Oi
pessoal! Se preparem por que o capítulo de hoje está perfeito. Só lendo pra
ver...
Título: O Contrato
Autora(o): Jack Sampaio
Autora(o): Jack Sampaio
Contatos: @jacksampaio;
http://escritosdejacksampaio.blogspot.com/
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo
O Contrato
By Jack Sampaio
Atenção: Este conteúdo foi
classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
CAPÍTULO 56
Bella pov’s
Eu poderia jurar que, naquele
momento, até mesmo os movimentos de rotação e translação da Terra haviam
parado. As partículas de poeira haviam parado no ar, o vento cessara, a
respiração das pessoas, assim como elas mesmas, pararam.
Durante muito tempo, correntes me
envolveram, prendendo-me e forçando-me a fazer o que os outros queriam e ser
quem eles esperavam que eu fosse. Outras vezes fui controlada por sentimentos
irracionais, ainda assim sendo manipulada. Mas agora...
As correntes que me prendiam e me
impedir de fazer o que eu realmente queria estavam se quebrando e dessa ação
uma nova Bella surgiu.
Eu.
Finalizei a mensagem e olhei para
o celular em minhas mãos. “Obrigada Alice” - pensei. – “Obrigada por finalmente me fazer
entender... Entender que eu era livre para fazer o que eu quisesse e o que eu
mais queria, e como queria, era ficar ao lado da pessoa que eu amava.”
–Bella? – ao longe eu ouvi o
chamado de Ângela. Ela me olhava com preocupação. Eu deveria explicar a ela
naquele momento que as minhas lágrimas não eram de tristeza, muito pelo
contrário. Após meses perdida, eu finalmente havia me encontrado.
–Estou indo Ang. Obrigada pela
conversa. – levantei, caminhando em disparada para fora da sala. Enquanto
corria, esbarrei em algumas pessoas, derrubei objetos, tropecei. Não me
importei. Em meio a dor de perdas e separações, eu sorria. Não, eu não estava
zombando de alguma coisa. Eu estava simplesmente sorrindo por que eu conseguia
ver o que aconteceria no futuro e era muito bom.
O tempo estava nublado e uma
garoa fina caia. Peguei um táxi em frente à empresa, indo até o apartamento de
Edward. Encontrei na bolsa as chaves reserva que eu ainda tinha e novamente me
felicitei por nunca tê-las devolvido. Eu rezava para que ele não tivesse
convocado a polícia ou algo assim para vigiar os arredores de sua casa, ou
feito alguma besteira. A idéia de Edward cometendo suicídio era o meu maior
temor. Ele estava arrasado por tudo o que acontecera e num momento de aflição
como esse poderia recorrer a isso.
Cheguei em um tempo perigosamente
curto. Também pudera, pressionei o taxista, prometendo-lhe uma quantia maior
caso fosse mais rápido. Erick me olhou assustado, talvez nem tivesse me visto
sair em disparada pela manhã e estranhava o fato de eu estar chegando.
Eu não cumprimentei o porteiro de
tão apressada que estava. Com as chaves da mão, quando cheguei ao andar de
Edward, abri a porta lentamente, não querendo chamar a atenção. O apartamento
estava escuro, as cortinas das persianas da sala fechadas. Eu me preocupei com
o silêncio sepulcral que nem a chuva do lado de fora quebrava, temendo que
tivesse chegado tarde demais.
Para o meu alívio, ao passar pela
porta do quarto dele, ouvi um choro alto demais. Edward, ao menos, não havia
feito nenhuma besteira. Fiz menção de abrir a porta, mas parei. Eu precisava me
preparar, afinal, entrar agitada do jeito que eu estava poderia prejudicá-lo,
assustá-lo. Fui para o meu antigo quarto, procurando ser o mais silenciosa
possível. Necessitava de um banho e tão logo entrei no banheiro para me
higienizar, dúvidas tomaram minha mente.
