Pages

Monday, April 09, 2012

FANFIC - O CONTRATO - CAPÍTULO 55


Boa tarde gente! Depois do capítulo extra de ontem, vamos entender por que o Edward agiu daquela forma com a Bella.

Título: O Contrato 
Autora(o): Jack Sampaio
Contatos: @jacksampaio; 
http://www.facebook.com/jacqueline.sampaio; 
http://escritosdejacksampaio.blogspot.com/
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo 
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

O Contrato
By Jack Sampaio

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"



CAPÍTULO 55


Alice pov’s


–Acha mesmo que vai adiantar voltarmos por isso? Eu não acho que Bella irá ceder agora. – Jasper, que olhava para frente enquanto dirigia, disse-me. Nós estávamos voltando para casa, a meu pedido. Não poderia ficar na segurança e conforto da fazenda após descobrir que o mundo do meu irmão estava desmoronando. Suspirei. Meu marido estava coberto de razão, como sempre, mas, como sempre, eu não quis entregar os pontos.
–Preciso tentar fazer alguma coisa! Eu me recuso a ficar de braços cruzados enquanto vejo aqueles dois idiotas jogarem a felicidade deles pela janela como se isso não fosse nada! – minha bravata em salvar o casalzinho da destruição iminente que a separação causaria pareceu divertir meu marido. Com um sorriso lindo nos lábios cheios, Jasper falou:
–Eu amo isso em você. Sempre querendo fazer algo pelas pessoas que a cercam, mesmo quando nada pode fazer. – e o seu sorriso foi diminuindo, até se tornar uma expressão facial preocupada. – Alice, meu amor, eu acho que está fora das nossas mãos agora. Uma intervenção pode piorar as coisas. Não seria mais adequado deixar um tempo passar e então fazer alguma coisa por eles? Lembre-se o que o Edward pediu a você quando vocês se falaram por telefone, quando ainda estávamos na fazenda.
Eu pretendia rebater seus argumentos, mas Jasper estava certo e eu sentia a necessidade de ceder dessa vez. Ele como o bom advogado que era sempre tinha ótimos conselhos a dar, seja relacionado ao trabalho ou a vida pessoal. E, como sempre, me senti obrigada a, no final, reconhecer que ele estava certo.
–Talvez você tenha razão. Ainda assim... – peguei meu celular dentro da bolsa.
–O que vai fazer? Não acho que ameaçar a algum deles dará resultado. – Jasper olhou de esguelha para mim, apreensivo com o que eu poderia fazer. Dei de ombros.
–Não farei nada radical por hora. Farei o que me aconselha. Mas também não tentarei pelo menos uma boa conversa. – disquei o numero da minha cunhada, que infelizmente caiu na caixa postal. Ela certamente me evitaria, temendo que eu tivesse uma atitude mais radical.
–Para quem você está ligando? – Jasper perguntou.
–Para a Bella. Ela não me atende. Acho que deixarei uma mensagem na caixa postal. – liguei novamente, esperando até cair na caixa postal. Quando isso aconteceu, eu travei. O que eu diria a ela? “Perdoe o imbecil do meu irmão por ter feito você sofrer por dinheiro?”. Eu já havia dito isso milhões de vezes e antes de viajar para a fazenda da família eu acreditei que finalmente a convencera. É claro que algo deu terrivelmente errado.
–Não sei o que dizer. – murmurei para Jasper, colocando a mão sobre o celular para que minha voz ainda não fosse gravada. Ele tirou uma das mãos do volante e acariciou meu rosto.
–Diga o que se passa em seu coração de uma forma gentil. Talvez isso a alcance de alguma forma. – e dizendo isso, Jasper voltou a se concentrar a estrada.
Não pensei duas vezes. Voltei a colocar o celular no ouvido e soltei o verbo, de uma forma mais comedida.
–Bella... Eu soube da separação. Estou até adiando minha nova lua de mel com Jasper na fazenda para retornar. Não, eu não vou tomar medidas drásticas dessa vez. Tomaria, quem sabe, se Edward não tivesse assinado os papéis, mas agora... Eu amo o meu irmão e amo você. Eu gostaria que os dois fossem felizes juntos. Sei que agora, com a separação, cada um seguirá seu caminho e você poderá encontrar um homem que dará um relacionamento estável, bem diferente do que você viveu com Edward. Mas o meu irmão eu já não sei. Ele a ama tanto que talvez nunca encontre alguém e isso me preocupa! Bella, eu, agora, sou a única que restou para Edward. Algum dia Jasper e eu partiremos desse mundo e, caso o Edward não morra primeiro, ele ficará sozinho. Eu temo pelo meu irmão, temo por que ele é mais frágil do que nós pensamos. Eu sei que eu não tenho direito a isso, mas peço que cuide dele. Perdoe-o e ame-o. Isso pode não ser possível agora, mas pense quando tudo amainar. Por que eu sei que, não importa quando você decidir voltar para os braços dele, Edward estará esperando.
Desliguei o celular, recostando-me no banco do carro. Jasper ficou em silêncio por alguns instantes, mas logo se manifestou.
–Foi uma mensagem bonita. Impossível não tocar o coração dela. – disse e agora sorria abertamente.
–Acha mesmo? Bella provavelmente vai apagar a mensagem sem titubear.
–Não. Ela vai ouvi-la. – Jasper estendeu uma mão para mim e prontamente eu a segurei, apreciando a maciez e a temperatura de sua mão. Sentir alguma parte do corpo do meu marido, ainda que fosse um simples toque, era muito prazeroso para mim.
–Eu queria que eles tivessem a sorte que nós temos. – confessei, apertando mais a sua mão. Jasper virou-se para mim, sorrindo.
–Vamos torcer para isso. – voltou sua atenção a estrada, ainda segurando minha mão enquanto a outra estava no volante. Sua expressão risonha, porém, mudou abruptamente. Eu olhei para frente, querendo saber o porquê da mudança rápida do meu marido.
Vi uma luz forte e então... Eu não vi mais nada.
Por alguns instantes fiquei consciente de um barulho ensurdecedor, das dores terríveis pelo meu corpo e da escuridão engolindo-me. No entanto eu não fiquei com medo. Uma mão quente segurava fortemente a minha, a mão do meu marido Jasper. Enquanto ele segurasse minha mão, tudo ficaria bem.


