Oi gente! Acontece tanta coisa nesse
capítulo que nem dá pra fazer um resuminho...
Título: Bandoleiros
Autora(o): Juliana Dantas
Autora(o): Juliana Dantas
Contatos: @JuRobsten;
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama, aventura, lemon, universo alternativo
Censura: NC-18
Gênero: Romance, drama, aventura, lemon, universo alternativo
Censura: NC-18
Bandoleiros
By Juliana Dantas
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foi classificado
como impróprio para
menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero
continuar!"
Capítulo
9
–Papai!
Jane correu ao encontro de Aro ao vê-lo chegar.
Jane correu ao encontro de Aro ao vê-lo chegar.
–Preciso falar com o senhor!
–Agora eu não posso. Estou muito
ocupado.
–Mas o senhor está sempre
ocupado!
Neste momento Demetri entrou na
sala.
–Barão, o membro da guarda está
aqui.
–Mande-o entrar. - ele virou-se
para Jane - Querida, conversamos depois. Agora vá para seu quarto.
Jane fez um muxoxo, mas obedeceu ao
pai e saiu contrariada da sala.
Lúcios entrou na sala e Aro pediu
para ele se sentar.
–O chefe da guarda disse que o
senhor tinha uma missão para mim?
–Sim, preciso que siga Rosalie,
você deve saber quem é; era minha acompanhante no dia que fui assaltado na
estrada.
–Sim, senhor, eu sei quem é.
–Quero que fique de olho nela já
a partir de hoje e me relate tudo o que ela faz entendeu?
–Sim, senhor.
–Sim, senhor.
–Se fizer bem o seu trabalho,
posso arranjar para que seja promovido a um posto maior na guarda.
Lúcios se afastou e Demetri
aproximou-se.
–O senhor está desconfiado de
Lady Rosalie?
–Sim. Mulheres não são confiáveis
e muito menos esta. Se a tenho como aliada, preciso saber de todos os seus
passos.
Lúcios postou-se em frente à casa
de Lady Rosalie e não demorou muito para ela sair. Rosalie se enveredou pelas
vielas de Londres e Lúcios achou estranho uma moça como ela estar se
encaminhando para lugares tão afastados. Então ela entrou num hotel e Lúcios
ficou do lado de fora. O que será que ela estava fazendo ali? Será que esperava
alguém?
E quando ele viu quem se
aproximava não pode acreditar. Pela descrição parecia-se muito com um dos
Bandoleiros que assaltaram o Barão e a própria Lady Rosalie!
Deveria agir. Somente assim tinha
como descobrir se era um dos bandidos realmente. E se fosse. Ele estaria feito.
–Parado senhor! - gritou com a
espada em punho.
Jacob virou sem acreditar e se
deparou com o guarda. Colocou a mão na cintura e viu que estava sem sua espada.
E agora?
–Bom dia seu guarda. Algum
problema?
–Identifique-se.
Jacob sorriu.
–Jacob, ao seu dispor.
–O que faz parado aqui, senhor
Jacob?
–Vim ver uma amiga.
–O senhor se parece muito com a
descrição de um bandoleiro que assaltou o Duque de Buckingham e o Barão de
Wessex.
–O senhor está me confundindo. Eu
vim me encontrar com Lady Rosalie, deve saber quem é, uma dama importante de
sociedade. Aliás, já estou atrasado, se me der licença... - Jacob tentou
passar, mas Lúcios apontou a espada para seu peito.
–Sinto muito senhor, mas não posso deixá-lo passar.
–Sinto muito senhor, mas não posso deixá-lo passar.
–E posso saber por quê? – Jacob
começou a se irritar com o guarda.
–Tenho que levá-lo ao chefe da
guarda para uma averiguação.
Jacob pensou rápido. Se
acompanhasse o guarda, estaria perdido.
Mas também não podia lutar com
ele, já que estava sem sua espada.
Então fez a única coisa que lhe
restava no momento.
Correu.
–Hei, parado aí! - Lúcios gritou atrás dele, mas Jacob continuou a correr o mais rápido que podia.
–Hei, parado aí! - Lúcios gritou atrás dele, mas Jacob continuou a correr o mais rápido que podia.
