Tantas coisas boas
aconteceram nesse mês de maio. Tantos momentos maravilhosos do nosso casal
amado. Tivemos o aniversário do Rob, as inúmeras aparições em divulgações dos
seus respectivos filmes, fotos em photoshoots, entrevistas, o sucesso em
Cannes, e o melhor de todos... os momentos juntos. A demonstração pública de
afeto, de amor. Todas as fotos, vídeos e entrevistas em que eles mostraram para
o mundo o quanto se amam se provaram o que nós já sabíamos... ROBSTEN IS REAL!
E para fechar com
chave de ouro esse mês mágico, nós temos um presente lindo da nossa querida
amiga e autora Sonhadora.
Já adianto pra vocês
que chorei muito lendo esse Bônus, então preparem seus lencinhos por que está
lindo demais.
Título: Família Robsten
Autora(o): Sonhadora
Shipper: Robsten
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-16
Autora(o): Sonhadora
Shipper: Robsten
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-16
Família Robsten
By
Sonhadora
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classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero
continuar!"
CAPÍTULO BÔNUS
- E o Oscar vai para... Richard
Stewart Pattinson. – os aplausos foram gerais dentro do Kodak Theatre onde
a maior festa cinematográfica acontecia.
- Oh... – o ator começou após
receber o troféu da jovem atriz. – Eu... Nossa! – ele olhou para o troféu em
suas mãos antes de respirar mais uma vez procurando se concentrar. – Bem é um
imenso prazer estar recebendo pela segunda vez esse prêmio tão cobiçado e
maravilhoso. – ele falou sob sorrisos sutis. – Bem... a primeira vez que o
recebi estavam aqui presentes as pessoas mais importante da minha vida, aquelas
que me deram a vida... – ele respirou pensando. – As pessoas que me fizeram
perceber que o meu papel neste mundo não era apenas um papel. Eu os amava, eu
os amarei até o fim e os agradeço por tudo que sou hoje. E hoje estou aqui
recebendo esse prêmio por ter interpretando uma dessas pessoas... Pai... onde
quer que esteja isso é por você. Por vocês! – ele finalizou sobre aplausos de
pé, pelos presentes no local, incluindo sua esposa que chorava emocionada, com
sua linda barriga de trigêmeos.
...
- Vamos receber no programa um ator
que se tornou um ícone de sua geração, surpreendendo a todos com seu segundo
Oscar com mérito, ao interpretar a personalidade que virou um marco no início
do século XXI com a mania Crepúsculo. Recebam de pé Richard Stewart Patzz.
E mais uma vez em menos de uma
semana o ator era aplaudido de pé por uma platéia de fãs.
- Olá pessoal! – ele os
cumprimentou após sorrir para todos levando as meninas à loucura. – Boa noite!
– falou gentil intimidado pelos gritos.
- Ainda assim? – o apresentador o
questionou.
- Ainda... – eles sorriram antes de
pedirem silêncio.
- Boa noite cara.
- Boa! – ele sorriu daquele jeito
tão familiar.
- Muito boa certamente. Suas últimas
noites devem estar sendo assim.
- Assim com insônia? Certamente! –
eles gargalharam.
- Não pensei muito com relação a
isso. – o apresentador falou vendo-o sorrir de lado ao perceber a insinuação. –
Cara estava lendo algo nas revistas e você pretende passar seus pais na
quantidade de herdeiros?
- Não, definitivamente não. Já
deixei explícito que agora chega. Quatro é suficiente. – eles gargalharam.
- Só vai faltar um oras. – o homem
cutucou sorrindo.
- E vai continuar faltando. – todos
gargalharam com a cara dele de assustado.
- Legal! – eles respiraram. – Bem...
Você foi indicado pela segunda vez ao prêmio e ganhou as duas.
- Aparentemente sim. – eles sorriram.
- Ainda é irreal para você?
- Às vezes à noite, eu olho para ele
lá em cima da lareira e a Bruna olha para mim e fala ““É seu baby!” - “ Tem
certeza?””, aí ela me olha sorrindo e fala que certamente “Tem o seu nome
nele”. É insano! – eles sorriem.
- Você já pensou que é melhor ator
que seu pai, já que você ganhou duas estatuetas e ele nenhuma? – ele olhou meio
absorto para o apresentador e amigo.
- Meu pai, assim como minha mãe
foram aplaudidos e ovacionados de outras formas tão importantes como eu fui. O
reconhecimento dos expectadores “fãs” é tão importante quanto qualquer outro.
Eles sempre deixaram isso claro para mim, para todos nós em casa. Minha mãe fez
grandes papéis independentes e todos sabem disso.
- Sim, sabemos.
