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Wednesday, May 30, 2012

BÔNUS ESPECIAL DA FANFIC FAMÍLIA ROBSTEN



Tantas coisas boas aconteceram nesse mês de maio. Tantos momentos maravilhosos do nosso casal amado. Tivemos o aniversário do Rob, as inúmeras aparições em divulgações dos seus respectivos filmes, fotos em photoshoots, entrevistas, o sucesso em Cannes, e o melhor de todos... os momentos juntos. A demonstração pública de afeto, de amor. Todas as fotos, vídeos e entrevistas em que eles mostraram para o mundo o quanto se amam se provaram o que nós já sabíamos... ROBSTEN IS REAL!
E para fechar com chave de ouro esse mês mágico, nós temos um presente lindo da nossa querida amiga e autora Sonhadora.
Já adianto pra vocês que chorei muito lendo esse Bônus, então preparem seus lencinhos por que está lindo demais.

Título: Família Robsten
Autora(o): Sonhadora
Shipper: Robsten
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-16
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Álcool, Drogas, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

Família Robsten
By Sonhadora

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


CAPÍTULO BÔNUS

- E o Oscar vai para... Richard Stewart Pattinson. – os aplausos foram gerais dentro do Kodak Theatre onde a maior festa cinematográfica acontecia.
- Oh... – o ator começou após receber o troféu da jovem atriz. – Eu... Nossa! – ele olhou para o troféu em suas mãos antes de respirar mais uma vez procurando se concentrar. – Bem é um imenso prazer estar recebendo pela segunda vez esse prêmio tão cobiçado e maravilhoso. – ele falou sob sorrisos sutis. – Bem... a primeira vez que o recebi estavam aqui presentes as pessoas mais importante da minha vida, aquelas que me deram a vida... – ele respirou pensando. – As pessoas que me fizeram perceber que o meu papel neste mundo não era apenas um papel. Eu os amava, eu os amarei até o fim e os agradeço por tudo que sou hoje. E hoje estou aqui recebendo esse prêmio por ter interpretando uma dessas pessoas... Pai... onde quer que esteja isso é por você. Por vocês! – ele finalizou sobre aplausos de pé, pelos presentes no local, incluindo sua esposa que chorava emocionada, com sua linda barriga de trigêmeos.

...