Porém o guarda também era rápido
e o perseguiu através das ruelas de Londres.
Jacob olhou pra trás e surpreendeu-se ao ver o guarda ainda o perseguia. Tinha que se livrar dele, antes que encontrassem outros pelo caminho e que se juntariam a perseguição.
Jacob olhou pra trás e surpreendeu-se ao ver o guarda ainda o perseguia. Tinha que se livrar dele, antes que encontrassem outros pelo caminho e que se juntariam a perseguição.
Mas como?
Mais a frente, ele avistou um
ferreiro que amolava espadas. Sem pensar suas vezes, ele roubou uma, ignorando
os gritos do homem e continuou a correr, até chegar a uma viela vazia e
virando-se foi pra cima do guarda. Este foi rápido e levantou também sua
espada, os barulhos das laminas se encontrando cortou o ar e eles se
embrenharam numa ferrenha luta.
Entraram num estábulo e a luta
prosseguiu. Jacob não acreditava que estava tendo dificuldade para vencer um
guarda almofadinha. Mas o homem lutava com braveza e ele se espantou, quando
foi atingido no braço. Estupefato, olhou o sangue escorrendo e deixou a espada
cair. O guarda avançou para cima dele.
–Renda-se. Ou terei que matá-lo.
–Está pra nascer o homem que irá
me pegar, seu guardinha! - Jacob falou sarcástico e viu o guarda se irritar.
–Eu odeio gente como o senhor!
Bandoleiros, larápios sem honra! Ficarei feliz em vê-lo esvair em sangue!
–Que pena. Hoje não é seu dia de
sorte! - e aproveitando-se da distração do guarda, ele virou um soco na cara do
homem que caiu pra trás. A espada voou longe e Jacob pulou para pegá-la, mas o
guarda teve a mesma idéia e o puxou. Engalfinharam-se numa luta corpo a corpo,
entre murros e ponta pés e Jacob pensou que este guarda de uma figa estava lhe
dando muito trabalho. Talvez devesse mesmo matá-lo. Ele vira seu rosto. Poderia
vir atrás dele depois. Jacob era mais forte e não sem algum esforço conseguiu
dominar o guarda.
–Solte-me! – o guarda falou por
entre os dentes.
E Jacob deu uma risadinha
sarcástica.
–Vai sonhando, guardinha... Você
mexeu com o bandoleiro errado!
De repente ele ouviu o barulho da
cavalaria e com uma rápida olhada, viu as cores da guarda.
–Diabos!
E agora? Arriscava-se para dar cabo ao guarda ou fugia?
E agora? Arriscava-se para dar cabo ao guarda ou fugia?
Era melhor fugir.
Rapidamente, se levantou e dando
uma última olhada pro guarda ele falou antes de correr:
–Isto ainda não acabou! - Um
minuto depois Jacob desaparecia na ruela escura.
Os guardas chegaram no momento
seguinte.
–Lúcios! – um deles o reconheceu
e correu para ele - Você está bem? Está ferido?
–Não. Eu estou bem. - Lúcios se levantou meio cambaleante.
–Não. Eu estou bem. - Lúcios se levantou meio cambaleante.
–Quem era aquele que correu?
–Um bandoleiro. Um dos que
assaltaram o Duque e o Barão.
–Precisamos persegui-lo!
–Não vai adiantar. Ele já deve
estar longe.
–Como o encontrou?
–Estava seguindo Lady Rosalie e o
encontrei... - Lúcios resolveu não falar mais nada. Antes precisava comunicar
ao Barão. - Eu preciso ir. Tenho que me reportar ao Barão de Wessex.
Ela se afastou pensativo. Foi até
a casa do Barão, mas foi informado que o Barão não estava então resolveu ir
embora.
Quando chegou em frente a sua
casa nos subúrbios calmos de Londres, ele abriu o portão e respirou fundo.
Um rapaz saiu da casa e fez uma
cara de alívio.
–Ainda bem que você chegou! Não
aguentava mais ter que arranjar desculpas pra você!
–Não começa Seth.
–Não, você tem que me escutar!
Isto que está fazendo é muito perigoso.
–Faço isto há tempo o bastante
para saber me defender.
–Não poderá se defender sempre...
