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Friday, June 15, 2012

FANFIC - NOVE MESES - CAPÍTULO 5




Bom dia amores! Hoje Edward e Bella vão se encontrar novamente para mais uma conversa...

Título: Nove Meses
Autora(o):
 Anne Stewart
Shipper:
 Bellard
Gênero:
 Drama / Romance.
Censura:
 NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Personagens:
 Alice Cullen, Bella Swan, Carlisle Cullen, Edward Cullen, Emmett Cullen, Esme Cullen, Rosalie Hale, Jessica Stanley, Angela , Jacob Black
Avisos:
 Sexo

Nove Meses
By Anne Stewart

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


Capítulo 5 - The proposal

"Há três coisas que jamais voltam: a flecha lançada, a palavra dita e a oportunidade perdida."
Provérbio Chinês


Bella POV

Fiquei encarando a porta durante minutos.
Edward Cullen era realmente um enigma. Em momento algum deixara transparecer o que queria comigo, o que era estranho.
Mas não tão estranho quanto me chamar aqui apenas para conversar. Quando Laurent me disse que um cliente queria me conhecer, imaginei que ele pretendia me persuadir, já que eu concordei em trabalhar ali com a condição de que eu não fosse obrigada, em circunstância alguma, a me prostituir.
Devo confessar que quando vi como era o tal cliente, me senti tentada a abrir uma exceção.
Edward era de uma presença forte. Sua altura intimidava, mas não tanto quanto seu olhar. Ele não era do tipo fortão, mas mesmo por baixo de seu terno de corte finíssimo se notava que ele tinha músculos esguios, sem aqueles exageros que muitos homens tentam conquistar achando que estariam no padrão correto, o que sou obrigada a discordar. Para mim, os homens teriam que ser como aquele estranho sentado de frente para mim: com músculos muito bem distribuídos em sua altura. Nem Michelangelo esculpiria tal perfeição. Notei que em momento algum ele tentara me seduzir. Estava claro ali que suas intenções eram outras.
Mas que intenções eram essas afinal?
Enquanto conversei com ele tentei arrancar algo dele, mas ele me intimidava. Era como se eu nunca quisesse saber. Mas continuei tentando decifrar, mas suas palavras nunca deixavam nada escapar. Era tremendamente frustrante.
Minha cabeça tentava assimilar, ao mesmo tempo em que eu tentava não pensar no que esse homem fazia comigo. Seu olhar, seus lábios, seus gestos... Eram hipnotizantes. Mas eu teria que deixar esse pensamento guardado bem no fundo de minha mente. Deveria esquecer. Prometi a mim mesma que nunca me deixaria levar por charme de homem algum, mesmo Edward não estando incluso nessa categoria, pois ele era diferente, só não sabia o porquê.
Mas isso eu pensaria depois. Meu sucesso na Sin City era evidente. Enquanto eu passava em meio às mesas, eu arrancava olhares e suspiros, e isso era bom demais.
Babem, pensei. Pena para vocês que eu nunca estarei disponível.
Enquanto eu servia um Apricot* a um homem tremendamente bêbado – que por pouco não pega na minha bunda – eu o vi. Conversava com Laurent. Logo depois eles subiram ao escritório da casa. A minha curiosidade só aumentou.
Durante alguns intervalos eu conversava com Zafrina ou Angela. Elas também acharam estranha a atitude de Edward. Bufei para elas dizendo: Quem não acharia estranho?
Jessica tinha uma expressão de curiosidade e fascínio pelo o que eu contara.
- O que você acha de tão interessante nisso tudo? – perguntei curiosa e irritada.
- Bom Bells, – Jessica começou – talvez ele tenha se apaixonado por você e esteja tentando te conquistar...
- Não Jessica, – balancei a cabeça – não pode ser isso. E mesmo se fosse, mesmo ele sendo lindo ou rico, não haveria a menor chance.
O queixo de Jessica caiu.
- POR QUÊ? – ela quase caiu do enorme salto que usava.
Lembrei que Jessica – e nem ninguém aqui – sabia da minha história. Não fui ensinada a amar. Amor era algo estranho, sem sentido. Eu sofri demais para pensar em algo tão banal.
Dramática? Eu? Não. Apenas realista.
