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Wednesday, June 27, 2012

FANFIC - NOVE MESES - CAPÍTULO 17



Olá pessoal! Hoje Edward fará uma linda surpresa para Bella e também receberá uma visita nada agradável...

Título: Nove Meses
Autora(o):
 Anne Stewart
Shipper:
 Bellard
Gênero:
 Drama / Romance.
Censura:
 NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Personagens:
 Alice Cullen, Bella Swan, Carlisle Cullen, Edward Cullen, Emmett Cullen, Esme Cullen, Rosalie Hale, Jessica Stanley, Angela , Jacob Black
Avisos:
 Sexo

Nove Meses
By Anne Stewart

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


Capítulo 17 – Amazing surprises


BELLA POV

Minha cabeça estava girando. Não, o quarto inteiro estava girando.
Eu estava sonhando? Provavelmente. Bêbada eu não estava. Minha atual condição proibia.
Abri meus olhos, hesitante. Eu ainda não acreditava que havia invadido o quarto de Edward Cullen, o beijado e me declarado descaradamente. Ele me recebera de braços abertos e me convidado para dividir sua enorme cama.
E céus! Ele havia escolhido o nome da garota! Agora eu não precisava mais chamá-la de garota. Ela se chamava Renesmee.
Minha nossa...
Eu nunca imaginei que Edward tivesse uma ideia dessas. Uma ideia brilhante, afinal, o nome é lindo.
Quando me levantei da cama, fui para meu quarto me arrumar. No corredor, senti cheiro de torradas e cheddar. Meu estômago roncou como trator.
Depois da higiene matinal, fui para a sala/cozinha. Edward estava de costas, ainda de pijama. As curvas musculosas de suas costas eram evidentes mesmo de camiseta.
Eu fiquei sem ação de repente. Eu não sabia como tudo seria daqui para frente. Ontem à noite eu agi quase que por impulso, mas em nenhum momento eu me arrependi disso.
Edward se virou e abriu um sorriso estonteante ao me ver.
- Bom dia.
- Bom dia. – repeti mecanicamente, torcendo para que ele não percebesse a euforia em minha voz.
Ele fez menção para que eu me sentasse ao seu lado na mesa do café. Meu estômago se revirava loucamente, e Renesmee se mexia freneticamente.
Ainda era difícil assimilar seu nome a ela, eu estava acostumada a chamá-la de garota.
Na verdade toda essa situação era difícil de acostumar. Não era bem assim que eu planejava minha vida.
Isso não significava que eu não queria tudo isso, mas ainda assim era estranho. Assim como no começo de tudo, eu teria que me adaptar à minha nova realidade. E eu estava ansiosa por tudo.
Meu comportamento ontem a noite foi surpreendente até para mim mesma. Mas o classifiquei como um balão que recebeu ar demais. Chegaria um momento em que ele não suportaria tanta pressão e estouraria. Comigo foi praticamente a mesma coisa, a única diferença era que eu evitava enxergar o que estava bem na minha frente.
Edward Cullen me amava, e meu sentimento era recíproco.
Oh sim, como eu fui idiota, mas como dizem por aí, antes tarde do que nunca?
Sim, antes tarde do que nunca.
E mais uma vez eu estava me sentindo uma garota de 17 anos, que sentia as pernas bambas quando aquele cara sorria para ela, ou seu coração crepitava de hiperatividade quando ele a beijava e suas mãos suavam. Eu estava me sentindo assim, e para dizer a verdade, eu estava amando cada segundo disso.
Um sorriso bobo surgiu em meus lábios e Edward me encarou confuso.
- O que foi?
Mordi meu lábio inferior e encarei suas orbes esmeraldinas.
- Não ganhei beijo de bom dia.
Seu sorriso torto fez a primeira aparição do dia, fazendo meu coração bater forte.
- Oh! Me desculpe, minha Bella. – ele veio em minha direção e depositou um singelo selinho em meus lábios, mas logo o beijo se aprofundou e ele introduziu sua língua em minha boca, e eu claramente fiz o mesmo.
Ficamos nos beijando até o ar ficar escasso e nossos pulmões arderem em protesto. Colamos nossas testas, recuperando o ar.
- Será que eu me acostumo com isso? – Edward sussurrou roucamente.
Sorri de nervosismo.
- Não pergunte isso para mim.
Depois desse momento romântico pré-café da manhã, nos sentamos e começamos a comer. Kate, a diarista que trabalhava para Edward, havia passado ali e caprichado no café da manhã: Panquecas de banana com calda de caramelo, torradas com cheddar, sucos de laranja e morango, pães franceses frescos, bolo de laranja e de chocolate, leite quente... acho que iria devorar tudo.
Nós terminamos de comer e então Edward pediu para que eu me arrumasse, eu iria acompanhá-lo até seu escritório. Ergui as sobrancelhas em confusão.
- Porque eu tenho que ir com você?
- Vamos encontrar meu advogado lá, para, você sabe... Acabar com esse contrato.
Ele abaixou os olhos, me impedindo de encará-lo. De repente ele parecia um garotinho se sentindo culpado por uma travessura. A ternura invadiu meu ser e logo me vi tocando seu rosto, o fazendo-o me encarar.
- Contrato este que me trouxe até você. Nunca se esqueça.
Ele abriu um enorme sorriso, concordando com minhas palavras.
- Sim, eu poderia estar louco, mas, eu me sinto feliz por toda essa bagunça ter acontecido em minha vida. Senão eu nunca teria te conhecido.
- Talvez não seja loucura dizer isso, – dei de ombros – mas há males que vem para o bem. – terminei filosofando. Ri internamente, eu andava muito filosófica ultimamente.
- Você tem razão. – ele suspirou e continuou. – Bom, de qualquer maneira não há necessidade de mantermos aquele contrato. Vamos encontrar meu advogado lá e acabar com isso, pois eu tenho planos... – ele terminou levantando a sobrancelha, com uma expressão devassa em seu rosto perfeito.
- Como assim?
- Na hora você saberá. – ele tocou de leve meu nariz com o indicador e se virou. – Vá se arrumar. Estarei aqui na sala esperando.