- Vamos receber no programa um ator que se tornou um ícone de sua geração, surpreendendo a todos com seu segundo Oscar com mérito, ao interpretar a personalidade que virou um marco no início do século XXI com a mania Crepúsculo. Recebam de pé Richard Stewart Patzz.
E mais uma vez em menos de uma semana o ator era aplaudido de pé por uma platéia de fãs.
 - Olá pessoal! – ele os cumprimentou após sorrir para todos levando as meninas à loucura. – Boa noite! – falou gentil intimidado pelos gritos.
- Ainda assim? – o apresentador o questionou.
- Ainda... – eles sorriram antes de pedirem silêncio.
- Boa noite cara.
- Boa! – ele sorriu daquele jeito tão familiar.
- Muito boa certamente. Suas últimas noites devem estar sendo assim.
- Assim com insônia? Certamente! – eles gargalharam.
- Não pensei muito com relação a isso. – o apresentador falou vendo-o sorrir de lado ao perceber a insinuação. – Cara estava lendo algo nas revistas e você pretende passar seus pais na quantidade de herdeiros?
- Não, definitivamente não. Já deixei explícito que agora chega. Quatro é suficiente. – eles gargalharam.
- Só vai faltar um oras. – o homem cutucou sorrindo.
- E vai continuar faltando. – todos gargalharam com a cara dele de assustado.
- Legal! – eles respiraram. – Bem... Você foi indicado pela segunda vez ao prêmio e ganhou as duas.
- Aparentemente sim. – eles sorriram.
- Ainda é irreal para você?
- Às vezes à noite, eu olho para ele lá em cima da lareira e a Bruna olha para mim e fala ““É seu baby!” - “ Tem certeza?””, aí ela me olha sorrindo e fala que certamente “Tem o seu nome nele”. É insano! – eles sorriem.
- Você já pensou que é melhor ator que seu pai, já que você ganhou duas estatuetas e ele nenhuma? – ele olhou meio absorto para o apresentador e amigo.
- Meu pai, assim como minha mãe foram aplaudidos e ovacionados de outras formas tão importantes como eu fui. O reconhecimento dos expectadores “fãs” é tão importante quanto qualquer outro. Eles sempre deixaram isso claro para mim, para todos nós em casa. Minha mãe fez grandes papéis independentes e todos sabem disso.
- Sim, sabemos.
- Isso é extremamente importante. – ele reafirmou serio. – Não quero desmerecer meu prêmio de forma alguma, todos os atores sonham com ele, mas todos de certa forma também são grandes por participarem disso, dessa indústria.
- Entendemos.
- Que bom. Pelo menos vocês! – eles sorriram.
- Como foi interpretar seu próprio pai no cinema?
- Insano! – mais gargalhadas.
- Eu vi o filme ontem e me surpreendi. Drogas, sexo, música e amor...
- Meu pai era um amante nato. Amou a vida, a carreira, a família e minha mãe...
- Muito... Alguns podem acreditar que ele era louco, louco por ela.
- Ele a amava, só isso. O amor às vezes é confundido com insanidade. É normal! – eles sorriram.
- É normal... Acredita que esse filme vai fazer algumas pessoas se surpreenderem com o modo de vida dele, vai fazê-las chorar?
- Isso aconteceu com você? – o ator o questionou deixando-o meio sem jeito levando a platéia a gargalhar.
- Um pouco!
- Legal! Essa era a intenção. – mais gargalhadas. – Brincadeira...  acredito que ninguém tinha a inocência de acreditar que tudo era um conto de fadas, a vida real não é, nunca foi e nunca será. A geração deles foi o apogeu do cinema, entre a decadência e a tecnologia da arte cinematográfica. A Saga trouxe os jovens para o cinema numa época em que o cinema era em casa. Trouxe o amor ideal para uma geração do momento, um amor eterno onde o amor vivenciado na época era de momento...
 - Você acredita no amor eterno?
 - Eu vivenciei um em casa, é impossível não acreditar.
 - Entre ambas as partes?
 - O amor só se torna amor quando é compartilhado. – afirmou convicto arrancando suspiros pela platéia.
 - Você já teve a sorte deles?
 - Eu tenho um amor. Minha esposa. – falou olhando para a platéia encarando-a, já emocionada. – Ela chora por tudo. – eles sorriram.
 - Ok! Voltando ao filme... O roteiro foi assistido pelo seu irmão mais novo...
 - Sim, ele escreveu a biografia que originou o filme.
 - E seus outros dois irmãos fizeram uma pequena participação nele... Como foi trabalhar em família?
 - Insano... Surpreendente e gratificante. Por isso falo que esse prêmio é da família. Até mesmo Sara estava conosco na trilha sonora do filme. Foi uma das últimas composições dela.
 - Maravilhosa a música.
 - Sim.
 - Uma família de grandes talentos artísticos.
 - Talentos!
 - Você sente que o filme corresponderia a fidelidade do seu pai?
 - Sem dúvida. Toda a equipe por trás correspondeu a todas as expectativas, por isso o filme é o que você viu ontem e todos irão ver no decorrer desses meses.
 - Sua irmã de início foi cogitada para viver sua mãe na adolescência, devido sua semelhança...
 - Horrível. – eles sorriram. – Como isso seria possível eu sendo o irmão dela? Eu cheguei no estúdio e gritei “ou eu, ou ela”. – todos gargalharam.
 - Então é boato?
 - Com certeza! – afirmou fingindo horror. – Não daria certo. – sorriu. – Minha mãe voltaria para nos arrancar as orelhas. – mais gargalhadas.
