Oi pessoal! Prepararam os lencinhos e o
coração? O capítulo começa bem triste, mas depois... vocês vão ter que ler pra
saber...
Título: Whitout You
Autora(o): Juliana Dantas
Autora(o): Juliana Dantas
Contatos: @JuRobsten;
Shipper: Robsten
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Without You
By Juliana Dantas
Atenção: Este conteúdo
foi classificado
como impróprio para
menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 1
Aquele
era pra ser um dia normal.
Eu
acordei, olhei o céu levemente cinza e acendi um cigarro.
Como
sempre, não me dei ao trabalho de pentear meus cabelos ou de colocar uma roupa,
quando desci as escadas da minha casa, Jella veio atrás de mim miando e eu
sorri.
Enquanto
estava nos últimos degraus eu me lembrei que não tinha pegado o celular para
checar as mensagens.
Que
estranho, sempre era a primeira coisa que eu fazia todas as manhãs, quando não
estávamos juntos.
Bem,
eu estava com fome e podia pegar algo pra comer e depois subir.
Olharia
minhas mensagens, ligaria meu computador e colocaria meu nome no Google pra ver
os últimos absurdos postados sobre mim e então ele me ligaria e nós riríamos e
combinaríamos e roupa que usaríamos hoje quando os paparazzis nos seguissem.
Eu
ria comigo mesma quando entrei na sala e estaquei ao ver minha mãe e meu pai
ali. Ok, isto não era novidade, embora àquela hora, os dois já devessem estar
nos seus respectivos trabalhos.
Mas
a terceira pessoa era uma surpresa.
O
que a Stephanie estava fazendo na minha casa?
-Stephanie?
O que faz aqui? – indaguei surpresa. Eu não a via desde a época das premieres
de New Moon.
Ela
sempre acompanhava Rob em todos os lugares e como há meses eu e Rob sempre
estávamos juntos em todos os lugares eu me acostumara com sua presença loira e
eficiente atrás de mim.
Então
ela entrou no foco de luz e eu vi seu rosto.
Porque
diabos ela estava chorando?
Tentei
puxar na minha mente um motivo para ela estar na minha casa, aquela hora da
manhã, se debulhando em lágrimas. New Moon estava muito bem nas bilheterias,
obrigada.
Aliás,
tão bem que os cofrinhos de Stephanie estariam bem cheinhos para o Natal assim
como todos da Summit.
Rob
estava na Inglaterra e eu iria me encontrar com ele daqui uma semana, assim que
acabassem meus compromissos em Los Angeles. E depois do Natal, Paris.
Eu
sentia um frio na barriga ao pensar no que aquilo implicava.
Todos
teriam certeza. Assim que eu estivesse em solo Europeu, nem precisaria de
nenhum flagra propriamente dito. Para bom entendedor, meia palavra basta.
E
a pergunta que todos se faziam há meses seria respondia: Sim, eu e Rob
definitivamente éramos um casal.
Para
o bem ou para o mal, não teria mais volta.
E
eu tentava dizer a mim mesma que aquela era a melhor decisão. Não poderíamos
nos esconder pra sempre. E no fundo todo mundo já sabia mesmo.
Mas
nós não gostávamos daquilo, nem um pouco.
Nosso
relacionamento era nosso. Não do mundo, para ser compartilhado, analisado e
estraçalhado.
Mas
que escolha nós tínhamos?
Ok,
havia uma outra escolha e esta era não estarmos juntos. E acredite, nós
tentamos.
Não
havia outra maneira de vivermos a não ser aquela. Juntos.
Nós
dois. E os paparazzis. E os fãs. E a Summit. E quem mais aparecesse.
-Kristen...
– eu voltei ao presente com a voz da minha mãe.
Eu
a fitei. Ela não usava este tom há anos. Como se tivesse uma notícia ruim para
me dar.
Encarei
meu pai ele tinha o semblante igualmente grave.
Eu
senti que estava perdendo alguma coisa.
Que
diabos estava acontecendo ali?
Uma
sensação horrível se instalou na boca do meu estômago. E um milhão de coisas
passaram pela minha mente naquela fração de segundo antes que eu conseguisse
falar.
-O
que aconteceu? – perguntei firmemente, para que eles vissem que eu não estava
gostando nem um pouco daquele suspense.
-Kristen...
– Stephanie murmurou – aconteceu uma coisa nesta madrugada… com Rob.
Rob!
Ela
falou a palavra mágica e eu dei um passo à frente.
-Rob?
Com
um olhar periférico eu vi meus pais trocando um olhar esquisito.
Stephanie
começou a chorar mais.
-Stephanie?
