Oi
pessoal! Estamos chegando ao final, então se preparem para muitas coisas lindas
acontecendo com nosso casal.
Título: Full Circle
Autora(o): Deh Cullen
Autora(o): Deh Cullen
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama, lemom, hentai
Censura: NC-18
Gênero: Romance, drama, lemom, hentai
Censura: NC-18
Full Circle
By Deh Cullen
Atenção: Este conteúdo foi
classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero
continuar!"
Capítulo 38 - Nunca Diga Nunca
Edward POV.
Eu realmente nem conseguia
acreditar que tudo estava bem. Acordei, sentindo o cheiro de Bella. Não pude
conter o sorriso quando a vi ali; seus braços me abraçando, sua cabeça
repousada suavemente em meu peito.
Linda.
E minha.
Remexi-me um pouco, tentando não
acordá-la. Bella gemeu baixinho, bocejando logo em seguida.
– Bom dia, meu bem. – sorri.
– Hmm... – murmurou. – Ainda é de
madrugada, deixe-me dormir.
Ri um pouco com isso, e levei
minha mão livre até os cabelos dela. Não demorou muito e Bella estava dormindo.
Saí da cama, movendo-me
lentamente, com medo de acordá-la. Tomei um banho rápido e vesti apenas uma
boxer e uma calça de moletom. Decidi ligar para Alice e agradecê-la por tudo.
Ficamos conversando só um pouco ao telefone. Ela disse que todos da família
estavam felizes por nos ver e que todos já tinham voltado para Forks. Inclusive
ela.
Depois, segui até a cozinha e
preparei um café da manhã para Bella e eu. Preparei em uma bandeja, queria
levar na cama para ela, mas quando estava saindo da cozinha, Bella surgiu,
sorrindo, usando minha camisa.
– A camisa fica melhor em você do
que em mim. – ri.
– Bom dia. – espreguiçou-se. –
Podemos sair? Tipo, passear e tal.
– Claro amor. – dei-lhe um
selinho. – Vá tomar banho.
– Vou sim. – sorriu. – Vou só
pegar minhas malas no carro.
– Pode ir entrando no banheiro,
eu pego para você.
– Obrigada. – beijou-me mais uma
vez. – A chave está... na mesa, acho.
– Ok. – ri. – Vai lá, meu bem.
Bella beijou-me mais uma vez e
seguiu até meu quarto. Coloquei a bandeja na cozinha e corri até o seu carro.
Peguei suas malas e tornei a entrar em casa, já levando-as até meu quarto.
– Estão aqui Bella! – gritei do
quarto.
– Obrigada!
Esperei por Bella na sala, e não
demorou muito para ela aparecer, vestida de maneira simples, mas sem deixar de
estar linda.
– Vamos tomar café e iremos, ok?
– disse-me.
– Você está linda. – Não consegui
conter o riso quando vi que ela corava.
Tomamos um café rápido e seguimos
para as ruas de Ottawa. Passei um braço pela sua cintura, e andamos assim,
abraçados, curtindo o silêncio.
– Temos que ver direito quando
iremos para Forks. – Bella disse.
– Sim. – ri. – Posso esperar até
você arrumar alguma coisa para fazer, se quiser.
– Não. Não temos mais nada para
fazer aqui.
Ela sorriu imensamente para mim e
esticou o pescoço para beijar meus lábios.
–xx-
Seis meses depois...
Bella POV.
Guardei os papéis que havia
acabado de analisar e respirei fundo, guardando-os na minha bolsa. Eu estava
extremamente cansada, e agradeci por amanhã ser sábado, e eu não precisar
trabalhar na semana seguinte também.
Meus olhos bateram no porta-retratos
que ficava na minha mesa, onde tinha uma foto minha e de Edward. Sorri.
Estávamos em Port Angeles, na praça, rindo, e Emmett tirara a foto de
brincadeira. Emmett estava todo feliz naquele dia, pois Rosalie havia informado
que estava grávida.
E, agora, minha cunhada estava
com oito meses de gravidez, esperando um menino. Emmett e meus pais estavam
mais do que felizes, sem falar nos pais de Rose, claro. Eu e Jasper seríamos os
padrinhos de Thomas.
Terminei de organizar tudo e saí
da pequena empresa que Alice tinha construído. Eu administrava tudo para ela.
Edward tinha construído um escritório, e ele estava indo mais do que bem,
ganhando quase o triplo do que ganhava na empresa dos Walker. Alice tinha me
dado uma semana de folga, porque Edward e eu iríamos viajar. Nosso destino era
Amsterdã.
