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Thursday, April 19, 2012

FANFIC - FULL CIRCLE - CAPÍTULO 38


Oi pessoal! Estamos chegando ao final, então se preparem para muitas coisas lindas acontecendo com nosso casal.

Título: Full Circle
Autora(o): Deh Cullen
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama, lemom, hentai
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Álcool, Heterossexualismo

Full Circle
By Deh Cullen

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


Capítulo 38 - Nunca Diga Nunca

Edward POV.

Eu realmente nem conseguia acreditar que tudo estava bem. Acordei, sentindo o cheiro de Bella. Não pude conter o sorriso quando a vi ali; seus braços me abraçando, sua cabeça repousada suavemente em meu peito.
Linda.
E minha.
Remexi-me um pouco, tentando não acordá-la. Bella gemeu baixinho, bocejando logo em seguida.
– Bom dia, meu bem. – sorri.
– Hmm... – murmurou. – Ainda é de madrugada, deixe-me dormir.
Ri um pouco com isso, e levei minha mão livre até os cabelos dela. Não demorou muito e Bella estava dormindo.
Saí da cama, movendo-me lentamente, com medo de acordá-la. Tomei um banho rápido e vesti apenas uma boxer e uma calça de moletom. Decidi ligar para Alice e agradecê-la por tudo. Ficamos conversando só um pouco ao telefone. Ela disse que todos da família estavam felizes por nos ver e que todos já tinham voltado para Forks. Inclusive ela.
Depois, segui até a cozinha e preparei um café da manhã para Bella e eu. Preparei em uma bandeja, queria levar na cama para ela, mas quando estava saindo da cozinha, Bella surgiu, sorrindo, usando minha camisa.
– A camisa fica melhor em você do que em mim. – ri.
– Bom dia. – espreguiçou-se. – Podemos sair? Tipo, passear e tal.
– Claro amor. – dei-lhe um selinho. – Vá tomar banho.
– Vou sim. – sorriu. – Vou só pegar minhas malas no carro.
– Pode ir entrando no banheiro, eu pego para você.
– Obrigada. – beijou-me mais uma vez. – A chave está... na mesa, acho.
– Ok. – ri. – Vai lá, meu bem.
Bella beijou-me mais uma vez e seguiu até meu quarto. Coloquei a bandeja na cozinha e corri até o seu carro. Peguei suas malas e tornei a entrar em casa, já levando-as até meu quarto.
– Estão aqui Bella! – gritei do quarto.
– Obrigada!
Esperei por Bella na sala, e não demorou muito para ela aparecer, vestida de maneira simples, mas sem deixar de estar linda.
– Vamos tomar café e iremos, ok? – disse-me.
– Você está linda. – Não consegui conter o riso quando vi que ela corava.
Tomamos um café rápido e seguimos para as ruas de Ottawa. Passei um braço pela sua cintura, e andamos assim, abraçados, curtindo o silêncio.
– Temos que ver direito quando iremos para Forks. – Bella disse.
– Sim. – ri. – Posso esperar até você arrumar alguma coisa para fazer, se quiser.
– Não. Não temos mais nada para fazer aqui.
Ela sorriu imensamente para mim e esticou o pescoço para beijar meus lábios.

–xx-

Seis meses depois...

Bella POV.