Fui para meu quarto, atônita. O que Edward estava aprontando dessa vez?
Me arrumei colocando um vestido na altura dos joelhos, cor lilás, sapatinhas pretas e um bolero de lã. Deixei meus cabelos soltos, caindo em leves ondas por minhas costas. Passei um blush para corar as bochechas – como se eu precisasse – e um gloss de pêssego. O perfume finalizou o look. Era do aroma que eu mais amava, doce, com um leve toque cítrico.
Saí do quarto e fui encontrar Edward. Ficamos num silêncio confortável até a metade do caminho, então Edward iniciou um assunto.
- Bella?
- Sim?
- Precisamos ir até a Sin City falar com Laurent.
- Oh sim! Eu havia me esquecido! – bati em minha testa, me lembrando de que eu tinha um trabalho à minha espera depois que minha gravidez chegasse ao fim. Eu não saberia como dizer à Laurent que eu não seria mais uma de suas ilustres dançarinas.
- Bom, - Edward começou, com tom de desculpas – eu não quis dizer... bom, você não precisa largar a Sin City por mim...
Suas palavras saíram desconexas, mas eu sabia o que ele estava querendo dizer.
- Não Edward, agora tudo vai ser diferente. Eu não posso continuar sendo dançarina de um clube. As circunstâncias são diferentes agora. Vai ser estranho largar uma coisa que fiz durante anos, mas, vale à pena. Eu não vou sentir falta. – eu encarei seus olhos, sorrindo solenemente.
Edward segurou minha mão e sorriu de volta.
- Bom, sair de uma casa noturna não significa que você deva parar de dançar.
De repente seus olhos escureceram e seu sorriso torto se avantajou. Ele olhou de volta para a estrada e continuou.
- Não sei se já havia te dito, mas, a sua apresentação ainda não sai da minha cabeça.
De repente meu coração se acelerou e minha pele ficou corada como um tomate. Lutei para não gaguejar a resposta.
- Sempre gostei de dançar, apesar de me afastar dos palcos para sempre, eu ainda vou praticar muito. – dei de ombros como se estivesse comentando a alta do dólar.
Edward apenas sorriu e continuou seu trajeto até seu escritório, o que me deu um tempo livre para pensar. Essa indireta de Edward me fez lembrar algo. Estávamos juntos há algumas horas e sua – quer dizer, nossa filha – estava perto de chegar ao mundo. Eu sei muito bem, e Edward também sabe, que as mulheres grávidas podem manter suas atividades sexuais durante a gravidez. Pensar nisso fez meu estômago se revirar em expectativa e medo. Será que Edward irá querer algo comigo antes que Renesmee nasça?
De repente o carro começou a girar e eu senti minha testa suar.
- Chegamos... Bella, está tudo bem?
Virei na direção de Edward e sua expressão estava preocupada. Sorri e dei de ombros.
- Não é nada, estou bem.
- Ok. Vamos. – ele saiu e contornou seu Volvo, abrindo a porta para mim.
Subimos de elevador até o andar em que ficava sua sala.
O lugar era calmo, apenas uma música clássica tocava ao fundo, logo descobri que era Chopin. A recepção era grande, com três sofás confortáveis de cor cinza e uma mesa de vidro escura com um vaso de orquídeas se localizava no meio delas; a cor do ambiente era de um branco gelo e as cortinas das janelas eram cinza-escuro.
No canto havia uma grande mesa de vidro com um computador de última geração em cima dela. Uma loira com cara de modelo estava sentada nela, concentrada em algo.
Quando ela sentiu nossa presença, ela ergueu seu rosto levemente maquiado para nos cumprimentar.
Passou rapidamente, mas pude notar a mudança brusca em sua expressão. Ela levantou seu olhar com algo sedutor nele, mas quando nos viu, sua expressão se tornou chocada e logo irritada.
- Bom dia Sr. Cullen. – sua voz saiu arrastada e melosa. Eu conhecia esse tipo de mulher.
- Bom dia Srta. Simpson. – Edward a cumprimentou cordialmente, e depois disse. – Quando meu advogado chegar, diga para entrar.
- Sim senhor. – ela me encarava descaradamente, sem medo do que Edward pudesse dizer a respeito. Eu tinha várias teorias que explicava esse comportamento. Todas estranhas e idiotas.
- Posso perguntar quem é essa senhora? – ela apontou para mim com a caneta cor de rosa.
- Sim, ela é Isabella Swan, minha esposa.
Encarei seu rosto. Esposa?
What the Fuck?
- Um prazer conhecê-la Sra. Cullen. – o modo como ela dizia demonstrava o contrário.
Mas eu não estava ligando para aquilo. Minha mente estava ocupada demais processando as palavras de Edward. Tudo bem, estávamos juntos, mas legalmente não éramos casados, não havia necessidade de ele me chamar de esposa.
Céus, ele disse que eu era sua mulher?
Só me dei conta da realidade quando Edward ficou de frente para mim, com suas mãos em meus ombros, e seu olhar transparecia confusão.
- Bella, o que está havendo?
- P-porque você disse a ela que eu era sua esposa? – sussurrei fracamente.
Ele sorriu timidamente e me guiou até uma cadeira confortável, que ficava de frente para sua mesa, e se agachou na minha frente. Suas palavras eram apenas sussurros.
- Bom, eu tive muitos motivos para dizer isso, alguns são extremamente estúpidos, mas eu quero que saiba de dois deles.
Ele respirou fundo e se levantou, ficando de costas.
- A primeira delas é Irina. Recentemente... ciente de que você não queria saber de mim, eu tentei me envolver com ela. Você não sabe o quanto eu me arrependo disso.
Agradeci mentalmente por ele não estar me encarando agora. Minha boca se abriu em um O gigantesco de surpresa, e surpreendentemente, ciúmes.
- Mas... – tentei perguntar com uma voz controlada – o quanto você se envolveu com ela?
Ele se virou.
- Depois que fracassei várias vezes tentando te conquistar, decidi focar minha atenção em outra. Irina sempre demonstrou interesse por mim, e então comecei a retribuir. Não durou tanto tempo, pois quando chegamos à parte física, eu não consegui ir adiante, eu não conseguia sentir nada quando eu a tocava, eu me sentia sujo. Pois não era você ali comigo.
