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Friday, April 13, 2012

FANFIC - O CONTRATO - CAPÍTULO FINAL


Oi gente! E chega ao fim nossa fanfic. Pois é, hoje teremos o último capítulo dos encontros e desencontros de Edward e Bella...

Título: O Contrato
Autora(o): Jack Sampaio
Contatos: @jacksampaio;
http://escritosdejacksampaio.blogspot.com/
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

O Contrato
By Jack Sampaio

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


Bella pov’s

Depositei um bonito lírio branco em cima de cada túmulo diante de mim. Já havia conversado com cada um, mas faltava uma pessoa. Ajoelhei-me diante do túmulo do Alice, sem me importar com o gramado sujando minhas roupas.
Alice, minha amiga, minha irmã que me amou da forma mais torta possível. Apesar dos anos passados eu não me esquecia. Não me esquecia da morte dela e Jasper e da morte dos meus pais. Aquele havia sido o dia escolhido para relembrar os bons momentos e para visitar os túmulos de todos. Pela manhã visitei os túmulos de meus pais e tive companhia, mas agora ele recusava-se a entrar. Eu o entendia. Não o forçaria a fazer algo que o desagradasse.
–Alice... – comecei. – Eu estou sempre falando com você onde quer que eu esteja, mas... Aqui, neste lugar, eu sinto que estamos mais próximas. Eu sempre serei grata por tudo que fez por nós. Você foi um anjo em nossas vidas e, ao lado de Jasper e dos seus pais, tenho certeza que ainda está cumprindo essa missão. Sentimos sua falta, especialmente ele. Espero que todos estejam bem e felizes. – levantei.
Não era fácil revisitar as coisas dolorosas, mas às vezes precisamos fazer isso para nunca se esquecer dos problemas passados e, lembrando, evitar que eles se repitam.
–Você não demorou. – ele falou quando me viu sair do cemitério. Estava fora do carro e parecia cansado. Também pudera, carregava nossos dois filhos no colo.
–Edward! Por que está carregando os dois ao mesmo tempo? Vai machucar as suas costas assim! – esbravejei indo ao seu encontro e segurando Alice, que com suas mãozinhas erguidas quis ir aos meus braços assim que ofereci. Jasper continuou quietinho, apreciando o colo do papai. Alice sorria, aconchegando-se a mim. Quando Edward fez menção de pegá-la novamente ela lhe lançou um olhar feio, desestimulando-o.
–Acho que não foi uma boa idéia dar aos nossos filhos os nomes da Alice e do Jasper. Tenho a impressão de que eles foram possuídos. Minha filha é uma cópia da Alice, sempre me olhando feio. – Edward comentou enquanto seguíamos para o carro, colocando os gêmeos com cuidado nas cadeirinhas no banco de trás. Isso só era possível por que ele optara por um carro mais espaçoso, dizendo adeus ao seu antigo e luxuoso carro importado.
–Como você é dramático! – eu ri, apreciando as boas e velhas piadas que volta e meia Edward dizia. – Por que não entrou comigo? Seria bom visitá-los. – comentei enquanto entrava no carro. Edward, após abrir e fechar a porta para mim, entrou no carro. Só depois disso ele respondeu e sua expressão facial estava séria, algo que só acontecia recentemente nos dias em que vínhamos para essas visitas.
–Não sou forte ainda. Ver o túmulo deles... Seria como confirmar suas mortes. Prefiro me distanciar de tudo isso, acreditando que Alice está no exterior gastando dinheiro com roupas caras, Jasper está ao seu lado, tentando controlar seus gastos. – deu um meio sorriso triste, mas sua tristeza se atenuou tão logo ele olhou para mim. – Vamos para casa amor. – disse e sua voz era doce como o mel. Sorri para ele, segurando a mão que ele afastara da marcha para pegar a minha.