Edward pov’s


Só.
Eu bem sabia que seria assim pela manhã, mas uma parte de mim queria encontrá-la ao meu lado. Ah se ela soubesse o quanto eu precisava dela naquele momento! As imagens do pesadelo que tivera minutos atrás eram vívidas, e, por isso mesmo, apavorante.
Eu diante de um buraco no chão onde repousava minha irmã, meu cunhado, meu pai e minha mãe. Todos mortos, naquela velha posição em que um cadáver é colocado dentro de um caixão. Se não bastasse estar aterrorizado com a visão dos corpos ali, escancarados, ver Alice abrir os olhos não me ajudou.
–Vem... Tem lugar para mais um aqui... – murmurou. Alguém, eu não consegui ver, me empurrou e eu caí na cova profunda. Foi nesse momento que eu acordei, desesperado. Tateei a cama, mas não a encontrei. E agora, passados alguns minutos, eu estava lá, jogado de qualquer jeito na cama, perdido.
O que eu faria agora?
A pergunta gritava na minha cabeça, embaralhando meus pensamentos. Eu tinha que trabalhar e receber tudo o que foi de Alice e Jasper e dar um destino a essa herança. Eu tinha que escolher alguém para ocupar o cargo que Alice deixara e seguir com a empresa sem a ajuda de minha irmã. Tanto a se fazer! E mesmo sabendo que precisava agir, eu não conseguia. Eu não tinha forças para sequer erguer um dedo e isso era frustrante! Tão frustrante quanto acordar de um sonho, onde Bella estava ao meu lado, direto para o pesadelo de não ter ninguém ao meu redor. Queria aplacar de alguma forma à dor que eu estava sentindo, o desespero, a depressão. Senti minha boca seca e então a solução veio rápida como um foguete. Beber... Não água. Beber e esquecer. Não seria uma solução para o problema, mas ajudaria com o torpor provocado.
Levantei cambaleante, sentindo-me fraco pelas poucas horas dormidas e pouca comida digerida. Fui trôpego a pequena adega que tinha em casa, algo que dificilmente eu requisitava. Não precisei passar pela cozinha por haver outro acesso ao local, mas fiquei próximo o suficiente para ouvir algum barulho. Esperançoso, eu me afastei da adega e entrei na cozinha por outra entrada, mas o que vi não foi nada animador. Pensei que Bella poderia estar lá, mas eram apenas Magdalena e Eli, trabalhando. Elas não me notaram, sequer tinham conhecimento dessa outra entrada pela cozinha, imaginei. Com um suspiro resignado, voltei à adega, pegando pelos menos três garrafas de bebida alcoólica. Segui para o meu quarto, sem me preocupar em trancar a porta. Abri a primeira garrafa e tomei rapidamente. Não liguei para o que eu sorvia, ou se a quantidade bebida era assombrosa.
Eu não ligava para mais nada, essa era a verdade. Por que eu deveria me importar com algo, até comigo mesmo, se ninguém mais se importava? Acho até que eu estaria fazendo um favor se simplesmente desaparecesse. A empresa ficaria melhor nas mãos capazes de Aro e ninguém se forçaria a mostrar preocupação comigo. E Bella... Qualquer um poderia cuidar dela e deixá-la feliz, até mesmo ela. Seria bem melhor se eu simplesmente não existisse...
E continuei a beber, adorando o torpor me tomar e envolver a minha mente de tal forma que eu não conseguia pensar nos últimos acontecimentos, mesmo que eu quisesse.


...