 - Mas você não pode negar a semelhança entre vocês...
 - Jamais...
 - Cara você é idêntico ao seu pai.
 - Um pouco! – ele sorriu de lado. – Meu pai era mais lindo. – afirmou sorrindo, passando a mão no cabelo crescido para o papel, para o delírio da platéia.
 - Não é o que elas dizem. – o apresentador sorrindo afirmou.
 - Só espero que elas não gostem mais de mim por parecer com ele. Oh... eu não poderia suportar. – brincou ainda sob gargalhadas.
 - Richard... você tem alguma cena preferida, especial?
 - Duas na verdade. A primeira é quando logo após minha mãe morrer e eu estava realmente muito transtornado, ele vai conversar comigo na varanda da nossa casa. – ele pareceu relembrar o dia como nunca. – Na verdade foi estranho fazê-la, falo a cena, eu a vivenciei e estar depois no papel oposto foi extremamente... estranho. Quando recebi o roteiro acabei lendo-o praticamente em dois dias e quando vi essa cena e tudo que eu havia falado para ele há pouco mais de dois anos foi como um choque...
 - Sabemos das cartas que ele escrevia, tem alguma coisa a ver?
 - Sim. A fala daquela cena foi extraída de uma carta escrita a próprio punho por ele. Até então ainda não sabia o que ele tinha sentindo naquele dia e quando me vi com o texto foi inevitável não pensar nele, e ainda quando gravamos foi impactante por sentir o que eu senti naquele dia e tentar passar o que ele sentiu... E a outra foi no dia em que ele partiu... Foi um dia incomum... Um dia que jamais esqueceremos. A noite que antecedeu a gravação da cena eu passei em claro, eu lia e relia a cena.
 - Então foi difícil gravá-la?
 - Muito! Quando entrei no estúdio e vi todos os atores posicionados na sala, esperando apenas para que eu me juntasse a eles eu retornei ao camarim e relembrei aquele dia mais uma vez... Lembro que Alissa estava comigo, além de John, e ela foi lá e nós apenas nos abraçamos e ficamos alguns minutos apenas abraçados até ela olhar em meus olhos e afirmar que eu conseguiria. E eu fui! Quando voltamos todos evitaram falar algo que não fosse sobre a cena e quando eu sentei e assisti aquela premiação, era como se fosse a minha primeira vez apesar de tê-la visto inúmeras... – o ator baixou a cabeça respirando fundo sob olhares atentos.
- Sei que jamais nesses anos você falou sobre a dor de perder seus pais, e não vou insistir, mas com a chegada dessa biografia nas telas é inevitável não estarmos muito mais curiosos para ouvir de você em especial sobre essa fase difícil que foi para toda a família Pattinson.
 - Eu, assim como meus irmãos, procurei não partilhar isso com ninguém por saber que era uma dor exclusivamente nossa. O que é de certa forma... Bem... quando perdi, vou falar por mim... Quando soube que tinha acontecido o acidente eu fiquei transtornado, minha mãe era minha ídola, eu a tinha acima de tudo na minha vida, teria dado minha vida por ela se fosse possível... Desde o início ela falava que Sara tinha herdado a personalidade do velho e ele falava que a minha era com certeza dela... Ela foi minha musa, minha inspiração, minha amiga, minha mãe e saber que nunca mais a veria, ou ouviria sua voz novamente me deixou fora de mim... – ele respirou olhando para a esposa na platéia e sorriu de lado. – No dia anterior ao acidente eu soube que seria pai, algo que jamais cogitei, mas que sabia que ela queria muito. Ela vivia nos pedindo netos, mas eu era o garanhão inveterado, mas minha pouca sanidade não era muito forte com relação à Bruna. – e mais um sorriso de lado deixando a platéia suspirar e a esposa se emocionar. – Depois de reencontrá-la cai nas graças dela e acabamos nos esquecendo que sem prevenção viria um bebê. – ele falou atraindo gargalhadas pela cara de espanto dele. – Garotas brasileiras! – mais gargalhadas.
 - Vocês já se conheciam?
 - Sim... – ele falou olhando-a – Quer falar? – perguntou vendo um microfone ser entregue a ela ainda na primeira fila da platéia.
 - Bem... Nos havíamos namorado quando tinha vindo passar as férias com minha tia que trabalhava para o pai dele e a tia na produtora. Daí tinha que retornar ao Brasil para cuidar dos meus pais e de uma irmã e passei exatos três anos longe. E aí quando retornei em mais umas férias não pude retornar para casa. – eles sorriram. – O garanhão Júnior foi meio que irresponsável. – eles gargalharam.
 - Eu não fiz sozinho! – defendeu-se feliz.
 - Não, eu assumo. – ela sorriu. – Mas foi o nosso melhor deslize, não me arrependo de nada, nem dos gritos histéricos dos meus pais, via Brasil, nem do desespero da minha tia que tinha convicção que seria demitida... Tudo valeu à pena desde o início... Eu sempre o amei. – afirmou convicta o surpreendendo - E sempre soube que era recíproco, mesmo ele sendo tão transviado. – todos gargalharam inclusive ele.
 - Isso é amor. – Richard afirmou sorrindo para ela.
 - Total baby. – ela falou ainda entre gargalhadas entregando o microfone.
 - É recíproco mesmo. – falou sob gritos e suspiros.
 - Ele já tem dona meninas! – o apresentador falou sorrindo. – Mas retornando...
