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Monday, April 16, 2012

FANFIC - FULL CIRCLE - CAPÍTULO 35


Olá galera! Depois da decisão que tomou, Edward passará por um momento muito difícil e será a vez de Bella tomar uma decisão...

Título: Full Circle
Autora(o): Deh Cullen
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama, lemom, hentai
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Álcool, Heterossexualismo

Full Circle
By Deh Cullen

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


Capítulo 35 – Choice

Edward POV.

Eu nunca senti tanta dor como senti agora.
Durante esse mês pensei em tudo que Jully e Clark haviam dito. Sabia que não deveria dar atenção ao que eles falavam, mas era mais forte que eu.
Por mais que eu quisesse, as palavras de Clark não saíam de minha mente.

Pense se você é realmente merecedor de todo esse amor que Bella tem. Pense se você é realmente merecedor de todo esse amor que Bella tem. Pense se você é realmente merecedor de todo esse amor que Bella tem.

E, agora, eu tinha terminado tudo com ela.
Eu caminhei lentamente para fora da mansão dos Hale, esperando que Bella gritasse e pedisse - ela nem precisava implorar - para que eu ficasse. Só que me arrependi por esperar isso. Quando se espera demais, acabamos ficamos decepcionados.
Peguei um táxi até a casa de meus pais e outro até Port Angeles. A viagem foi bem tranquila, apesar de tudo.
Talvez fosse um erro deixar Bella, mas talvez essa fosse a maior prova que eu poderia dar a ela: o poder da escolha. Ela não parecia ter ligado para o e-mail que eu enviara, então, tudo o que eu poderia fazer, era isso.
Cheguei a minha casa, encontrando pedaços de Bella por ali. Algumas fotos nossas, roupas que ela deixava por lá... Respirei fundo.
Querendo ou não, Bella sempre seria parte de minha vida. A única por quem já me apaixonei, a única que foi capaz de conquistar meu coração.
Deitei-me na cama e suspirei.
Eu já sentia falta de Bella.

Bella POV.

Eu fiquei olhando para a saída durante alguns minutos, tentando pensar em alguma coisa, tentando sentir alguma coisa. Eu não queria chorar e estragar o dia perfeito para meu irmão, mas, para mim, aquela festa já havia acabado.
Por isso, saí da festa mais cedo.
Decidi mandar uma mensagem para Alice, caso alguém ficasse preocupado comigo.

Estou indo para casa mais cedo. Não estou me sentindo muito bem.

Dirigi até a casa de meus pais rapidamente. Pensei que Alice não fosse responder, mas me assustei quando ouvi o toque do celular.

Edward foi embora, não foi? Eu falei com ele para não ir! Quer que eu vá conversar com você?

Não. Tudo o que eu queria era me deitar, ficar sozinha. Amanhã eu partiria cedo para Ottawa, e na segunda eu teria que ver Edward.

Não. Eu vou dormir. Até amanhã, Alice.

Ela não respondeu e eu agradeci por isso.
Tomei um banho rápido e coloquei um pijama qualquer. Joguei-me na cama e fechei os olhos, apertando o celular contra meu peito. A qualquer minuto Edward ligaria e eu veria que tudo não passara de um pesadelo. Isso. Um pesadelo.
Acabei adormecendo, o celular ainda junto de mim.
Edward não ligaria.

(...)

Levantei cedo. Eu queria partir assim que fosse possível. Vesti-me de maneira simples; fazia tempo que eu não usava tênis. Disfarcei o máximo que pude no café da manhã. Meus pais já sabiam que Edward tinha ido embora - provavelmente, Esme e Carlisle contaram - então respeitaram meu silêncio. Despedi-me deles assim que acabei de fingir que tomava café, e peguei um táxi. Alice havia insistido para eu deixar que ela me levasse, mas eu não precisava de seus conselhos e sermões agora.
Foi Edward quem quis ir embora, foi ele quem terminou.
Mesmo que tenha sido por minha falta de confiança.
A viagem foi devagar e curta. Devagar porque eu não aguentava mais ficar quieta dentro de um avião. Eu precisava fazer alguma coisa que me evitasse pensar. E curta demais porque em breve, amanhã, eu veria Edward.
Não sabia como deveria agir, e nem o que deveria fazer.
Foi difícil, também, voltar para casa. Lembrei-me de quando Edward e eu dividíamos um táxi, e ele sempre me levava para casa e insistia em pagar a corrida toda.
Ele era tão romântico, tão fofo...
Droga! Por que eu tinha que insistir nessa desconfiança idiota?
– Moça. - a voz do motorista tirou-me de meus devaneios. Só assim percebi que tínhamos chegado a minha casa.
Paguei e saí, pegando minhas malas. Depois de deixá-las na sala, segui para o meu quarto e deixei que, enfim, as lágrimas saíssem. Edward e eu variávamos e cada dia estávamos na casa de um, então ele tinha algumas coisas aqui, assim como eu tinha algumas coisas na casa dele. Segui até o closet e vi alguns ternos e gravatas ali. Abracei-me a um dos ternos, sentindo o cheiro que eu tanto amava.
Fiquei ali por alguns minutos, pensando em tudo o que tinha acontecido, e me assustei quando o telefone tocou.
– Alô? - murmurei, sem a mínima vontade de falar. A pessoa do outro lado ficou calada, e isso me irritou. - Alô?
Esperei mais alguns segundos, e nada. Irritada, desliguei, bufando.
Cansada - tanto física, quanto emocionalmente - segui até o banheiro, tomei um banho rápido e me joguei na cama, tentando não pensar no dia de amanhã.