O fato de eu estar ali, prestes a
me entregar a Edward de corpo e alma, perdoando-o com todo o meu coração, não
significava que ficaríamos juntos. Edward poderia não querer estar ao meu lado
por alguma razão, achando que, talvez, eu estivesse agindo novamente por pena.
Muitos poderiam chegar a mesma conclusão, levando em consideração que a força
motriz para o meu ato foi o último pedido de Alice. Mas não era esse o caso. Eu
o fazia por que Alice, em toda a sua sabedoria, abriu os meus olhos e me
permitiu enxergar com mais clareza do que enxerguei toda a minha vida.
Após o banho, pretendia vestir o
que encontrasse no closet, ou talvez não vestisse nada. Ao dar uma olhada
naquele espaço, detectei uma grande e bonita caixa escondida. Ah, é claro!
Aquele fora um dos muitos presentes que Alice me dera. No entanto, naquela
caixa havia algo mais especial. Foi o lingerie branco, lindo, que ela me dera
para usar em minha primeira noite. Lembrar daquele dia não era nada saudável,
mas procurei enterrar as lembranças ruins e melancolia provenientes daqueles
acontecimentos infelizes e me ligar no presente e, por que não, no futuro.
Vesti a peça lentamente,
achando-me bonita como há semanas não me sentia. Parecia bobagem pensar que,
dali a alguns instantes, aconteceria algo tão necessário e casto como se fosse
de fato a minha primeira vez.
Quando, por fim, eu acabei de me
arrumar, olhei para a porta e esperei.
Edward pov’s
Eu queria morrer. Queria que a
terra me tragasse e minha existência desaparecesse como fumaça. Qualquer coisa,
até mesmo um coma, era melhor do que a minha atual condição. Eu perdi tudo,
tudo. E Bella... Eu a deixei ir pelo bem dela. Ela teria mais chances de que um
raio de sol tocasse a sua vida do que estando ao meu lado.
Ah, mas doía! Eu não sabia que
doeria tanto a ausência de Bella! Era simplesmente insuportável! Eu deveria
procurar uma válvula de escape para o sofrimento. No entanto eu não fui
diretamente à adega quando Bella foi embora, ou na sacada para me jogar e assim
acabar com a minha existência. Ao invés disso eu fui para o meu quarto, me
deitei de lado, com os olhos na parede, e comecei o que me pareceu um mar de
lágrimas. Nunca chorei tanto na minha vida como estava chorando agora.
Eu queria alguém para me dar
colo. Eu queria a minha irmã para brigar comigo, o meu pai para me dar o velho
tapinha nas costas, Jasper para me dar conselhos, minha mãe para me fazer um
cafuné e Bella.
Eu não tinha mais nada, mas isso
não me impediu de pedir para os céus por um milagre. Mesmo Bella me odiando,
mesmo eu a tendo expulsado do meu apartamento na tentativa de fazê-la viver a
sua vida, eu a queria ali comigo. Eu queria os seus beijos, o seu abraço, seu
toque, sentir o seu calor e o seu cheiro, ouvir a sua voz, vê-la... Tudo fora
do alcance das minhas mãos, para sempre.
As horas se arrastavam e logo um
barulho similar a chuva caindo soou pelo apartamento. Até mesmo os céus se
apiedaram da minha patética condição, chorando através das gotas de chuva que
molhavam a tudo, tornando o dia ainda mais deprimente.
Um milagre... Eu ainda aguardava
pelo meu. Eu ainda aguardava a fada madrinha aparecer e realiza os meus sonhos.
Um toque sutil nos meus cabelos
interrompeu meus pensamentos e me senti congelar. Estaria ficando louco agora?
Estaria imaginando que alguém afagava com gentileza meus cabelos? Ou talvez...
Talvez Deus tivesse ouvido minhas preces afinal.
Com uma lentidão exagerada, eu me
virei, deitando minhas costas na cama e, assim, podendo ver quem poderia estar
fazendo cafuné em mim. E como se estivesse morto e contemplasse um anjo, eu vi
Bella sentada na cama, próxima de mim, trajando nada mais do que um hobby de seda
da cor branca.