 - Sim... Então quando cheguei em casa que todos estavam reunidos e meu pai ainda sem saber, eu meio que entrei em colapso, não queria ser eu a dar a notícia., eu sabia que ele era insano por ela e não suportava a possibilidade que rodeava minha cabeça desde que eu havia pensado nele...
 - Do que tinha medo?
 - Dele nos deixar também... Ele vivia de medicamentos desde o incidente no coração e meu maior medo foi de perdê-lo no mesmo dia, no mesmo momento. E mesmo não suportando a possibilidade eu sabia que seria um baque muito grande para nossa família. Sara era o maior presente dele. E perdê-las juntas seria um baque muito intenso para o frágil coração do velho... Eu temia por ele e por nos quatro sem ele. Enquanto minha mãe era minha musa meu pai era meu herói e eu os amava e sabia que um não viveria sem o outro... Não queria que ela tivesse ido, mas também não queria perdê-lo e quando o vi naquele dia, destroçado, tentando bancar o forte por nós, eu fiquei ainda mais transtornado. E quando pensei no meu filho eu percebi que queria ser o que ele foi para nós, eu queria ser um pai como ele foi, é o que tento ser ainda hoje...
 - Você é! – falou Bruna da platéia sendo ouvida.
- Obrigada! – ele agradeceu.
- Muitas coisas que contêm no filme não acredito que não era de conhecimento dos fãs. Por exemplo, as cartas. Ouvir dizer que haverá uma exposição de artigos dele durante a première do filme. É verdade? E essas cartas estarão lá?
- De fato essa exposição ocorrera e as cartas estarão lá junto com artigos que ele usou durante toda sua vida.
- Como foi a escolha desses artigos?
- Isso deixamos a cargo de Alissa, ela tem a responsabilidade com relação a todo o acervo, tanto dele quanto da nossa mãe. Está tudo nas mãos dela.
- Eu tive contato direto com seu pai por algum tempo e meu pai com sua mãe também por muito tempo. – eles sorriram.
- Eu sei, mas explique isso direito “com minha mãe por muito tempo”. – eles gargalharam.
- Grandes amigos da mídia. – o apresentador brincou sob gargalhadas da platéia e do ator.
- Yes!
- Neste filme muito se fala em relação a ela. Você não acredita que isso possa confundir as pessoas que vão ao cinema para encontrar a história de Robert?
- As histórias de ambos estão interligadas. Ele viveu 22 anos sem ela, mas de fato a história dele começa quando a Saga começa. Tanto o amor incondicional e a vida artística. Ele amava cantar e foi apenas reconhecido depois da profissão de ator, por meio da produtora que não foi fácil erguer. Minha mãe está na vida dele neste filme na medida certa. Ele era a vida dela assim como ela a dele. Não acredito que as pessoas irão focalizar nesse aspecto.
- Ok! A atriz que contracenou com você fazendo o papel da Kristen...
- Maravilhosa. – ele se apressou com profissionalismo. – Ela tinha muitos traços da minha mãe e tipo quando eu a conheci pessoalmente quase tive uma vertigem. – ele arregalou os olhos provocando gargalhadas.
- Então é verdade?
- Sim, ela falou a verdade. – ele sorriu. – Eu saí naquele dia meio que zonzo do restaurante. Quando cheguei em casa falei para Alissa que estava com a Bruna e ela quis imediatamente conhecê-la para ver qual das duas era mais parecida.
- Quem ganhou? – o apresentador perguntou sorrindo.
- Não sei te responder. Elas são muito parecidas também. – e mais sorrisos. – Mas Ali... – ele tentou procurar uma postura séria. – Ali tem algo a mais, ela traz a simplicidade de nossa mãe. Apesar de ter herdado muito da madrinha. Ashley estragou-a em algumas coisas. – ele sorriu de lado. – Que o Marlon não me veja falando isso.
- Ele está. – ambos sorriram.
- Ali tem a magia da minha mãe, além da semelhança.
- Podemos perceber que vocês quatro são muito unidos...
- Sempre. Éramos os cinco. Sara era minha mana primeira, minha pequena. Quando aconteceu o acidente com meu pai eu a percebi mais, e ela a mim. Ficamos muito mais unidos e aprendi que eu tinha o dever de cuidar dela. Depois vieram os trigêmeos e eu relutei durante a gravidez, mas quando eles nasceram foi paixão à primeira vista. Alissa virou minha mascote e os meninos minhas cópias. – ele sorriu de lado.
- Lembro que John disse que você é um grande herói e irmão para ele.
- John me imitou por muito tempo. Mas ninguém consegue por mais tempo... – mais gargalhadas.
- Não! Definitivamente não.
- Meus irmãos são tudo para mim. O último dia que vi minha mãe estávamos todos juntos em casa e ela pediu que sempre fossemos assim. O pedido dela não seria tão necessário já que já éramos muito unidos enquanto éramos os cinco e quando elas se foram o laço se estreitou mais, tornando tudo mais intenso. Minha família, meus irmãos, minha esposa e meus filhos são tudo para mim. Sempre foram e sempre serão. – falou sendo aplaudido.
- Ótimo... O que você ainda poderia nos acrescentar sobre a biografia de Robert Pattinson?
- Nada. O filme já retrata tudo como foi e é. Espero que vocês possam curtir o filme e perceber que ele era mais que um rostinho lindo no cinema. Meu pai foi uma grande personalidade. – ele falou sério com seu habitual sorriso de lado herdado do próprio pai.

