Título: O Contrato
Autora(o): Jack Sampaio
Contatos: @jacksampaio;
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http://escritosdejacksampaio.blogspot.com/
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo
O Contrato
By Jack Sampaio
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
CAPÍTULO 49
Bella pov’s
O que Edward estava fazendo aqui? Tardiamente eu me lembrei de que neste evento, profissionais da área de publicidade de outras empresas foram convidados.
Enquanto minha mente ainda processava sua presença, rápido como um tufão, Edward avançou para Jacob, pegando-o desprevenido. Socou seu rosto e Jacob cambaleou para trás, chocando-se contra o parapeito.
–EDWARD! – gritei, avançando até os dois na tentativa inútil de impedir uma briga. Jacob empurrou Edward quando este fez menção de atacá-lo novamente e eu tentei agarrá-lo quando ele veio em minha direção. Tudo em vão. Edward era mais forte e facilmente se livrou de mim, empurrando-me com tanta força que me choquei contra uma persiana, chamando assim a atenção dos convidados.
O empurrão não me machucou tanto, mas fiquei tão abalada que continuei estatelada no chão, olhando fixamente para eles. Jacob conseguiu dar um soco em Edward e quando Edward iria golpeá-lo em resposta, alguns convidados apareceram e rapidamente intercederam.
–VOU MATAR VOCÊ SEU DESGRAÇADO! – Edward gritou para Jacob enquanto tentava se libertar das mãos que o mantinha parado. Jacob não precisou ser segurado.
–Você é um grande idiota. – ele caminhou até mim, ajudando-me a levantar. – Você está bem? – perguntou. Eu sacudi a cabeça dizendo que sim, que eu estava bem, mas as lágrimas me denunciaram. Retirei o paletó de Jacob, devolvendo-o e caminhei apressada em direção à saída. Ouvi a voz de Jake me chamando, mas não ousei olhá-lo. Eu estava envergonhada por que provavelmente eu era a culpada por ele ter sido agredido.
Mais vozes me chamavam, mas eu as ignorei indo para a saída. Quando eu estava cruzando o saguão... Fui impedida.
–O que...? – olhei para a mão que segurava forte o meu braço. Edward, arfante, me olhava com a mesma fúria de outrora.
–Aonde você pensa que vai? Acha que pode desaparecer sem me dizer nada? – o seu aperto era doloroso e o seu olhar desconcertante.
–Não tenho nada para dizer, é você quem me deve explicações e desculpas pelo que fez a mim e a Jake. – uma fúria tomou conta de mim e subitamente repeli sua mão. – Me deixa em paz! – gritei, praticamente correndo para a saída. Novamente Edward me alcançou, segurando-me num aperto insuportável.
–Você é inacreditável mesmo! Vai se fazer de vítima agora? Sou eu a vítima aqui! Como pôde sair com ele, agindo como se fossem um casal? Acha mesmo que eu vou permitir que você brinque comigo como se eu fosse um palhaço? – sua voz alterada chamava mais e mais atenção.
–Eu não tenho que dar explicações a você! Eu não estou nem aí com o que a sua mente deturpada imagina! – eu o empurrei e corri para a saída. Ignorando a tudo, projetei meu corpo para frente. Só deu tempo de ouvir a freada.
O impacto não foi tão forte, certamente não quebrei nenhum osso, mas a forma como eu caí após ser atingida foi dolorosa. Senti o pulso da mão esquerda quando tentei evitar um choque maior no asfalto.
Ouvi gritos e vozes pedindo socorro. Levantei cambaleante e fui me sentar na calçada. O motorista, mesmo não sendo culpado do que fizera, fugiu assustado.
–BELLA! BELLA! – Edward correu ao meu encontro, ficando de frente para mim. Tocou meu rosto, erguendo-o. Sua expressão era cheia de desespero. – Você está bem? – sua voz estava trêmula.
Em meio ao choque de tudo o que acontecera até aquele momento, eu só consegui balbuciar uma coisa:
–Preciso ir a um hospital.
...
Eu não cheguei a quebrar o pulso esquerdo, mas trinquei um osso desse local. Teria que deixá-lo numa tipóia por via das dúvidas. Por causa das dores, tomaria um remédio receitado pelo doutor que me atendera.