Guardei os papéis que havia acabado de analisar e respirei fundo, guardando-os na minha bolsa. Eu estava extremamente cansada, e agradeci por amanhã ser sábado, e eu não precisar trabalhar na semana seguinte também.
Meus olhos bateram no porta-retratos que ficava na minha mesa, onde tinha uma foto minha e de Edward. Sorri. Estávamos em Port Angeles, na praça, rindo, e Emmett tirara a foto de brincadeira. Emmett estava todo feliz naquele dia, pois Rosalie havia informado que estava grávida.
E, agora, minha cunhada estava com oito meses de gravidez, esperando um menino. Emmett e meus pais estavam mais do que felizes, sem falar nos pais de Rose, claro. Eu e Jasper seríamos os padrinhos de Thomas.
Terminei de organizar tudo e saí da pequena empresa que Alice tinha construído. Eu administrava tudo para ela. Edward tinha construído um escritório, e ele estava indo mais do que bem, ganhando quase o triplo do que ganhava na empresa dos Walker. Alice tinha me dado uma semana de folga, porque Edward e eu iríamos viajar. Nosso destino era Amsterdã.
Não tive mais notícias de Clark, e nem queria ter.
O meu celular tocou, tirando-me de meus devaneios, e eu sorri ao ver no visor que era Edward.
– Oi, amor. – ri. – Estou saindo já, terminando de pegar minhas coisas.
 Sim, sim. – riu também. – Eu já estou aqui embaixo, esperando por você.
– Estou descendo.
Sorrindo, segui até os elevadores, e desci, ajeitando meu cabelo.
Edward me esperava no saguão, conversando com Alice. Aproximei-me deles, ainda sorrindo.
– Olá pessoas. – sorri. Edward me enlaçou pela cintura e me beijou levemente. Afastou-se, um sorriso imenso nos lábios.
– Ok, vou indo. – Alice revirou os olhos. – Eu realmente não quero ficar vendo essa cena.
Rimos e nos despedimos dela. Edward pegou minha pasta – ignorando meus protestos – e me levou até seu carro.
– Vou somente passar em casa, tomar um banho, pegar as malas e te pego na sua casa, ok?
– Tudo bem. – ri. – Eu também tenho que passar em casa.
– Claro. – Seu sorriso ficou ainda maior.
Edward me deixou em casa, beijou-me levemente de novo, e saiu. Cumprimentei meus pais rapidamente, liguei um pouco para Emmett e Rosalie, e depois me arrumei.
Depois de pronta, fiquei esperando por Edward.
Foi meu pai que nos levou até Port Angeles, e se despediu de nós, desejando boa viagem.
O voo foi longo e cansativo. Eu mal me aguentava de pé quando chegamos, enfim, ao nosso destino. Lembrava-me somente de Edward me levando até o hotel em que iríamos ficar e de ele me colocando gentilmente na cama.

(...)

Era nosso último dia aqui.
Edward e eu resolvemos sair. Na verdade, a ideia foi dele.
Almoçamos fora, e depois, ele disse que tinha uma surpresa. Levou-me até um campo de tulipas, das mais diversas cores.
– Oh! Edward! – sorri. – É lindo, amor.
Ele sorriu ainda mais e eu o abracei forte, murmurando trilhões de “obrigada”.
Caminhamos pelo campo, e eu acariciava as tulipas, ainda sorrindo. Eu ainda tinha todos os cartões que Edward me dera, e ele, constantemente, me enviava flores, principalmente tulipas vermelhas.
– Tenho um pedido a fazer. – disse subitamente.
– Faça. – sorri.
– Bom, talvez você ache cedo demais, mas eu já não vejo a hora de ficar junto de você Bella. – Enquanto falava, Edward se ajoelhou, e eu senti meu coração bater ainda mais rápido. – Eu realmente nunca pensei que um dia fosse me ajoelhar e pedir alguém em casamento, mas deve ser porque ainda eu não conhecia você, meu bem.
Ele retirou do terno um estojo de veludo, e o abriu. Um anel de brilhantes apareceu, e eu senti meus olhos se inundando com as lágrimas.
– Edward... – sussurrei.
– Eu comprei esse anel quando viemos aqui pela primeira vez. – disse-me. – Lembra-se quando fomos visitar a indústria de diamantes e eu comprei aquele colar de diamantes? – sorriu quando eu somente consegui assentir. – Então, eu o comprei naquele dia. Assim que o vi, soube que ele seria perfeito para você.
A cada dia que passava, eu tinha mais certeza de que Edward era o homem certo para mim. O que eu escolhera, e o que me fazia feliz a cada dia de nossas vidas.
– E eu nos trouxe para cá, Bella – continuou –, porque eu pensei que esse cenário seria perfeito para fazer um pedido. Isabella Marie Swan, você aceita se casar comigo?
O sol brilhava intensamente. Os cabelos cor de bronze de Edward conseguiam ficar ainda mais belos no sol, e seus orbes verdes brilhavam intensamente.
– Sim. – sussurrei, sem tremer nem nada. Eu estava certa sobre a minha decisão. – Sim, Edward, eu aceito me casar com você.
Ele sorriu, seus dentes brancos reluzindo com a luz do sol. Retirou o anel do estojo pequeno de veludo, e pegou minha mão e colocou o anel. Depois de beijá-lo, levantou-se e me puxou para um abraço.
– Eu te amo. – murmurou, beijando-me levemente.
– Eu também te amo.