Edward pov’s

Eu tinha 99% de certeza que vivia um sonho, pois, afinal de contas, minha última lembrança era ter dormido ao lado de minha esposa em nosso quarto. Sem contar que desde as mortes de Jasper e Alice eu não pisava na fazenda onde praticamente fui criado ao lado da minha irmã. Não que eu achasse o local amaldiçoado por ter sido frequentado por todos os meus parentes mortos, apenas evitava as lembranças felizes e o amargor trazido por elas. Eu não queria uma lembrança do quão miserável minha vida costumava ser ou poderia ficar caso eu perdesse meus bens mais preciosos: minha esposa e filhos.
Olhei em volta, notando que estava mais precisamente em um antigo campo onde brincávamos de jogar beiseball quando crianças. Uma neblina fantasmagórica encobria boa parte do campo, impedindo-me de ver muito além.
Enquanto pensava em como havia parado ali, senti algo bater na minha cabeça. Atordoado, olhei para o chão, encontrando uma bola de beiseball velha. Peguei aquela bola, reconhecendo-a de imediato. Era a bola antiga que Alice e eu usávamos em nossos jogos, autografada por um dos jogadores da liga americana preferidos de nosso pai.
–Dá para passar a bola ou está difícil? – uma voz fina, memorável, disse atrás de mim. Virei-me abruptamente, deparando-me com uma baixinha de cabelos escuros, espetados, trajando uma roupa de beiseball rosa.
Meu coração perdeu uma batida.
Lá estava ela, de pé, parecendo saudável e feliz. Quando a bola escapou da minha mão, indo ao solo, foi ela que se aproximou e juntou a bola. E enquanto eu a encarava, bestificado por ver alguém que jurei estar morta, ela continuou me encarando com diversão, esperando que eu me manifestasse.
–Impossível... – murmurei abismado. Enquanto isso minha cabeça trabalhava a mil, relembrando o dia em que perdi de uma só vez o meu cunhado, Jasper, e minha única irmã... – Alice.
Ela sorriu travessa, andando vagarosamente e rodeando-me.
–Você não mudou nada. Continua boa pinta. – parou de frente para mim. E eu ali, estático, sem saber como lidar com aquele fato. O que era tudo aquilo afinal? Minha irmã estava morta! Como poderia ela estar de pé, sorridente, após ter sido vítima de um acidente letal de carro?
–Isso é um sonho. – afirmei, percebendo então a estranheza dos fatos. Eu não me lembrava como cheguei até ali, o local parecia estranho demais aos meus olhos e minha irmã morta estava de pé diante de mim.
–Claro que sim seu cabeção! Não tenho vocação para assombrar ninguém, não bonita como eu sou! – estufou o peito, caminhando como um pavão que exibia suas belas penas. Era tão Alice! Aquela era ela, talvez apenas uma imagem fabricada pelo meu subconsciente, nada mais.
–Mas o fato de ser um sonho não significa que eu não esteja aqui de fato. Fico feliz por este encontro maninho, pois eu precisava falar com você. – sentou-se no gramado, úmido graças à temperatura que parecia ser baixa. Estranhamente eu não sentia frio, muito embora estivesse apenas de camisa e calça de moletom. Sentei ao seu lado, sem conseguir encará-la. Olhei para frente, onde não se podia ver muita coisa graças à espessa neblina.
–O que quer conversar? – perguntei, tentando conter toda a agitação que ameaçava me engolir. Eu não queria bancar o racional e analisar o que acontecia ao meu redor. Era mais fácil levar tudo na esportiva.
–Tenho observado você e a sua família. Fico feliz que tudo esteja bem. A Bella está muito feliz e os pimpolhos crescem felizes e saudáveis. E definitivamente não estou possuindo sua filha. – ela bufou audivelmente. – Ela não odeia você. Se às vezes está emburrada quando você se aproxima é por que ela está com raiva.
–Raiva? Por quê? – perguntei curioso. Minha filha Alice, com dois aninhos, sempre foi o oposto do irmão Jasper. Enquanto meu filho era bastante carinhoso comigo, Alice parecia sempre aborrecida quando eu estava por perto, preferindo ficar mais com minha mulher a ficar comigo.
–Ela o ama demais e fica aborrecida por que você não passa muito tempo com ela. Por isso age daquela forma. – Alice deu um forte tapa na minha nuca. – Seu idiota!
Um vento forte nos atingiu, mas nada conseguia dissipar a nevoa que encobria a fazenda. Enquanto o tempo passava e a letargia pelos fatos ocorridos desaparecia, eu percebia que, sendo sonho ou não, era a minha irmã ali ao lado. Ao invés de abraçá-la como eu queria e dizer tudo o que mantive guardado desde a sua morte, eu coloquei minha cabeça nos joelhos e chorei como uma criança.
Alice não me repreendeu ou gracejou pelo meu ato. Ao invés disso, acariciou meus cabelos com uma mão, tentando me confortar. Passamos longos minutos dessa forma, até ela sentir a necessidade de dizer algo.
–As coisas aconteceram do jeito que estava previsto.
–Eu não gostei desse rumo. Queria todos vocês de volta. Eu os amo. – pedi como uma criança birrenta a minha irmã, mesmo sabendo que ela nada poderia fazer. Alice passou a afagar minhas costas e pelo silêncio em que se encontrava escolhia bem as palavras que diria. Ela, como imaginei, não me decepcionou.
–Também amamos você irmão! Mas todos nós temos uma missão aqui e vivemos para ela. Quando essa missão é cumprida chega a hora de partirmos. Não me sinto triste por ter partido, não mais. Agora eu entendo por que isso aconteceu e aceito. Você também deveria aceitar. Deveria deixar de lado toda essa angústia que o atormenta e o impede inclusive de gozar dos prazeres que a vida quer proporcionar a você. Sei que evita os locais onde vivemos boas recordações e eu quero que evite isso o quanto puder. – a pequenina mão parou de acariciar minhas costas e senti Alice se levantar.
–E você deveria dar atenção a coisas muito mais importantes! – esbravejou subitamente, socando-me do ombro enquanto eu me levantava do gramado úmido. O bom humor de minha irmã era contagiante e logo minhas lágrimas e a dor em meu peito desapareceram.
–Que coisas seriam essas, baixinha? – zombei dela, vendo o rostinho bonito crispar-se em irritação. Tão logo Alice se recuperou eu a vi sorrir de um jeito misterioso, como se estivesse me escondendo algo.
–Como sua mulher. Nesse momento ela está precisando de uma força e você acordará em 5... 4... 3... 2... 1... E mais uma coisa...
Eu acordei.
A desorientação me manteve na cama por alguns minutos, até eu perceber que sonhara até então. Tateei a cama, não encontrando minha esposa. A luz do toalete estava ligada e rumei para lá, estacando ao vê-la ajoelhada diante do vaso sanitário enquanto vomitava. Me apressei em acudi-la, aflito por vê-la naquele estado. Desde que perdi todos os meus parentes tenho sido muito protetor com minha esposa e filhos, beirando a obsessão.
–Meu amor, o que houve? O que está sentindo? – segurei seus cabelos gentilmente com uma mão enquanto com a outra afagava suas costas. Bella parecia esperar para se recompor, respirando pausadamente.
–Não sei querido. Ando sentindo enjoos. – confessou, permitindo que eu a aconchegasse em meus braços para levantá-la e levá-la a cama. E quando Bella disse isso, lembrei do que Alice, em meu sonho, dissera antes de tudo se dissipar...
“... desta vez o nome dela será Reneesme Carlie.”.
Após deitar minha esposa, que parecia exausta, em nossa cama, cobrindo-a com o edredom, toquei seu ventre, sentindo algo que não poderia definir.
Eu sabia, e sentia, que tudo o que vivera minutos atrás não havia sido um sonho. Algo crescia no ventre daquela que eu amava, trazendo ainda mais felicidade para o nosso lar.
Enquanto sentia a garganta apertada, beijei o rosto sonolento de Isabella Cullen, pensando que, afinal, eu havia encontrado a verdadeira felicidade.