Edward POV.

Eu passei o domingo completamente ansioso. Não dormi bem à noite; queria saber se Bella estava bem, como tinha sido o voo dela. Já era hora do almoço, Bella já devia estar vindo para cá.
Escutei meu celular tocando e suspirei; eu não ia conseguir fugir de Alice para sempre.
– Seu burro, estúpido! – escutei-a berrar, antes mesmo de colocar o telefone no ouvido. – Você tinha que ter ficado e lutado pelo amor dela, seu idiota!
– Alice - suspirei -, por favor, respeite minha decisão.
– Edward Anthony Cullen! Você seguiu o conselho de um cara que gosta da Bella!
– Ahn? - murmurei incrédulo.
– Aposto que ele vai ficar atrás dela, tentando ter alguma coisa. – Alice continuava a falar como se eu nem estivesse ali. – E, do jeito que ela quer tentar te esquecer, vai acabar aceitando.
– E vai ser a escolha dela, Alice. - tornei a suspirar. - Eu amo a Bella, amo muito. E vou dar a ela a chance da escolha, a chance de ser feliz. Talvez vê-la com outro é o meu castigo por tê-la magoado tanto.
– Eu desisto! JURO! – gritou. – Você não quer perguntar sobre o e-mail para ela, certo? Então, não posso fazer mais nada. Edward, pelo amor de Deus, ninguém aguenta mais esse sofrimento de vocês dois.
– Alice...
– Sério! Fale com a Bella do e-mail, Edward. Confronte-a! Ela vai ter que conversar com você e explicar por que não aceitou como prova tudo o que você fez.
– Vou pensar. - respirei fundo. - A Bella já saiu daí?
– Sim. Depois me liga, ok? Eu te amo, Edward. Amo você e amo a Bella. Só quero vocês dois juntos e felizes.
– Eu também, Alice, eu também.
Passei o resto do dia ansioso. Será que Bella chegara bem? Será que ela já estava dormindo? Ou... Será que o Clark estava com ela?
Antes que me desse conta, estava com o telefone na mão, ligando para a casa de Bella. Tocou uma, duas, três vezes...
– Alô? – eu senti cada pelo de meu corpo arrepiar ao escutar a voz doce dela. - Alô?
Senti as lágrimas escorrendo pelo meu rosto, mas não limpei-as. Continuei ali, escutando a respiração de Bella, até ela desligar o telefone. Ela estava bem. Ela tinha chegado bem.
Levantei-me e peguei as chaves do carro; eu precisava sair, precisava me distrair. Dirigi pelas ruas de Ottawa e acabei em um barzinho qualquer. Pedi uma cerveja e me sentei, respirando fundo.
– Oi, gatinho.
Bufei, irritado. Eu não estava com humor para ninguém hoje. A não ser Bella, claro.
– Você sabia que é o homem mais lindo daqui?
Virei-me, a contragosto, e vi uma mulher alta, loira, seios grandes e um belo corpo. Mas não consegui sentir-me atraído, não conseguir enxergar uma beleza ali. Ela era loira demais, tinha os olhos claros demais. Seus seios eram exageradamente grandes e seu corpo parecia ter passado por diversas cirurgias. Ela ficaria melhor se fosse morena. Seus olhos seriam mais belos se fossem castanhos e tivessem aquele brilho especial... Balancei a cabeça. Eu estava querendo Bella, e era só nela que eu iria conseguir pensar.
– Não sou solteiro. - disse ríspido. - Desculpe.
– Ah, gatinho, eu não ligo. - piscou. - Não sou ciumenta.
– Mas eu sou fiel. - rosnei. - Com licença.
Deixei um dinheiro no balcão e saí. Era hora de voltar para casa e ir dormir.
Ou, pelo menos, tentar.