–xx-

Quatro meses depois...

Edward POV.

Eu nunca estive tão ansioso em toda a minha vida. Andava de um lado para o outro, sem conseguir me conter. Ainda faltava meia hora, e eu sabia que Bella, como toda noiva, iria se atrasar um pouco ainda.
Era, finalmente, nosso casamento.
Casamento.
Eu nem conseguia acreditar nisso.
– Calma, Edward. – Emmett disse, rindo de mim. – Acredite, Bella não irá fugir de você.
– Eu sei. – ri nervoso.
Ele sorriu mais uma vez e não disse mais nada. Estava ciente de que eu não conseguiria manter uma boa conversa naquele momento.
E, então, meu coração acelerou quando, meia hora depois, Alice chegou, avisando que a noiva estava vindo. O sorriso que nasceu em meu rosto foi automático. Bella. Minha Bella. Muito em breve, Sra. Cullen.
A marcha nupcial começou a tocar, e, primeiro, entraram Rosalie com Thomas – que já estava com quase três meses. Depois vieram as madrinhas e os padrinhos. E, depois, ela. De braços dados com o pai, um sorriso imenso no rosto, e um vestido maravilhoso. Que parecia ter sido feito especialmente para ela.
Então, vi o buquê. O buquê que Bella segurava.
Eu seria capaz de reconhecer todas aquelas flores a milhares de distância. Seria capaz de reconhecer o cheiro, assim como eu sabia o significado de cada uma ali.
Bella montara o seu buquê com cada flor que eu mandara para ela.
Sorri ainda mais, se isso era realmente possível, e ela retribuiu o sorriso, como se soubesse o que pensara. Seus olhos abaixaram-se e se fixaram por um minuto no buquê, e depois ela me olhou de novo, assentindo levemente.
Ela tinha montado o buquê como uma forma de surpresa para mim.
Não enxerguei mais ninguém, além dela. Quando Charlie entregou sua mão para mim, olhei no fundo de seus olhos, dizendo sinceramente que eu cuidaria de Bella. A sinceridade soava em cada uma de minhas palavras.
Durante toda a cerimônia, não desgrudei os olhos de Bella. Ela estava com uma maquiagem leve, sem perder o brilho natural. Seu sorriso era grande e sincero, e ela chorava. Chorava de emoção.
Finalmente, depois de tantas voltas, estávamos juntos.
Quando fomos declarados marido e mulher, virei-me para Bella e beijei seus lábios delicadamente. Separamo-nos e começamos a receber o cumprimento de nossos amigos e família.
Pude ver o sorriso no rosto de cada um deles. Eles também sabiam por tudo que tínhamos passado, sabiam que amávamo-nos de verdade.
Seguimos até a festa, que seria no jardim de minha casa. Bella e eu trocamos alguns beijos no carro.
– Feliz Sra. Cullen? – indaguei-a, quando chegamos a casa de meus pais.
– Imensamente feliz, Sr. Cullen. – sorriu, dando-me mais um selinho.
De mãos dadas, caminhamos para a nossa festa de casamento.

–xx-

Um ano depois...

Bella POV.

– Droga. – murmurei, apoiando-me na mesa da cozinha. – Mil vezes droga.
– Bella? – A voz de Edward soou da sala de nossa casa, e eu sorri um pouco, tentando ignorar a tontura. – Bella?
– Na cozinha! – disse, respirando fundo. A tontura estava começando a passar.
Ouvi seus passos apressados até a cozinha, e visualizei seu sorriso, que foi diminuindo, assim que viu que eu não estava muito bem.
– Passando mal de novo? – indagou, vindo me abraçar.
– Foi só uma tontura, Edward. – revirei os olhos. – Acabou de passar. Eu estou bem.
– Hmm... – Ele me analisou por alguns minutos. – Vou te levar a um médico.
– Alice já disse que vai me levar. – bufei. – Ela, realmente, não para de me ligar para saber se tudo estava bem.
– Ok. – sorriu. – Fico mais tranquilo assim.
Beijei seus lábios levemente, e sorri para ele também.
– Como foi seu dia? – indaguei.
– Lento. – suspirou. – Temos muito casos acumulados. Acho que vou ficar louco. E o seu dia?
– Normal. – dei de ombros. – Não me senti muito bem depois do almoço, então Alice me obrigou a vir para casa.
– E ela fez muito bem. – murmurou, seus dedos acariciando meu rosto. – Não está com febre, isso é bom. Se quiser, posso ligar para meu pai e perguntar sobre algum médico.
– Não precisa, amor – sorri. – É sério. Alice já marcou com algum médico, não se preocupe.
– Tudo bem. – suspirou, derrotado.
Na verdade, eu já desconfiava do que eu tinha. Enjoos, tonturas, desejos estranhos... Só queria ter certeza antes de contar ao Edward.
No dia seguinte, Alice e eu seguimos até o ginecologista. Steve foi muito simpático, e pediu um exame de sangue. Pediu urgência, assim eu poderia tirar essa dúvida de uma vez.
Alice foi comigo mais uma vez. Ficamos ali, esperando quase uma hora, e eu levei o resultado direto para o médico.
– Você está certa, Sra. Cullen. – sorriu para mim. – A senhora está grávida.
Sorri. Um filho. Um filho meu e de Edward.