Minha cabeça girava loucamente e a confusão me impedia de pensar coerentemente. Nem sei o quanto de álcool bebi durante aquele curto intervalo de tempo, mas eu não podia acreditar no quão bêbado eu estava. Talvez eu estivesse mais suscetível a bebida por não ter dormido ou me alimentado direito.
Repentinamente o silêncio do meu quarto foi interrompido por batidas frenéticas na porta e vozes me chamando. Procurei ignorar da melhor forma que eu pude, ainda sentado em uma poltrona de frente para a janela. Sorvendo um pouco mais de bebida, tentei simplesmente relaxar, mas ficou difícil com aquele barulho, mais e mais ruidoso a cada segundo. Como um furacão, mostrando uma força que eu não pensei possuir, abri a porta e encarei as duas figuras miúdas em frente a minha porta.
–Por que esse barulho infernal? – grasnei. As duas, Magdalena e Eli, olharam-me temerosas.
–Estávamos preocupadas. – disse Eli, sem me olhar nos olhos. – Está na hora do seu café da manhã. Deseja que tragamos para cá? – continuou. Sua mãe estava calada, mas os seus olhos diziam muito. Ah, ela sabia da minha situação e estava com pena!
–Não quero porcaria de café nenhum! Deixem-me em paz! – gritei, fechando a porta. Logo em seguida Magdalena entrou.
–Senhor Cullen, nós cuidaremos do senhor querendo ou não! – disse numa voz firme, caminhando até a poltrona onde eu estava sentado e recolhendo as garrafas de bebida que eu havia pegado da adega, uma delas ainda quase cheia.
–O que está fazendo? – perguntei enquanto ela seguia para o meu banheiro. Entendi o que faria antes mesmo de passar pela porta daquele cômodo. Num rompante, corri até ela, segurando a garrafa que eu não havia acabado. Tal esforço exigiu muito do meu corpo e cambaleei sem firmeza nenhuma até cama, sentando-me. Eli ainda estava na porta, os olhos vagando de mim para a mãe, sem saber como proceder.
Toda aquela atenção me enervou. Eu não precisava de babás! Deus sabe que até estava dispensando os cuidados de Bella, embora uma parte de mim adorasse sua atenção. Se os de Bella eram dispensáveis, imagine então das duas empregadas?
–Olhem para mim! Eu já estou grandinho demais para ter babás. Coloquem-se no lugar de vocês e não me aborreçam! – e mesmo com minhas palavras, Magdalena veio até mim, na intenção de tirar a garrafa de bebida das minhas mãos. Fraco como eu estava não pude impedi-la de pegar a garrafa, mas consegui empregar força nas mãos o suficiente para que ela não levasse. Conclusão de tudo: a garrafa caiu no chão e seu conteúdo derramou-se no chão. Aquilo me enervou.
–SUMA DAQUI! SUMAM VOCÊS DUAS! SE NÃO SAIREM POR BEM, SAIRÃO POR MAL! – procurei freneticamente o meu celular e por fim eu o encontrei, pegando-o. – CHAMAREI A POLÍCIA! – continuei a gritar, esperando que elas se assustassem o bastante e assim saíssem. Magdalena não pareceu muito impressionada com a minha explosão e certamente permaneceria ali, mas Eli ficou amedrontada pelas duas.
–Melhor irmos. – murmurou enquanto puxava a mãe pelo braço. Magdalena parecia prestes a protestar, mas algo nos olhos da filha fez com que ela aceitasse ser rebocada para fora. Os barulhos que produziam enquanto se retiravam da minha casa duraram um par de minutos.
Após saírem, o silencio caiu sepulcral em meu apartamento. Voltei à adega, pegando mais uma garrafa de bebida. Joguei meu corpo na mesma poltrona onde estivera sentado no meu quarto e me permiti ser engolido pela inércia.
Se eu estava sendo patético? Sim, eu estava. Dane-se quem pensa assim!


...


