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Sunday, June 24, 2012

FANFIC - NOVE MESES - CAPÍTULO 14



Título: Nove Meses
Autora(o): Anne Stewart
Shipper: Bellard
Gênero: Drama / Romance.
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Personagens: Alice Cullen, Bella Swan, Carlisle Cullen, Edward Cullen, Emmett Cullen, Esme Cullen, Rosalie Hale, Jessica Stanley, Angela , Jacob Black 
Avisos: Sexo

Nove Meses
By Anne Stewart

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"



Capítulo 14 – The true story of Esme

"A única alegria no mundo é começar. É belo viver, porque viver é começar sempre a cada momento."
Cesare Pavese

Playlist: Never Say Never - The Fray; Come Back Down - Lifehouse; I Don't Want To Be - Gavin DeGraw

Bella Pov

Estávamos na casa de Jasper. Todos apreensivos e nervosos. Alice e eu estávamos nervosas em dobro, por causa da gravidez.
Dois dias se passaram desde que Edward marcou uma reunião com Carlisle e Esme. Ele tomou a decisão de enfrentar essa situação que o perturbava desde que Esme Cullen fora embora com fama de vadia traidora.
Não suportando a carga pesada que se encontrava na sala de jantar, me levantei e fui até a cozinha. Alice me seguiu.
Ela já estava no quarto mês de gravidez, e sua barriga já estava saliente. Ela seria uma grávida linda, pensei.
Suspirei depois de mandar um copo de água gelada garganta adentro.
- O que acha que vai acontecer Alice? – perguntei, com a voz entrecortada.
Alice gemeu de frustração.
- Não faço ideia. Eu presumo que Carlisle já tenha visto a tal prova da inocência de Esme. Ou ele é muito apaixonado mesmo.
- Hmmm... – concordei, murmurando. Eu ainda não havia conhecido Esme Cullen, apenas por uma foto antiga, de quando Edward ainda era um bebê. E pelo modo como ela e Carlisle sorriam no retrato, eu nunca poderia imaginar uma traição da ex-matriarca da família.
Sempre ouvi a famosa frase "as aparências enganam", mas nesse caso, elas realmente enganaram? Esme apenas fingia felicidade e amor pela família? Eu acho que não.
Não dá para fingir sentir qualquer tipo de afeto por alguém. Se a pessoa finge, dá para notar. Eu já conheci muitos assim.
Quando a pessoa ama, seus olhos brilham e seus sorrisos são mais alegres e espontâneos; as bochechas coram e ela sempre sente vontade de tocar a pessoa que ama. Uma alma maligna, calculista e mentirosa não teria tamanho talento para fingir.
Sendo assim, minha conclusão era de que Esme era inocente.
Eu só esperava estar certa.
A campanhinha tocou e eu fique tensa. Alice me encarou com seus olhos grandes e temerosos e então se virou em direção à salas de jantar e estar.
- Entre pai... mãe. – a voz de Jasper era vacilante.
Cheguei a sala de jantar, onde Edward e Emmett encaravam o lustroso vidro da majestosa mesa. Rosalie estava ao lado de Emmett, afagando seus ombros enormes e sussurrando o que pareciam ser palavras de encorajamento. Decido fazer o mesmo com Edward.
Me sentei ao seu lado e logo seu rosto se virou na minha direção. Sua expressão era sofrida e apreensiva.
Eu não esperava que meu cérebro, em comum acordo com meu coração, tomasse a decisão de levantar a minha mão direita e afagar seu rosto angelical. Seus cabelos estavam na rebeldia de sempre e sua barba ruiva estava por crescer. Ele fechou os olhos e ronronou baixinho. Eu sorri.
De repente o bebê se mexeu. Peguei sua mão e levei até a minha barriga, onde a garota mexia sem parar. Então seu sorriso abobado de pai coruja apareceu em seu rosto.
- Ela quer dizer que está aqui com você. – murmurei sorrindo.
Ele suspirou e afagou minha barriga.
- Você também está Bella. – seu olhar passou de tenro a intenso. Suas orbes verdes se tornaram quentes e meu nome saiu com tom de adoração de seus lábios vermelhos.
Corei violentamente e lancei meu olhar na direção da porta da sala de jantar, onde Carlisle puxava uma pequena fila, seguido por Jasper e Esme.