- Isso é extremamente importante. –
ele reafirmou serio. – Não quero desmerecer meu prêmio de forma alguma, todos
os atores sonham com ele, mas todos de certa forma também são grandes por
participarem disso, dessa indústria.
- Entendemos.
- Que bom. Pelo menos vocês! – eles
sorriram.
- Como foi interpretar seu próprio
pai no cinema?
- Insano! – mais gargalhadas.
- Eu vi o filme ontem e me
surpreendi. Drogas, sexo, música e amor...
- Meu pai era um amante nato. Amou a
vida, a carreira, a família e minha mãe...
- Muito... Alguns podem acreditar
que ele era louco, louco por ela.
- Ele a amava, só isso. O amor às
vezes é confundido com insanidade. É normal! – eles sorriram.
- É normal... Acredita que esse
filme vai fazer algumas pessoas se surpreenderem com o modo de vida dele, vai
fazê-las chorar?
- Isso aconteceu com você? – o ator
o questionou deixando-o meio sem jeito levando a platéia a gargalhar.
- Um pouco!
- Legal! Essa era a intenção. – mais
gargalhadas. – Brincadeira... acredito que ninguém tinha a inocência de
acreditar que tudo era um conto de fadas, a vida real não é, nunca foi e nunca
será. A geração deles foi o apogeu do cinema, entre a decadência e a tecnologia
da arte cinematográfica. A Saga trouxe os jovens para o cinema numa época em
que o cinema era em casa. Trouxe o amor ideal para uma geração do momento, um
amor eterno onde o amor vivenciado na época era de momento...
- Você acredita no amor
eterno?
- Eu vivenciei um em casa, é
impossível não acreditar.
- Entre ambas as partes?
- O amor só se torna amor
quando é compartilhado. – afirmou convicto arrancando suspiros pela platéia.
- Você já teve a sorte deles?
- Eu tenho um amor. Minha
esposa. – falou olhando para a platéia encarando-a, já emocionada. – Ela chora
por tudo. – eles sorriram.
- Ok! Voltando ao filme... O
roteiro foi assistido pelo seu irmão mais novo...
- Sim, ele escreveu a
biografia que originou o filme.
- E seus outros dois irmãos
fizeram uma pequena participação nele... Como foi trabalhar em família?
- Insano... Surpreendente e
gratificante. Por isso falo que esse prêmio é da família. Até mesmo Sara estava
conosco na trilha sonora do filme. Foi uma das últimas composições dela.
- Maravilhosa a música.
- Sim.
- Uma família de grandes
talentos artísticos.
- Talentos!
- Você sente que o filme corresponderia
a fidelidade do seu pai?
- Sem dúvida. Toda a equipe
por trás correspondeu a todas as expectativas, por isso o filme é o que você
viu ontem e todos irão ver no decorrer desses meses.
- Sua irmã de início foi
cogitada para viver sua mãe na adolescência, devido sua semelhança...
- Horrível. – eles sorriram. –
Como isso seria possível eu sendo o irmão dela? Eu cheguei no estúdio e gritei
“ou eu, ou ela”. – todos gargalharam.
- Então é boato?
- Com certeza! – afirmou
fingindo horror. – Não daria certo. – sorriu. – Minha mãe voltaria para nos
arrancar as orelhas. – mais gargalhadas.
- Mas você não pode negar a
semelhança entre vocês...
- Jamais...
- Cara você é idêntico ao seu
pai.
- Um pouco! – ele sorriu de
lado. – Meu pai era mais lindo. – afirmou sorrindo, passando a mão no cabelo
crescido para o papel, para o delírio da platéia.
- Não é o que elas dizem. – o
apresentador sorrindo afirmou.
- Só espero que elas não
gostem mais de mim por parecer com ele. Oh... eu não poderia suportar. – brincou
ainda sob gargalhadas.
- Richard... você tem alguma
cena preferida, especial?
- Duas na verdade. A primeira
é quando logo após minha mãe morrer e eu estava realmente muito transtornado,
ele vai conversar comigo na varanda da nossa casa. – ele pareceu relembrar o
dia como nunca. – Na verdade foi estranho fazê-la, falo a cena, eu a vivenciei
e estar depois no papel oposto foi extremamente... estranho. Quando recebi o
roteiro acabei lendo-o praticamente em dois dias e quando vi essa cena e tudo
que eu havia falado para ele há pouco mais de dois anos foi como um choque...
- Sabemos das cartas que ele
escrevia, tem alguma coisa a ver?
- Sim. A fala daquela cena foi
extraída de uma carta escrita a próprio punho por ele. Até então ainda não
sabia o que ele tinha sentindo naquele dia e quando me vi com o texto foi
inevitável não pensar nele, e ainda quando gravamos foi impactante por sentir o
que eu senti naquele dia e tentar passar o que ele sentiu... E a outra foi no
dia em que ele partiu... Foi um dia incomum... Um dia que jamais esqueceremos.