Não me lembro de muita coisa depois. Bebi mais do que poderia e meu corpo reagiu como imaginei que reagiria: eu vomitei. Ou acho que vomitei. Lembro-me de estar com a cara na privada e do mal estar sem precedentes que senti. Recuperei um pouco a razão após expelir boa parte da bebida e só por isso eu registrei, após vários minutos, uma nova presença no meu apartamento.
Bella? Era mesmo ela?
–Hei... Eu vim assim que Magdalena e Eli me avisaram. Você ainda está com vontade de vomitar? – sim! Era a voz dela! Ela voltou! Eu fiquei exultante, mas sequer esbocei alguma reação. Ainda estava jogado de qualquer jeito no chão do banheiro enquanto vomitava dentro da privada. Diante de sua pergunta eu assenti. Ela acariciou meus cabelos, como uma mãe zelosa. – Eu vou buscar água e algo doce para você comer.
Eu não queria que ela se afastasse e estava prestes a protestar, mas Bella saiu, muito provavelmente em direção a cozinha. Minha mente ainda estava lerda e demorei a processar o fato de que Bella viera no momento em que eu mais estava precisando de alguém.
Ela viera no momento em que eu mais precisava dela.
Voltou rapidamente, carregando copos de bebida. Minha respiração estava mais compassada, mas a tontura e fraqueza ainda tomavam o meu corpo. Bella me ofereceu água, mas eu sequer tinha forças para erguer o copo. Com sua paciência infinita, ela me ajudou a beber a água e o suco. Senti seus olhos sobre mim a todo o momento, mas quando eu olhava para ela, Bella olhava para qualquer outro ponto. Por que evitava olhar para mim, eu me perguntava. Talvez por que não queria ver o estado deplorável em que eu me encontrava. Até eu evitava o espelho, temendo o que iria encontrar. Um rapaz maltrapilho, mais magro e pálido e com os olhos desprovidos de brilho, certamente. Eu temia tão pavorosa imagem.
–Você precisa de um banho. Venha, eu vou ajudá-lo. – Bella anunciou, já se colocando diante de mim e tentando tirar minha camisa. Um banho seria bom, mas eu estava tão cansado que poderia cair assim que me erguesse. Eu já estava numa posição patética demais, não queria que Bella presenciasse mais atos de fraqueza da minha parte.
–Eu quero deitar... – pedi, tentando falar com coerência. Embora quisesse absorver a sua presença ali, eu não me sentia forte o suficiente. Talvez depois de umas boas horas de sono eu pudesse ficar mais são.
–Vai poder fazer isso depois de um banho e ingerir um pouco de comida. Venha. – ela não deu espaço para discussões e eu deixei para lá. Talvez o banho bastasse para me despertar. Como a esposa zelosa que outrora foi, ajudou-me com tudo, despindo-me. Uma parte bem pequena do meu cérebro registrou o fato de eu estar nu e Bella ali comigo. Pensei que ela iria embora assim que as primeiras peças de roupa fossem retiradas, mas ela não o fez. Mais do que me despir, ficou comigo dentro do Box ajudando-me com o banho. Procurei ignorar sua presença e me concentrar no banho, para não constrangê-la demais. Impossível. As mãos macias dela tocavam meu corpo com intimidade enquanto espalhava o sabão. Lembrei-me então do passado, daquelas mesmas mãos fazendo algo similar ou mais intenso. Passado e presente mesclaram-se, deixando-me inebriado pelas lembranças e sensações. Gemidos escaparam de meus lábios inconscientemente enquanto eu sentia sua mão mais e mais atrevida, aproximando-se perigosamente do meu falo.
Como eu sentia falta dela! Eu a desejava como nunca desejei mulher nenhuma. Eu a queria para mim, eu sempre a quereria.
O calor das suas mãos se foi e perdê-lo foi quase como perder um membro do corpo.
–Eu preciso fazer algo para você comer. Pode terminar o banho sozinho? –  balbuciou nervosa. Sem me dar a chance de responder, saiu do banheiro. Esquiva ela estava sendo e aquilo doeu. Nem mesmo ela eu tinha. Eu não tinha mais ninguém. E o pior de tudo é que eu merecia isso. E tal constatação mais do que obvia me puxou novamente para as trevas.


...


O quão patético uma pessoa pode ficar? Existe um limite para isso? Eu esperava que sim por que, sinceramente, estava exausto da minha situação. Após vários minutos sozinho no quarto, mergulhado na raiva pela minha incapacidade de parar de chorar, ela novamente veio até mim.