Leah.
–Shiii! Eu já falei pra não me
chamar de Leah enquanto eu estiver vestida assim! - ela olhou preocupada para
os lados.
–Então é melhor se apressar. A
mamãe já perguntou umas três vezes pela hora que ia chegar.
–Leah, é você? - Leah ouviu a voz
da mãe chamando-a e fez uma careta preocupada.
–Eu avisei. – Seth falou.
–Eu avisei. – Seth falou.
–Droga! Eu já vou mãe!
Ela entrou correndo em casa e foi
direto para o quarto trocar as roupas masculinas por um vestido, soltou os
cabelos e desceu para a cozinha.
Sue a mirou de cima a baixo com a
expressão desconfiada.
–Onde se meteu até a esta hora?
–Estava trabalhando.
–Isto não é certo. Uma mulher não
deve trabalhar!
–Mas é preciso. Além do mais é
muito injusto que só os homens possam ficar com a parte boa!
–Você tem idéias muito avançadas
para o meu gosto. Se seu pai estivesse aqui...
–Mas ele não está! - Leah cortou
contrariada.
–O Seth deveria colocar um pouco
de juízo nesta sua cabeça; mas é tão desmiolado quanto você.
–Estão falando de mim? - Seth
entrou na cozinha.
–Sim, precisa convencer a sua
irmã e deixar este trabalho de cozinheira.
Seth e Leah trocaram olhares.
–Sim, mãe. Eu já falei pra ela.
Este trabalho é muito perigoso.
–Perigoso? Trabalho de
cozinheira? - Sue estranhou.
–O Seth está caçoando de mim
mamãe. - Leah lançou um olhar ameaçador a Seth.
–Sim, eu estava brincando.
–Sim, eu estava brincando.
Sue pareceu esquecer o assunto,
mas para entrar em outro que irritava Leah mais ainda.
–Você precisa se casar.
–Eu nunca vou me casar!
–Ah vai sim!
–Não, não vou. Casar pra que? Pra
terminar igual a senhora?
–Leah! Olha como fala!
–Me desculpe mamãe.
–Precisa melhor seus modos. Deste
jeito nunca vai arranjar um marido
Leah revirou os olhos e decidiu não continuar o assunto. Sua mãe era como todos. Achava que uma mulher não tinha outra coisa a fazer na vida a não ser arranjar marido.
Leah revirou os olhos e decidiu não continuar o assunto. Sua mãe era como todos. Achava que uma mulher não tinha outra coisa a fazer na vida a não ser arranjar marido.
Mas ela não era assim. Nunca
fora. Ela queria mais. Ela queria ter as mesmas liberdades que os homens.
Sempre achara injusto que seu irmão pudesse tudo e ela nada. Desde pequena se
rebelara contra seu destino, que era casar e ter uma penca de filhos. Prometeu
a si mesma que fugiria disto. E conseguira. Tudo bem que pra tanto tivesse que
viver uma vida de mentiras. Mas não se importava.
Tinha vivido e presenciado mais
coisas do que qualquer mulher.
Por que fingia ser um homem.
A idéia surgira quando vira um
anúncio da academia da guarda real. Ingênua, ela se apresentara somente para
ser ridicularizada.
–Uma mulher? Na guarda real? Só
se for para aquecer nossa cama. - um cabo idiota tinha dito e os outros tinham
rido. Ela saíra de lá com muita raiva. E jurara que mostraria a eles.
Chegara em casa e Sue
imediatamente a chamara para ajudá-la com as roupas dos fidalgos que costurava.
Como ajudante de um famoso alfaiate, Sue sempre trazia trabalho pra casa. Leah
detestava aqueles afazeres. Mas então naquele dia tivera uma idéia. Pegara
algumas roupas escondido e as vestira. Prendeu os longos cabelos castanhos sob
um chapéu e se apresentara a guarda. Morrera de medo de que fosse descoberta,
mas para sua surpresa isto não acontecera. E ela fora admitida na academia.
Para despistar a mãe teve que contar a seu atrapalhado irmão Seth. Ele fora
contra, a princípio. Mas no final acabara a ajudando. E desde então Leah tinha
virado Lúcios, um membro da guarda real. E em breve seria promovida, pensou com
um sorriso. Bastaria capturar aqueles bandoleiros e o Barão a ajudaria.