A noite que antecedeu a gravação da cena eu passei em claro, eu lia e relia a
cena.
- Então foi difícil gravá-la?
- Muito! Quando entrei no
estúdio e vi todos os atores posicionados na sala, esperando apenas para que eu
me juntasse a eles eu retornei ao camarim e relembrei aquele dia mais uma
vez... Lembro que Alissa estava comigo, além de John, e ela foi lá e nós apenas
nos abraçamos e ficamos alguns minutos apenas abraçados até ela olhar em meus
olhos e afirmar que eu conseguiria. E eu fui! Quando voltamos todos evitaram
falar algo que não fosse sobre a cena e quando eu sentei e assisti aquela
premiação, era como se fosse a minha primeira vez apesar de tê-la visto
inúmeras... – o ator baixou a cabeça respirando fundo sob olhares atentos.
- Sei que jamais nesses anos você
falou sobre a dor de perder seus pais, e não vou insistir, mas com a chegada
dessa biografia nas telas é inevitável não estarmos muito mais curiosos para
ouvir de você em especial sobre essa fase difícil que foi para toda a família
Pattinson.
- Eu, assim como meus irmãos,
procurei não partilhar isso com ninguém por saber que era uma dor
exclusivamente nossa. O que é de certa forma... Bem... quando perdi, vou falar
por mim... Quando soube que tinha acontecido o acidente eu fiquei transtornado,
minha mãe era minha ídola, eu a tinha acima de tudo na minha vida, teria dado
minha vida por ela se fosse possível... Desde o início ela falava que Sara
tinha herdado a personalidade do velho e ele falava que a minha era com certeza
dela... Ela foi minha musa, minha inspiração, minha amiga, minha mãe e saber
que nunca mais a veria, ou ouviria sua voz novamente me deixou fora de mim... –
ele respirou olhando para a esposa na platéia e sorriu de lado. – No dia anterior
ao acidente eu soube que seria pai, algo que jamais cogitei, mas que sabia que
ela queria muito. Ela vivia nos pedindo netos, mas eu era o garanhão
inveterado, mas minha pouca sanidade não era muito forte com relação à Bruna. –
e mais um sorriso de lado deixando a platéia suspirar e a esposa se emocionar.
– Depois de reencontrá-la cai nas graças dela e acabamos nos esquecendo que sem
prevenção viria um bebê. – ele falou atraindo gargalhadas pela cara de espanto
dele. – Garotas brasileiras! – mais gargalhadas.
- Vocês já se conheciam?
- Sim... – ele falou olhando-a
– Quer falar? – perguntou vendo um microfone ser entregue a ela ainda na
primeira fila da platéia.
- Bem... Nos havíamos namorado
quando tinha vindo passar as férias com minha tia que trabalhava para o pai
dele e a tia na produtora. Daí tinha que retornar ao Brasil para cuidar dos
meus pais e de uma irmã e passei exatos três anos longe. E aí quando retornei
em mais umas férias não pude retornar para casa. – eles sorriram. – O garanhão
Júnior foi meio que irresponsável. – eles gargalharam.
- Eu não fiz sozinho! –
defendeu-se feliz.
- Não, eu assumo. – ela
sorriu. – Mas foi o nosso melhor deslize, não me arrependo de nada, nem dos
gritos histéricos dos meus pais, via Brasil, nem do desespero da minha tia que
tinha convicção que seria demitida... Tudo valeu à pena desde o início... Eu
sempre o amei. – afirmou convicta o surpreendendo - E sempre soube que era
recíproco, mesmo ele sendo tão transviado. – todos gargalharam inclusive ele.
- Isso é amor. – Richard
afirmou sorrindo para ela.
- Total baby. – ela falou
ainda entre gargalhadas entregando o microfone.
- É recíproco mesmo. – falou
sob gritos e suspiros.
- Ele já tem dona meninas! – o
apresentador falou sorrindo. – Mas retornando...
- Sim... Então quando cheguei
em casa que todos estavam reunidos e meu pai ainda sem saber, eu meio que
entrei em colapso, não queria ser eu a dar a notícia., eu sabia que ele era
insano por ela e não suportava a possibilidade que rodeava minha cabeça desde
que eu havia pensado nele...
- Do que tinha medo?
- Dele nos deixar também...
Ele vivia de medicamentos desde o incidente no coração e meu maior medo foi de
perdê-lo no mesmo dia, no mesmo momento. E mesmo não suportando a possibilidade
eu sabia que seria um baque muito grande para nossa família. Sara era o maior
presente dele. E perdê-las juntas seria um baque muito intenso para o frágil
coração do velho... Eu temia por ele e por nos quatro sem ele. Enquanto minha
mãe era minha musa meu pai era meu herói e eu os amava e sabia que um não
viveria sem o outro... Não queria que ela tivesse ido, mas também não queria
perdê-lo e quando o vi naquele dia, destroçado, tentando bancar o forte por nós,
eu fiquei ainda mais transtornado. E quando pensei no meu filho eu percebi que
queria ser o que ele foi para nós, eu queria ser um pai como ele foi, é o que
tento ser ainda hoje...