Não lembro o que falou, o que carregava nas mãos. Só fiquei consciente dela quando senti seus braços gentis me envolvendo, tentando em vão me consolar. E me repreendi por não aproveitar aquela gentileza dela. Apenas a abracei um pouco, sentindo-me fraco para um abraço mais apertado como eu gostaria. Ainda assim aquele calor que pertencia somente a ela me alcançou. Ah, não havia nada melhor do que estar nos seus braços, apreciando a textura da pele, seu cheiro, o calor do seu corpo e a sensação de lar.
O silêncio que nos envolvia era o melhor. Eu preferiria aquilo. Chorei copiosamente, sem vergonha, no colo de Bella, como uma criança quando tem algo precioso tirado de suas mãos e recorre ao colo da mãe. E ela afagou gentilmente meus cabelos e qualquer outro lugar que as suas pequenas mãos alcançavam e aquilo foi tão bom! Era o tipo de conforto que ninguém mais no mundo poderia me dar, além dela.
–Edward... Você precisa comer. – pediu e pude detectar na sua voz uma forte comoção. Ela era fantástica se ainda tinha a capacidade de se apiedar de mim.
–Não quero... – eu não queria ganhar forças e me reerguer. Parecia muito mais cômodo simplesmente me entregar, talvez assim eu pudesse mantê-la por perto, pensei. E o egoísmo que eu tanto tentei extirpar ao conceder a separação a Bella voltava com força total.
–Edward, eu preciso da sua ajuda. Por favor, não se entregue desse jeito. Entendo sua depressão, mas você não pode permitir que isso afete você desse jeito. – seu pedido desesperado para que eu lutasse foi demais. Provavelmente ela era a única que fazia questão da minha permanência neste mundo, por que os demais só se preocupariam em como isso afetaria as ações da empresa. Era apenas um pedido, mas vindo da pessoa mais importante da minha vida. Por ela, apenas por ela, eu poderia não me entregar. Não completamente.
Enquanto o cansaço me tomava pelo tempo em que estive chorando, a comoção foi se acalmando até cessar de vez. Bella, durante esse pequeno tempo, me manteve em seus braços, afagando minha cabeça. Eu quase poderia ouvir seu arrulhar dizendo que tudo ficaria bem no final.
Por fim decidi comer, para a alegria dela. Incrível como o mal estar que me tomava cessou quase que completamente ao ingerir algum alimento. A comida estava gostosa e isso fez com que eu comesse quase contra a minha vontade. Bella ficou quieta diante de mim e poderia sentir a satisfação dela em me ver comendo a comida que trouxera. O silêncio foi interrompido pelo toque do celular dela e prontamente Bella o pegou para atender.
–Continue comendo. – disse antes de sair do quarto a fim de atender a ligação no corredor. Fiz o que me pediu, curioso por saber quem poderia estar ligando. Não perguntaria, pois não era da minha conta, infelizmente. Ainda assim, enquanto comia, fiquei atento a conversa. Nada pude ouvir, mas algo no tom de voz de Bella me dizia que ela discutia com alguém ao celular. Sua ligação só foi interrompida quando eu já havia acabado de comer e escovava meus dentes. Ela pegou a louça suja e saiu sem dizer nada e pela sua expressão, ela parecia preocupada com algo. Talvez fosse algo relacionado à ligação. Voltou ao quarto minutos depois. Eu estava sentado na cama, tentando, em vão, fazer uma especulação sobre a ligação. Quem poderia ser? Alguma amiga? Uma ligação do trabalho? Jacob? Seja quem fosse, poderia ter ligado para chamá-la a algum lugar. E ela iria, deixando-me sozinho?
–Não vai voltar ao trabalho? – tentei fazer a pergunta parecer casual, mas por dentro eu estava desesperado com a idéia de ficar só.
–Quer que eu saia? – ela perguntou, interpretando erradamente a minha pergunta. Tratei de me corrigir. Não queria que ela pensasse dessa forma errada.
–Não foi isso o que eu disse. Perguntei se voltará ao trabalho. – eu a olhei, querendo ler suas expressões e encontrar algo que denunciasse uma mentira, mas eu nada pude concluir quando ela falou:
–Consegui adiantar minhas férias. Quero me certificar de que você se cuidará e para isso precisarei olhar de perto.
Que coisa estranha... Justo quando ela precisava ficar de olho em mim, vieram às férias. Algo estava errado, mas feliz como eu estava com a hipótese dela de ficar por um tempo maior ao meu lado, eu ignorei minhas desconfianças. Ainda assim, ela poderia partir sem aviso, e isso me assustava.
–Vai até o seu apartamento pegar alguma coisa sua? – perguntei, tentando novamente fazê-la casualmente.
–Sim. Gostaria de ir agora. Você se comportaria se eu o deixasse sozinho? – quando me perguntou, fingi ser corajoso e assenti, mas o temor de ser deixado de lado não passou. Do jeito que eu estava fragilizado, eu poderia acabar fazendo alguma idiotice se ficasse cinco minutos sozinho. E eu, definitivamente, odiava essa nova condição. Cresci tentando ser uma fortaleza, tal qual o meu pai, e me assustava essa minha nova persona. Por isso quando Bella levantou-se, eu a agarrei pelo braço.
–Vai mesmo voltar? – não sei o que ela viu na minha expressão, mas foi o suficiente para hesitar.
–Hei, será rápido. Eu nem vou levar a minha bolsa! – sua promessa de voltar não aplacou o medo. Nada conseguiria aplacá-lo, era bem verdade. E pude ver o olhar aflito de Bella ante aquela difícil situação.
–Não fique assim! Olha, têm umas coisas minhas aqui então eu posso usá-las perfeitamente! Você deve estar precisando de um pouco mais de repouso. Descanse. Eu apenas tomarei um banho no outro quarto e vestirei algo mais confortável.
Como sempre, o pouco que me prometia foi o suficiente para me fazer relaxar. Por enquanto. Mesmo assim eu fiquei perambulando pelo apartamento, volta e meia ia ao quarto de Bella, certificando-me de que ela de fato estava tomando banho como dissera. E enquanto me incumbia de vigiá-la, como um louco, outras certezas me vieram. Bella não poderia passar o resto de sua vida olhando por mim. Ela tinha uma vida para viver e eu deveria deixá-la fazer isso, não é? O que eu estava fazendo era egoísta e mal, fazendo ela perder seu tempo para cuidar de mim. Além disso, pelo que eu sabia, eu consegui a proeza de fazê-la me odiar.