Edward estava com um semblante pesaroso, mantendo uma distância segura de mim. Perguntava o tempo todo se eu estava bem, se meu pulso estava doendo, se eu estava com frio, sede, fome, cansaço... Como se sua preocupação exacerbada pudesse corrigir seus erros. Não corrigiria. Naquele breve instante de loucura, quando atacou implacavelmente a Jacob e a mim, eu vi nele o Edward de outrora e conclui que ele não mudara nada. Ele continuaria esse ser imperfeito, sempre colocando a ele em primeiro lugar. Eu era só uma propriedade a quem ele fazia questão de impor suas vontades. Ele era tão egoísta! E eu uma tola por acreditar que ele poderia ter mudado. Após vários minutos de silêncio, ele resolveu se manifestar quando eu já havia sido liberada para casa.
–Você está com frio, não está? Tome. – ofereceu o casaco recentemente tirado para mim. Não fiz menção de pegá-lo. Suspirando pesadamente, ele colocou o casaco sobre os meus ombros enquanto nós rumávamos para fora.
–Vou levá-la para casa, mas antes passaremos em uma farmácia e eu comprarei o remédio receitado pelo médico. Não acho que a amostra grátis dada por ele vá ser o suficiente. – eu poderia negar a carona, mas ele certamente teimaria e na tentativa de me livrar dele eu acabaria com outra parte do corpo quebrada.
Cumpriu o que prometera. Fomos a uma farmácia e Edward comprou mais medicamentos do que o necessário. Ele também parou em um restaurante, pedindo algo para viagem mesmo depois de eu dizer que não tinha fome. E novamente o silêncio imperou entre nós. Eu estava um caos completo e, no entanto, não conseguia reagir, gritar, socar alguma coisa, sei lá!
Ao chegarmos ao meu apartamento, Edward teve o disparate de me seguir. Mesmo caminhando apressadamente, ele me alcançou com facilidade. Senti algo se operar em mim a cada passo que eu dava um desespero por eu ser seguida por ele. Será que eu nunca me livraria dele? Será que eu não encontraria mais paz? O que o Edward queria de mim? Por que ele continuava a me prejudicar, se dizia gostar de mim?
Peguei as chaves em minha bolsa de mão e abri a minha porta, passando por ele. Tentei fechá-la, mas Edward colocou uma mão.
–Bella, vamos conversar. – exigiu, cercando-me como se eu fosse um animal prestes a escapar. Num surto de raiva, eu saí derrubando tudo o que a minha mão alcançou – porta-retratos, um vaso de vidro, cadeiras, livros, sem me preocupar com o que eu estava quebrando. Edward ficou paralisado com o meu ato, pois não havia previsto tamanha cólera da minha parte.
Após a gritaria e o arremesso de objetos, eu caí no chão, arfante, com os olhos lacrimejantes. Segurei fortemente os meus cabelos, puxando-os. Eu estava tendo uma forte crise histérica.
Então eu parei, sentada no chão com a cabeça encostada nos joelhos. Chorava como uma desesperada, implorando aos céus para que eu pudesse voltar no tempo e ter uma vida tediosamente pacata. Deus, como eu queria isso! Como eu queria ser aquela Bella sem graça que suspirava por Edward nos corredores! Seria uma vida muito melhor do que a de agora!
–Eu não aguento mais! O que eu fiz para você me causar tamanha infelicidade? Por que você não me deixa em paz? – minha voz saía com dificuldade de tão abalada que eu estava. Meu corpo inteiro tremia, agindo em ressonância com a minha respiração entrecortada e batimentos cardíacos erráticos. Imagens de tudo o que eu vivera com Edward, até agora, vinham me atormentar, sufocando-me. Eu, naquele instante, não consegui pensar nas boas recordações que certamente nós tínhamos. Era apenas dor, e raiva, e tristeza, e as más recordações dos piores momentos da minha vida.
Não sei por quanto tempo fiquei naquele estado deplorável até perceber que eu não deveria me expor assim para ele, mas eu simplesmente não conseguia parar. Edward estava calado diante de mim, algo atípico dele em situações que claramente pedem o seu auxilio para apaziguar a situação. Num momento como esse, ele viria com suas desculpas e seus pedidos de perdão, mas ele não o fez.
Após alguns minutos assistindo meu desempenho, ele se moveu. Tão lentamente quanto pôde, Edward colocou suas mãos em meu rosto, fazendo-me olhar para ele. Secou as lágrimas que caiam vertiginosamente dos meus olhos com os polegares de suas mãos e nos seus olhos eu pude ver uma tristeza imensurável. Ver o que eu vi naqueles orbes cor de ouro foi o suficiente para aquietar temporariamente o descontrole e apenas observá-lo, com curioso espanto.