Edward POV.

Bella estava deitada no sofá, quando cheguei. Sua cabeça deitada em uma almofada, os olhos fechados, enquanto a televisão continuava ligada.
Dormindo.
E ela conseguia continuar linda, ressonando levemente assim.
Dei um beijo de leve em sua testa e a peguei no colo. Segui até o nosso quarto, deitei-a na cama, e tomei um banho rápido. Vesti um moletom e uma camiseta. Quando me virei, Bella estava remexendo na cama.
– Edward? – murmurou, seus orbes castanhos abrindo.
– Oi amor. – disse baixinho. – Tudo bem?
– Sim. – bocejou. – Eu só cochilei. Você chegou agora?
– Tem um tempinho. – ri. Caminhei até a cama e beijei sua testa. – Você dormiu no sofá, então te trouxe para a cama.
– Obrigada. – sorriu. – Tenho uma coisa para te contar.
– O quê? – indaguei, preocupado. – Você foi ao médico? O que ele disse?
– Hm... – murmurou. – Vou tomar um banho rápido e iremos conversar, ok?
– Tudo bem. – sussurrei, apenas. Será que tinha algo de errado com Bella?
Fiquei na sala, esperando-a sair do banho. Passava alguma coisa na televisão, mas eu não conseguia prestar atenção. Levantei-me rapidamente quando vi Bella surgindo. Ela usava uma blusa larga e shorts jeans.
– E então, o que o médico disse? – perguntei. Bella sorriu.
– Ah, eu, hm... – riu e corou. – Eu estou grávida, Edward.
Um sorriso imenso nasceu no meu rosto. Bella estava grávida.
Um filho.
Um filho nosso.
– Sério? – perguntei. – Mesmo?
– Sim. – Seus olhos brilhavam como nunca.
– Isso é... maravilhoso, amor! – abracei-a. – Não. É mais do que maravilho.
– Sim, eu sei. – abraçou-me de volta. – O ginecologista disse que é normal eu sentir enjoos e tonturas. Além de desejos estranhos, claro.
 O ginecologista? – ergui uma sobrancelha. – Homem, Bella, sério?
– Foi Alice que me levou. – revirou os olhos.
– Hmm... Mas iremos procurar uma obstetra mulher, por favor.
Bella somente riu e tornou a me abraçar.
– Eu te amo. – disse-me.
– Eu também, amor. – sorri.
Coloquei as mãos de leve em seu ventre, ainda sorrindo.
Um filho.
Era bom demais para ser verdade.

–xx-

Bella POV.