Não tive mais notícias de Clark,
e nem queria ter.
O meu celular tocou, tirando-me
de meus devaneios, e eu sorri ao ver no visor que era Edward.
– Oi, amor. – ri. – Estou saindo
já, terminando de pegar minhas coisas.
– Sim, sim. – riu
também. – Eu já estou aqui embaixo,
esperando por você.
– Estou descendo.
Sorrindo, segui até os
elevadores, e desci, ajeitando meu cabelo.
Edward me esperava no saguão,
conversando com Alice. Aproximei-me deles, ainda sorrindo.
– Olá pessoas. – sorri. Edward me
enlaçou pela cintura e me beijou levemente. Afastou-se, um sorriso imenso nos
lábios.
– Ok, vou indo. – Alice revirou
os olhos. – Eu realmente não quero ficar vendo essa cena.
Rimos e nos despedimos dela.
Edward pegou minha pasta – ignorando meus protestos – e me levou até seu carro.
– Vou somente passar em casa,
tomar um banho, pegar as malas e te pego na sua casa, ok?
– Tudo bem. – ri. – Eu também
tenho que passar em casa.
– Claro. – Seu sorriso ficou
ainda maior.
Edward me deixou em casa,
beijou-me levemente de novo, e saiu. Cumprimentei meus pais rapidamente, liguei
um pouco para Emmett e Rosalie, e depois me arrumei.
Depois de pronta, fiquei
esperando por Edward.
Foi meu pai que nos levou até
Port Angeles, e se despediu de nós, desejando boa viagem.
O voo foi longo e cansativo. Eu
mal me aguentava de pé quando chegamos, enfim, ao nosso destino. Lembrava-me
somente de Edward me levando até o hotel em que iríamos ficar e de ele me
colocando gentilmente na cama.
(...)
Era nosso último dia aqui.
Edward e eu resolvemos sair. Na
verdade, a ideia foi dele.
Almoçamos fora, e depois, ele
disse que tinha uma surpresa. Levou-me até um campo de tulipas, das mais
diversas cores.
– Oh! Edward! – sorri. – É lindo,
amor.
Ele sorriu ainda mais e eu o
abracei forte, murmurando trilhões de “obrigada”.
Caminhamos pelo campo, e eu
acariciava as tulipas, ainda sorrindo. Eu ainda tinha todos os cartões que
Edward me dera, e ele, constantemente, me enviava flores, principalmente
tulipas vermelhas.
– Tenho um pedido a fazer. –
disse subitamente.
– Faça. – sorri.
– Bom, talvez você ache cedo
demais, mas eu já não vejo a hora de ficar junto de você Bella. – Enquanto
falava, Edward se ajoelhou, e eu senti meu coração bater ainda mais rápido. –
Eu realmente nunca pensei que um dia fosse me ajoelhar e pedir alguém em
casamento, mas deve ser porque ainda eu não conhecia você, meu bem.
Ele retirou do terno um estojo de
veludo, e o abriu. Um anel de brilhantes apareceu, e eu senti meus olhos se
inundando com as lágrimas.
– Edward... – sussurrei.
– Eu comprei esse anel quando
viemos aqui pela primeira vez. – disse-me. – Lembra-se quando fomos visitar a
indústria de diamantes e eu comprei aquele colar de diamantes? – sorriu quando
eu somente consegui assentir. – Então, eu o comprei naquele dia. Assim que o
vi, soube que ele seria perfeito para você.
A cada dia que passava, eu tinha
mais certeza de que Edward era o homem certo para mim. O que eu escolhera, e o que
me fazia feliz a cada dia de nossas vidas.
– E eu nos trouxe para cá, Bella
– continuou –, porque eu pensei que esse cenário seria perfeito para fazer um
pedido. Isabella Marie Swan, você aceita se casar comigo?
O sol brilhava intensamente. Os
cabelos cor de bronze de Edward conseguiam ficar ainda mais belos no sol, e
seus orbes verdes brilhavam intensamente.
– Sim. – sussurrei, sem tremer
nem nada. Eu estava certa sobre a minha decisão. – Sim, Edward, eu aceito me
casar com você.
Ele sorriu, seus dentes brancos
reluzindo com a luz do sol. Retirou o anel do estojo pequeno de veludo, e pegou
minha mão e colocou o anel. Depois de beijá-lo, levantou-se e me puxou para um
abraço.