Mas
ela não dizia nada.
Eu
encarei meus pais, começando a sentir um medo gelado dentro de mim.
-Ele
sofreu um acidente Kristen. – minha mãe falou devagar e eu percebi naquele
momento que seus olhos continham um brilho estranho.
Eu
já ouvira falar daquela sensação de não se sentir o chão sobre seus pés. Mas
nunca a tinha sentido realmente.
-Acidente?
Ele está bem? – perguntei, tentando voltar a respirar.
Stephanie
respirou fundo.
-Kristen…
Ele morreu.
Meu
coração falhou uma batida.
Eu
encarava os rostos a minha volta.
Enquanto
as palavras de Stephanie ecoavam na minha cabeça.
Mas
elas retornavam a superfície, porque não havia o menor sentido.
Morte
e Rob numa mesma frase.
Então
eu entendi.
-O
quê? – gritei – Isto não é verdade! Porque está falando isto? Porque acreditou
nisto? Sabe quantas vezes ele já morreu este ano? Devíamos processar estes
sites!
Minha
mãe se aproximou de mim.
-Kristen,
acalme-se – ela tentou me tocar, mas eu me afastei, nervosa.
-Pai,
fale pra elas, isto é mentira! É invenção!
Mas
meu pai levantou o olhar pra mim. E eu soube.
Foi
como levar um soco no peito, que me tirou todo o ar.
-Eu
sinto muito. – foram suas palavras abafadas cheias de uma dura compaixão.
Agora
minha mãe também chorava.
Eu
lutei para voltar a respirar.
Não.
Não. Não.
Todas
as fibras do meu corpo gritavam.
-Não.
– murmurei.
Minha
mente infestada de sua presença. Viva.
Rob
rindo pra mim. Rob falando comigo. Rob me tocando.
Olhei
para minha mão, onde um único anel repousava agora.
Eu
ainda podia sentir o calor de sua mão sobre as minhas enquanto deslizava o
metal frio por meu dedo. Fazia apenas uma semana que isto ocorrera?
-Kristen,
nós todos ainda estamos chocados. Eu sei como deve ser difícil pra você... –
Stephanie começou mais controlada – ninguém esperava, foi uma… fatalidade.
Fatalidade.
-O
que aconteceu? – consegui sussurrar.
-Ele
bateu o carro, saindo de um pub ontem à noite. Estava sozinho.
Sozinho.
Minha
mente entorpecida ainda tentava encontrar algum sentido naquela história.
Uma
brecha naqueles fatos.
Rob
sofrera um acidente.
Rob
estava morto.
Morto.
Eu
queria gritar.
Não.
Não. Não.
-Kris...
– agora era a voz de minha mãe e seus dedos frios tocaram meus ombros e só
então eu percebi que havia me sentado e meu olhar perdido focalizava o tapete
creme da sala.
Eu
levantei o olhar para Stephanie.
A
verdade começando a me envolver em garras frias.
-Como..
como.. como é possível…? Não pode ser possível…
Rob,
o meu Rob não estava morto.
-Foi
tudo muito rápido. Ele bateu num poste. E o carro pegou fogo… ele morreu na
hora.
Eu
fechei os olhos com força. Não. Não queria que minha mente formulasse aquelas
imagens horríveis que suas palavras invocavam.
-Nick
viajou para lá e esta cuidando de tudo. Claro que sua família está dilacerada,
e toda a imprensa já está sabendo, a Summit achou por bem vir cuidar de você
pessoalmente, porque tudo virará um inferno agora… Não demorará para estarem aí
fora, querendo uma declaração…
Ela
continuou falando, mas eu não ouvia mais nada, apenas um zunido no meu ouvido,
juntamente com a batida lenta do me coração, os dedos frios da minha mãe sobre
minha pele, o olhar preocupado do meu pai.
Rob
estava morto.
Não
existia mais.
Num
acidente estúpido. Do outro lado do mundo.
Eu
nunca mais o veria.
A
verdade traspassou meu corpo como uma facada em meu coração e uma dor aguda me
tomou quando o vazio daquela constatação me dominou.
Eu
levantei e corri escada acima, ignorando os chamados dos meus pais.
Entrei
no meu quarto e vi minha bolsa em cima de uma cadeira, joguei tudo no chão até
encontrar o celular e meus dedos trêmulos discaram os códigos como tantas vezes
antes eu fizera.
Mas
não havia nenhuma mensagem.
Pela
primeira vez em meses.
E
nunca mais haveria.
Eu
continuei a teclar desesperadamente, discando seu número com fúria e ouvindo a
mesma mensagem da operadora na caixa postal.