...

- E o garanhão Júnior chegou! – John falou cumprimentado o irmão.
- Já falei que esse apelido não cola mais. – Bruna brincou sério, falando com o cunhado que a abraçou com carinho e da forma como pode devido à barriga de cinco messes.
- Ok senhora Pattinson. – John ainda sorriu a apertando em seus braços.
- Até que enfim vocês encontraram um espaço para nós, humildes mortais. - Alissa falou abraçando o irmão que a beijou no rosto com carinho.
- Não seja malvada. Minha vida está meio complicada por conta do garanhão pai. – eles sorriram.
- Tiooooooooooooooooooooo... – Edward e Isabella gritaram juntos correndo em direção ao tio que os recebeu nos braços ao mesmo tempo.
- Olá coisas lindas do titio Rick. – ele brincou com os dois nos braços, erguendo-os para beijá-los demoradamente nas bochechas e depois a esposa fazer o mesmo.
- Nossa, eles estão lindos, cada dia mais lindos Ali! – a cunhada falou sorrindo feliz.
- Bigado! – Isa agradeceu com um ar de convencida sob gargalhadas de todos.
- Convencida! – John falou entre as gargalhadas.
- Isso deve ser a companhia da avó. – Richard brincou vendo o cunhado fazer uma cara de ofendido, mas logo sorriu para a filha.
- E cadê meu sobrinho preferido? – Alissa falou atraindo a atenção dos outros irmãos que não estavam vendo o sobrinho mais novo.
- Está vindo com minha mãe. Viemos direto do aeroporto.
- Então vocês devem estar cansados. – Marlon falou preocupado.
- Um pouco, mas ansiosos para ver nosso príncipe, e a comida claro. – brincou Bruna provocando gargalhadas.
- Onde está o Josh?
- Chegando... – John falou com uma cara feia.
- Algum problema que eu não esteja por dentro? – Richard perguntou ainda brincando com os sobrinhos enquanto a esposa se acomodava na sala.
- As briguinhas entre eles. Nada para se preocupar Rick. – Alissa afirmou olhando feio para o irmão.
- Podem ir falando logo. Sem embolação. – Richard falou convicto, ainda sem olhar para os irmãos que desistiram de enganá-lo.
- Não é nada demais... - John falou sentando em frente a cunhada.
- Rick você poderia me ajudar em uma coisa aqui na cozinha um pouco? – Alissa o chamou fazendo-o deixar as crianças e seguir a irmã.
- Fala baixinha! – ele falou assim que se viram afastados.
- Jane e John estão saindo juntos. – ela falou vendo o irmão arregalar os olhos.
- Aquele pimenta não fez isso com o mano?
- Fez e o John não consegue perdoar.
- Não é para menos Ali. Eles terminaram a pouco mais de cinco meses e ela já está com o irmão gêmeo dele. Eu sabia que não se poderia confiar naquela mulher.
- Ei pode ter sido seu irmão.
- Nosso! – ele falou irritado.
- Nosso! Como quiser. Mas o Josh tem culpa, nós sabemos que ele não é nenhum santo, droga.
- Pérae... Você está dizendo que eles tinham algo antes deles terem terminado?
- Eu acredito que sim.
- Aquele maluco não pode ter feito isso. Fez? – perguntou indignado vendo a irmã vermelha a sua frente e sem mesmo abrir a boca ele já sabia a resposta. – Eu vou matar aquele garoto!
- Ele não é um garoto. Acabou de se separar e tá vivendo uma paixão louca pela ex-namorada do irmão.
- Você fala isso na maior naturalidade?
- E não é a verdade?
- Não Ali. Todos sabemos a paixão que o John tem ainda pela Jane. Isso foi cafajestada do nosso irmão com o próprio sangue dele. Ele vai ouvir umas boas.
- Eu não quero estragar nossa noite. Hoje é tão especial... – ela falou sentida ouvindo o irmão respirar forte antes de se aproximar com carinho dela.
- Desculpe Ali. Mil desculpas mesmo. Mas aquele garoto, sim porque o jeito que ele está agindo está sendo de um garoto, vai ouvir umas boas. – falou ainda abraçado a ela.
- Mamãe não iria gostar de ver vocês brigando justo hoje.
- Mas ela também não gostaria de ver um de nós traindo o outro. Concorda?
- Sim. – ela afirmou com seu jeitinho frágil. – Eu estou muito feliz por você estar aqui. E ainda mais feliz por todo seu sucesso. – ela sorriu emocionada. – Sabe que sou sua fã numero um não sabe?
- Sim, eu sei pequena. – falou com carinho relembrando mais uma vez da mãe. – E você está cada dia mais parecida com ela.
- Assuma que você só me ama porque eu pareço com ela. – eles brincaram.
- Assumo. – ele sorriu de lado. – Mas você também tem que assumir que me ama porque pareço com nosso pai.
- Assumo. – eles sorriram.
- Agora preciso do meu marido. Bruna surgiu na cozinha presenciando os dois irmãos emocionados. – Estou com muita fome, não deu para perceber não? – ela sorriu acariciando a imensa barriga olhando para os dois ainda abraçados.
- Conta outra. – Alissa começou sorrindo, também agarrada ao irmão. – Você não consegue ver seu marido com outra que morre de ciúmes.
- Não posso dizer que esteja totalmente errada. – ela falou pegando uma maçã que vira em cima do balcão da cozinha. – Mas com você eu deixo. Tá liberada cunhada preferida. – ela piscou fazendo-os sorrirem.
- Bem falava a mamãe, “nunca confie em uma brasileira” – Richard falou piscando de volta para ela.
- Minha sogra estava certíssima. – Bruna brincou vendo o marido se aproximar abraçando-a por trás.
- Você está impossível hoje. – ele sussurrou ao pé do ouvido da esposa que sorriu de lado mordendo a maçã.
- Sempre baby! – Bruna falou provocando-o.
- Ok... parem de amasso que o irmão caçula chegou. – Josh chegou, surpreendendo-os, indo beijar a irmã.
- Eu sou a caçula, esqueceu? – Ali falou vendo-o sorrir.
- Dessa vez vou ter que concordar com ele Alissa. – Rick falou sério, encarando-o e o irmão já sabia que estava em apuros. – Ele é um grande bebê. – falou sério deixando o clima um pouco tenso.
- Rick não poderíamos esperar para depois do jantar?
- Eu não vou comer com prazer. – falou ainda encarando-o.
- Baby...
- Por favor, Bruh, agora não. Vamos até o escritório quero conversar com você em particular. – ele intimou o irmão que consentiu.
- Rick...
- Deixa Ali, está tudo bem. Eu preciso conversar com ele mesmo. – Josh falou seguindo o irmão mais velho.
- Hoje eu não queria que eles discutissem. É tão importante esse dia para todos nós. – Alissa falou com a cunhada.
- Ali me pareceu que não haverá discussão. Josh está diferente, você não percebeu?
- Nem sei. – a jovem mulher falou pensativa. – Mamãe e papai estariam tão felizes se estivessem aqui. Hoje era para ser somente alegria. Eles iriam querer isso.
- Vai ser se você parar de se preocupar com bobagens. Eles sempre ouvem o Rick, sem problema. Sabe o quanto eles o respeitam.
- Sim eu sei.
- Então sua bobinha. – elas sorriram cúmplices. – Tem algo mais aí para agilizar esse trio? – ela acariciou a barriga sorrindo. – Eles me cansaram hoje.
- Eles ou o pai deles? – elas gargalharam.
- Abafa o caso. – Bruna falou entre gargalhadas.
- Mamãeeeeeeeeeeee... – o pequeno Robert Júnior chegava na cozinha aos gritinhos chamando pela jovem mãe que o recebeu como pode nos braços.
- Oi amorzinhoooooooooooo. – ela brincou o pegando no colo.
- Saudade. – ele falou atraindo a atenção das jovens mamães corujas.