Toda aquela loucura acerca o meu relacionamento com Bella foi demais. Fui para a adega às pressas, precisando de algo para me entorpecer. Embriagar-me não era a solução mais correta, mas o que eu tinha além dessa opção? Olhei as garrafas e o pensamento me ocorreu, o que Alice e Jasper diriam se vissem o meu lamentável estado. Jasper me olharia com aquele estranho misto de solidariedade e desaprovação e Alice... Bem... Ela me xingaria, me bateria e tantas outras coisas mais. Eu não ficaria aborrecido com o seu comportamento violento, pois saberia que era uma prova incontestável do seu amor por mim.
Um gole poderia, quem sabe, me fazer relaxar...
Uma mão, porém, me brecou.
–Não! Isso não vai resolver seus problemas! – Bella gritou comigo, tentando colocar algum juízo na minha cabeça. Seu conselho, porém, não me alcançou.
–Não resolve, mas me ajuda a esquecer... E isso é ótimo. – a promessa de aliviar a dor era tão tentadora que me fez sorrir.
–Existem outras formas Edward, formas menos destrutivas. Vamos encontrar um jeito, mas não através da bebida. – continuei a olhar a garrafa, em dúvida. Eu não achava que alguma outra coisa seria melhor do que a bebida. Então algo na sua fala chamou minha atenção... Ela usava o “nós”. Por que fazia planos para nós dois, como se ainda fossemos casados? Por que Bella continuava ao meu lado, se a poucas semanas queria distância de mim?
–Por que está fazendo isso por mim? Você me odeia. – e dizer isto, que ela me odiava, doía demais. Definitivamente eu precisava de uma bebida para passar por tudo isso!
–O que? Não! Claro que não o odeio! Acha que se eu o odiasse eu estaria...
–Aqui comigo? Claro que estaria. Você sempre foi humana demais, passional demais. A pena que sente por mim seria um combustível e tanto para suas ações. – eu aprendi a conhecê-la como ninguém. Poderia inclusive prever as ações da minha ex-mulher se quisesse, de tão previsível que era ela. E não ajudou nada o que ela disse com minha indagação.
–Você está a muito tempo preso aqui no apartamento. Que tal sairmos? – mudava de assunto, não querendo me magoar com a verdade. Ela me odiava, afinal. Eu não poderia estar mais ferrado.
–Vá se quiser. Não quero sair. – saí da adega e fui para o meu quarto, procurando refúgio do que Bella me fazia sentir. Eu não precisava de mais dor na minha vida.
Não consegui ficar completamente sozinho, pelo menos não por muito tempo. Bella volta e meia vinha ao meu encontro, perguntando se eu queria alguma coisa ou simplesmente trazendo algo para eu comer. Suas tentativas quase desesperadas me fizeram ter compaixão dela e resolvi não criar problemas, fazendo o que me pedia ou simplesmente tomando alguma atitude que a agradasse sem precisar que ela viesse ao meu encontro para pedir. Senti as forças voltarem para mim, mas a sensação de estar mais saudável e a aparente lucidez após beber tanto não me confortaram em nada.
No decorrer da noite ficar naquele quarto, sozinho, estava se tornando insuportável. As paredes pareciam se mover, ameaçando me esmagar. Eu temia também dormir e ter novamente pesadelos como o que eu tivera, vendo minha família em uma cova. Andei pelo quarto, deitei algumas vezes, lavei meu rosto na pia do banheiro, mas nada me fazia relaxar. Pensei até em ir a adega e furtar uma garrafa de bebida, pelo silêncio sepulcral na casa imaginei que Bella estaria dormindo, mas lembrar da preocupação dela foi o suficiente para me impedir. Ainda assim...
Abri a porta do quarto e caminhei, ficando de frente para o quarto que um dia fora dela. Bella dormia lá, provavelmente. A hesitação me conteve por poucos instantes, pois logo eu estava no interior daquele quarto, olhando para uma linda mulher adormecida.
Sentei-me ao seu lado e, pelos barulhos quase imperceptíveis que ouvi, ela acordou. Sabendo o quanto minha atitude egoísta iria prejudicá-la, mas ignorando mesmo assim, eu pedi:
–Posso ficar aqui essa noite? – eu esperei pela sua hesitação, que não veio.
–Sim.
Ela disse sim.
Deitei-me o mais próximo que pude, sem me importar em invadir o seu espaço. Pude sentir o calor dela tocar meu corpo em ondas, aquecendo-me e provocando certo conforto. Novamente naquela postura de mãe zelosa que só ela tinha, Bella nos cobriu com um edredom. Mesmo sabendo que minha atitude poderia desagradá-la, eu me aproximei mais, desejoso por mais do seu calor.
Bella não protestou com o meu ato precipitado, pelo contrário. Abraçou-me e me permitiu esconder meu rosto em seu peito, enquanto o arrependimento, pelas coisas que fiz a ela, me tragava para o abismo. Sim, arrependimento. Se eu nunca a tivesse ferido, ou se pelo menos eu tivesse contado a verdade, nós estaríamos bem. Eu provavelmente me afundaria no corpo dessa mulher que eu tanto amo e poderia esquecer o horror de estar só.
–Você é muito boa para comigo. Eu fiz tantas atrocidades com você, coisas que fizeram você me odiar e ainda assim... – ela era humana demais e sua gentileza, ao invés de ajudar, torturava-me. Como um constante aviso de que eu estava colhendo o que plantei.
–Esqueça isso. Esqueça tudo isso. – desconversou, acariciando meus cabelos. Eu queria esquecer, pensei, mas era difícil sem ela e pior com ela ali por perto.
–Eu perdi você. Deus, se eu não tivesse metido os pés pelas mãos...!
Eu queria voltar atrás e consertar tudo! Eu queria uma segunda chance para ser alguém melhor: para Bella, para meus pais, minha irmã, meu cunhado e a empresa. Essa segunda chance não viria, eu bem sabia, e tudo o que me restava era lastimar.
–Shhhh... Durma. Não vamos mais falar sobre isso. Sobre nada. – novamente Bella tentava me consolar. Ah, ela era boa! Tão boa! Não existia no mundo mulher melhor que ela. Eu a havia deixado escapar por entre meus dedos e estupidamente me perguntei se era tarde demais. Talvez ainda houvesse chance para nós dois...
Eu me aproximei enquanto minha mente travava uma dura batalha entre o que eu queria fazer e o que eu deveria. Por fim, cansado demais para ser responsável pelos meus atos, eu a beijei, apreciando aquele breve contato. E seu beijo, mais do que ser prazeroso, foi como morfina para aquela dor incomoda que me atacava.
Enquanto caia na inconsciência, eu tive uma certeza quase palpável de que as coisas seriam diferentes pela manhã; melhores, quem sabe.