Eu fiquei sem reação enquanto a
mente girava a mil. O que ela estaria fazendo aqui? Poderia ser mesmo Bella ali
ou talvez eu tivesse de fato ficado louco. Mas se aquilo era um indício de
loucura pouco me importava. Eu preferiria a loucura, imaginando-a a meu lado, à
solidão.
Bella continuou a acariciar meus
cabelos com seus lindos orbes, cor de chocolate, fixos em mim. Sua expressão
era serena e um pequeno sorriso brincava em seus lábios. Permaneci imóvel,
apenas olhando-a, sem entender.
–Bella...? – murmurei, mas fui
interrompido por um dedo indicador seu que foi de encontro a minha boca.
–Shhhh... Está tudo bem. – tranquilizou-me,
acariciando agora o meu rosto, da têmpora esqueça ao queixo. Lentamente, ela se
ergueu, passando uma perna por cima de mim, ficando assim ajoelhada na cama,
comigo entre suas pernas. Inclinou-se sobre mim, de modo que o seu corpo pairou
acima de mim e nossos rostos ficaram próximos. Não demorou até que ela me
tomasse, beijando-me suavemente a princípio, para então tentar aprofundar o
beijo.
Fosse o que fosse aquele momento,
um sonho ou o indício de loucura, eu não me importaria. Meus braços a
envolveram pela cintura, puxando-me de encontro ao meu corpo. Correspondi ao
beijo com sofreguidão enquanto os braços dela, ambos ao lado da minha cabeça,
de certa forma me imobilizavam. Sua língua preenchia minha boca, acariciando
onde tocava, exigindo que eu a acompanhasse. Eu o fiz, entregue as sensações
luxuriantes que me assaltaram o corpo e a mente, impedindo-me de pensar em
qualquer outra coisa que não fosse nela.
Sua boca afastou-se da minha e
murmurei um protesto, mas me enchi de contentamento com o motivo do
afastamento. Enquanto seus lábios beijavam meu pescoço, suas mãos habilmente
tentavam tirar minha camisa. Quando fui despido da primeira peça de roupa, os
lábios macios dela, que antes exploravam meu pescoço, foram para a clavícula, a
omoplata, o peito, demorando nos mamilos. E nesse momento um tímido gemido
escapou dos meus lábios.
Em todas as vezes que fizemos
amor, Bella fora passiva, deixando-me agir livremente. Nunca reclamei, adorando
demais o fato de apenas estar com ela. Mas agora era diferente. Eu ainda estava
chocado com os seus atos, sem saber se o que acontecia era real ou não. E ela,
tão linda, fazia tudo, inclusive coisas que não imaginei que um dia faria
comigo.
Eu sempre quis que minha esposa
fizesse sexo oral em mim, confesso. Nunca exigi isso dela, até por que eu sabia
que a sua inexperiência fazia com que fosse inibida para muitas coisas. No
entanto, agora, após beijar cada centímetro da minha pele, demorando nos pontos
onde eu estremecia, Bella abaixava minhas calças, tirando-as, e fazendo aquilo
que acreditei ser um tabu durante o sexo para nós dois. Começou com beijos
tímidos na virilha, beijos que migraram para a parte interna das coxas e foram
se aproximando, até a glande. Arfei, segurando os lençóis com força. Dizia
palavras incoerentes enquanto sentia uma boca estimular meu falo avidamente. Eu
não sabia se aquilo estava sendo prazeroso para ela como estava sendo para mim,
talvez ela achasse algo nojento e só o fazia para me agradar. Queria pedir para
que parasse, fizesse algo que gostasse e pensasse um pouco mais nela, mas não
encontrei minha voz a fim de dissuadi-la de suas carícias. E, confesso, não
queria que ela parasse.
Cada milímetro da minha genitália
foi estimulado pelos lábios e língua de Bella, levando-me ao delírio. Gozei e
meu gozo foi amparado pela sua boca, engolindo aquela seiva como se nada fosse.
Ah, e não existia visão mais erótica do que ela aceitando-me plenamente, sem
pudores e sem nojo.