...

Já de volta à sala, Richard e Josh sentaram em silêncio ao lado da esposa e da irmã. E John brincava com os três sobrinhos que o rodeavam procurando fingir indiferença ao estado dos irmãos.
- Podemos começar com o jantar? – Alissa perguntou temerosa.
- Podemos? – Rick perguntou ao irmão.
- Eu quero te pedir desculpas, mano. – Josh começou atraindo a atenção de todos inclusive do irmão gêmeo. – Eu fui um nada mesmo. Perdão. – pediu sincero e Alissa já chorava em silêncio sendo abraçada pelo marido.
- É, você foi um nada, ficou com a mulher que ainda amo e que esfregou na minha cara que ficou com você enquanto ainda estávamos juntos. – ele falou calmo ainda brincado com os sobrinhos sem encarar o irmão e amigo.
- Se você quiser, eu vou embora. – Josh falou sincero sob o olhar agora atento de John  e dos outros participantes.
- Eu jamais pediria isso. – ele falou dando atenção ao irmão. – Eu não posso dizer que ainda não estou magoado com você, mas isso não significa que deixou de ser meu irmão ou que aquela mulher valha mais que isso tudo que nos uni aqui. – apontou para a família reunida na sala e sorriu para o sobrinho mais novo no colo, que puxava seu cabelo. – Vocês são meus e eu não abro mão disso, muito menos por uma pessoa que não merece o que tenho a dar, e olha que não é pouca coisa. – brincou fazendo os homens sorrirem e as mulheres se emocionarem.
- Poupe-nos dos detalhes. – Marlon brincou provocando gargalhadas.
- Eu pisei feio na bola com você.
- Tudo bem. Se você gosta dela...
- Eu não gosto tanto. Eu errei e vou te provar que mereço ter sua confiança de volta. – ele falou sincero.
- Então prove. – John provocou ficando de pé para receber um abraço do irmão.
- Que coisa mais gay. – Bruna brincou entre lágrimas.
- Concordo. – Marlon falou recebendo uma cotovelada da esposa que também sorria entre lágrimas.