Clark POV.

Eu esperei ansiosamente por cada dia que passou. Eu vi que o Cullen e a Bella estavam distantes, principalmente depois da conversa com eu tive com ele. Esperava que ele fosse terminar, mas mesmo que ele não terminasse, eu nunca iria desistir dela.
Nunca.
Por isso, fui mais cedo para a empresa na segunda. Segui até a sala de Bella e fiquei esperando por ela lá.
– Oi, Clark. - disse ela, assim que entrou e me viu ali. - Tudo bom?
– Oi, Bella. - ri. - Como foi o casamento?
– Bom. - deu de ombros.
Percebi que ela tinha olheiras e parecia bem cansada.
– Aconteceu alguma coisa? - perguntei.
– Edward e eu estamos dando um tempo. - respirou fundo, ligando seu notebook.
– Ah. - assenti, tentando não parecer muito animado. Eu sabia que o Cullen iria ter essa crise de consciência. - Sinto muito, Bella.
– Tudo bem. - disse, apenas. - Pode me dar licença, por favor? Temos uma reunião daqui a pouco e eu tenho que me concentrar agora.
– Claro. - sorri gentilmente. - Se precisar de alguma coisa, qualquer coisa, não hesite em me chamar, ok?
– Ok.
Saí dali, sem conseguir conter o sorriso.
Bella seria minha.
E em breve.

Bella POV.

Procurei me concentrar o máximo que pude no trabalho. A reunião foi bem tranquila, apesar de ter ocupado o horário de almoço.
Voltei para a minha sala e entrei, fechando-a rapidamente. Meus olhos bateram na minha mesa e eu suspirei pesadamente ao ver um buquê de frésias ali.
Eu já sabia que era Clark o admirador, então por que meu coração tinha que bater demasiadamente forte toda vez que eu via um buquê?
Peguei o cartão e mordi o lábio inferior, nervosa.

“Proteção. É isso o que a flor frésia significa. E é isso o que eu quero que você saiba, Bella. Mesmo não podendo estar contigo, eu juro sempre protegê-la.
Não vou colocar uma assinatura aqui. Mesmo que isso não signifique muito, você sabe muito bem quem eu sou.
Eu te amo. Por favor, nunca se esqueça disso.”

O Clark era tão fofo! Por que eu não podia amá-lo como eu amo o Edward? Por que o Edward não podia demonstrar o amor dele dessa forma?
Coloquei o buquê de volta na mesa e saí da sala. Eu precisava agradecer ao Clark.

(...)

Encontrei-o no primeiro andar.
– Clark. - chamei. Ele se virou e sorriu, correndo ao meu encontro. – Obrigada pelo buquê.
Ele me encarou, parecendo um pouco assustado.
– Não há de quê, Bella. - sorriu. - Fico feliz que tenha gostado.
– É. - dei de ombros. - Você tem bom gosto. Ah, e tenho que te perguntar uma coisa.
– Vamos até a sua sala então.
Seguimos conversando até lá. Abri a porta e pedi a Clark para entrar.
– Você me mandou um buquê em Amsterdã e eu queria saber o significado. - sorri. - Você disse que no último buquê me contaria.
– Qual delas? - disse nervoso. - É que eu nem decorei... Foram tantas!
– Tulipas brancas.
– Surpresa. - riu, aproximando-se de mim. - Você vai saber no momento certo.
Era impressão minha ou o Clark parecia... nervoso? Ele se aproximou mais de mim, seus olhos nos meus.
– Hm... Clark? - murmurei ansiosa.
– Bella - respirou fundo -, eu tenho que fazer isso. Desculpe.
E, no minuto, seguinte, os lábios de Clark estavam nos meus.

Edward POV.

Passei a manhã toda pensando no que Alice havia dito. Pouco depois do almoço, decidi que eu tinha o direito de saber por que a Bella não aceitara tudo o que eu tinha feito como prova. Ela tinha o direito de escolher, claro, mas ela tinha o direito de me explicar, pelo menos isso.
Segui para a sua sala, extremamente ansioso. Eu só sairia de lá depois que ela me explicasse tudo, me fizesse entender.
A porta estava fechada, mas não dei importância a isso. Abri-a. E desejei não ter feito isso.
As mãos de Clark estavam na cintura de Bella, puxando-a possessivamente para ele. Bella estava de costas para mim, então não pude perceber sua reação. Só vi que suas mãos estavam no peito dele.
Fechei a porta rapidamente, respirando profundamente, enquanto meus olhos se enchiam de lágrimas. Agora eu entendia o que Bella sentira quando me vira com Jully. Era dez vezes pior que a dor que eu estava sentindo agora.
Fui até a minha sala rapidamente e me fechei ali. Deixei que as lágrimas escorressem pelo meu rosto.
Bella escolhera Clark. Bella não ia voltar para mim.