– Eu te amo. – murmurou,
beijando-me levemente.
– Eu também te amo.
–xx-
Quatro meses depois...
Edward POV.
Eu nunca estive tão ansioso em
toda a minha vida. Andava de um lado para o outro, sem conseguir me conter.
Ainda faltava meia hora, e eu sabia que Bella, como toda noiva, iria se atrasar
um pouco ainda.
Era, finalmente, nosso casamento.
Casamento.
Eu nem conseguia acreditar nisso.
– Calma, Edward. – Emmett disse,
rindo de mim. – Acredite, Bella não irá fugir de você.
– Eu sei. – ri nervoso.
Ele sorriu mais uma vez e não
disse mais nada. Estava ciente de que eu não conseguiria manter uma boa
conversa naquele momento.
E, então, meu coração acelerou
quando, meia hora depois, Alice chegou, avisando que a noiva estava vindo. O
sorriso que nasceu em meu rosto foi automático. Bella. Minha Bella. Muito em
breve, Sra. Cullen.
A marcha nupcial começou a tocar,
e, primeiro, entraram Rosalie com Thomas – que já estava com quase três meses.
Depois vieram as madrinhas e os padrinhos. E, depois, ela. De braços
dados com o pai, um sorriso imenso no rosto, e um vestido maravilhoso. Que
parecia ter sido feito especialmente para ela.
Então, vi o buquê. O buquê que
Bella segurava.
Eu seria capaz de reconhecer todas aquelas flores a milhares de distância.
Seria capaz de reconhecer o cheiro, assim como eu sabia o significado de cada
uma ali.
Bella montara o seu buquê com
cada flor que eu mandara para ela.
Sorri ainda mais, se isso era
realmente possível, e ela retribuiu o sorriso, como se soubesse o que pensara.
Seus olhos abaixaram-se e se fixaram por um minuto no buquê, e depois ela me
olhou de novo, assentindo levemente.
Ela tinha montado o buquê como
uma forma de surpresa para mim.
Não enxerguei mais ninguém, além
dela. Quando Charlie entregou sua mão para mim, olhei no fundo de seus olhos,
dizendo sinceramente que eu cuidaria de Bella. A sinceridade soava em cada uma
de minhas palavras.
Durante toda a cerimônia, não
desgrudei os olhos de Bella. Ela estava com uma maquiagem leve, sem perder o
brilho natural. Seu sorriso era grande e sincero, e ela chorava. Chorava de
emoção.
Finalmente, depois de tantas
voltas, estávamos juntos.
Quando fomos declarados marido e
mulher, virei-me para Bella e beijei seus lábios delicadamente. Separamo-nos e
começamos a receber o cumprimento de nossos amigos e família.
Pude ver o sorriso no rosto de
cada um deles. Eles também sabiam por tudo que tínhamos passado, sabiam que
amávamo-nos de verdade.
Seguimos até a festa, que seria
no jardim de minha casa. Bella e eu trocamos alguns beijos no carro.
– Feliz Sra. Cullen? –
indaguei-a, quando chegamos a casa de meus pais.
– Imensamente feliz, Sr. Cullen.
– sorriu, dando-me mais um selinho.
De mãos dadas, caminhamos para a
nossa festa de casamento.
–xx-
Um ano depois...
Bella POV.
– Droga. – murmurei, apoiando-me
na mesa da cozinha. – Mil vezes droga.
– Bella? – A voz de Edward soou
da sala de nossa casa, e eu sorri um pouco, tentando ignorar a tontura. –
Bella?
– Na cozinha! – disse, respirando
fundo. A tontura estava começando a passar.
Ouvi seus passos apressados até a
cozinha, e visualizei seu sorriso, que foi diminuindo, assim que viu que eu não
estava muito bem.
– Passando mal de novo? –
indagou, vindo me abraçar.
– Foi só uma tontura, Edward. –
revirei os olhos. – Acabou de passar. Eu estou bem.
– Hmm... – Ele me analisou por
alguns minutos. – Vou te levar a um médico.
– Alice já disse que vai me levar.
– bufei. – Ela, realmente, não para de me ligar para saber se tudo estava bem.
– Ok. – sorriu. – Fico mais tranquilo
assim.
Beijei seus lábios levemente, e
sorri para ele também.
– Como foi seu dia? – indaguei.
– Lento. – suspirou. – Temos
muito casos acumulados. Acho que vou ficar louco. E o seu dia?