- Você é! – falou Bruna da
platéia sendo ouvida.
- Obrigada! – ele agradeceu.
- Muitas coisas que contêm no filme
não acredito que não era de conhecimento dos fãs. Por exemplo, as cartas. Ouvir
dizer que haverá uma exposição de artigos dele durante a première do filme. É
verdade? E essas cartas estarão lá?
- De fato essa exposição ocorrera e
as cartas estarão lá junto com artigos que ele usou durante toda sua vida.
- Como foi a escolha desses artigos?
- Isso deixamos a cargo de Alissa,
ela tem a responsabilidade com relação a todo o acervo, tanto dele quanto da
nossa mãe. Está tudo nas mãos dela.
- Eu tive contato direto com seu pai
por algum tempo e meu pai com sua mãe também por muito tempo. – eles sorriram.
- Eu sei, mas explique isso direito
“com minha mãe por muito tempo”. – eles gargalharam.
- Grandes amigos da mídia. – o
apresentador brincou sob gargalhadas da platéia e do ator.
- Yes!
- Neste filme muito se fala em
relação a ela. Você não acredita que isso possa confundir as pessoas que vão ao
cinema para encontrar a história de Robert?
- As histórias de ambos estão
interligadas. Ele viveu 22 anos sem ela, mas de fato a história dele começa
quando a Saga começa. Tanto o amor incondicional e a vida artística. Ele amava
cantar e foi apenas reconhecido depois da profissão de ator, por meio da
produtora que não foi fácil erguer. Minha mãe está na vida dele neste filme na
medida certa. Ele era a vida dela assim como ela a dele. Não acredito que as
pessoas irão focalizar nesse aspecto.
- Ok! A atriz que contracenou com
você fazendo o papel da Kristen...
- Maravilhosa. – ele se apressou com
profissionalismo. – Ela tinha muitos traços da minha mãe e tipo quando eu a
conheci pessoalmente quase tive uma vertigem. – ele arregalou os olhos
provocando gargalhadas.
- Então é verdade?
- Sim, ela falou a verdade. – ele
sorriu. – Eu saí naquele dia meio que zonzo do restaurante. Quando cheguei em
casa falei para Alissa que estava com a Bruna e ela quis imediatamente
conhecê-la para ver qual das duas era mais parecida.
- Quem ganhou? – o apresentador
perguntou sorrindo.
- Não sei te responder. Elas são
muito parecidas também. – e mais sorrisos. – Mas Ali... – ele tentou procurar
uma postura séria. – Ali tem algo a mais, ela traz a simplicidade de nossa mãe.
Apesar de ter herdado muito da madrinha. Ashley estragou-a em algumas coisas. –
ele sorriu de lado. – Que o Marlon não me veja falando isso.
- Ele está. – ambos sorriram.
- Ali tem a magia da minha mãe, além
da semelhança.
- Podemos perceber que vocês quatro
são muito unidos...
- Sempre. Éramos os cinco. Sara era
minha mana primeira, minha pequena. Quando aconteceu o acidente com meu pai eu
a percebi mais, e ela a mim. Ficamos muito mais unidos e aprendi que eu tinha o
dever de cuidar dela. Depois vieram os trigêmeos e eu relutei durante a
gravidez, mas quando eles nasceram foi paixão à primeira vista. Alissa virou minha
mascote e os meninos minhas cópias. – ele sorriu de lado.
- Lembro que John disse que você é
um grande herói e irmão para ele.
- John me imitou por muito tempo.
Mas ninguém consegue por mais tempo... – mais gargalhadas.
- Não! Definitivamente não.
- Meus irmãos são tudo para mim. O último
dia que vi minha mãe estávamos todos juntos em casa e ela pediu que sempre
fossemos assim. O pedido dela não seria tão necessário já que já éramos muito
unidos enquanto éramos os cinco e quando elas se foram o laço se estreitou mais,
tornando tudo mais intenso. Minha família, meus irmãos, minha esposa e meus
filhos são tudo para mim. Sempre foram e sempre serão. – falou sendo aplaudido.
- Ótimo... O que você ainda poderia
nos acrescentar sobre a biografia de Robert Pattinson?
- Nada. O filme já retrata tudo como
foi e é. Espero que vocês possam curtir o filme e perceber que ele era mais que
um rostinho lindo no cinema. Meu pai foi uma grande personalidade. – ele falou
sério com seu habitual sorriso de lado herdado do próprio pai.