E pensar que tivera um deles sob
sua mira e deixara escapar a enervava.
Aquele bandoleiro moreno iria pegar. Ela conseguiria achá-lo e o faria comer terra e o jogaria na cela mais imunda de Londres. Nem que esta fosse a última coisa que fizesse na vida.
Aquele bandoleiro moreno iria pegar. Ela conseguiria achá-lo e o faria comer terra e o jogaria na cela mais imunda de Londres. Nem que esta fosse a última coisa que fizesse na vida.
Como era mesmo que ele dissera
que se chamava? Jacob. Um bandido insolente. E metido a charmoso. Um idiota
como todos os homens. Ainda bem que ela estava vestida de homem e ele não viera
com aquele sorriso cheio de dentes pra cima dela. Os sorrisos ele guardava para
Lady Rosalie. Mas o que uma lady estava fazendo se encontrando com alguém como
o tal Jacob? Um bandoleiro? O Barão tinha mesmo por que desconfiar da moça. Mas
será que era mesmo verdade o que o bandido dissera? E se fosse um engodo? E se
ele tivesse ali para fazer algum mal à Lady Rosalie?
De qualquer maneira, ela contaria
ao Barão no dia seguinte toda esta história e se fosse verdade que Rosalie
estava mancomunada com o tal bandoleiro, estava perdida. E Leah estava feita.
Mas para conseguir o sucesso
total, tinha que descobrir onde estava o bandoleiro.
Como faria isto ela não sabia. Mas iria descobrir. Ou melhor: Lúcios iria descobrir.
***
Jasper mirou a casa de linhas nobres. Os tijolos brancos contrastado com o verde das trepadeiras. A casa de Kate. Não importa quanto tempo passasse sem ali estar. Ele nunca seria capaz de esquecer. A dor e o ressentimento ainda estavam vivos em sua memória.
Como faria isto ela não sabia. Mas iria descobrir. Ou melhor: Lúcios iria descobrir.
***
Jasper mirou a casa de linhas nobres. Os tijolos brancos contrastado com o verde das trepadeiras. A casa de Kate. Não importa quanto tempo passasse sem ali estar. Ele nunca seria capaz de esquecer. A dor e o ressentimento ainda estavam vivos em sua memória.
Tudo o que fizera através dos
anos foi tentar não mais voltar ali. Mas o destino o trapaceara novamente. Não
tinha como fugir.
Mas o que poderia fazer? Tudo
estava perdido. Sempre estivera. O pai de Kate o odiava e com certeza se o
visse ali, o mandaria para forca. Agora tinha mais motivos do que nunca.
Sentindo o peso do mundo em suas costas ele resolveu partir. Mas então ouviu o
barulho de um portão se abrindo e sentiu o sangue parar de correr nas veias ao
ver Kate. Ela também o viu. Pois ficou branca igual a papel, parada no mesmo
lugar. Nenhum dos dois se mexeu por alguns momentos intermináveis.
Então ele sorriu e caminhou até
ela.
–Olá Kate. - falou emocionado.
–Jasper... - ela murmurou com a
voz trêmula.
–Precisamos conversar.
Ela pareceu perceber onde estava
e arregalou os olhos assustada.
–Por favor, vá embora! Se meu pai
o vir aqui...
–Tudo bem, Kate. Eu vou. Mas você
irá me encontrar no lugar de sempre amanhã à tarde.
–Está louco se acha que...
–Amanhã à tarde. Eu a esperarei.
Ele se afastou rapidamente e logo
depois Denali apareceu.
–O que aconteceu? - perguntou a
filha - Está branca igual a papel!
–Nada...
–Estava conversando com alguém? - perguntou desconfiado.
–Estava conversando com alguém? - perguntou desconfiado.
–Não, claro que não! –
desconversou - Vamos? Já está ficando tarde...
Eles subiram na carruagem e Kate
ficou pensativa.
Mas o que é que Jasper estava
fazendo ali em Londres? A última vez que o vira fora há muitos anos. E chegara
a pensar que nunca mais o veria. Mas ele estava ali novamente. E queria se
encontrar com ela. Mas ela não podia. Não devia.