...

- Nesta noite em que comemoramos vários acontecimentos familiares eu quero propor um brinde ao meu irmão numero um, de quem sou uma fã incondicional tanto pelo lado profissional quanto pessoal. Ao Oscar que ele recebeu semana passada e a linda homenagem aos nossos queridos pais. – Alissa propôs sob gritinhos dos irmãos e do marido enquanto todos erguiam suas taças.
- Eu quero... também parabenizar meu irmão lindo, gato, sensual.....
- Chega né Josh... – John o interrompeu sob gargalhadas.
- Somente eu posso falar essas coisas, seu sem graça. – Bruna entrou no clima.
- Você cunhada e uma legião de piriguetes lá fora. – Josh falou sob risadas.
- Pula essa parte. – Richard falou vendo um provável surto da mulher.
- Como eu ia falando... sensual.... – ele provocou Bruna piscando de lado vendo-a fazer bico, mas com graça. – Rick, garanhão Júnior... - ele voltou a uma postura séria quando olhou para a taça e o silêncio se fez na sala. – Quando a mamãe e a Sara se foram eu imaginei que nossa família ia se acabar junto com elas... então o papai me surpreendeu e a todos e nos mostrou que o que unia a nossa família era a paixão e amor que ele tinha por ela e por nós. E quando ele se foi eu imaginei mais uma vez que o que nos uni seria dissolvido porque ele não estaria mais aqui para nos guiar... mas aí percebi que ele ficou de alguma forma, ficou em cada um e em você. Você cara, não apenas parece com ele fisicamente, mas no coração. É um excelente marido, um grande ator, um tio esplêndido e um irmão... um irmão, pai, amigo. Se eu tinha veneração por você depois de tudo que nos aconteceu desde a morte da mamãe eu tenho maior ainda. Obrigado por estar conosco, por nos aturar.
- Fale por você mano. – John falou escondendo a emoção.
- Obrigado. – Richard agradeceu emocionado apertando a mão da esposa contra a sua.
- O Josh já roubou minha fala. – John falou provocando sorrisos. – O meu vai para todos, se tem uma coisa que nós herdamos dos nossos velhos foi o amor e a confiança que temos em nossa família. Um não é nada sem o outro e eu simplesmente não conseguiria viver, ou mesmo pensar em minha vida sem cada um de vocês. E que esse novo ano eu possa encontrar uma grande paixão que me de uma montanha de filhos, na verdade um time de futebol. – dessa vez todos gargalharam com prazer.
- Agora a palavra é com o homem da família. – Marlon brincou.
- Você que não é... - John falou ainda sorrindo
- Eu vou pegar você moleque chato. – Alissa avisou dando um chute na canela do irmão.
- Parem crianças. – Josh falou atraindo a atenção e todos esperaram por Richard.
- Ainda lembro a primeira vez que peguei nossos pais no maior amasso na sala da nossa casa... – ele começou sob atentos olhares dos presentes na mesa. – Eu tinha uns quatro anos...
- Eles eram doidos. – Marlon brincou sob sorrisos.
- Foi o que pensei na hora. – Richard falou concentrado no copo à sua mão. – Mas depois de anos vendo-os sempre fazerem a mesma coisa, fosse quando ele chegava em casa ou quando saiam, eu comecei a perceber que eu era o louco e que o sorriso que eu via no rosto dela, quando não estava brava, ou no rosto dele que era sempre, era porque aquele simples beijo era uma forma deles expressarem o que sentiam um pelo outro na nossa frente, já que não podiam fazer mais coisas, claro. – sorriu de lado ao confessar pela primeira vez algo que há tempos sentia. – Existem duas vertentes em minha vida. A primeira foi quando eu abri os meus olhos e encontrei os olhos deles...
- E você lembra disso? – Josh perguntou sob gargalhas presenciando as mulheres a mesa entre lágrimas.
- Não, claro que não, mas eu sei que eu mudei a vida deles e sei que eles transformaram a minha. A segunda foi quando ela se foi e eu imaginei que tinha perdido minha razão de viver. Mas o papai me mostrou que ele era minha inspiração também. Ele era a minha vida, meu pai, meu herói. Quando aceitei fazer o filme sobre ele, eu tinha uma certeza em mim que era entender o que os guiava num mundo onde o sentimento amor não prevalecia. Eu amo minha mulher, meu filho, mas eu queria entender que amor era aquele que transcendia qualquer coisa... Na cena que eu fiz ao receber a notícia da morte dela... eu acredito que ele me guiou naquele momento e eu finalmente respondi minha pergunta. Eu entendi que o que tinha entre eles era único, jamais se repetiria, por que o que os unia era aquele amor infinito que toda mulher sonha e que todo homem foge. – ele acariciou a mão da esposa mais uma vez enquanto ouvia sorrisos contidos e sons de choro. – Não adianta nós tentarmos entender ou querermos, eles eram únicos. Como casal, como amantes, como atores e como pais. E apesar de tentar ser forte eu ainda sinto muito a falta deles e ainda choro em casa, na biblioteca, sozinho, com uma vontade tremenda de ser acalentado por ela ou ouvir palavras de sabedoria dele. Ou mesmo de vê-los se beijarem antes de sair. – ele respirou fundo olhando para todos à mesa. – Eu ainda lembro do último beijo deles aqui em casa e ainda sinto o beijo dela no meu rosto e o olhar dele sentado no sofá da sala antes de fechar os olhos pela última vez sob a cabeça da Ali. – o silêncio foi constrangedor, mas necessário. Richard foi acolhido em um abraço carinhoso por Bruna que chorava. Todos choravam.
- Amor você também tá grávida? – Marlon perguntou no tom de brincadeira vendo a esposa assentir ainda entre lágrimas. – O que? – ele gritou assustado fazendo-a gargalhar.
- Sim amor. Eu estou G-R-Á-V-I-D-A. – todos sorriram e foram abraçá-la ao mesmo tempo.
- Somos a família que a mamãe sempre sonhou. Grande e unida. – Alissa falou ainda em meio ao abraço dos irmãos e do esposo e depois da cunhada, que juntou as barriguinhas para uma foto juntas. Logo as crianças desceram as escadas acompanhadas das babas e da mãe da Bruna.