...
- E o garanhão Júnior chegou! – John
falou cumprimentado o irmão.
- Já falei que esse apelido não cola
mais. – Bruna brincou sério, falando com o cunhado que a abraçou com carinho e
da forma como pode devido à barriga de cinco messes.
- Ok senhora Pattinson. – John ainda
sorriu a apertando em seus braços.
- Até que enfim vocês encontraram um
espaço para nós, humildes mortais. - Alissa falou abraçando o irmão que a
beijou no rosto com carinho.
- Não seja malvada. Minha vida está
meio complicada por conta do garanhão pai. – eles sorriram.
- Tiooooooooooooooooooooo... – Edward
e Isabella gritaram juntos correndo em direção ao tio que os recebeu nos braços
ao mesmo tempo.
- Olá coisas lindas do titio Rick. –
ele brincou com os dois nos braços, erguendo-os para beijá-los demoradamente nas
bochechas e depois a esposa fazer o mesmo.
- Nossa, eles estão lindos, cada dia
mais lindos Ali! – a cunhada falou sorrindo feliz.
- Bigado! – Isa agradeceu com um ar
de convencida sob gargalhadas de todos.
- Convencida! – John falou entre as
gargalhadas.
- Isso deve ser a companhia da avó.
– Richard brincou vendo o cunhado fazer uma cara de ofendido, mas logo sorriu
para a filha.
- E cadê meu sobrinho preferido? –
Alissa falou atraindo a atenção dos outros irmãos que não estavam vendo o
sobrinho mais novo.
- Está vindo com minha mãe. Viemos
direto do aeroporto.
- Então vocês devem estar cansados.
– Marlon falou preocupado.
- Um pouco, mas ansiosos para ver
nosso príncipe, e a comida claro. – brincou Bruna provocando gargalhadas.
- Onde está o Josh?
- Chegando... – John falou com uma
cara feia.
- Algum problema que eu não esteja
por dentro? – Richard perguntou ainda brincando com os sobrinhos enquanto a
esposa se acomodava na sala.
- As briguinhas entre eles. Nada
para se preocupar Rick. – Alissa afirmou olhando feio para o irmão.
- Podem ir falando logo. Sem
embolação. – Richard falou convicto, ainda sem olhar para os irmãos que
desistiram de enganá-lo.
- Não é nada demais... - John falou
sentando em frente a cunhada.
- Rick você poderia me ajudar em uma
coisa aqui na cozinha um pouco? – Alissa o chamou fazendo-o deixar as crianças
e seguir a irmã.
- Fala baixinha! – ele falou assim
que se viram afastados.
- Jane e John estão saindo juntos. –
ela falou vendo o irmão arregalar os olhos.
- Aquele pimenta não fez isso com o
mano?
- Fez e o John não consegue perdoar.
- Não é para menos Ali. Eles
terminaram a pouco mais de cinco meses e ela já está com o irmão gêmeo dele. Eu
sabia que não se poderia confiar naquela mulher.
- Ei pode ter sido seu irmão.
- Nosso! – ele falou irritado.
- Nosso! Como quiser. Mas o Josh tem
culpa, nós sabemos que ele não é nenhum santo, droga.
- Pérae... Você está dizendo que
eles tinham algo antes deles terem terminado?
- Eu acredito que sim.
- Aquele maluco não pode ter feito
isso. Fez? – perguntou indignado vendo a irmã vermelha a sua frente e sem mesmo
abrir a boca ele já sabia a resposta. – Eu vou matar aquele garoto!
- Ele não é um garoto. Acabou de se
separar e tá vivendo uma paixão louca pela ex-namorada do irmão.
- Você fala isso na maior
naturalidade?
- E não é a verdade?
- Não Ali. Todos sabemos a paixão
que o John tem ainda pela Jane. Isso foi cafajestada do nosso irmão com o
próprio sangue dele. Ele vai ouvir umas boas.
- Eu não quero estragar nossa noite.
Hoje é tão especial... – ela falou sentida ouvindo o irmão respirar forte antes
de se aproximar com carinho dela.
- Desculpe Ali. Mil desculpas mesmo.
Mas aquele garoto, sim porque o jeito que ele está agindo está sendo de um
garoto, vai ouvir umas boas. – falou ainda abraçado a ela.
- Mamãe não iria gostar de ver vocês
brigando justo hoje.
- Mas ela também não gostaria de ver
um de nós traindo o outro. Concorda?
- Sim. – ela afirmou com seu
jeitinho frágil. – Eu estou muito feliz por você estar aqui. E ainda mais feliz
por todo seu sucesso. – ela sorriu emocionada. – Sabe que sou sua fã numero um
não sabe?