Assim como Carlisle, Esme não aparentava ter envelhecido, era como se eles estivessem acabado de sair da foto que vi no quarto de Edward, meses atrás. Apenas seus cabelos estavam maiores, chegando a cintura em elegantes ondas marrons. A pele de seu rosto parecida ter parado de envelhecer e não havia vestígios de cirurgias plásticas. Ela trajava um elegante vestido preto, que descia até os joelhos delgados.
Todos nós perdemos a respiração e nos levantamos lentamente. Esme sorria, mas parecia se esforçar para esconder sua expressão de medo de ser rejeitada. Ela passou os olhos por todos nós, sorrindo. Ninguém de nós sabia o que fazer.
Emmett foi o primeiro a fazer algo.
- Mãe... – ele murmurou e foi em direção à Esme, que pareceu se sentir aliviada e maravilhada por Emmett chamá-la de mãe.
- Emmett, querido... – ela começou a chorar e Emmett foi em sua direção, dando-lhe um abraço.
- Oh Deus! Como senti falta disso... – ela desmoronou nos braços do filho. Apesar de tentar disfarçar, Emmett parecia estar chorando também.
- Nossa, como você está grande querido, grande não, enorme! – ela o encarou depois do abraço.
- Quero que conheça minha noiva mãe, Rosalie. – ele olhou em direção de Rose, que estava apreensiva.
- É um prazer senhora. – ela se aproximou e cumprimentou Esme.
- Por favor, nada de senhora, apenas Esme. O prazer é todo meu. Escolheu muito bem sua noiva Emmett, ela é linda.
- Obrigada mãe.
Esme olhou em nossa direção e acenou para Alice, que estava ao meu lado.
- Alice querida, como é bom vê-la novamente!
Alice se aproximou de Esme e a abraçou.
- É ótimo vê-la também. Quero aproveitar e contar agora que eu estou grávida!
- Sério? – os olhos amendoados de Esme brilharam.
- Sim, já estou no quarto mês. Finalmente eu e Jazz conseguimos. – ela olhou na direção de Jasper, que estava sorrindo timidamente, e corou quando todos nós olhamos em sua direção.
- Meus parabéns, queridos. – Esme disse e então lançou seu olhar na direção onde eu e Edward estávamos.
Congelei. Mas seu olhar durou apenas segundos antes de se voltar totalmente para Edward. Soltei um suspiro baixo de alívio.
- Edward... ? – Esme disse seu nome e estremeceu, temendo o pior. Edward tomou sua mão na minha, e eu a apertei, o encorajando.
- Esme... ? – ele olhou em sua direção, sua expressão indicando indiferença. Aquilo foi como um soco no rosto jovial de Esme.
Carlisle pigarreou.
- Bom, acho que podemos começar o que viemos fazer aqui, certo? – Não havia notado antes, mas a face de Carlisle estava mais leve e corada. Seus olhos estavam brilhantes e sua expressão era de expectativa. Não havia mais a expressão dolorosa e decaída que tomava conta de seu rosto quando o conheci.
- Claro. – Jasper concordou, indo em direção à mesa, pronto para se sentar, mas Esme o impediu.
- Não, esperem. Gostaria de que nos reuníssemos na sala, a prova que eu tenho é um DVD.
Todos nós franzimos a testa, mas eu, Edward e Rosalie, que ainda estávamos sentados, nos levantamos e fomos em direção a sala de TV, ao lado da sala de estar. Edward nunca soltava a minha mão, e agora ele caminhava atrás de mim, passando a mão em minha barriga de vez em quando.
Nos sentamos no sofá branco gigante da sala e Esme se prostrou a nossa frente, respirando fundo antes de falar.
- Bom, antes de mostrar a minha prova, quero contar a minha versão da história. De como tudo aconteceu.
"Eleazar e eu namorávamos no colegial. Ele era bonito, popular e cativava todos com seu talento no basquete. Eu fui uma das que se encantou com ele. Depois de três meses eu descobri que ele me traia com a líder de torcida da escola, Carmen Stevens. Eu fiquei arrasada, e Carlisle, que era amigo de Eleazar, me consolou. Tornamos-nos amigos e em duas semanas estávamos saindo.