Quando Edward e eu fomos fazer uma ultrassonografia, descobrimos que eu estava com dois meses de gestação. Não consegui conter as lágrimas quando ouvi o coraçãozinho do meu bebê. Edward apertou minha mão, igualmente emocionado. Depois, Edward fez diversas perguntas à amiga de Carlisle, Anna, citando cada enjoo e tontura que eu tive. Ele já era cuidadoso comigo, com a gravidez tudo piorara.
Nossas famílias ficaram imensamente felizes. Thomas, agora com um ano, era o único neto dos meus pais, e eles viviam pedindo mais. Esme e Carlisle ainda não tinham nenhum neto. Alice se casara há apenas quatro meses, e disse que ainda não queria ter filhos. Então, eles estavam mais do que felizes.
Depois que saímos da consulta, Edward me obrigou a comer, e passou na farmácia também, para comprar o remédio de enjoo que a médica receitara.
– Não quero comer, Edward. – sussurrei. – É sério.
– Bella – suspirou –, você tem que se alimentar.
– Por favor. – pedi. – Eu estou enjoada, não quero comer agora. Se eu comer, irei vomitar.
Ele bufou, mas assentiu. Deu-me o remédio para o enjoo e ficou comigo deitado na cama, acariciando meus cabelos. Uma hora depois, senti-me melhor, e uma vontade de comer macarrão tomou conta de mim.
– Edward... – murmurei.
– Sim? – Abriu os olhos, sorrindo.
– Estou com vontade de comer macarrão... – sussurrei, corando.
– Bella... – balançou a cabeça. – Você tem que se alimentar bem.
– Eu estou com desejo...
Ele acabou fazendo o macarrão, acompanhado de uma salada, claro.
Eu iria ficar louca até o fim dessa gestação!

–xx-

Edward POV.

O terceiro mês foi mais tranquilo.
Bella não estava sentindo mais tontura, apesar de ainda estar enjoando um pouco. Continuava trabalhando, apesar de minha insistência para que ela parasse.
Alice agora inventara de levá-la para os shoppings, e quando Bella voltava, ela estava cheia de compras.
Eu já estava em casa, assistindo a televisão, esperando que Alice e Bella voltassem. Não muito tempo depois, a porta se abriu, e eu me levantei, pegando as sacolas que a Bella carregava.
Cumprimentei-a com um selinho e a guiei até o sofá.
– Como foi o dia? – perguntei.
– Cansativo. – suspirou, retirando as sandálias. – Meus pés estão inchados.
– Oh! – murmurei. – Vou ter uma conversinha com a Alice. Ela não pode ficar te arrastando para fazer compras assim.
– Não se preocupe, amor. Eu que acabei me distraindo com tantas roupinhas de bebês. São tão lindas, Edward!
Eu sorri para ela e me sentei no sofá, puxando seus pés para meu colo. Bella deitou-se e colocou a cabeça na almofada, sorrindo para mim. Massageei seus pés, enquanto ouvi-a falar das diversas roupinhas que tinha comprado. Todas brancas, porque ainda não sabíamos o sexo.
O quarto mês também foi tranquilo. Bella já tinha barriga, e eu amava vê-la olhando-se no espelho. Ela ficava a cada dia mais linda.
Tirei folga no dia que marcamos de ir ver a obstetra. Esperávamos poder ver o sexo. Eu e Bella não tínhamos preferência, mas queríamos muito saber.
Conversei com a doutora Anna, contando tudo o que vinha acontecendo na gestação de Bella, e depois ajudei-a a se trocar e a se deitar.
Foi mágico escutar o coração, ver nosso bebê. Eu segurava a mão de Bella, enquanto lágrimas escorriam de nossos olhos.
– Querem saber o sexo? – indagou-nos a doutora Anna.
– Podemos? – perguntei, sorrindo.
Ela sorriu e assentiu.
– Vocês terão um menino.
Menino. Um menino.
– Um menino, Edward. – sussurrou Bella, sorrindo. – Um menino.
– Sim, meu amor. – beijei seus lábios levemente. – Um menino.
Nosso menino.

Bella POV.

Os meses se passavam incrivelmente rápido. Eu me sentia imensa no sétimo mês de gravidez, e nem conseguia enxergar meus próprios pés. Sentia-me gorda e a mudança de humor realmente estava acabando comigo.
Edward dizia que eu estava linda, mas eu realmente não conseguia acreditar. Não comigo daquele tamanho.
Os desejos continuaram, mas eu não sentia há muito tempo enjoos e tonturas. Sentia-me somente cansada, com muito sono, e ficava estressada facilmente. E era impressionante como Edward estava sempre comigo. Ele sempre me acalmava, sempre conversava comigo, mesmo quando meus hormônios me levavam a loucura.
Ele ficava cada vez mais protetor, e piorou quando cheguei ao nono mês. Nosso filho, Anthony – em homenagem a Edward – poderia nascer a qualquer minuto. Edward tirou férias, e passava o dia inteiro comigo.
Então, certa noite, acordei sentindo pontadas nas costas.
Levantei-me devagar. A barriga me impedia de me movimentar rapidamente. Edward acordou no mesmo instante, perguntando se tudo estava bem.
– Sim, Edward. – revirei os olhos. – Só vou ao banheiro.
– Ok. – sorriu.
Notei que havia algo errado quando estava voltando para o quarto. Senti um líquido nas minhas pernas. A bolsa. Ela tinha estourado.
Anthony iria nascer.
Segui até o quarto e peguei a bolsa dele. Edward se sentou imediatamente.
– Bella, o que...?
– A bolsa estourou, Edward. – murmurei. – O Anthony vai nascer.