- Sim, eu sei pequena. – falou com
carinho relembrando mais uma vez da mãe. – E você está cada dia mais parecida
com ela.
- Assuma que você só me ama porque
eu pareço com ela. – eles brincaram.
- Assumo. – ele sorriu de lado. –
Mas você também tem que assumir que me ama porque pareço com nosso pai.
- Assumo. – eles sorriram.
- Agora preciso do meu marido. Bruna
surgiu na cozinha presenciando os dois irmãos emocionados. – Estou com muita
fome, não deu para perceber não? – ela sorriu acariciando a imensa barriga
olhando para os dois ainda abraçados.
- Conta outra. – Alissa começou
sorrindo, também agarrada ao irmão. – Você não consegue ver seu marido com
outra que morre de ciúmes.
- Não posso dizer que esteja
totalmente errada. – ela falou pegando uma maçã que vira em cima do balcão da
cozinha. – Mas com você eu deixo. Tá liberada cunhada preferida. – ela piscou
fazendo-os sorrirem.
- Bem falava a mamãe, “nunca confie
em uma brasileira” – Richard falou piscando de volta para ela.
- Minha sogra estava certíssima. –
Bruna brincou vendo o marido se aproximar abraçando-a por trás.
- Você está impossível hoje. – ele
sussurrou ao pé do ouvido da esposa que sorriu de lado mordendo a maçã.
- Sempre baby! – Bruna falou
provocando-o.
- Ok... parem de amasso que o irmão
caçula chegou. – Josh chegou, surpreendendo-os, indo beijar a irmã.
- Eu sou a caçula, esqueceu? – Ali
falou vendo-o sorrir.
- Dessa vez vou ter que concordar
com ele Alissa. – Rick falou sério, encarando-o e o irmão já sabia que estava
em apuros. – Ele é um grande bebê. – falou sério deixando o clima um pouco
tenso.
- Rick não poderíamos esperar para
depois do jantar?
- Eu não vou comer com prazer. –
falou ainda encarando-o.
- Baby...
- Por favor, Bruh, agora não. Vamos
até o escritório quero conversar com você em particular. – ele intimou o irmão
que consentiu.
- Rick...
- Deixa Ali, está tudo bem. Eu
preciso conversar com ele mesmo. – Josh falou seguindo o irmão mais velho.
- Hoje eu não queria que eles
discutissem. É tão importante esse dia para todos nós. – Alissa falou com a
cunhada.
- Ali me pareceu que não haverá
discussão. Josh está diferente, você não percebeu?
- Nem sei. – a jovem mulher falou
pensativa. – Mamãe e papai estariam tão felizes se estivessem aqui. Hoje era
para ser somente alegria. Eles iriam querer isso.
- Vai ser se você parar de se
preocupar com bobagens. Eles sempre ouvem o Rick, sem problema. Sabe o quanto
eles o respeitam.
- Sim eu sei.
- Então sua bobinha. – elas sorriram
cúmplices. – Tem algo mais aí para agilizar esse trio? – ela acariciou a
barriga sorrindo. – Eles me cansaram hoje.
- Eles ou o pai deles? – elas
gargalharam.
- Abafa o caso. – Bruna falou entre
gargalhadas.
- Mamãeeeeeeeeeeee... – o pequeno
Robert Júnior chegava na cozinha aos gritinhos chamando pela jovem mãe que o
recebeu como pode nos braços.
- Oi amorzinhoooooooooooo. – ela
brincou o pegando no colo.
- Saudade. – ele falou atraindo a
atenção das jovens mamães corujas.
...
Já de volta à sala, Richard e Josh
sentaram em silêncio ao lado da esposa e da irmã. E John brincava com os três
sobrinhos que o rodeavam procurando fingir indiferença ao estado dos irmãos.
- Podemos começar com o jantar? –
Alissa perguntou temerosa.
- Podemos? – Rick perguntou ao
irmão.
- Eu quero te pedir desculpas, mano.
– Josh começou atraindo a atenção de todos inclusive do irmão gêmeo. – Eu fui
um nada mesmo. Perdão. – pediu sincero e Alissa já chorava em silêncio sendo
abraçada pelo marido.
- É, você foi um nada, ficou com a
mulher que ainda amo e que esfregou na minha cara que ficou com você enquanto
ainda estávamos juntos. – ele falou calmo ainda brincado com os sobrinhos sem
encarar o irmão e amigo.
- Se você quiser, eu vou embora. –
Josh falou sincero sob o olhar agora atento de John e dos outros
participantes.