–Está bem. – falou numa voz sôfrega. – Eu vou deixá-la em paz como é o seu desejo e lhe darei o divórcio. Por que só assim eu provarei o quanto eu a amo, amo o suficiente para entender que o melhor para você é ficar longe de m... – nas últimas palavras, sua voz findou-se. Seus olhos brilhavam pelas lágrimas que teimosamente não chegaram a cair. Suas mãos acariciavam meu rosto enquanto seus olhos me esquadrinhavam, quase como se ele estivesse registrando meu perfil na sua memória. Subitamente inclinou-se sobre mim, o suficiente para seus lábios ficarem próximos ao meu ouvido.
–Eu só peço uma coisa, antes de desaparecer da sua vida... Eu imploro, deixe-me ficar aqui com você esta noite! – e suas palavras me deixaram chocada. Como ele se atrevia a fazer tal pedido? O mais chocante não foi o pedido e sim a minha reação: eu não me manifestei. Fiquei parada, perplexa com o seu pedido e, após algum tempo, eu me recompus.
Levantei do chão frio e segui para o meu quarto. Procurei retirar rapidamente meu vestido e os acessórios, desejando um bom banho para retirar toda a maquiagem que Jess colocara em mim. Entorpecida como estava, fiz tudo mecanicamente, enquanto minha mente era assaltada por imagens caóticas de Edward.
Eu precisava tomar uma decisão definitiva, e segui-la não importa o que os outros pensassem. Se eu não fizesse alguma coisa eu poderia enlouquecer! Fiquei pensando seriamente nisso, enquanto deixava a água morna do banho cair em minhas costas. Ao final do banho, fui em direção ao guarda-roupa, pegando um short e uma camisa e vestindo-os em seguida. Não tive paciência para enxugar adequadamente meus cabelos, mas não me importei com uma coisa tão pequena. Como eu não o encontrei no meu quarto e não ouvia nenhum barulho nos outros cômodos do apartamento, acreditei que Edward tivesse ido embora. Deitei-me, sentindo uma exaustão sufocante. Meu corpo inteiro pareceu protestar, como se finalmente eu fosse sentir todos os machucados do atropelamento. O cansaço era tão grande que não me dei ao trabalho de me cobrir com o edredom, resignando-me apenas a ficar deitada de lado, com os olhos fixos na parede.
Eu ouvi o barulho na porta, mas não me movi. Logo senti o edredom sendo puxado o suficiente para me cobrir. Edward não havia ido embora afinal. Eu me virei, deitando minhas costas na cama e fiquei ali a contemplá-lo. Ele havia tirado boa parte do smoking que vestira, ficando apenas com a camisa branca desabotoada nos pulsos. Sua expressão facial mostrava cansaço e tristeza, nada mais. Ainda assim ele cravou um pequeno sorriso nos lábios, um sorriso que não alcançava seus olhos.
–Última chance: você quer que eu saia? – perguntou. Continuei a olhá-lo, incapaz de responder. Ele entendeu minha atitude como uma permissão para ficar. Sentou-se na cama, colocando as pernas no colchão. Ficamos tão próximos que eu poderia deitar minha cabeça em seu colo, se ousasse. Edward terminou por me cobrir com o edredom e nós dois ficamos daquele jeito, sem poder desgrudar os olhos do outro, até que, por fim, o cansaço me venceu e me entreguei ao sono profundo.
...
O alarme do despertador soava distante e, enquanto ficava mais e mais consciente, o barulho ia aumentando com o passar dos minutos. Despertei completamente no horário de sempre, lembrando-me que precisava trabalhar. Meu corpo inteiro doía e pensei em faltar, mas eu queria mergulhar em qualquer coisa que me fizesse manter a mente ocupada e esquecer meus problemas pessoais; o trabalho era uma boa fuga.
Eu não encontrei Edward ao meu lado, tampouco ouvi algum barulho que denunciasse a presença de outra pessoa na casa. Trôpega, eu caminhei pelos aposentos do pequeno apartamento sem me agasalhar adequadamente, procurando por algum vestígio dele, mas nada encontrei.
“Ele foi embora.” – pensei. Fiquei surpresa, pois acreditava que ele ao menos esperaria eu acordar e então me atormentaria com desculpas, como sempre fazia. Sentei no sofá da sala enquanto um sentimento opressivo me atingia. Tarde demais eu notei que a aliança que Edward colocara ontem de manhã no meu dedo já não estava lá.
Então era o fim? Edward cumpriria o que me prometera? Ele me deixaria em paz, para sempre?
A resposta veio quatro dias depois
–Estou surpreso com o seu poder de convencimento, senhorita Swan. Não encontrei nenhuma resistência por parte do senhor Cullen quando levei os documentos do divórcio para serem assinados. Diga-me, o que disse para convencê-lo? Estou curioso. – meu advogado, o senhor Smith, sondava-me. Dei de ombros.