“E eles viveram felizes para sempre...” – já diziam os grandes escritores de contos de fadas.

É, acho que a ficção não está tão distante da realidade.

*FIM*

E assim chega ao fim nossa fic. Espero que vocês tenham gostado dessa linda história, que começou de forma tão diferente desse final perfeito e que mostra que o amor pode mudar as pessoas e transformá-las em pessoas melhores. Obrigada pela companhia nesses dias e pelos comentários. Espero vocês amanhã para o início de uma nova história. Beijos.

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14 comments:

  1. OMG ! a fic terminou perfeitaaa .. mas não sei se vou conseguir viver sem ela ! =/
    E esperoo ansiosamente que a nova fic seja tão perfeita quanto essa ! <3

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  2. OMG..Perfeito demais!!!
    Muita criatividade!!Parabéns..
    Bjos e até a próxima fic..

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  3. Ahh moms! Vs adora me fazer chorar ne! principalmente na parte do sonho Foi perfeito!!!! Peninha q acabou quero outra mais perfeita ainda hein! Ate amanha beijusculo

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  4. O final é lindo!!! Perfeito de mais, pena que acabou, mas tenho algumas dúvidas a tirar, qual foi o destino de Tanya? O que aconteceu com Jacob? E Angela e Jéssica? Podia fazer um capitulo explicando o que se passou com estes. Então até mais! Muito linda mesmo a fic, amei! Pena que já acabou.

    Beijinhos o/

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  5. Muito fofs. Vou sentir falta...