Franzi a testa, confusa. Aquilo me surpreendeu. Eu nunca imaginaria uma coisa assim. Edward tentando sair com outra para me esquecer, mas falhando miseravelmente, pois ele não me tirava de sua cabeça.
Um sentimento de culpa e remorso tomou conta de mim. Me senti uma estúpida, uma completa idiota, por não ter enxergado antes que Edward me amava de verdade.
Eu não percebi que estava chorando até Edward se virar para mim e vir praticamente voando em minha direção.
- Bella, anjo, o que foi?
- Eu, eu... fui uma estúpida! Você durante todo esse tempo sofrendo as minhas custas e eu me comportando como uma idiota!
- Shii Bella, está tudo bem... – ele me tomou em seus braços e me abraçou forte, o que fez com que minhas lágrimas aumentassem.
- Eu sei que agora está tudo bem, mas mesmo assim eu... – ele não deixou que eu terminasse. Me interrompeu colando seus lábios gentilmente nos meus, que estavam molhados de lágrimas.
Depois do que pareceu segundos, ele me encarou com seus olhos verdes quentes.
- Não importa o que aconteceu Bella, jamais se culpe por nada, você, nem eu e nem ninguém tem culpa do que aconteceu, o que importa é que estamos aqui, juntos. – ele lançou toda a força de seu olhar em meu rosto, e eu assenti.
- Tudo bem, foi apenas... coisas...
-... coisas de grávida. – ele terminou dando um mero sorriso, que aumentou quando comecei a sorrir também.
- Bom, isso explica comportamento nada verdadeiro da sua secretária. Ela me fuzilava com os olhos. – eu disse, rindo da cara da loira escultural que estava na sala ao lado.
Edward sorriu timidamente e deu de ombros. Continuei.
- Não vai me dizer o segundo motivo? – arqueei as sobrancelhas. – Prometo que não vou chorar como uma mulherzinha outra vez. – terminei, fazendo-o gargalhar.
- Tudo bem, mas não posso afirmar com certeza que você não irá se debulhar em lágrimas outra vez. Grávidas são imprevisíveis.
Revirei meus olhos e ele continuou.
- Bom... – ele disse se aproximando novamente – eu disse à Irina que você era minha esposa porque... – ele aproximou seu rosto e eu não conseguia pensar em mais nada coerente – você, em breve, será minha oficialmente. E eu disse aquilo para que ela veja e desista de me perseguir. – ele se levantou novamente e se afastou.
- Está me pedindo em casamento, Edward Cullen? – perguntei em tom de brincadeira, mas estava quase surtando por dentro.
Sem dizer nada, ele foi até sua mesa, abriu uma gaveta, e tirou de lá uma caixinha preta de veludo.
Oh meu Deus...
- Bom, - ele começou, dando de ombros – na minha opinião, já está mais do que na hora não acha?
Há essa hora eu já estava ofegando, lutando internamente para que meu coração não parasse de bater. Meus olhos estavam se enchendo de lágrimas novamente, mas o sentimento causador delas era totalmente diferente.
- Oh, meu... – coloquei a mão em meu peito, tentando respirar.
Edward se ajoelhou de frente para mim, com a caixinha de veludo aberta. Mas eu não conseguia prestar atenção no anel aninhado no centro da caixa. Tudo que eu via era o rosto angelical de Edward e seu sorriso caloroso, que me fazia estremecer as pernas.
Mais uma vez eu me via em um romance de época. Quer dizer, eu nunca imaginei passar por isso, e eu adorava viajar quando lia os romances, imaginando em minha cabeça como seria a cena. E eu estava fazendo isso agora. Seu escritório com móveis e cores modernas se transformou num quarto de um casarão em algum campo de Londres, uma lareira ardia ao fundo e a brisa fria fluía através das cortinas brancas da enorme janela, e eu quase podia imaginar um campo verde imenso como vista.
Edward olhou no fundo de meus olhos e falou suavemente.
- Isabella Swan, te amei desde antes mesmo de saber disso, e quero passar o resto da minha vida ao seu lado. Você aceita se casar comigo?
Processei suas palavras, repetindo-as na minha mente, para ter certeza de que eu não estava tendo mais um daqueles sonhos.
Respirei fundo e disse.
- Sim.
Edward colocou o anel em meu dedo, só assim para eu perceber a beleza que a jóia continha. Era de prata, com uma pedra de diamante no centro. Ele me abraçou forte e me beijou singelamente.
- Hoje, definitivamente, é o dia mais feliz da minha vida. – ele suspirou em meus cabelos.
- Eu digo o mesmo. – respondi em um sussurro baixo, recebendo o primeiro golpe do dia de Renesmee.
- Aw! – eu me afastei de Edward, colocando os dois braços envoltos da barriga. – Renesmee disse bom dia. – disse com sarcasmo.
Edward abriu um enorme sorriso, tocando minha barriga.
- Bom dia garota.
Sentamos em um sofá no canto da sala de Edward, com ele debruçado sobre minha barriga. Ele conversava animadamente com ela, dizendo que nós dois iríamos nos casar em breve e como ele está ansioso para vê-la. Eu o encarava como uma retardada, praticamente babava.
Mas o que eu mais deveria fazer? Eu estava feliz, feliz como nunca estive em minha vida. A última vez que eu me senti assim foi no meu último aniversário que passei com meus pais.
Pela primeira vez em anos eu me sentia completa, viva. Eu tinha alguém que me amava, esperava alguém que amava, tinha amigos que me amavam. Eu não conseguia mais me lembrar da parte fatídica da minha vida. Da parte que eu me vi obrigada a fugir de orfanatos, de morar na rua, de dançar em clubes de quinta, de quase ser morta todas as noites. Aquela mulher que sofria e que não tinha nenhuma expectativa de vida não existia mais. Eu era agora uma mulher feliz, satisfeita e totalmente apaixonada.