Sequer tive tempo para me
recuperar. Lentamente ela tirou as peças do lingerie. Olhando mais atentamente
para aquela peça, percebi que fora algo dado por Alice para a nossa primeira
noite juntos. Maculei o momento na época com minha ambição e me pareceu
apropriado dar a ela a melhor das noites agora, como um começo para nós. Porém
eu não consegui sair da estranha inércia que me invadia e, assim, ser
participante ativo como ela era.
Todas as racionalizações
evaporaram novamente ao contemplar a beleza de Bella acima de mim, nua,
olhando-me com desejo. Seu corpo foi de encontro ao meu, estimulando-me. Sentir
sua pele roçando na minha, sua feminilidade roçando meu falo, foi o frenesi. Em
pouco tempo eu estava preparado, ansioso para me unir a ela. Não ousei mudar de
posição, pois aquela visão dela acima de mim era maravilhosa, assim eu poderia
contemplá-la em toda a sua glória. Linda, uma verdadeira Deusa de beleza e
misericórdia, entregue ao seu prazer.
Minhas mãos involuntariamente
foram para os seus quadris, prendendo-me a mim sem força alguma. Bella entendeu
o recado, encaixando seu corpo ao meu, fundindo-nos num só movimento. Ambos
arfamos com aquele contato tão bom e não demorou a ela cavalgar em mim, com
seus olhos captando cada reação minha a fim de fazer tudo que me agradasse.
Seus movimentos de encontro ao meu colo foram se intensificando, causando um
imenso prazer nela e em mim.
Era como experimentar o paraíso,
sem drogas ou a morte para ser o agente condutor. Ela estava mais do que pronta
para me receber, tão úmida que entrar e sair de mim era algo fácil de fazer.
Ainda assim era estreita como uma virgem. Como pude algum dia negar o corpo
dessa mulher? Eu devia estar cego na época em que não vi a sua beleza. Não
existia na Terra mulher mais bonita do que Bella, por dentro e por fora. Ela
era a perfeição materializada e eu sabia que jamais encontraria sequer alguém
parecido com ela.
Aquele momento poderia ser fugaz,
mas ela era minha e isso me bastava. Me bastava? O que a motivava a estar ali?
Seria pena? Perguntas e mais perguntas nublaram minha mente,
desconcentrando-me. Subitamente eu virei meu corpo, levando Bella comigo.
Deitei suas costas na cama e me coloquei entre ela, encaixando nossos quadris
novamente. Não cheguei a fazer mais do que isso, pois logo em seguida deitei
minha cabeça no vão dos seus seios, querendo esquecer as dúvidas que me
tomavam, mas sabendo que era uma luta perdida.
Bella pov’s
Em todas as vezes que fiz amor
com Edward, nenhuma poderia ser comparada a essa. Tudo, até a sua respiração
quente contra a minha pele, era algo que me levava à loucura. Eu estava
sensível demais, amando demais, e isso era maravilhoso. Fui levada pelo êxtase
dele dentro de mim enquanto eu chocava meu corpo contra o dele. Subitamente
Edward inverteu as posições, deitando-me na cama e colocando seu corpo em cima
do meu. Achei que ele iria querer tomar partido após não ter participado
ativamente daquele momento, mas para a minha surpresa ele não fez nada. Ficou
parado, descansando a cabeça em meu peito.
–Edward? – eu o chamei, sem
entender por que ele havia parado. Com minhas mãos eu ergui o seu rosto,
obrigando-o a olhar para mim. Seu rosto aparentava cansaço e tristeza, nada
mais. Ele claramente estava atormentado com algo.
–Por que você...? – começou, mas
não permiti que ele parasse aquele momento tão único para discussões que
poderiam quebrar com o clima. Não era hora para racionalizações e pensei ter
deixado isso claro. Mantive seu rosto próximo ao meu, separado apenas por dois
ou três centímetros.