...


Um barulho? Parecia de um telefone. Quem seria?
Eu não queria sair do lugar onde estava. Bella dormia ao meu lado e, naquele momento, eu sabia que poderia fazer o que quisesse. Não saberia dizer como eu tinha essa sensação, apenas tinha. Eu poderia abraçá-la na cama, beijá-la, tocá-la... Fosse movida pela pena ou por algum sentimento ainda enterrado, ela permitiria.
No entanto o barulho continuava e ela me parecia tão cansada! Bella precisava de mais tempo para dormir e com aquele barulho irritante soando pela casa, ela não conseguiria.
Decidi levantar, relutante, e segui em direção ao barulho no meu quarto. Era o celular de Bella que tocava, no interior da bolsa. Eu o peguei, identificando a ligação como de Jessica, minha antiga funcionaria e amiga dela. Atendi, mesmo sabendo que não poderia fazê-lo, e sequer tive a chance de me pronunciar. Uma voz começou a falar do outro lado, alta e parecendo vinda de alguém contrariada.
–Bella, eu sei que tivemos um desentendimento e tudo o mais, mas como pôde pedir demissão? Se for por causa daquela discussão envolvendo o Edward, me desculpe dizer isso, mas você é bem infantil! Poxa, e pedi desculpas! Me explica por que você se demitiu! Se não foi pela briga que tivemos, foi por causa dele, não é? Como você pode se sacrificar tanto, sacrificar o seu futuro, por alguém que só a prejudicou? Você o odiava, pelo amor de Deus! A pena é tão grande ao ponto de você fazer essas merdas só para ajudá-lo?
Eu não continuei a ouvir o que a tal Jessica gritava do outro lado da linha. Não precisei. Se havia algum resquício de esperança em mim, se evaporou. A felicidade era algo fugaz de fato e, para mim, durava ainda menos do que para as outras pessoas. Eu soube que eu era um condenado e, se ainda existia alguma humanidade em mim, eu deveria deixar Bella ser feliz. Ao meu lado ela nunca encontrou alegria e não seria agora, no momento mais tenebroso da minha vida, que ela encontraria.
Por amor eu dei o divórcio a ela, esperando que Bella encontrasse a felicidade ao seu modo. E por amor eu iria afastá-la, para que ela não fosse ao fundo do poço junto comigo. Ela não precisava fazer mais sacrifícios.
Eu bem sabia que não seria capaz de fazer algo, de afastá-la, sóbrio. Eu precisava de um incentivo e rapidamente o busquei na minha adega. Bebida poderia entorpecer minha mente, tirar um pouco da lucidez e me transformar no monstro que conseguiria afastá-la de mim.
Eu bebi, sentindo-me um lixo antes mesmo do álcool fazer efeito. Deus, era para o bem dela! Eu precisava ser novamente o Edward terrível que fora nos primeiros meses de casamento para o bem dela! Ainda assim, como eu conseguira fazer isso? A dor dela, a minha dor... Nós iríamos nos despedaçar! Eu iria me despedaçar! Não sobraria mais nada de mim quando eu cortasse o laço frágil que havia nos unido após a morte de Alice. No entanto alguém precisava fazê-lo, alguém precisava salvar a princesa das garras do dragão. Quem melhor do que o próprio dragão para livrar a princesa do perigo?
Uma última dor. Para ela, não para mim.


...


O barulho do meu quarto foi quebrado por uma voz. Era a voz dela.
“Bella... Eu queria dizer o quanto eu a amo. Obrigada por tudo o que você tem feito por mim, mesmo me odiando.” Eu queria que essas palavras chegassem ao ouvido dela, mas eu não iria verbalizá-las. Guardaria a verdade dentro de mim seguiria com o script que criei para afugentá-la.
–Merda! Edward! – ficou diante de mim, furiosa. –Não acredito que você andou bebendo depois...! – eu a olhei, silenciando-a.
Um. Dois. Três. AÇÃO!
–Pegue suas coisas e saia daqui. – exigi, numa voz fraca. Fraca como a minha vontade. Que ela não percebesse!
–Edward, o que você...? – Bella estava desnorteada. Depois dos momentos íntimos que tivemos na noite passada, era normal estranhar meu comportamento. Nem eu me conhecia.
–SAIA DAQUI! – levantei, caminhando tropegamente até o local onde ela havia deixado sua bolsa. Joguei suas coisas no chão, na tentativa de mostrar com aquele ato que ela não era bem vinda.
–Edward, vamos conversar. – seu pedido me fez vacilar, quase.
–Vá até o quarto e vista suas roupas. Quero que saia daqui o quanto antes ou eu chamo a polícia! –usei as mesmas palavras, ou uma adaptação delas, que havia usado com minhas empregadas. Queria parecer intimidador e acho que consegui. Bella parecia aflita com meu comportamento.
–PARE COM ISSO! O QUE DEU EM VOCÊ? – largou a bolsa que pegara minutos atrás e eu a recolhi, pegando-a pelo braço e rumando com ela para a sala. Não sei de onde tirei forças para caminhar a passos firmes e arrastá-la comigo. Abri a porta, lançando-a para fora, preocupado em não machucá-la com minha rudeza. Joguei sua bolsa e fechei a porta em seguida.
Respirei fundo, lembrando-me que ela usava roupas íntimas. Não poderia deixá-la sair do condomínio sem estar vestida. Voltei ao seu quarto, não querendo encarar aquele espaço por muito mais tempo. Eu ainda precisava de um pouco de força para expulsá-la da minha vida. Abri novamente a porta, encontrando-a sentada no chão, atordoada. Joguei as peças de roupa e proferi as palavras que, com a sua força, me matariam:
–Não volte mais aqui. Esqueça-me!
Quando a porta foi fechada, eu escorreguei até o chão.
Acabou.
Acabou o “eu e ela”.
Só restava uma infinita dor que me corroia o peito e da qual eu nunca me recuperaria.