O que faria agora?
***
Já era noite quando Rosalie
chegou em casa. Bateu a porta irritada. Fora ludibriada pelo bandoleiro. O
esperara a tarde inteira e ele não se dignara a aparecer. O salafrário.
Mas o que ela pensara? Confiar em
um bandido. Estava mesmo ficando louca.
–Onde você estava?
Ela parou e encarou Emmet.
–Não estou com paciência para
aturar você, Emmet!
–E eu estou cansado deste seu
comportamento inconsequente!
–Você não manda em mim. Eu faço o
que bem entender da minha vida.
–Sim, dorme com qualquer um em
troca de favores.
–Por que você e sua mãe roubaram
minha herança!
–Nós não roubamos nada, então não
venha usar isto como desculpa para a sua promiscuidade.
Ela riu.
–Você fala assim, por que tem
ciúmes.
–Não, eu não tenho ciúmes. Apenas
me preocupo com você.
–Mentira! Se preocupa em sujar o
nome da família.
–Isto você já fez há muito tempo!
–Como se eu fosse considera desta
família!
–Está sendo injusta; Você vive
aqui, não te falta nada...
–Me falta liberdade!
–Isto é o que você mais tem.
–Mas não é a que eu quero. Eu
quero o meu dinheiro de volta.
–Sabe que isto é absurdo.
–Não me interessa. E quer saber?
Eu achei alguém que vai me ajudar.
–O Barão de Wessex?
–Como sabe?
–Todo mundo sabe que você anda
pulando na cama dele.
–Pode pensar o que quiser. Não me
interessa - ela se afastou.
–Não pense que vou limpar a sua
sujeira desta vez, Rosalie.
–Eu nunca pediria isto. Não desta
vez.
–Está brincando com um homem
perigoso.
–Eu sei o que faço. - ela subiu
as escadas correndo. Estava cansada das conversas de Emmet.
Emmet viu Rosalie subir as escadas com o rosto preocupado.
–O que está acontecendo aqui? -
Sabrina entrou na sala a ponto de ver Rosalie desaparecer no andar de cima. -
Agora entendi. Sua querida irmã se dignou a aparecer.
–Ela não é minha irmã.
–Eu sei. E isto que me preocupa.
–O que quer dizer?
–Você está apaixonado por ela.
–Mamãe...
–Não tente negar. Eu sempre soube disto. E sempre esperei que se livrasse deste fascínio quando visse quem ela é de verdade. Mas isto não aconteceu. Você precisa se casar Emmet.
–Não tente negar. Eu sempre soube disto. E sempre esperei que se livrasse deste fascínio quando visse quem ela é de verdade. Mas isto não aconteceu. Você precisa se casar Emmet.
–Eu não acho...
–O que espera? Que Rosalie se
apaixone por você? - Emmet abaixou o olhar e Sabrina percebeu que era
exatamente isto que ele queria – Isto nunca vai acontecer. Rosalie está
perdida. Precisa esquecê-la.
–E você acha que isto vai
acontecer se eu me casar?
–Você precisa se casar. Precisa
de um herdeiro. Tem que concordar comigo.
Emmet sabia que a mãe tinha
razão. Já passara tempo demais atrás de um sonho impossível.
–E pela sua cara deve ter alguém
em mente.
–Sim. Alice Cullen. Filha do
Conde de Cantebury seria perfeita.
***
Edward entrou no clube esfumaçado
e sentou-se numa mesa afastada. Não demorou para um loira sorridente se
aproximar.
–Olá, senhor. Procura
divertimento?
Edward sorriu e já ia responder
que não viera ali pra isto, quando ouviu a voz com o sotaque italiano
–O duque já tem companhia,
Jessica.
Heidi aproximou-se e lançando um
olhar ameaçador para Jessica e sentou ao seu lado.
Jessica deu de ombros e se
afastou.
Heidi sorriu para Edward.
–Não pensei que voltaria aqui.
–Nem eu.
Ela passou a língua pelos lábios
bem feitos num gesto que com certeza esperava fazer algum efeito devastador no
seu interlocutor.
–Você me deixou muito confusa.
Indo embora daquele jeito... sem de despedir.