–Edward, olha pra mim. – ordenei
e ele acatou. – Somos somente você e eu agora. Esqueça todo o resto. Fique aqui
comigo. – pedi, numa voz trêmula pela emoção.
Edward me encarou e por alguns
instantes tudo o que fizemos foi nos olharmos. E então ele se manifestou numa
voz que não passava de um sussurro.
–Eu sempre estive com você Bella.
– fechou os olhos após a linda declaração, investindo profundamente em mim.
Suas mãos procuraram minhas mãos, entrelaçando os dedos e erguendo-as para
deixá-las acima da minha cabeça. Seus lábios procuraram os meus e fui então
duplamente invadida, pela sua língua e pelo seu membro, desejando mais e mais
daquele homem que renegou a imensa tristeza que sentia para viver aquele
momento glorioso comigo.
Se existia algum muro que me
impossibilitava de fazer algo pelo meu Edward, esse muro ruiu. Não senti pudor
em agradá-lo, fazendo coisas que antes eu nem cogitava, como o sexo oral que
tantas vezes repeti a fim de satisfazê-lo, ou as muitas posições
experimentadas. Se for para buscar o nosso prazer, eu o fazia com gosto. Ignorei
o cansaço também, querendo viver aquele momento até que a exaustão me deixasse
inconsciente. E pala aparente disposição de Edward, ele queria o mesmo.
Não houve uma única parte do meu
corpo que não tivesse sido acariciada pela sua boca, sua língua e suas mãos.
Não houve uma única parte do
corpo dele que não tenha sido acariciada pela minha boca, minha língua e minhas
mãos.
Se existia um paraíso em algum
lugar, eu acabara de encontrá-lo.
Eu não sei ao certo se consegui
afugentar suas preocupações, todas elas, pelo menos por alguns instantes, mas
acreditem quando digo que tentei, usando o meu corpo e toda a paixão nele
contida, até o anoitecer.
–Edward... – eu o chamei e Edward
pareceu acordar um pouco da letargia que o envolvia, mas não ao ponto de
fazê-lo fechar os olhos e dormir. – Por que está fazendo isso? – perguntei,
acariciando seus cabelos acobreados.
Estávamos deitados na cama dele
com Edward deitado sobre mim, aconchegado nos meus braços e descansando sua
cabeça no meu ombro. Ele estava exausto, mas parecia estar se obrigando a ficar
acordado.
–Fazendo o que? – perguntou,
olhando-me.
–Você quer dormir, posso ver
isso, mas está se forçando a ficar acordado. Durma. – pedi, usando meus braços
para prendê-lo mais a mim.
–Não posso. – murmurou, lutando
para não piscar.
–Por que não? – perguntei sem
entender o porquê daquele comportamento.
–Se eu dormir... Você vai embora.
– seus olhos mostravam o medo de ficar novamente sozinho e, provavelmente, de
eu ser aquela que o deixaria sozinho. Eu sorri, achando boba sua atitude,
embora fosse compreensível.
–Quer ver como eu faço você
dormir? – perguntei com um sorriso cravado nos lábios. Edward deu um meio
sorriso preguiçoso, claramente me desafiando. Eu me inclinei até ele, puxando
seu rosto para mais perto e beijei uma a uma das pálpebras, obrigando-o a
fechar os olhos. E ele não os abriu após os meus beijos.
Edward pov’s
Pela primeira vez em muito tempo
eu tive um lindo sonho. No meu sonho, Bella aparecia para mim e nos amávamos
por horas, até a tarde virar noite e até a noite transformar-se em uma
madrugada fria. Ela me fizera esquecer tudo o que me atormentava, envolvendo-me
em prazer e calor como nunca fizera antes.
E tudo não passara de um sonho...
Pela manhã eu tateei os lençóis a
procura do seu corpo, precisando demais de alguma confirmação de que tudo fora
real, mas não a encontrei. Abri os olhos de súbito, olhando para cada canto do
espaçoso quarto sem ver nenhum vestígio de sua passagem. E eu poderia jurar que
quase tive uma parada cardíaca só de imaginar que nada foi real.