Vinte minutos depois o advogado de Edward chegou para darmos um fim no contrato que fizemos para que eu me tornasse sua barriga de aluguel.
- Bom dia Alec. – Edward o cumprimentou.
- Bom dia Edward, então, você dará um fim no contrato? O que aconteceu? – ele se virou na minha direção, levantando uma sobrancelha. Seu olhar se direcionou à minha barriga. – Parece que está tudo nos conformes.
- Está sim Alec, mas muitas coisas mudaram durante esses seis meses. – Edward veio até mim e pegou minha mão. – Eu quero terminar com esse contrato, pois não é mais necessário levar em frente.
- Nossa, já vi de tudo nessa vida, mas isso me surpreendeu. Parece história de filme.
Ri internamente com as palavras de Alec, parecia mesmo uma história de filme, mas como dizem em colunas de fofoca, "a vida imita a arte."
Depois de tudo resolvido, Edward disse que eu poderia ir se quisesse, pois agora ele teria muito trabalho pela frente. Me despedi com um beijo e fui embora. Acho que nunca irei me acostumar com isso.
Liguei para Alice me encontrar na Sin City, para que eu desse as boas novas a todos de uma vez só. Assim que desliguei, ouvi Irina pigarrear. Olhei em sua direção.
- Então você é aquela dançarina de cabaré por quem Edward ficou vidrado. – ela disse de uma forma nada educada. Aquilo me esquentou o sangue. Estava na hora de colocar aquela loura de farmácia em seu lugar.
Mas ela não estava sozinha desta vez. Uma outra loura, também de porte escultural, cabelos lisos, de um louro avermelhado e olhos de um caramelo líquido fazia companhia a Irina. O modo como ela me olhava também não era nada amigável.
Ao me ver ali, ela levantou sua sobrancelha bem feita e me encarou.
- Oh, então é você...?
- Desculpe...? – me fiz de desentendida.
- Edward mal me expulsou da sua casa, e ele já arruma uma vadia para morar com ele, e grávida! Por acaso você está grávida dele?
Eu iria dar uma resposta irônica, do tipo, "não, estou grávida do Matt Damon", mas eu apenas prestava atenção nela. Eu quase pude ouvir o estalo de uma lâmpada em cima da minha cabeça.
Tanya Denali, a mulher que casara com Edward, mas o traia. Céus, ela o traia!
- Hmm, Tanya Denali não?
Sua face foi tomada pela surpresa, choque, irritação.
- Como sabe sobre mim?
- Bom, – continuei – quando conheci Edward, ele me contou a vadia que você foi. Quer dizer, você se casou com um homem extraordinário, e tudo que ele queria era isso – abracei minha barriga – e você não teve a decência de valorizar o que tinha.
O rosto de Tanya ficou vermelho vivo. Eu quase podia jurar que ela queria avançar em mim.
- Você... – ela começou apontando o dedo indicador pra mim, mas ela foi interrompida pela porta de Edward.
- Irina, diga à Emmett para vir até... O que faz aqui Tanya?