Começamos a namorar e fomos para a mesma faculdade, eu cursei Arquitetura e Carlisle Medicina. Estava tudo bem até Eleazar voltar para Nova York e começar a me perseguir.
Eu confesso que fiquei balançada quando o vi, pois o que eu tive com ele na adolescência foi muito forte. Mas eu já tinha a minha família e o amor da minha vida, esta com minha vida estável e estava feliz.
Participei de um congresso de Arquitetos no Arizona, onde ele estava a negócios. Ele me encontrou no bar. Eu estava esperando um amigo quando ele apareceu com a desculpa esfarrapada de pedir perdão pelo que me fizera na adolescência e por me perseguir. Eu era muito ingênua e ele sabia disso. Me convidou para um drink e eu aceitei.
Eu pedi a ele alguns minutos para ligar para Carlisle e saber como estava tudo em casa, foi nessa hora que ele aproveitou para colocar algo em minha bebida, que me dopou rapidamente.
A única coisa que me lembro é de que eu o tentava afastá-lo todas as vezes que ele tentava me beijar, e então eu apaguei completamente.
Acordei no dia seguinte, nua e dolorida. Eleazar saiu do banheiro e sorriu, como se eu tivesse correndo dali, desesperada.
Eu não tinha coragem de contar a Carlisle o que acontecera. E então meses depois descobri que estava grávida."
Nesse momento Esme lançou um olhar triste para Edward, que ficou tenso e desviou o olhar, encaixando seu rosto no vão de meu pescoço, como uma criança assustada. Esme voltou a falar.
"Eu sabia muito bem que o filho era de Eleazar, e mesmo odiando-o no fundo da minha alma, eu prometi amar aquela criança de modo incondicional. Era como se ele fosse de Carlisle.
Quando Edward nasceu, Eleazar desapareceu. Mas um tempo depois, ele mandou uma correspondência para minha casa, e Carlisle abriu-a.
Eram fotos de cada detalhe do bar. Eleazar me beijando e agarrando, e eu, dopada, estava reagindo aos seus toques. Lembro que Eleazar reclamou no dia seguinte que eu nunca o chamava pelo nome, eu achava que era meu marido quem estava me beijando.
Logo Carlisle ficou furioso e não me deixou explicar. Sem querer, revelei que Edward não era seu filho,e ele prontamente me expulsou de casa, e não permitiu que eu levassem meus filhos comigo.
Eleazar me encontrou e me persuadiu a ficar com ele. Para mim, minha vida estava acabada, eu sabia que não seria feliz longe de meus filhos e marido. Então parti com ele."
Ficamos em silêncio, absorvendo as informações. Edward levantou sua cabeça e encarou sua mãe, como se cada palavra que ela dissera gritasse verdade em sua mente.
- Mostre as provas Esme. – Carlisle disse com delicadeza, sua voz derretida como mel.
- Claro, a prova. – Esme disse, como se ela tivesse cansada de correr uma maratona ao invés de contar uma história.
- Eleazar se casou com Carmen, a líder de torcida, e deu um golpe nela, levando metade de sua fortuna com ele. Ela resolveu se vingar, mas não sabia como. Então ela descobriu que ele estava casado comigo, e logo presumiu que eu não estava casada com ele por vontade própria, não depois de ele ter me trocado por ela. Então ela o procurou, enquanto eu estava no escritório.
"Ela escondeu uma câmera em sua casa antes que ele chegasse. Ela começou a conversar com ele de modo que ela passava confiança, e logo ele soltou a informação vital: de que ele armara para me separar de Carlisle. Ela o chantageou por algum tempo, mas logo ele foi morto em uma tentativa de assalto frustrada. Meses depois ela me procurou e me entregou isto. – ela tirou da bolsa um DVD de capa preta. Ela abriu e deu a Carlisle.
Ela ficou ao nosso lado enquanto o DVD rodava. Eleazar entrando na imensa sala de Carmen. Quando o vi, tentei, mas não consegui notar algo nele que Edward possa ter herdado. Seus cabelos eram negros como a noite, sua pele era bronzeada e seus olhos pareciam ser escuros. Me aliviei por Edward não parecer em nada com aquele crápula, que descanse em paz, ou não.