Edward POV.

Fazia quatro horas que estávamos no hospital. Todos tentavam me acalmar, dizendo que era mais do que normal demorar assim. Eu estava com a câmera nas mãos. Queria registrar todos os momentos do nosso filho. Eu faço isso desde que descobri que Bella está grávida.
– Está na hora. – anunciou a Dra. Anna.
Bella segurou a minha mão, enquanto fazia força. Eu fiquei ali, a câmera ligada, gravando tudo, pedindo a Bella que fizesse força, dando-lhe apoio moral. Era tudo o que eu podia fazer. Além, é claro, de deixar que ela esmagasse minha mão.
– Mais um pouco, Bella... Isso. Vai, estou vendo a cabecinha.
E, então, o som mais lindo do mundo inundou o local. O choro do nosso bebê. Do nosso Anthony.
– Quer fazer as honras, papai? – sorriu Anna.
Entreguei a câmera para um enfermeiro que tinha ali e cortei o cordão umbilical. Peguei meu filho no colo, já enrolado em uma manta azul e entreguei-o a Bella. Anthony abriu os olhos – castanhos, iguais aos da mãe – e sorrimos.
– Você consegue acreditar que nós fizemos esse ser tão pequeno e lindo, Bella? – sussurrei. Ela estava exausta, mas ainda estava linda.
– Não acredito. – murmurou. – Mas fizemos, Edward. Nosso bebê.
– Sim. – Eu simplesmente não conseguia parar de sorrir. – Nosso Anthony.
A enfermeira logo veio buscar o Anthony, prometendo que logo o traria de volta. Bella se aconchegou na cama e fechou os olhos.
– Obrigado, Bella. – murmurei. – Por me fazer tão feliz.
– Eu é que tenho que agradecer – sorriu –, por não ter desistido de mim.
– Eu nunca desistiria de você, meu bem. – ri. – Agora descanse, ok?
Ela assentiu, fechando os olhos. Dei-lhe um selinho demorado.
– Eu te amo. – disse.
– Eu também te amo, Edward.
Eu fiquei ali, observando-a, pensando no nosso garoto de cabelos castanhos e olhos castanhos. E, mesmo sendo tão mais parecido com Bella, ele também tinha meus traços. Sorri, ainda acariciando os cabelos castanhos de minha mulher adormecida.
Observei-a enquanto ela ressonava tranquilamente.
Quem diria que eu, Edward Cullen, que julgava que nunca iria me apaixonar, estaria, um dia, casado, e construindo uma família?
Quem diria que eu um dia iria me render aos encantos de uma mulher?
Mas eu me rendi. Eu me apaixonei perdidamente por Bella.
E, aprendi, também, que a vida dá muitas voltas. Aprendi que a vida é um círculo completo.
E, também aprendi, que nunca é tarde para se apaixonar pela primeira vez.

Continua...

Ahh... que lindo! Pedido de casamento, casamento, gravidez, nascimento... nossa tanta coisa boa aconteceu pra eles nesse capítulo. E que maneira linda dele pedi-la em casamento, tão romântico... adorei tudo. Amanhã ainda teremos mais um pouquinho. Beijos e até mais tarde.

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3 comments:

  1. AMEI, AMEI, AMEI me apaixonei por esse capitulo!So falta o Clark voltar pra atormentar a vida da Bella...

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  2. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAII Q LINDOOO!! ameeeei <3 q cap mais fofoo!! li ele todo com um sorriso idiota do rosto! rsrs
    O pedido, perfeito! O buquê! lindooo... a gravidez, o nascimento, omg, lindo lindo lindoo!! <333

    Beijoos

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  3. Lindo esse capitulo inteiro!!
    Beijocas!

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Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

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