Até
que mal pudesse enxergar através das lágrimas o que fazia.
E
me deixei cair no chão, o celular preso entre meus dedos, enquanto os soluços
me sacudiam.
Estava
acabado.
A
vida, a amor.
Tudo.
Rob
estava morto.
E
eu me perguntava se um dia eu pararia de chorar.
Mas
o tempo passou.
E
eu parei de chorar.
As
mesmas pessoas que tiveram tanto interesse em nós enquanto estávamos juntos,
continuaram por meses assim depois de sua morte, mas como tudo na vida, outra
assunto passa a ser novidade e eles eventualmente me esqueceram.
Todos
voltaram seus olhos para outro lado.
E
a vida continuou.
Eu
odiava voar. Definitivamente.
Ainda
mais com aquele tempo horrível.
Olhei
o relógio pela décima vez e a voz do piloto finalmente pediu para apertarmos o
cinto, pois estaríamos pousando em Londres em minutos.
Londres.
Meu
estômago embrulhou. Eu evitara aquela viagem por três anos.
Mas
chegara a hora de parar de fugir.
O
avião começou a descer.
Em
algum lugar da minha mente eu pensava que não era assim que eu imaginara voltar
a Londres um dia.
Parecia
tão distante agora.
Respirei
lentamente, enquanto o avião taxiava e depois todos desciam. Fiquei por último,
evitando a multidão.
Quando
desci, rezava pra que não tivesse nenhum fotógrafo por ali.
Claro,
eu não estava em Los Angeles, e mesmo lá já não era a mesma loucura que fora um
dia.
Embora
de uns meses pra cá, depois de um tempo de tranquilidade depois da loucura
total que fora…
Eu
parei o pensamento. Sempre parava quando possível. Porque por mais que eu
estivesse bem, ainda havia uma parte de mim que doía em relembrar.
Enfim,
depois de um tempo de tranquilidade, há alguns meses nós voltamos a produção do
último filme. E a imprensa ficara em polvorosa de novo.
Por
um tempo especularam se o último filme da saga seria gravado, já que não tinham
mais o ator que faria o personagem principal.
Mas
claro que depois de um período de luto, os fãs começaram a se agitar e a apostar
quem seria o substituto. Sabendo que ainda havia um interesse do público a
Summit começara os trabalhos.
Não
que fora fácil convencer a mim, a atriz principal.
Eu
estava resoluta em nunca mais voltar para aquela franquia.
Mas
a pressão foi forte.
Se
fosse só a Summit, eu mandava a merda.
Mas
havia os fãs.
Ok,
eu não era a pessoa mais conhecida por dar ouvidos as fãs.
Eu
fazia aquilo que eu queria e pronto.
Mas
de alguma forma, eu não quis decepcioná-los.
Porque
eles poderiam estar pedindo pra me trocar também. Nunca foram muito coma minha
cara mesmo.
Mas
eles ainda me queriam como Bella. Mesmo sem o meu Edward.
Eu
caminhei pelo desembarque e fui a procura da minha mala. Louca por um cigarro,
mas isto podia esperar.
Achei
a minha mala, que nem era muito grande e peguei o celular.
Lá
estava a mensagem. Eu sorri, sentindo um certo alívio.
Disquei
o número de casa.
-Oi
mãe.
-Kristen!
Já chegou em Londres? – sua voz continha aquele tom preocupado, embora eu
soubesse que ela não perguntaria nada.
-Não
se preocupe, eu não surtei nem nada disto. Estou bem. – tentei imprimir
bastante jovialidade a minha voz
As
pessoas passavam a minha volta, e algumas até me olhavam curiosas, mas eu as
ignorava.
-Quando
vai pra Irlanda?
-Amanhã.
-Certo.
Me ligue quando chegar lá.
-Pode
deixar.
-Espero
sua volta daqui duas semanas.
-Claro,
as filmagens vão começar daqui exatamente duas semanas, eu não esqueci.
-Tem
certeza que quer mesmo estar aí…
Eu
sabia do que ela estava perguntando.
Era
o que eu me perguntava também. Até aquele dia eu tinha a mais absoluta certeza.
Mas
de repente, eu sentia um certo temor, mas não diria isto a minha mãe.
-Claro
que sim. – respondi. – Eu preciso desligar.
Nós
nos despedimos e eu guardei o celular.
Saí
para a tarde nublada de Londres e peguei um táxi.
-Para
onde?
Mordi
os lábios. Havia um lugar que eu gostaria de ir.
Mas
ainda não estava preparada. Eles me ligavam às vezes.
Sempre
queriam saber como eu estava, demonstravam preocupação.