–Por isto estou aqui. Vim me
desculpar. E agradecer. Sei que mandou chamar alguém na minha casa.
Ela deu de ombros e lançou-lhe um
olhar sugestivo.
–Fiz por que gostei de você.
Edward ignorou a observação.
O que viera fazer ali afinal? O
que esperava?
Ver Heidi novamente apenas o
fazia perceber mais uma vez que não tinha a mínima atração por ela. Mas ela
estava interessada. Edward conhecia o tipo. Ambiciosas e sedutoras. Com certeza
Heidi contava com ele para ser seu mais novo provedor.
Em outros tempos talvez aceitasse
a oferta, mas agora ele não tinha a menos disposição.
E devia isto à bandoleira de olhos castanhos que enfeitiçara sua mente e seus sentidos. Não conseguia parar de pensar nela, na maciez da pele branca, na doçura dos lábios tentadores. Porém, se desprezava por isto. Estava sonhando com algo impossível. Com alguém que estava muito longe de sua realidade. Alguém que com certeza nunca mais encontraria. A não ser em sonhos. Como naquele da carruagem.
E devia isto à bandoleira de olhos castanhos que enfeitiçara sua mente e seus sentidos. Não conseguia parar de pensar nela, na maciez da pele branca, na doçura dos lábios tentadores. Porém, se desprezava por isto. Estava sonhando com algo impossível. Com alguém que estava muito longe de sua realidade. Alguém que com certeza nunca mais encontraria. A não ser em sonhos. Como naquele da carruagem.
–Está distraído... - ele voltou a
realidade com a voz sedutora de Heidi.
Ela debruçou-se sobre a mesa, deixando entrever um decote revelador e cravou nele os olhos verdes – Talvez devêssemos continuar aquilo que começamos na noite passada.
Ela debruçou-se sobre a mesa, deixando entrever um decote revelador e cravou nele os olhos verdes – Talvez devêssemos continuar aquilo que começamos na noite passada.
Pronto. Ela fizera a oferta
final. Mas Edward não sentia-se tentado a aceitar. Nem um pouco. Era um caso
perdido.
–Me desculpe, Heidi. Talvez em
outra ocasião. - ele se levantou - Até mais ver.
Ele se afastou deixando uma
estupefata Heidi para trás.
***
Bella caminhava pelas ruas
escuras de Londres. O fog cobria tudo com uma névoa branca. Sentia frio, mas
não se importava. Não sabia o que procurava, mas sabia que estava perto. Aquele
vazio que a torturava, a consumia, pedia algo que ela só sabia existir em
sonhos. Sonhos que ela nunca alimentara, mas que a envolvia pouco a pouco sem
que tivesse vontade de resistir.
Então ela o viu. Ele caminhava em
sua direção. Usava roupas pretas e no olhar uma expressão de predador.
Ela parou, esperando, ansiando,
desejando.
Uma força irresistível os unia,
como uma linha invisível, porém devastadora.
Quando ele se aproximou e a envolveu com seus braços Bella arfou, encarando aquele rosto que dominava seus mais secretos sonhos.
Quando ele se aproximou e a envolveu com seus braços Bella arfou, encarando aquele rosto que dominava seus mais secretos sonhos.
–Edward... - sussurrou seu nome
na noite escura como um mantra divino e em resposta ele desceu a boca sobre a
sua, beijando seus lábios como nenhum outro fizera.
Bella sentiu o corpo se desintegrando com a força daquele beijo. Nada mais importava a não ser as mãos que a seguravam firmemente, a boca que devorava a sua com urgência.
Bella sentiu o corpo se desintegrando com a força daquele beijo. Nada mais importava a não ser as mãos que a seguravam firmemente, a boca que devorava a sua com urgência.
Por toda a sua vida ela esperava
por ele sem saber. Tão de repente como a beijara, ele a soltou. Sentiu-se vazia
de novo quando não mais estava em seus braços e abriu os olhos e congelou
quando não mais o viu. Ele tinha desaparecido.
–Edward? – gritou na noite escura, mas ouviu apenas o sussurro do vento em resposta.
E ela percebeu que estava mais sozinha do que nunca e um sentimento opressor a dominou, roubando seu ar e toda vida de seu corpo.