Continua....


Senhor?! Esse sofrimento dele não vai acabar nunca mais? Quando as coisas começam a melhorar acontece algo para levar tudo ao zero novamente. Ele precisou mesmo de muita força de vontade e muito amor para expulsá-la desse jeito. Nem quero imaginar a dor que ele deve ter sentindo com tudo isso. E nem o sofrimento que ele vai passar daqui pra frente se ela não for procurá-lo depois de ouvir as ligações do celular. Tomara que ele não demore ou pode perdê-lo de vez. Até amanhã. Beijos.


+ FANFICS ROBSTEN E BELLARD
Compartilhar:

Postagens Relacionadas:

← Anterior Proxima → Home

8 comments:

  1. Oi moms!! Amei estou horrorisada com esse sofrimento do Ed chorei muito no comeco com o pov da Alice nao acredito q eles morreram! Maldade isso hein!!! Ate amanha anciosissima Beijusculo

    ReplyDelete
  2. tudo por causa dessa jessica linguaroda.que vive si metendo na vida dela.tomara que a bella veja que a safada da angela ligou e fassa ela falar o que dissce.tomara que eles si aserte logo porq agente sofre junto.bjjjjj amo as fic

    ReplyDelete
  3. Oi meninas! Gente que agonia, pov's da Alice é lindo, não aguento ver o Edward e a Bella sofrerem, amanhã o capítulo promete em. Até, beijinhos!

    ReplyDelete
  4. o Pov's emocionante e aboslutamente verdadeiro, se a gente pensar quem é o Ed... Mas eu não aguento mais ver ele sofrer... Bells corre, please.

    ReplyDelete
  5. Nao acredito, maldita Jéssica..... Ela ta sempre metendo os pés pelas mãos.
    Gente me diz que ela vai voltar, que ela nao vai desistir.
    To irada, com mt raiva....
    Eu juro que vou acabar tendo um ataque, a ansiedade e curiosidade me Consome

    ReplyDelete
  6. OI MENINAS!
    ESTOU VOLTANDO DE FÉRIAS E ESTÁ TUDO ACUMULADO POR AQUI, ENTÃO POR ENQUANTO EU VOU RESPONDER AOS COMENTÁRIOS TODOS DE UMA SÓ VEZ PARA GANHAR TEMPO. OK?
    COMO DISSE A NESSIE, QUEM IRIA IMAGINAR QUE ALICE E JASPER MORRERIAM, E DE FORMA TÃO ESTÚPIDA? ASSIM COMO VOCÊS, CAROL E ANÔNIMO, TAMBÉM ACHEI O POV DA ALICE MUITO LINDO E ELUCIDATIVO TAMBÉM JÁ QUE EXPLICOU ALGUMAS DÚVIDAS. E, NEIDE E AMANDA, A JESSICA É MESMO SEM NOÇÃO, MAS NESSE CASO ELA NÃO SABIA QUE ESTAVA FALANDO COM O EDWARD. NÃO QUE ELA FICASSE CALADA SE SOUBESSE, MAS DESSA VEZ ELA NEM TEVE MUITA CULPA.E EU NÃO ACREDITO QUE A BELLA VÁ DESISTIR DELE SÓ POR CAUSA DO ATAQUE QUE DEU, ELA VAI PENSAR NUMA MANEIRA DE CONTINUAR AJUDANDO-O.
    ENCONTRO VOCÊS MAIS TARDE, AGORA VOU EDITAR O CAPÍTULO DE HOJE.
    BEIJOS E CONTINUEM COMENTANDO, EU ADORO LER O QUE VOCÊS ESCREVEM.

    ReplyDelete
  7. manow sinceramente esses dois sao muito idiotas eu nao aguento maissssss ele desse geito pelo amor de Deus q sakooooo

    ReplyDelete

Forever

É difícil às vezes olhar para trás e ver quanto tempo passou. As amizades conquistadas e algumas perdidas no caminho. A maturidade que inevitável atinge nossas vidas e altera nossos rumos. Aquilo que nos atingiu não podemos mudar, apenas aproveitar para encher nossa história de belos momentos vividos e aprendidos.
Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

TwiMom Indica

TWIMOMS BRASIL INDICA: "PROCURA-SE UM MARIDO" DE CARINA RISSI

Uma joia deliciosa de se ler, fluente e brilhante que prende você do inicio ao fim. Desde seu lançamento, fiquei muito curiosa para le...