- Eu jamais pediria isso. – ele
falou dando atenção ao irmão. – Eu não posso dizer que ainda não estou magoado
com você, mas isso não significa que deixou de ser meu irmão ou que aquela
mulher valha mais que isso tudo que nos uni aqui. – apontou para a família
reunida na sala e sorriu para o sobrinho mais novo no colo, que puxava seu
cabelo. – Vocês são meus e eu não abro mão disso, muito menos por uma pessoa
que não merece o que tenho a dar, e olha que não é pouca coisa. – brincou
fazendo os homens sorrirem e as mulheres se emocionarem.
- Poupe-nos dos detalhes. – Marlon
brincou provocando gargalhadas.
- Eu pisei feio na bola com você.
- Tudo bem. Se você gosta dela...
- Eu não gosto tanto. Eu errei e vou
te provar que mereço ter sua confiança de volta. – ele falou sincero.
- Então prove. – John provocou
ficando de pé para receber um abraço do irmão.
- Que coisa mais gay. – Bruna
brincou entre lágrimas.
- Concordo. – Marlon falou recebendo
uma cotovelada da esposa que também sorria entre lágrimas.
...
- Nesta noite em que comemoramos
vários acontecimentos familiares eu quero propor um brinde ao meu irmão numero
um, de quem sou uma fã incondicional tanto pelo lado profissional quanto
pessoal. Ao Oscar que ele recebeu semana passada e a linda homenagem aos nossos
queridos pais. – Alissa propôs sob gritinhos dos irmãos e do marido enquanto
todos erguiam suas taças.
- Eu quero... também parabenizar meu
irmão lindo, gato, sensual.....
- Chega né Josh... – John o
interrompeu sob gargalhadas.
- Somente eu posso falar essas
coisas, seu sem graça. – Bruna entrou no clima.
- Você cunhada e uma legião de piriguetes
lá fora. – Josh falou sob risadas.
- Pula essa parte. – Richard falou
vendo um provável surto da mulher.
- Como eu ia falando... sensual....
– ele provocou Bruna piscando de lado vendo-a fazer bico, mas com graça. –
Rick, garanhão Júnior... - ele voltou a uma postura séria quando olhou para a
taça e o silêncio se fez na sala. – Quando a mamãe e a Sara se foram eu
imaginei que nossa família ia se acabar junto com elas... então o papai me
surpreendeu e a todos e nos mostrou que o que unia a nossa família era a paixão
e amor que ele tinha por ela e por nós. E quando ele se foi eu imaginei mais
uma vez que o que nos uni seria dissolvido porque ele não estaria mais aqui
para nos guiar... mas aí percebi que ele ficou de alguma forma, ficou em cada
um e em você. Você cara, não apenas parece com ele fisicamente, mas no coração.
É um excelente marido, um grande ator, um tio esplêndido e um irmão... um irmão,
pai, amigo. Se eu tinha veneração por você depois de tudo que nos aconteceu
desde a morte da mamãe eu tenho maior ainda. Obrigado por estar conosco, por
nos aturar.
- Fale por você mano. – John falou
escondendo a emoção.
- Obrigado. – Richard agradeceu
emocionado apertando a mão da esposa contra a sua.
- O Josh já roubou minha fala. –
John falou provocando sorrisos. – O meu vai para todos, se tem uma coisa que nós
herdamos dos nossos velhos foi o amor e a confiança que temos em nossa família.
Um não é nada sem o outro e eu simplesmente não conseguiria viver, ou mesmo
pensar em minha vida sem cada um de vocês. E que esse novo ano eu possa
encontrar uma grande paixão que me de uma montanha de filhos, na verdade um
time de futebol. – dessa vez todos gargalharam com prazer.
- Agora a palavra é com o homem da
família. – Marlon brincou.
- Você que não é... - John falou
ainda sorrindo
- Eu vou pegar você moleque chato. –
Alissa avisou dando um chute na canela do irmão.
- Parem crianças. – Josh falou
atraindo a atenção e todos esperaram por Richard.
- Ainda lembro a primeira vez que
peguei nossos pais no maior amasso na sala da nossa casa... – ele começou sob
atentos olhares dos presentes na mesa. – Eu tinha uns quatro anos...
- Eles eram doidos. – Marlon brincou
sob sorrisos.
- Foi o que pensei na hora. –
Richard falou concentrado no copo à sua mão. – Mas depois de anos vendo-os
sempre fazerem a mesma coisa, fosse quando ele chegava em casa ou quando saiam,
eu comecei a perceber que eu era o louco e que o sorriso que eu via no rosto
dela, quando não estava brava, ou no rosto dele que era sempre, era porque
aquele simples beijo era uma forma deles expressarem o que sentiam um pelo
outro na nossa frente, já que não podiam fazer mais coisas, claro. – sorriu de
lado ao confessar pela primeira vez algo que há tempos sentia. – Existem duas
vertentes em minha vida. A primeira foi quando eu abri os meus olhos e
encontrei os olhos deles...
- E você lembra disso? – Josh
perguntou sob gargalhas presenciando as mulheres a mesa entre lágrimas.