Mas
eu comecei a detestar aquelas ligações. Era como se eles me impedissem de esquecer.
E
acho que perceberam o que faziam, pois as ligações foram rareando e já há meses
que não nos falávamos mais.
Não.
De maneira alguma eu iria até a casa dos pais de Rob.
Sim,
quem sabe quando eu voltasse da Irlanda… talvez…
-Senhorita?
– o taxista insistiu.
Eu
passei o nome do hotel.
Ele
deu partida e eu olhei a paisagem fria de Londres.
Eu
desejava tanto fazer aquilo um dia… mas não estaria sozinha.
De
repente me perguntei o que estava fazendo ali.
Devia
ter ido para a Irlanda direto, como o combinado.
Mas
não. Eu me vira pedindo para passar ali primeiro, como se para provar a mim
mesma, depois de três anos que estava tudo bem.
Mas
claro que tudo estava bem e eu não precisava passar um dia em Londres para
provar a mim mesma.
Acendi
um cigarro, nervosa.
O
motorista chiou abrindo a janela, mas eu não liguei.
Olhei
fixamente pra frente, ignorando a paisagem ao redor.
E
respirei aliviada quando chegamos ao hotel.
Eu
me registrei e fui pro quarto.
Larguei
a mala em qualquer lugar, e fechando as janelas, eu me deitei de roupa e tudo.
Dormi
quase imediatamente, num sono pesado sem sonhos.
E
acordei na manhã seguinte. Abri a janela e um sol pálido entrava pelas janelas.
Peguei
minhas coisas e voltei para o aeroporto.
Londres
ficava para trás 1 hora depois.
E
eu respirei muito aliviada quando pousei na Irlanda.
Alugar
um carro foi fácil e eu me sentia muito bem quando peguei a estrada.
Tudo
ia dar certo afinal.
Mas
depois de duas horas na estrada, rodando e rodando.
Eu
percebi que estava perdida.
E
para completar, uma chuva torrencial começou a cair.
Peguei
o celular e joguei-o de volta irritada ao ver que estava sem sinal.
Continuei
na estrada, torcendo para encontrar um posto… mais uma hora se passou e nada.
E
a chuva apenas aumentava.
O
carro parou de funcionar de repente.
Girei
a chave e nada. Tentei novamente. Nada.
Era
o que faltava. Perdida no meio do nada na Irlanda debaixo daquela chuva
torrencial e com o carro quebrado.
Soltando
um palavrão, peguei o celular.
Merda.
O celular ainda não estava funcionando. Claro.
Eu
olhei em volta, tentando enxergar através da chuva que caía lá fora.
Respirei
fundo, tentando me acalmar.
O
jeito era esperar.
Algum
outro carro podia passar. O telefone podia voltar a ter sinal;
Ou
em último caso, uma hora a chuva ir passar e eu caminharia até achar ajuda.
Liguei
o rádio do carro e consegui sintonizar numa rádio local.
Eu
não reconheci a música de pronto, mas então senti um aperto no peito.
Não.
De todas as coisas ruins que estavam acontecendo, eu também não precisaria
ouvir uma música daquelas.
Como
era mesmo o nome? Roslyn.
Trilha
sonora de New Moon.
O
universo estava conspirando contra mim.
Eu
mordi os lábios e me inclinei para trocar de estação, e então um movimento lá
fora chamou minha atenção. Alguém estava se aproximando.
Eu
respirei aliviada.
Ajuda.
Alguma coisa boa ia acontecer afinal.
Antes
que eu pudesse esboçar alguma reação a figura vestida com uma pesada capa de
chuva preta bateu no vidro.
-Com
problemas no carro? – o estranho perguntou, sem que eu conseguisse ver seu
rosto.
Eu
fui abaixando o vidro enquanto falava.
-Sim,
ainda bem que alguém apareceu, eu estou perdida e o carro enguiçou, eu…
Então
eu o encarei.
Ele
me fitava fixamente.
Como
se visse um fantasma.
Mas
quem estava vendo um fantasma era eu.
Ou
mais provavelmente estava tendo alguma alucinação.
Porque
eu não podia de maneira alguma estar vendo Rob na minha frente.
A
chuva estava ainda mais forte, molhando tudo ao redor.
Mas
eu não consegui me mover. Eu não conseguia ao menos respirar.
Meu
coração havia parado de bater.
O
mundo havia parado de girar.
A
pessoa na minha frente tinha os cabelos cobertos pela capa de chuva.
Mas
os olhos eram indefinidamente azuis como os dele.
E
o rosto estava coberto por uma barba castanha.
Mas
Deus… eu finalmente lembrei de respirar, aspirando uma longa golfada de ar para
meus pulmões.