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  6. eu nao sei mais como viver sem essa fic !!!!
    foi sem sombras de duvida a melhor que eu ja li , espero achar outras fic que me deixe tao apaixonada quanto essa conseguiu me deixar (acho dificil kkkk ) parabens pela fic perfeita rsrs....acho que vou passar algum tempo ainda pensando nela e talvez até ler tudinho de novo kkk *_* byee fcD e escreva mais fics como essa pra gente , please !! kkk bjs <3

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  7. AMEI,AMEI,AMEI!!LEIO MTAS FICS E NENHUMA ME PRENDEU TANTO E EMOCIONOU COMO ESSA PARABENS PARA A AUTORA PERFEITA A FIC ATE A PRÓXIMA. MTOS BJS NINHA!!!

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  8. Realmente a fic foi perfeita, o final lindo.... Porém incompleto, cade O final do Jacob, Jéssica, Ângela eles nao fazem mais parte da história? Nao merecem um final.
    Gostei muito da história, mas ela poderia ser melhor, se levasse em consideração os outros personagens da história.
    Vou sentir falta, e espero outras tão boas.
    Beijocas, até amanha!!

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  9. PARABENS QUE FINAL LINDO A FIC FOI MUITO LINDA MESMO E ESPERO QUE VC LOGO COMESSE OUTRA POIS VC ESCREVI MARAVILHOSAMENTE BEM GRANDE BJ NO SEU CORE***

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  10. adorei a fic... linda linda linda... afinal , ainda nos faz crer que as pessoas podem mudar e serem felizes.... ai! mas e agora? Qual fic vou ler todos os dias qdo chegar do trabalho?? qual fic vou ficar esperando ansiosamente pelo proximo capitulo??? kkkkkk
    Espero que a nova fic seja tão boa e linda quanto foi "O CONTRATO"....
    Parabéns à escritora... que com sua criatividade me fez sonhar e imaginar uma vida assim.... Bjkas

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  11. NOSSA GENTE, ESTOU EMOCIONADA COM A REAÇÃO DE VOCÊS!
    MAS VAMOS AS RESPOSTAS... PARA QUEM PERGUNTOU PELOS OUTROS PERSONAGENS, COMO JACOB, JÉSSICA E ÂNGELA, A AUTORA NÃO ESCREVEU UM FINAL PARA ELES, ENTÃO NÃO SABEMOS O QUE ACONTECEU, FICA POR CONTA DE IMAGINAÇÃO DE VOCÊS. QUEM QUISER ENTRAR EM CONTATO DIRETO COM A JACK, QUE FOI A AUTORA DESSA FIC LINDA, OS CONTATOS DELA ESTÃO NO CABEÇALHO DA FIC, É SÓ ESCOLHER UM E CONTACTÁ-LA. TENHO CERTEZA QUE ELA VAI ADORAR RECEBER TODOS OS ELOGIOS QUE VOCÊS COLOCARAM AQUI.
    E QUANTO A NOVA FIC, VOCÊS JÁ DEVEM TER VISTO QUE É ROBSTEN, E ESPERO QUE VOCÊS TAMBÉM ACOMPANHEM E CURTAM MUITO.
    NO MAIS AGRADEÇO MAIS UMA VEZ A TODAS VOCÊS QUE ACOMPANHARAM E SE EMOCIONARAM COM A ESTÓRIA PELO IMENSO CARINHO COMIGO E COM O SITE. VOCÊS SÃO A NOSSA ALEGRIA DIÁRIA, O COMBUSTÍVEL PARA NOS FAZER SEGUIR EM FRENTE.
    BEIJOS NO CORAÇÃO DE CADA UMA.

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  12. bom...não achei que essa fic me pegaria do jeito que pegou...vou sentir falta...:)

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  13. Essa fic foi perfeita! gooostei muuuito, meus Parabéns!

    Thamires Marques #*

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Forever

É difícil às vezes olhar para trás e ver quanto tempo passou. As amizades conquistadas e algumas perdidas no caminho. A maturidade que inevitável atinge nossas vidas e altera nossos rumos. Aquilo que nos atingiu não podemos mudar, apenas aproveitar para encher nossa história de belos momentos vividos e aprendidos.
Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

TwiMom Indica

TWIMOMS BRASIL INDICA: "PROCURA-SE UM MARIDO" DE CARINA RISSI

Uma joia deliciosa de se ler, fluente e brilhante que prende você do inicio ao fim. Desde seu lançamento, fiquei muito curiosa para le...