- Não, claro que não, mas eu sei que
eu mudei a vida deles e sei que eles transformaram a minha. A segunda foi
quando ela se foi e eu imaginei que tinha perdido minha razão de viver. Mas o
papai me mostrou que ele era minha inspiração também. Ele era a minha vida, meu
pai, meu herói. Quando aceitei fazer o filme sobre ele, eu tinha uma certeza em
mim que era entender o que os guiava num mundo onde o sentimento amor não
prevalecia. Eu amo minha mulher, meu filho, mas eu queria entender que amor era
aquele que transcendia qualquer coisa... Na cena que eu fiz ao receber a notícia
da morte dela... eu acredito que ele me guiou naquele momento e eu finalmente
respondi minha pergunta. Eu entendi que o que tinha entre eles era único,
jamais se repetiria, por que o que os unia era aquele amor infinito que toda
mulher sonha e que todo homem foge. – ele acariciou a mão da esposa mais uma
vez enquanto ouvia sorrisos contidos e sons de choro. – Não adianta nós
tentarmos entender ou querermos, eles eram únicos. Como casal, como amantes,
como atores e como pais. E apesar de tentar ser forte eu ainda sinto muito a
falta deles e ainda choro em casa, na biblioteca, sozinho, com uma vontade
tremenda de ser acalentado por ela ou ouvir palavras de sabedoria dele. Ou
mesmo de vê-los se beijarem antes de sair. – ele respirou fundo olhando para
todos à mesa. – Eu ainda lembro do último beijo deles aqui em casa e ainda
sinto o beijo dela no meu rosto e o olhar dele sentado no sofá da sala antes de
fechar os olhos pela última vez sob a cabeça da Ali. – o silêncio foi
constrangedor, mas necessário. Richard foi acolhido em um abraço carinhoso por
Bruna que chorava. Todos choravam.
- Amor você também tá grávida? –
Marlon perguntou no tom de brincadeira vendo a esposa assentir ainda entre lágrimas.
– O que? – ele gritou assustado fazendo-a gargalhar.
- Sim amor. Eu estou G-R-Á-V-I-D-A.
– todos sorriram e foram abraçá-la ao mesmo tempo.
- Somos a família que a mamãe sempre
sonhou. Grande e unida. – Alissa falou ainda em meio ao abraço dos irmãos e do
esposo e depois da cunhada, que juntou as barriguinhas para uma foto juntas.
Logo as crianças desceram as escadas acompanhadas das babas e da mãe da Bruna.
P.S da autora: Pessoas eu queria presenteá-las com
esse bônus no niver do Rob, mas não deu. Mas de qualquer forma agradeço pelo
carinho de todos, absolutamente todos, que estavam ou ainda estão acompanhando
essa fic. Agora eu realmente finalizo Família Robsten aqui. Beijosssss a todos
com carinho e feliz Dia do Rob!!!! Que a Kris se inspire e dê de presente ao
nosso amorzinho um bebê Robsten. Kkkkkkk.
Espero que vocês tenham se emocionado com esse
bônus tanto quanto eu me emocionei. Obrigada a Sonhadora por nos enviar esse
presente tão lindo e que por coincidência chega num momento tão especial para
nós e para Robsten também. Obrigada a vocês leitoras por nos acompanharem e por
todo carinho que sempre demonstraram por nós. Beijos e até a próxima.
nossa gente eu chorei tanto q nao estava nem conseguindo ler parecendo uma bezerra desmamada adorei beijusculo
ReplyDeleteOQ FIZ NESSE CAP: CHOREI, CHOREI, CHOREI DEMAIS, E CHOREI MAIS AINDA!!!
ReplyDelete:'''' socoooorr!!!!
Quase q ñ conseguia terminar de ler
Adorei... e espero q Robsten continue juntos e se amando por varios e varios anos ainda <3
ENTÃO MENINAS VOCÊS FIZERAM O MESMO QUE EU. CHOREI TANTO QUE TIVE QUE PARAR DIVERSAS VEZES PRA ME ACALMAR. ACHO QUE DEPOIS DE VER AS CENAS DOS DOIS JUNTOS EM CANNES A REALIDADE DO AMOR QUE ELES SENTEM BATEU COM TANTA FORÇA QUE FOI MUITO DIFÍCIL SEGURAR A EMOÇÃO.
ReplyDeleteNÓS SOMOS MESMO MUITO SORTUDAS POR TÊ-LOS COMO ÍDOLOS. BEM, EU ME SINTO ASSIM...
Cara... eu nem tenho o que dizer! Foi muiito bom, fabuloso!
ReplyDeleteParabens, por nos proporcionar com essa leitura de uma fic maravilhosa!
Continue... quero mais fics1 rs'