Carmem era uma mulher deslumbrante, com cabelos cor de caramelo soltos e ondulados. Sua pele era branca e seus olhos pareciam ser claros. Logo o diálogo começou. Assistimos concentrados, ouvindo o blá blá blá sem graça da gravação, até que a parte crucial se deu início.
"Então Leo, soube que você se casou com Esme." Carmem deu início a conversa.
Eleazar sorriu diabolicamente."Bom, eu tive sorte."
"Own, me conte o que realmente você fez, eu sei muito bem que Esme não o queria ver nem pintando de ouro depois que ela nos pegou no vestiário da escola." Carmem ronronou sensualmente, tentando, com sucesso, seduzir Eleazar.
"Bom, sabe como é. Eu soube que ela iria para o Arizona sozinha, deixando o retardado do Carlisle cuidando dos bebezinhos estúpidos deles. Então eu providenciei uma coisinha rosa, minúscula e muito poderosa, chamada ecstasy, e levei ao bar, esperando o primeiro sinal de distração da minha doce Esme. Ela ficou doidona, correspondia às minhas investidas, achando que era o marido idiota dela, é claro... Mas eu me aproveitei da oportunidade e a levei para meu quarto, onde fui agraciado por uma Esme selvagem que eu não sabia que existia."
- Céus, eu vou vomitar – Alice gemeu de raiva. O DVD ainda rodava.
"Registrei o início de nossa noite apaixonada e fiz com que Carlisle se sentisse o pior corno do planeta. Confesso que fiquei chocado ao saber que Esme ficou grávida de mim. Eu não conheci o garoto, pois o babaca do Carlisle não permitiu que Esme o levasse com ela."
"Hmmm..." A partir daí a conversa não foi mais que mero papo furado. Carlisle tirou o DVD e a sala ficou em silêncio.
E por fim, Edward reagiu.
- Então... quer dizer... – ele murmurou.
- ... Eu sou inocente Edward. Eu não te abandonei, e nunca te reneguei por ser filho desse desgraçado. Te amei como amei – e amo – Emmett e Jasper. Nossa família foi destruída por esse infeliz, que arda nos abismos do inferno...
Ela parou de falar, se surpreendendo com Edward, que se levantava e ia em sua direção, e sem dizer uma palavra, ele a abraçou.
Esme desmoronou em lágrimas e começou a murmurar palavras desconexas, e Edward apenas a abraçava. Eu estava desabando em lágrimas à essa altura, assim como Alice e Rosalie.
- Eu sabia! Eu sabia que estava certa! Eu disse! – Alice bateu palmas e começou a gargalhar. Edward finalmente se afastou de Esme, e a encarou.
- Mãe... – ele murmurou, com a voz ligeiramente abalada, como uma criança assustada.
- Oh filho – Esme disse passando a mão no rosto de Edward – só Deus sabe o quanto eu sonhei com isso...
Edward gargalhou e a abraçou novamente, e ficaram assim por alguns minutos. Ficamos estacados na sala, observando a cena. Uma cena que mesmo sem saber, torcia para acontecer logo.
Finalmente a família de Edward estava voltando nos eixos, e ele estava abraçando, emocionado, a mãe que ele pesou tê-lo renegado por causa de um homem.
Passado o momento de emoção, Edward pareceu tentar se recompor e olhou na direção de Carlisle, que disse.
- Acho que agora poderemos seguir como uma família, uma família que nunca deveria ter se separado. – ele sorriu solenemente.
Ele deu um breve discurso, dizendo que a partir de agora ele seria o pai que todos os irmãos Cullen mereciam, que seriam uma família novamente.
Fiquei feliz por tudo ter dado certo, agora Edward tinha sua família de volta. Ele deixaria de ser o homem amargo e que odiava a vida. Ele teria seu pai, sua mãe de volta.
E teria sua filha, que se mexia freneticamente dentro de mim.
Ela estava me dando bronca por ter deixado-a passar fome nas últimas três horas. Eu precisava comer ou ela me daria um tigre voador siberiano.
- Calma garota – rosnei quando fui atingida na bexiga.
Saí do transe quando Esme virou na minha direção.
- Bom querido, será que você pode me apresentar a sua mulher?