(...)

Durante os dias que se passaram, procurei evitar Bella e o Clark. Eu não queria vê-los trocando beijos e carícias. Não queria ver a felicidade dos dois, sabendo que eu nunca teria a Bella novamente.
Todas as noites, enquanto eu tentava dormir, a imagem de Bella nos braços de outro homem, beijando-o, acabava comigo.
Eu só quero que ela seja feliz.
E é por isso que não vou interferir.
Ela tem direito a uma escolha. E, independente de ela me escolher ou não, eu iria aceitá-la.

(...)

No dia seguinte, fiquei sabendo que eu teria que ir para Amsterdã de novo. Eles precisavam de dois advogados lá, para olhar as papeladas da nova filial. Então, eu fui, junto da Sra. Fuller. Estaria de volta em cinco dias, e esperava seriamente estar melhor.
Eu não queria, mesmo, encontrar-me com Bella aos beijos com o Clark nos corredores da empresa.

Bella POV.

Durante os dias que se seguiram, travei uma batalha comigo mesma. Eu me lembro de ter expulsado Clark da minha sala, por ele ter me beijado daquela maneira.
Ele pediu uma chance, implorou por uma. E, por fim, disse que esperaria por mim. Disse que respeitaria minha escolha.
Fiquei sabendo que Edward viajaria para Amsterdã para resolver as papeladas da nova filial.
Cinco dias longe dele.
Era o bastante para eu pensar.
Eu mal me encontrava com Clark também. Evitava vê-lo, porque eu queria pensar em alguma coisa, precisava tomar minha decisão.
Ignorei todas as ligações de Alice. Eu mal conversava com meus pais.
Eu só pensava na minha decisão. Na minha escolha.
E, cinco dias depois - faltando um dia para Edward retornar a empresa -, decidi acabar com tudo isso de uma vez.
Segui até a sala de Clark assim que cheguei ao trabalho. Ajeitei minha roupa, enquanto olhava para a minha imagem no espelho do elevador.
Era agora ou nunca.
Pedi a secretária que me anunciasse e fiquei ali, somente esperando.
Talvez fosse um erro, mas eu teria a minha chance de ser feliz. Eu iria lutar para esquecer-me de uma vez do passado. Custe o que custar.
– Ele pediu que a senhorita entrasse. - a secretária me olhou e sorriu.
Revirando os olhos, adentrei a sala de Clark. Ele sorriu para mim.
– Ei, Bella. - riu. - Milagre você vir aqui.
– Oi, Clark. - sorri. - Preciso te dizer uma coisa muito urgente.
– Diga. - disse, parecendo preocupado.
Cautelosamente, abri a pasta que carregava, e retirei a carta que redigira com muito cuidado no dia anterior.
Estendi-a para ele e ele a abriu, parecendo curioso.
– Bella, eu... - murmurou, parecendo nervoso.
– Sim, é isso o que você está pensando. - disse, séria. - Essa é a minha carta de demissão.

Continua...

Confesso que fiquei perdida agora... por que ela pediu demissão? Será que ela vai voltar pras EUA e tentar esquecer o Edward? Não entendi a decisão dela. Estou com tanta peninha do Edward e já deu pra perceber que não foi o Clark quem mandou as flores né. Não sei como ele descobriu, mas ele está usando isso pra enganar a Bella e tenho certeza que está tudo explicado nesse bendito email sumido. Estou curiosíssima pra saber o que o Edward escreveu pra ela. Tomara que no próximo capítulo tudo isso seja esclarecido. Beijos e até mais tarde.

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2 comments:

  1. Odeio o Clark! q droga! os dois podiam ta juntos e muito bem agora... aposto q foi ele q fez alguma coisa pra esse email sumir!!! só pode!
    E pq será q Bella pediu demissão ?? D: Ela ñ pode deixar o Edward pra tras, never!!!
    Espero q tudo se resolva logo!
    Beijos!

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    Replies
    1. Então Endy... também não entendi essa decisão dela de pedir demissão. Mas eu tenho certeza que o Clark ainda vai aprontar mais pra eles... só espero que eles não se deixem levar pelas dúvidas e medos. Beijos.

      Delete

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