Continua...

Ihh acho que agora a coisa vai esquentar. O que será que Tânia está fazendo no escritório de Edward? Será que vai rolar um barraco entre ela e Bella? Espero que não. Achei tão lindo Edward pedi-la em casamento, e tão rápido... isso mostra o quanto ele está mesmo apaixonado e que ele já fazia planos antes dela aceitá-lo. Vamos ver amanhã o que acontece. Beijos e até mais tarde.


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1 comment:

  1. OMG!! Esse trem vai pegar fogo pena que a Bells nao pode dar uma surra nessa vadia da Tania, so pela a saude da Nessie. Mas depois ela tem q dar uns bom tapas nela. Adorei o pedido de casamente foi perfeito. Beijusculo ate amanha.

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Forever

É difícil às vezes olhar para trás e ver quanto tempo passou. As amizades conquistadas e algumas perdidas no caminho. A maturidade que inevitável atinge nossas vidas e altera nossos rumos. Aquilo que nos atingiu não podemos mudar, apenas aproveitar para encher nossa história de belos momentos vividos e aprendidos.
Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

TwiMom Indica

TWIMOMS BRASIL INDICA: "PROCURA-SE UM MARIDO" DE CARINA RISSI

Uma joia deliciosa de se ler, fluente e brilhante que prende você do inicio ao fim. Desde seu lançamento, fiquei muito curiosa para le...