Congelei. Esme pensava que eu era mulher de Edward?
Oh, sim, a barriga.
As feições felizes e tranqüilas de Edward de repente se tornaram torturadas, como se ele voltasse à realidade. De que eu estava ali, sendo paga para gerar sua filha.
- Ham, mãe, essa é Bella Swan, minha... – ele aprecia tentar dizer algo coerente, mas eu logo o cortei.
- Sou Bella, barriga de aluguel de Edward.
Esme se sobressaltou com as palavras.
- Como? Como assim Edward? – ela olhou em sua direção. Seu rosto transparecia dor.
- Mãe, há muitas coisas que eu devo te explicar.
- Pode começar. – ela o encarou, esperando a resposta. Ela não parecia horrorizada, chateada, ou assustada. Apenas impressionada.
Edward se sentou no sofá, convidando-a a se sentar também. Ele me puxou, para que eu me sentasse ao seu lado, e passou seu braço possessivamente por minha cintura.
E então ele explicou tudo, tudo o que o fez tomar a decisão de contratar uma barriga de aluguel. Esme parecia querer chorar.
- Oh filho, me perdoe pelo que te fiz. Eu nunca pensei que você faria algo assim...
- Você não tem culpa mãe, eu acabo de descobrir isso – ele a cortou – mas foi assim que aconteceu. Não dá para voltar atrás.
- Oh, eu fiquei tão radiante quando entrei e vi essa garota linda ao seu lado, grávida – ela sorriu para mim, me fazendo corar – mas vocês pareciam tão... Ligados. O modo como se comportavam. Achei que estivessem casados.
As palavras de Esme me fizeram saltar por dentro. O que ela estava dizendo? Como assim eu e Edward parecíamos ligados?
Ele suspirou e respondeu a mãe.
- É apenas o bebê, mãe. Não dá para evitar. Mas quando ela nascer, com certeza isso muda, não é Bella?
Edward olhou em minha direção, esperando minha resposta. Eu não sabia o que dizer e não confiava em minha voz. Então apenas acenei afirmativamente.
Meu coração afundou. A expressão de Edward dizia que ele estava falando a verdade. Ele finalmente assumira que estava tão afetado comigo apenas por causa da criança. Que depois que tudo isso acabasse, eu voltaria a ser o que era: uma estranha.
Aquela convicção me fez ficar enojada. Eu sabia que seria assim, e agora Edward tinha a sua família de volta, e com sua filha, eu ficaria sobrando.
- Com licença, eu preciso ir ao banheiro. – me levantei e fui em direção ao segundo andar, sem olhar para trás.
Cheguei ao banheiro majestoso de Alice e me sentei na privada, liberando as lágrimas estúpidas que estavam exigindo liberdade. Finalmente Edward percebera que sua paixonite por mim era ilusão.
Ele entrara nessa de barriga de aluguel para suprir o que ele perdera na infância e adolescência. Agora que tudo voltara ao normal, eu não teria mais serventia para ele. Eu ficaria ali até dar a luz, em menos de três meses, e então eu sumiria, deixando Edward com sua família.
Eu sabia que isso aconteceria. Eu esperava. Mas esperava também, no fundo de meu ser, que o que Edward sentisse por mim fosse verdadeiro. Que ele estivesse mesmo apaixonado por mim. Mas ele não estava.
Seus olhos diziam isso. Ele tomou consciência da verdade assim que a inocência de Esme foi provada.
Eu estava feliz por Edward. Ele recuperara a sanidade ao recuperar a mãe e o pai. e com seus irmãos e cunhadas e sua filha, sua vida estava completa.
E eu, terminaria como comecei, com a convicção de que eu viveria sozinha, com a grana que Edward irá me pagar pelo serviço.
Seria doentio da minha parte dizer que preferia virar prostituta de luxo ao invés de entrar nessa família e me deixar apaixonar por eles?
Não, acho que não.
Nunca odiei tanto a minha vida.

Continua...


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1 comment:

  1. ai q dó da bells nossa me emocionei muito com esse cap foi maravilhoso o fim foi muito triste. louca pelo proximo cap. Beijusculo ate a tarde♥

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