–Não fiz nada. Ele percebeu sozinho o que era melhor para nós dois. – peguei o envelope pardo oferecido pelo meu advogado, retirando o seu conteúdo. Lá estava a assinatura de Edward. Um choque perpassou meu corpo enquanto a idéia de que tudo havia acabado me atingia.
–Agora só falta a sua assinatura. – Smith sacou uma caneta que estava presa no bolso interno do seu paletó e passou para mim. Eu a peguei, olhando para o documento enquanto ele indicava os locais onde eu teria de assinar. Fitei aquelas lacunas a serem preenchidas por mais tempo do que o normal, sabendo que se assinasse eu selaria o fim do meu casamento. Ou talvez eu já tivesse feito isso quando gritei com Edward.
–Senhorita Swan? Algum problema? – o advogado perguntou. Eu meneei a cabeça, voltando à atenção ao que eu deveria fazer. Assinei em todas as lacunas destinadas a mim e passei o documento para ele. O senhor Smith o guardou no mesmo envelope pardo e sorriu.
–Está oficialmente separada. – anunciou, esperando que eu mostrasse empolgação pelo ocorrido. Estranhamente não fui capaz sequer de lhe dar um sorriso falso. Seu discurso, que deveria me deixar radiante, só aumentou aquela dor no peito que comecei a sentir na manhã após minha briga com Edward, quando notei que minha aliança havia sido retirada do meu dedo.
...
–Então nossa amiga está oficialmente separada... Precisamos comemorar! – Jess disse empolgada, balançando os braços como se estivesse assistindo a um show. Ângela tinha seus olhos fixos em mim, lendo-me como sempre fazia. Ela não ousou entrar na onda de Jessica, o que eu agradeci. Não estava a fim de comemorar minha situação.
–Não acho uma boa idéia esticarmos a noite. Bella parece cansada e eu também combinei de jantar com o Ben. – eu sabia que era uma desculpa de Ângela para me poupar do comportamento esfuziante de nossa amiga e agradeci mentalmente por isso. Eu só queria sair daquela lanchonete e ir para casa.
–Vocês parecem umas velhinhas! Pelo amor de Deus amanhã é domingo e não teremos que trabalhar! – Jess esbravejou totalmente indignada com as amigas incrivelmente paradas que tinha. Com essa eu tive que rir, pois apesar dela ter contribuído algumas vezes com situações no mínimo embaraçosas me envolvendo, eu não conseguia sentir raiva dela.
–Lamento Jess, deixa para outra hora. Eu preciso ir agora. – Ângela levantou-se. – Você vem Bella? Podemos dividir um táxi. – sugeriu. Levantei-me, postando-me ao seu lado.
–Sim. Eu tenho que ligar para o meu advogado e perguntar se ele de fato já deu entrada nos papéis perante o cartório. Também tenho que arrumar o meu apartamento. – era tudo mentira, eu só queria ir para casa e dormir. Havia sido um dia difícil e eu não queria demonstrar o quão fragilizada eu estava por ter oficializado o meu divórcio.
–Suas chatas! Não tenho escolha, vou para casa também. – Jess levantou-se, emburrada, e seguimos as três para casa. Fui a primeira a ser deixada pelo táxi e, ao contrário do que havia dito as minhas amigas, eu não liguei para o meu advogado ou limpei minha casa. Tomei um demorado banho e fui direto para a cama. Não dormi de imediato como eu queria e não pude evitar de fazer uma breve reflexão dos últimos dias.
Quatro dias haviam se passado e não vi ou recebi alguma ligação de Edward. Meu advogado fora acionado por mim hoje pela manhã e a tarde, no meu horário de almoço, ele já estava de volta com os papéis assinados. Disse que não tivera quaisquer problemas com Edward, muito pelo contrário, Edward foi mais solícito do que poderíamos esperar. De acordo com o senhor Smith, Edward, ao saber do que se tratava, pediu os papéis e simplesmente os assinou, indo para uma reunião logo em seguida. Tolamente eu me perguntava se todo o sentimento que ele dizia nutrir por mim havia evaporado. Que idiotice! Eu não deveria pensar dessa forma, afinal de contas fui eu que quis o nosso fim. Eu deveria aceitar com a maior naturalidade os últimos acontecimentos e seguir em frente como ele parecia estar fazendo... Mas estranhamente eu não estava conseguindo.