– Normal. – dei de ombros. – Não
me senti muito bem depois do almoço, então Alice me obrigou a vir para casa.
– E ela fez muito bem. –
murmurou, seus dedos acariciando meu rosto. – Não está com febre, isso é bom.
Se quiser, posso ligar para meu pai e perguntar sobre algum médico.
– Não precisa, amor – sorri. – É
sério. Alice já marcou com algum médico, não se preocupe.
– Tudo bem. – suspirou,
derrotado.
Na verdade, eu já desconfiava do
que eu tinha. Enjoos, tonturas, desejos estranhos... Só queria ter certeza
antes de contar ao Edward.
No dia seguinte, Alice e eu
seguimos até o ginecologista. Steve foi muito simpático, e pediu um exame de
sangue. Pediu urgência, assim eu poderia tirar essa dúvida de uma vez.
Alice foi comigo mais uma vez.
Ficamos ali, esperando quase uma hora, e eu levei o resultado direto para o
médico.
– Você está certa, Sra. Cullen. –
sorriu para mim. – A senhora está grávida.
Sorri. Um filho. Um filho meu e
de Edward.
Edward POV.
Bella estava deitada no sofá,
quando cheguei. Sua cabeça deitada em uma almofada, os olhos fechados, enquanto
a televisão continuava ligada.
Dormindo.
E ela conseguia continuar linda,
ressonando levemente assim.
Dei um beijo de leve em sua testa
e a peguei no colo. Segui até o nosso quarto, deitei-a na cama, e tomei um
banho rápido. Vesti um moletom e uma camiseta. Quando me virei, Bella estava
remexendo na cama.
– Edward? – murmurou, seus orbes
castanhos abrindo.
– Oi amor. – disse baixinho. –
Tudo bem?
– Sim. – bocejou. – Eu só
cochilei. Você chegou agora?
– Tem um tempinho. – ri. Caminhei
até a cama e beijei sua testa. – Você dormiu no sofá, então te trouxe para a
cama.
– Obrigada. – sorriu. – Tenho uma
coisa para te contar.
– O quê? – indaguei, preocupado.
– Você foi ao médico? O que ele disse?
– Hm... – murmurou. – Vou tomar
um banho rápido e iremos conversar, ok?
– Tudo bem. – sussurrei, apenas.
Será que tinha algo de errado com Bella?
Fiquei na sala, esperando-a sair
do banho. Passava alguma coisa na televisão, mas eu não conseguia prestar
atenção. Levantei-me rapidamente quando vi Bella surgindo. Ela usava uma blusa
larga e shorts jeans.
– E então, o que o médico disse?
– perguntei. Bella sorriu.
– Ah, eu, hm... – riu e corou. –
Eu estou grávida, Edward.
Um sorriso imenso nasceu no meu
rosto. Bella estava grávida.
Um filho.
Um filho nosso.
– Sério? – perguntei. – Mesmo?
– Sim. – Seus olhos brilhavam
como nunca.
– Isso é... maravilhoso, amor! –
abracei-a. – Não. É mais do que maravilho.
– Sim, eu sei. – abraçou-me de
volta. – O ginecologista disse que é normal eu sentir enjoos e tonturas. Além
de desejos estranhos, claro.
– O ginecologista? – ergui uma
sobrancelha. – Homem, Bella, sério?
– Foi Alice que me levou. –
revirou os olhos.
– Hmm... Mas iremos procurar uma
obstetra mulher, por favor.
Bella somente riu e tornou a me
abraçar.
– Eu te amo. – disse-me.
– Eu também, amor. – sorri.
Coloquei as mãos de leve em seu
ventre, ainda sorrindo.
Um filho.
Era bom demais para ser verdade.
–xx-
Bella POV.
Quando Edward e eu fomos fazer
uma ultrassonografia, descobrimos que eu estava com dois meses de gestação. Não
consegui conter as lágrimas quando ouvi o coraçãozinho do meu bebê. Edward
apertou minha mão, igualmente emocionado. Depois, Edward fez diversas perguntas
à amiga de Carlisle, Anna, citando cada enjoo e tontura que eu tive. Ele já era
cuidadoso comigo, com a gravidez tudo piorara.
Nossas famílias ficaram
imensamente felizes. Thomas, agora com um ano, era o único neto dos meus pais,
e eles viviam pedindo mais. Esme e Carlisle ainda não tinham nenhum neto. Alice
se casara há apenas quatro meses, e disse que ainda não queria ter filhos.