Levantei as pressas e, por estar
nu, peguei as primeiras peças de roupa que minhas mãos alcançaram dentro do
closet. Fui vestindo a roupa enquanto saia do quarto, quase caindo algumas
vezes pelo corredor. Peguei as chaves pelo caminho, tentando em vão planejar o
que eu faria. Onde eu começaria a procurá-la? No seu trabalho? Ah, ela havia
pedido demissão! Na sua casa? Onde eu poderia...
–Edward? Aonde você vai? – eu me
virei em direção da voz que falava e estaquei.
–Bella? – eu estava arfante,
assustado, comovido. Louco.
–Aonde vai sem tomar café? Você
tem que comer! – repreendeu-me, indo ao meu encontro. Pegou minha mão e me fez
ir até a cozinha, fazendo-me sentar em uma das cadeiras da pequena mesa que lá
havia. Notei então que ela já havia tomado banho e vestia uma roupa que eu dera
a ela, um vestido azul marinho. Por cima estava um avental e seu rosto estava
um pouco sujo de farinha. A mesa diante de mim estava arrumada com frutas,
alguns frios, suco, café, leite, torradas e alguns tipos de geléias e patês
para acompanhar.
Ela já estava acordada há algum
tempo. Havia tomado banho e vestido alguma roupa e agora preparava um café da
manhã completo para nós dois. Tudo estava perfeito, como se todos os problemas
que enfrentamos no passado nunca tivessem tocado nossas vidas. Ao invés de me
animar com aquele cenário, eu me desesperei. Por que ela fazia isso? Por que se
entregou a mim na noite anterior? Seria a pena a força motriz de suas ações? Se
fosse isso...
–Eu estou fazendo aquele bolo de
cenoura que Magdalena e Eli adoraram. Lembro da primeira vê que o fiz, você
quis comer e não dei um único pedaço. – sorriu, linda, divertindo-se com a
lembrança que antes só a fazia se entristecer. Voltou sua atenção para o que
fazia antes de eu interrompê-la. Eu fiquei olhando-a enquanto Bella tirava o
bolo do forno, desenfornando-o em uma bancada. Trabalhava com uma expressão de
tranquilidade como há muito tempo eu não via em seu rosto.
A casa inteira, aliás, parecia
ter perdido aquela aura de melancolia que a envolvia até ontem. As persianas estavam
todas completamente abertas, deixando os raios de sol e um vento fresco
entrarem, balançando as cortinas. Notei pequenos buques de flores silvestres na
cozinha, em um vaso na sala e na varanda, deixando a casa muito aconchegante.
–A casa está... – comentei, mas
me detive, sem saber como expressar o que eu sentia.
–Eu acordei cedo e após o banho
fui até uma floricultura. Quis, sei lá, colocar umas flores por aqui. Você
gostou? – ela perguntou, colocando a bandeja com o bolo de cenoura diante de
mim. Parecia delicioso, assim como todo o resto da comida, mas eu estava
temeroso demais pelas motivações por detrás de seus atos para me permitir
sentir fome.
–Bella... – eu a chamei, sabendo
que não poderia protelar. A paz e alegria que pareciam toldar sua mente se
atenuaram diante da expressão do meu rosto. – Por que está fazendo isso comigo?
Por que você veio até mim ontem à noite? Foi por pena? Bella, eu sei o quanto
eu a prejudiquei e Deus sabe o quanto eu estou pagando por tudo, mas se você
está fazendo isso por pena ou por que acha que deve isso a Alice...
Eu queria a verdade, mas a temia.
Ainda assim, eu não queria ser enganado, assim como não queria enganar mais
ninguém.
Senti o toque dos dedos dela no
meu rosto, acariciando-o suavemente. Ela tinha um sorriso tão bonito no rosto!
Com o vento balançando seus cabelos e os raios de sol iluminando seus olhos cor
de chocolate, Bella parecia um anjo; o meu anjo.
