não vamos ficar juntos, mas eu prometo te amar para sempre, independente de qualquer coisa.”
No dia oito de dezembro, recebi um buquê de crisântemos amarelos. Lembro-me de ter recebido crisântemos vermelhos, e eles significam paixão. Curiosa para saber o que as amarelas poderiam significar, abri o cartão.
“Pensei muito quando vi esse buquê. Crisântemos amarelos significam amor frágil, Bella, e o amor que eu sinto por você não é frágil. Nunca senti algo tão forte e verdadeiro como esse amor; nunca tive tanta vontade de ficar perto de alguém, nunca tive tanta vontade de cuidar e amar alguém. O amor é frágil, Bella, e muitas vezes deixamos que ele escape. Independente de qualquer coisa, independente de você me amar ou não, eu prometo que vou cuidar desse amor que sinto por você. Nunca vou deixá-lo morrer, nunca vou perder as esperanças. Eu te amo, Bella. E te amo tanto, que só a ideia de não te ter, de você não corresponder a esse amor, é insuportavelmente dolorosa.”
– Nossa. – murmurei. – Ah, não, Edward! Vamos embora depois de amanhã, e nada desse homem me dizer quem ele é.
- Graças a Deus que vamos embora! – murmurou, fingindo estar aborrecido. – Aí não vou ter mais que dividir sua atenção com um bando de flores e cartões.
Rindo, segui até a cama, onde ele estava deitado, e o beijei apaixonadamente. Ele sorriu, maroto.
- Vamos à piscina mais tarde? – perguntou, enquanto me beijava.
- Edward, está bem frio. – sussurrei.
- Eu te esquento. – disse, fazendo com que eu corasse. Ele riu. – E a piscina é coberta, Bella, e térmica. Então, vamos?
Olhei-o e suspirei. Ele sabia que me convenceria.
- Ok.
Tornei a beijá-lo. Iríamos voltar em dois dias, e eu pensava seriamente em continuar meu relacionamento com Edward. Mas então por que eu estava com um aperto estranho no peito? Como se... Como se voltar para o Canadá não fosse uma boa ideia; como se voltar, fosse o meu fim e o de Edward.
Suspirei. Deveria ser só impressão.
Edward POV.
Mais tarde, Bella e eu descíamos para a área de piscina. Não havia ninguém lá, claro. As luzes estavam apagadas, mas não era proibido nadar a noite. Só que as pessoas não costumavam fazer isso com um frio desses.
Bella retirou a roupa, permanecendo só de biquíni. Retirei a minha, ficando só de sunga; pulei na piscina e sorri. A água estava quente.
- Não quero entrar. – murmurou Bella. Revirei os olhos.
- Tudo bem. – sussurrei, dando-me por vencido. – Aproximei-me da beirada da piscina e estendi a mão. – Ajude-me a subir e vamos voltar para o quarto.
Bella sorriu, como se tivesse acabado de vencer, e pegou minha mão. Puxei-a para dentro da piscina.
- Seu... Seu... – disse, enquanto ria e me batia.
- Eu sei que você gostou. – pisquei para ela e a encostei-a na parede, bem mais para o fundo, onde, caso alguém entrasse, não desse para nos ver. Bella sorriu.
- Já planejou tudo, não é? – sussurrou, beijando meu pescoço.
- Claro que sim. – murmurei. – É nossa penúltima noite aqui, Bella. Temos que aproveitar.
Ela riu e eu a puxei para mim, beijando-a delicadamente. Bella passou as mãos por meu pescoço, puxando-me de encontro a ela. Sorri.
- Isso é crime, sabia? – murmurei, quando ela passou a mão por meu peitoral. – Abusar das pessoas assim...
- Olha quem fala... – sussurrou, eu havia acabado de beijar seu seio direito por cima do biquíni. – Edward, nós não podemos tirar as roupas. E se alguém aparecer?
- Ok. – revirei os olhos.
Beijei-a delicadamente, querendo prolongar aquele momento.
(...)
Mais tarde, estávamos deitados na cama, abraçados.
- Eu te amo, Bella. – murmurei.
E ela não me respondeu.
O medo me atingiu, mas eu tentei ignorá-lo. Puxei-a para um abraço, sentindo o amor tão grande e tão intenso que eu sentia por ela. Um amor tão intenso quanto o medo de perdê-la. Iríamos embora daqui a dois dias, e eu realmente tinha medo do que iria acontecer.
Continua...
Eu ainda não acredito eu ela não tenha descoberto eu é o Edward quem está mandando as flores! Quem mais poderia saber onde eles estavam? A menos que ela desconfie do Clark, mas não acho que seja esse o caso. Mas vou adorar quando ela descobrir que foi ele quem escreveu todos esses cartões tão lindos. Beijos e até mais tarde.
+ FANFICS ROBSTEN E BELLARD
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