Então, eles estavam mais do que felizes.
Depois que saímos da consulta,
Edward me obrigou a comer, e passou na farmácia também, para comprar o remédio
de enjoo que a médica receitara.
– Não quero comer, Edward. –
sussurrei. – É sério.
– Bella – suspirou –, você tem
que se alimentar.
– Por favor. – pedi. – Eu estou
enjoada, não quero comer agora. Se eu comer, irei vomitar.
Ele bufou, mas assentiu. Deu-me o
remédio para o enjoo e ficou comigo deitado na cama, acariciando meus cabelos.
Uma hora depois, senti-me melhor, e uma vontade de comer macarrão tomou conta
de mim.
– Edward... – murmurei.
– Sim? – Abriu os olhos,
sorrindo.
– Estou com vontade de comer
macarrão... – sussurrei, corando.
– Bella... – balançou a cabeça. –
Você tem que se alimentar bem.
– Eu estou com desejo...
Ele acabou fazendo o macarrão,
acompanhado de uma salada, claro.
Eu iria ficar louca até o fim
dessa gestação!
–xx-
Edward POV.
O terceiro mês foi mais tranquilo.
Bella não estava sentindo mais
tontura, apesar de ainda estar enjoando um pouco. Continuava trabalhando, apesar
de minha insistência para que ela parasse.
Alice agora inventara de levá-la
para os shoppings, e quando Bella voltava, ela estava cheia de compras.
Eu já estava em casa, assistindo
a televisão, esperando que Alice e Bella voltassem. Não muito tempo depois, a
porta se abriu, e eu me levantei, pegando as sacolas que a Bella carregava.
Cumprimentei-a com um selinho e a
guiei até o sofá.
– Como foi o dia? – perguntei.
– Cansativo. – suspirou,
retirando as sandálias. – Meus pés estão inchados.
– Oh! – murmurei. – Vou ter uma
conversinha com a Alice. Ela não pode ficar te arrastando para fazer compras
assim.
– Não se preocupe, amor. Eu que
acabei me distraindo com tantas roupinhas de bebês. São tão lindas, Edward!
Eu sorri para ela e me sentei no
sofá, puxando seus pés para meu colo. Bella deitou-se e colocou a cabeça na
almofada, sorrindo para mim. Massageei seus pés, enquanto ouvi-a falar das
diversas roupinhas que tinha comprado. Todas brancas, porque ainda não sabíamos
o sexo.
O quarto mês também foi tranquilo.
Bella já tinha barriga, e eu amava vê-la olhando-se no espelho. Ela ficava a
cada dia mais linda.
Tirei folga no dia que marcamos
de ir ver a obstetra. Esperávamos poder ver o sexo. Eu e Bella não tínhamos
preferência, mas queríamos muito saber.
Conversei com a doutora Anna,
contando tudo o que vinha acontecendo na gestação de Bella, e depois ajudei-a a
se trocar e a se deitar.
Foi mágico escutar o coração, ver
nosso bebê. Eu segurava a mão de Bella, enquanto lágrimas escorriam de nossos
olhos.
– Querem saber o sexo? –
indagou-nos a doutora Anna.
– Podemos? – perguntei, sorrindo.
Ela sorriu e assentiu.
– Vocês terão um menino.
Menino. Um menino.
– Um menino, Edward. – sussurrou
Bella, sorrindo. – Um menino.
– Sim, meu amor. – beijei seus
lábios levemente. – Um menino.
Nosso menino.
Bella POV.
Os meses se passavam
incrivelmente rápido. Eu me sentia imensa no sétimo mês de gravidez, e nem
conseguia enxergar meus próprios pés. Sentia-me gorda e a mudança de humor
realmente estava acabando comigo.
Edward dizia que eu estava linda,
mas eu realmente não conseguia acreditar. Não comigo daquele tamanho.
Os desejos continuaram, mas eu
não sentia há muito tempo enjoos e tonturas. Sentia-me somente cansada, com
muito sono, e ficava estressada facilmente. E era impressionante como Edward
estava sempre comigo. Ele sempre me acalmava, sempre conversava comigo, mesmo
quando meus hormônios me levavam a loucura.
Ele ficava cada vez mais
protetor, e piorou quando cheguei ao nono mês. Nosso filho, Anthony – em
homenagem a Edward – poderia nascer a qualquer minuto. Edward tirou férias, e
passava o dia inteiro comigo.