–Eu fiz tudo isso por que eu amo
você. Sempre o amei. Eu quero recomeçar como você tantas vezes sugeriu. Estou
cansada de fazer o que a razão manda. Eu quero ser feliz, Edward. Você não quer
o mesmo que eu? – eu não deixei que a dúvida dela permanecesse por muito tempo.
Ajoelhando-me diante dela enquanto meus braços agarravam seus joelhos, eu
disse:
–Obrigado. Muito obrigado.
Levantei-me num átimo, tomando
seus lábios com sofreguidão enquanto meus braços envolviam sua cintura. Bella
se deixou levar, mas ao ver que eu não tinha a intenção de apenas beijá-la, ela
se manifestou.
–Edward! Precisamos comer alguma
coisa antes! – protestou, mas sua vontade estava tão fraca quanto as suas
pernas. Seria fácil convencê-la a ir comigo.
–A comida pode esperar. – sussurrei
em seu ouvido, pegando-a nos braços. Voltamos para o quarto, esquecendo
inclusive nossas necessidades do corpo, pois a necessidade que tínhamos um do
outro era bem maior.
Continua...
AHHHH... Que lindo!!! Que capítulo
perfeito! Até que enfim ela cedeu. Santa Alice que mesmo depois de morta ainda
fez o milagre. Era disso que Bella precisava, ouvir o coração e mandar a razão
às favas. O Edward precisava tanto disso, principalmente agora que estava se
sentindo totalmente só. Agora eles só precisam ser felizes. Nada mais. Mas
ainda tem mais fic tá gente. Amanhã volto com outro capítulo. E não se esqueçam
da fic da manhã também. Beijos.
Ah nao acredito..... LiIiiiinnnndddooooo....
ReplyDeleteAmei to emocionada!!!
Até que enfim.....
Até amanha!!
aaaaaaaaaaaaaaah que PERFEITAA!!!!
ReplyDeleteamo demais essa fic, toda perfeita
Oi moms!! Nossa tragam o balde q chorei rios de lagrimas! Nossa nao tenho palavras so uma MARAVILHOSO!!!! Perfeito!! Adorei!! Ja estava na hora " Alice nossa fada madrinha" forever! Ate amanha Beijusculo.
ReplyDeleteOi meninas! O capítulo de hoje ficou perfeito! Adorei a atitude da Bella, de perdoar e se entregar ao Edward e santa Alice! Se não fosse por ela, nada disso iria acontecer, e eu tenho uma dúvida Aninha! Eles vão ter filhos? Adoro as fics que eles tem filhos! E também o Edward disse que queria ter filhos em um capítulo antigo, então vem bebês por ai?
ReplyDeleteBeijinhos, até amanhã! Ansiosíssima pro próximo capítulo, agora é só alegria!
AHHHHHHHHHHHHH MORRI MORRI TO MORTINHA QUE LINDO QUE LINDO QUE AMOR QUE BOM ELA TER PERDOADO ELE SANTA FADINHA ALICI**AMO AMO ESSA FIC DE +++++.BJSSSSSSSSSSS
ReplyDeleteOLÁ MENINAS! EU SABIA QUE VOCÊS IAM SURTAR COM ESSE CAPÍTULO. ESTÁ MESMO PERFEITO, MARAVILHOSO, LINDO, E TODOS OS ELOGIOS QUE VOCÊS FIZERAM. A AJUDA DA "FADA" ALICE FOI FUNDAMENTAL PARA O PERDÃO DE BELLA. FOI MUITO EMOCIONANTE ACOMPANHAR O MOMENTO EM QUE ELA PERDOA EDWARD E DECIDE RECOMEÇAR E PRINCIPALMENTE O AGRADECIMENTO DELE. E CAROL, VOCÊ VAI TER QUE ESPERAR MAIS UM POUCO PRA SABER SE ELES TERÃO OU NÃO FILHOS... MAS NÃO VAI DEMORAR.
ReplyDeleteBEIJOS NOS CORAÇÕES DE VOCÊS!
GENTE COMO FAÇO PARA LER DO CAPITULO 32 ATÉ O 55?
ReplyDelete