O
coração antes parado, começou a martelar duramente no meu peito.
Aquilo
não estava acontecendo.
Eu
devia estar sonhando.
Ou
alucinando.
Pisquei.
Mas
quando abri os olhos, ele continuava ali.
Então
era sonho?
Ou
talvez eu tivesse morrido de alguma maneira e ali fosse o paraíso.
Porque
só desta maneira eu o teria na minha frente, ao alcance das minhas mãos.
-Rob?
– minha voz saiu trêmula de meus lábios.
Ok,
agora era a hora que ele desaparecia feito fumaça.
Ou
então, ele sorriria e me estenderia a mão e nós correríamos juntos pelo
descanso eterno.
Mas
ele continuou me encarando por um momento sem fim. O semblante era grave.
E
ele parecia… chocado.
-Kristen...
– sua voz desta vez saiu como eu me lembrava.
O
sotaque inglês pontuando cada sílaba.
Não.
Ele não desapareceu feito fumaça.
E
nem sorriu ou me estendeu a mão.
Apenas
continuou me encarando, como se Eu
fosse o fantasma.
Talvez
fosse mesmo um sonho. E se era um sonho, eu podia agir como tal.
Eu
me levantei do carro, ignorando a chuva.
Estava
tão próximo que eu pude sentir o calor de seu corpo, apesar da chuva fria que
nos molhava.
E
ele respirou fundo, aspirando devagar e eu senti o hálito quente sobre meu
rosto.
Tão
real, tão…
Oh
Deus!
-Isto
não pode estar acontecendo… Isto não é real... – balbuciei por fim – Você está
morto…
E
então, contrariando todas as probabilidades, com um gesto descuidado, ele
retirou o capuz e eu pude ver seus cabelos bagunçados, enquanto ele passava os
dedos entre os fios, desviando os olhos dos meus.
Eu
não consegui fazer nada a não ser encará-lo entre horrorizada e fascinada.
E
quando ele voltou a me fitar, havia um sorriso estranho e sem humor em seu
rosto.
Mas
que fez minha mente girar.
Era
ele. Oh Meu Deus. Era ele.
Eu
não sabia ainda como aquilo era possível.
Mas
Robert estava na minha frente.
E
desta vez foi impossível me manter respirando.
E
eu deslizei numa bem vinda inconsciência.
Continua…
E então, gostaram do primeiro capítulo? Eu quase me acabei de tanto
chorar no início. Nem quero imaginar como seria se isso acontecesse com
qualquer um dos dois. Mas e esse final? Será que é ele mesmo ou ela está tendo
um sonho ou alguma coisa parecida? E o que ela foi fazer na Irlanda? Muitas
perguntas para os próximos capítulos. Beijos e até amanhã.
Chorei muitooo!!! bota perguntas nisso hein! Sera q e ele msm ou ela ta alucinando. Estou louca pra saber. Beijusculo ate o crepusculo de amanha!
ReplyDeleteO que? Mas como? O que aconteceu? De onde ele veio?
ReplyDeleteAhhhhhhhh!
CURIOSIDADE!!
Beijocas!!
omg, quase q ñ conseguia tirar o nó da garganta!!! chorei :' ~acho q morria se algum dos dois morresse!
ReplyDeleteE o Rob morreu ou ta vivo??? Será q ele se escondeu esse tempo todo, ou a Kris ta vendo coisa?? fiquei ultra, mega, hiper curiosa agora!! Loooooooouca pelo próximo cap! ~~Será q enganaram os dois?? Ele perdeu a memória? ~~ Vou esperar pra ver né!! kkkkk, ja to adorando a fic :D
Beijos!
essa é boa: "Será q enganaram os dois?? Ele perdeu a memória?²" Será? pensei a mesma coisa! Mas.. pra que e porque?
ReplyDeleteNOSSA!! QUANTA ESPECULAÇÃO PARA ENTENDER O QUE REALMENTE ACONTECEU COM O ROB... MAS VAMOS AGUARDAR O PRÓXIMO CAPÍTULO PARA SABER SE A KRISTEN ESTÁ OU NÃO SOFRENDO ALUCINAÇÕES OU SE TUDO NÃO PASSOU SE UM SONHO.. OU PESADELO, DEPENDENDO DO PONTO DE VISTA.
ReplyDeleteP.S.: VOCÊS TÊM MUITA IMAGINAÇÃO HEIN... JÁ PENSARAM EM ESCREVER FICS TAMBÉM. BEIJOS.
ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh...
ReplyDeleteCorrendo pela casa igual uma louca gritando "O GOSTOSÃO tá vivo"
Como????