P.S da autora: Pessoas eu queria presenteá-las com esse bônus no niver do Rob, mas não deu. Mas de qualquer forma agradeço pelo carinho de todos, absolutamente todos, que estavam ou ainda estão acompanhando essa fic. Agora eu realmente finalizo Família Robsten aqui. Beijosssss a todos com carinho e feliz Dia do Rob!!!! Que a Kris se inspire e dê de presente ao nosso amorzinho um bebê Robsten. Kkkkkkk.

Espero que vocês tenham se emocionado com esse bônus tanto quanto eu me emocionei. Obrigada a Sonhadora por nos enviar esse presente tão lindo e que por coincidência chega num momento tão especial para nós e para Robsten também. Obrigada a vocês leitoras por nos acompanharem e por todo carinho que sempre demonstraram por nós. Beijos e até a próxima.

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4 comments:

  1. nossa gente eu chorei tanto q nao estava nem conseguindo ler parecendo uma bezerra desmamada adorei beijusculo

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  2. OQ FIZ NESSE CAP: CHOREI, CHOREI, CHOREI DEMAIS, E CHOREI MAIS AINDA!!!
    :'''' socoooorr!!!!
    Quase q ñ conseguia terminar de ler

    Adorei... e espero q Robsten continue juntos e se amando por varios e varios anos ainda <3

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  3. ENTÃO MENINAS VOCÊS FIZERAM O MESMO QUE EU. CHOREI TANTO QUE TIVE QUE PARAR DIVERSAS VEZES PRA ME ACALMAR. ACHO QUE DEPOIS DE VER AS CENAS DOS DOIS JUNTOS EM CANNES A REALIDADE DO AMOR QUE ELES SENTEM BATEU COM TANTA FORÇA QUE FOI MUITO DIFÍCIL SEGURAR A EMOÇÃO.
    NÓS SOMOS MESMO MUITO SORTUDAS POR TÊ-LOS COMO ÍDOLOS. BEM, EU ME SINTO ASSIM...

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  4. Cara... eu nem tenho o que dizer! Foi muiito bom, fabuloso!
    Parabens, por nos proporcionar com essa leitura de uma fic maravilhosa!
    Continue... quero mais fics1 rs'

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