–Edward? – gritou na noite escura, mas ouviu apenas o sussurro do vento em resposta.
E ela percebeu que estava mais sozinha do que nunca e um sentimento opressor a dominou, roubando seu ar e toda vida de seu corpo.
Bella acordou sobressaltada e
sentou-se na cama. Abrindo os olhos, focalizou-os no quarto da hospedaria,
voltando à realidade.
Que raio de sonho fora aquele?
Estava mesmo sonhando que o Duque de Buchinghan a beijava?
Estava enlouquecendo. Só podia
ser isto. Irritada, jogou as cobertas longe e levantou-se. Saindo do quarto.
Precisava de ar. Precisa livrar-se daquelas sensações desconhecidas que a
dominavam. Precisava esquecer.
–Aonde vai com tanta pressa? Ela
ouviu a voz de Jasper e se virou. Ele estava parado na sacada, sozinho.
Ela caminhou até ele, postando-se
ao seu lado, olhando a noite escura.
–A lugar algum. Apenas queria... -
ela respirou fundo abraçando o próprio corpo - Esquecer algumas coisas que tem
acontecido ultimamente.
–Se fosse tão fácil... – ele
comentou estranhamente e Bella o encarou.
Quem seria realmente aquele
homem? E que mistérios guardava na sua vida?
–Por que tornou-se um frade? -
perguntou de repente e ele riu.
–Mulheres são sempre curiosas.
Mesmo as bandoleiras.
–Você não quer responder. - Bella
observou.
–Não gosto de falar sobre o
passado. - ele respondeu com uma certa tristeza na voz.
–então somos dois.
–então somos dois.
Ela também tinha um passado que
queria esquecer.
Engraçado como não pensara muito
naquelas coisas depois que conhecera o duque.
Bella sacudiu a cabeça. Não, não
podia mais pensar nele; era absurdo. Insano. Perigoso.
–Se importa de eu ficar aqui com você? - perguntou a Jasper – Podemos ficar em silêncio. Eu só não quero ficar sozinha.
–Se importa de eu ficar aqui com você? - perguntou a Jasper – Podemos ficar em silêncio. Eu só não quero ficar sozinha.
Ele a fitou, como se perguntando
o que a perturbava. Mas nada indagou.
–Pensei que passasse as noites
com o Jacob.
Bella fez uma careta.
–Não mais. Há muito tempo na
verdade.
Ele deu uma risada.
–Só queria me certificar de que
não levaria um murro na cara.
–Mas não há nada de mal aqui. –
ela levantou a sobrancelha - Ou há?
–Não, claro que não; Você é muito
bonita Bella. Mas não é para um homem como eu.
Ela não falou nada. Apenas
deixou-se ficar ali, admirando a noite silenciosa ao lado daquele homem
misterioso. No momento, era o que bastava. Amanhã pensaria nos seus problemas.
Amanhã.
Continua...
Dessa vez Jacob escapou por pouco
hein? E quem diria que o Lúcios fosse na verdade Leah, uma mulher que se passa
por homem. Acho que por essa ninguém esperava né? E o que será que aconteceu
entre Jasper e Kate? E Emmet, será que consegue conquistar a Rosalie e fazê-la
mudar? E Edward e Bella, será que vão se encontrar novamente em breve? São muitas
questões para um só capítulo hein? Essa fic promete muitas aventuras ainda. Até
mais tarde. Beijos.
Adoreiii esse cap foi muito bom deu pra saber mais sobre os personagem e conhecer novos louca pelo proximo. Beijusculo ate de tarde.
ReplyDeleteFIQUEI BEEEEEGE COM ESSA DA LEAH :O Se passando de homem... caraca, por essa eu ñ esperava ...
ReplyDeleteE o Edward desejando a Bella... Bella desejando o Edward... QUERO Q ESSES DOIS SE ENCONTREM DE NOVO LOGOOO!!!! fico imaginando oq eles podem fazer pra quem sabe, ficarem juntos.. *--*
Essa fic me deixa com mais perguntas do q as provas da escola kkkkkkkk fico mais ansiosa ainda por respostaas!!!! ~~ou seja, novos caps ;D haha
Beijoos :*