Então, certa noite, acordei
sentindo pontadas nas costas.
Levantei-me devagar. A barriga me
impedia de me movimentar rapidamente. Edward acordou no mesmo instante,
perguntando se tudo estava bem.
– Sim, Edward. – revirei os
olhos. – Só vou ao banheiro.
– Ok. – sorriu.
Notei que havia algo errado
quando estava voltando para o quarto. Senti um líquido nas minhas pernas. A
bolsa. Ela tinha estourado.
Anthony iria nascer.
Segui até o quarto e peguei a
bolsa dele. Edward se sentou imediatamente.
– Bella, o que...?
– A bolsa estourou, Edward. –
murmurei. – O Anthony vai nascer.
Edward POV.
Fazia quatro horas que estávamos
no hospital. Todos tentavam me acalmar, dizendo que era mais do que normal
demorar assim. Eu estava com a câmera nas mãos. Queria registrar todos os
momentos do nosso filho. Eu faço isso desde que descobri que Bella está grávida.
– Está na hora. – anunciou a Dra.
Anna.
Bella segurou a minha mão,
enquanto fazia força. Eu fiquei ali, a câmera ligada, gravando tudo, pedindo a
Bella que fizesse força, dando-lhe apoio moral. Era tudo o que eu podia fazer.
Além, é claro, de deixar que ela esmagasse minha mão.
– Mais um pouco, Bella... Isso.
Vai, estou vendo a cabecinha.
E, então, o som mais lindo do
mundo inundou o local. O choro do nosso bebê. Do nosso Anthony.
– Quer fazer as honras, papai? –
sorriu Anna.
Entreguei a câmera para um enfermeiro
que tinha ali e cortei o cordão umbilical. Peguei meu filho no colo, já
enrolado em uma manta azul e entreguei-o a Bella. Anthony abriu os olhos –
castanhos, iguais aos da mãe – e sorrimos.
– Você consegue acreditar que nós
fizemos esse ser tão pequeno e lindo, Bella? – sussurrei. Ela estava exausta,
mas ainda estava linda.
– Não acredito. – murmurou. – Mas
fizemos, Edward. Nosso bebê.
– Sim. – Eu simplesmente não
conseguia parar de sorrir. – Nosso Anthony.
A enfermeira logo veio buscar o
Anthony, prometendo que logo o traria de volta. Bella se aconchegou na cama e
fechou os olhos.
– Obrigado, Bella. – murmurei. –
Por me fazer tão feliz.
– Eu é que tenho que agradecer –
sorriu –, por não ter desistido de mim.
– Eu nunca desistiria de você,
meu bem. – ri. – Agora descanse, ok?
Ela assentiu, fechando os olhos.
Dei-lhe um selinho demorado.
– Eu te amo. – disse.
– Eu também te amo, Edward.
Eu fiquei ali, observando-a,
pensando no nosso garoto de cabelos castanhos e olhos castanhos. E, mesmo sendo
tão mais parecido com Bella, ele também tinha meus traços. Sorri, ainda
acariciando os cabelos castanhos de minha mulher adormecida.
Observei-a enquanto ela ressonava
tranquilamente.
Quem diria que eu, Edward Cullen,
que julgava que nunca iria me apaixonar, estaria, um dia, casado, e construindo
uma família?
Quem diria que eu um dia iria me
render aos encantos de uma mulher?
Mas eu me rendi. Eu me apaixonei
perdidamente por Bella.
E, aprendi, também, que a vida dá
muitas voltas. Aprendi que a vida é um círculo completo.
E, também aprendi, que nunca é
tarde para se apaixonar pela primeira vez.
Continua...
Ahh... que lindo! Pedido de casamento,
casamento, gravidez, nascimento... nossa tanta coisa boa aconteceu pra eles
nesse capítulo. E que maneira linda dele pedi-la em casamento, tão romântico...
adorei tudo. Amanhã ainda teremos mais um pouquinho. Beijos e até mais tarde.
AMEI, AMEI, AMEI me apaixonei por esse capitulo!So falta o Clark voltar pra atormentar a vida da Bella...
ReplyDeleteAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAII Q LINDOOO!! ameeeei <3 q cap mais fofoo!! li ele todo com um sorriso idiota do rosto! rsrs
ReplyDeleteO pedido, perfeito! O buquê! lindooo... a gravidez, o nascimento, omg, lindo lindo lindoo!! <333
Beijoos
Lindo esse capitulo inteiro!!
ReplyDeleteBeijocas!