“Aprenda a lidar com isso Bella, por que as coisas permanecerão desse jeito você querendo ou não.” – a racionalidade gritava tais palavras, mas não consegui apreender tudo o que me foi dito. Querendo me distrair com outra coisa além do trabalho, saí com minhas amigas, mas isso não me adiantou muito. Ainda assim eu estava disposta a seguir em frente, de uma forma muito mais definitiva.
Eu não sabia, sequer desconfiava, que minha vida daria uma guinada fatal na manhã seguinte.
Acordei com o barulho do meu telefone. Deixei tocar várias vezes até cair na caixa postal. Eu me sentia incapaz de fazer algum movimento para sair da cama. Quando o meu celular tocou em cima do criado mudo eu não tive desculpas para não atender. Fiquei surpresa por ser uma ligação da Ângela, ela não costuma me ligar tão cedo; esse costumava ser um mérito de Jessica.
–Ângela? O que foi? – perguntei ao atender a ligação, sentando-me na cama. Olhei por reflexo o relógio que também ficava no criado mudo; eram oito e vinte da manhã.
–Bella, já acordou? Você está com sua televisão ligada? – sua voz estava estranha, transmitindo uma urgência atípica da pessoa dela.
–Acordei agora a pouco. Por que você quer que eu veja o noticiário? – levantei da cama, indo até a sala. Encontrei o controle remoto embaixo de uma das almofadas do sofá.
–É melhor você ver, eu não saberia explicar. – ela falou do outro lado da linha. Fiz o que ela me pediu, ligando a televisão. Após zapear pelos canais, eu parei no único que exibia naquele horário um noticiário.
No início eu não compreendi o porquê da urgência de Ângela para que eu assistisse a notícia. O que aquele acidente de transito tinha haver comigo? E então, enquanto dava mais e mais atenção ao que estava sendo dito, senti tudo a minha volta empalidecer, menos a televisão.
Com as pernas trêmulas, sentei no sofá, deixando o celular que antes eu segurava no meu ouvido escapulir da minha mão. O controle remoto também foi junto, e posso apostar que o controle que eu tinha por mim mesma também caiu no chão.
–Deus... – murmurei, reconhecendo quem havia se acidentado naquela tragédia. Eu conhecia – claro que conhecia! Estupidamente me senti mais jovem, retornando aquela tarde de sábado quando a polícia veio me comunicar a morte de meus pais. Depois do incidente, eu pensei que jamais passaria por uma coisa parecida, mas lá estava eu, vivendo aquele inferno novamente.
Precisei de alguns minutos parada, atônita, com o que acabara de saber. Quando despertei da letargia, corri pelos cômodos como uma louca, apressada em me vestir e sair de casa. Em meu pensamento me ocorria vertiginosamente, enquanto arrancava as roupas do corpo e seguia para o banheiro, a fim de tomar um banho antes de sair:
EU PRECISO VÊ-LO!
Continua...
Caramba! Quem será que está nesse acidente? Pra Bella ficar tão desesperada dá até pra pensar que seja o Edward. E ao que parece, infelizmente foi algo muito grave. Saberemos no próximo capítulo. Beijos e até amanhã.
+ FANFICS ROBSTEN E BELLARD
Ta de sacanagem, terminar assim neste suspense.... Isso nao se faz!!! Meu deus do céu, Isso é judiação.
ReplyDeleteTo com vontade de gritar.... Mas é de raiva, pelo suspense...... Haaaaaaaaa
Tomara que nao seja o Jake, mas aparentemente é o Edward fazendo outra merda!
Oiii moms!! Nossa agora eu surtei quem sera? jura q vc vai me deixar com essa pulga atras da orelha?! Vampirescamente louca pelo proximo! Beijusculo
ReplyDeletenossa eu to aqui em prantos com pena do meu fofinho tudo por a cabeça dura da bella**tomara que ele fiqui bem anciosa pelo proximo cap... bjsssss
ReplyDeletedefinitivamente essa fic nao e recomendada pra cardiaco,kkkkkk que suspense
ReplyDeleteCom certeza o Edward. É óbvio. Mt legal essa fic
ReplyDeleteA melhor Bellard que já li
Deleteahhhhhhhhh,Ed não tomara q não seja nada grave e q pena eles se separarm to triste,sera q foi o Ed q se acidentou? curiosa.
ReplyDeleteOMG!!!Tomara q o Edward fique bem,e coitada da Bella,ela nao merecia passar por isso de novo!!!:(
ReplyDeleteo acidente e com alice e jaspe mas o resto so vao saber amanha
ReplyDeleteOi meninas! Que suspense, ai ai! To quase tendo um ataque cardiáco.
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