A vida me dera uma bela rasteira. Não consigo confiar em ninguém, não conseguia amar ninguém. E nunca imaginaria alguém sendo capaz de amar alguém como eu, uma mulher fria e rancorosa.
Para mim, amor era inexistente.
Suspirei.
- Olha Jessica, é minha intuição que está dizendo isso. Talvez ele queira apenas tirar onda com a minha cara.
- Ok... – Jessica encerrou o assunto e se despediu de mim.
Assim que meu turno acabou – eram quatro da manhã – fui para a casa. Agora que eu trabalhava em uma casa noturna da high society, eu ganhava o suficiente para ir embora de táxi. Sem falar que era bem mais seguro.
Quem me dera que o meu prédio fosse realmente seguro.
Ao chegar lá, me deparei com Caius, o cafetão do bairro. Ele havia me proposto "emprego", mas eu dou muito valor a minha vida e sanidade para me arriscar a pegar doenças e apanhar feito uma vadia, o que as meninas de Caius eram realmente. Eu sempre achei que era fria demais, fechada demais, mas me enganei. As empregadas de Caius eram piores que eu. Elas mereciam trabalhar com ele tanto quanto eu.
- Olha só quem está na área... – ele se dirigiu a mim com um olhar pervertido, colocando o cigarro de um lado da boca para poder falar. Esta noite – na verdade, quase manhã – ele vestia uma calça verde listrada e camisa branca. Os cabelos louros acinzentados estavam ligeiramente bagunçados, dando um ar jovial a ele. Ele era até bonito – mas seu caráter afugentava qualquer característica boa que ele pudesse ter.
Não dava para ignorar que ele estava ali, eu teria que pelo menos cumprimentá-lo.
- Bom dia Caius. – murmurei sabendo que ele ouviria.
- Como está indo lá? Está dando conta do serviço?
Revirei os olhos.
- Mesmo tendo grana, os homens que frequentam a Sin City não passam de crápulas enganadores e sem escrúpulos, como os clientes do seu bar.
Ao passar por ele – franzindo o nariz por causa do seu perfume barato – Caius pegou meu braço com força e me fez girar de frente para ele.
- Escute vadia! Não pense em andar por aqui com esse narizinho empinado! Ou eu acabo com você! – ele grunhiu e me jogou contra a parede.
Choquei-me de costas contra o muro de tijolos vermelhos. O impacto foi muito grande, me causando uma imensa dor.
Agora ele sorria sarcasticamente.
- O que você tem seu idiota? Está drogado? – cuspi as palavras.
Ele se aproximou e seu sorriso ganhou mais espaço eu seu rosto pálido.
- Acontece que eu estou de olho em você Bells – como eu odiava que ele me chamasse assim – não vá pensando que se tornou uma granfina só porque dança em uma casa de luxo. Você continua sendo a mesma vadia da sarjeta.
Eu tinha vontade de cuspir na cara dele. Tinha vontade de matá-lo. Mas minhas mãos eram limpas demais para tocarem esse monte de merda que era Caius.
Enquanto eu o fuzilava com os olhos, ele se afastou e saiu atrás de uma de suas empregadas, que saíra correndo de um carro, com um homem gordo e careca, raivoso em seu encalço. Pobre mulher. Iria apanhar do cliente insatisfeito e de Cauis também.
Mas eu não deveria perder tempo sentindo pena de outras pessoas quando a minha vida já estava uma merda há anos. Tudo bem que conseguir um emprego decente pela primeira vez na vida, eu não deveria estar reclamando tanto. Mas eu não me permitia sonhar alto demais. A qualquer momento tudo poderia desmoronar.
Durante a minha vida fui obrigada a desenvolver a autopreservação. É claro que isso é importante, no mundo em que estamos, temos que desconfiar de tudo e de todos. Mas o meu caso é diferente. Como eu vivia nas ruas até pouco tempo atrás, meu senso de alta preservação se desenvolveu rapidamente, tornando-se incrivelmente útil. Nos primeiros meses como moradora de rua, fui obrigada a fazer coisas horríveis para sobreviver. Fico mais aliviada ao me lembrar de que nunca precisei matar. Isso para mim era o cúmulo da burrice humana.
Eu estava cautelosa em relação ao meu novo emprego. Não que eu estivesse reclamando. Laurent é gentil e educado; as meninas que trabalham lá são simpáticas e educadas também. Os clientes? Alguns são tragáveis. Outros são completamente nojentos e pavorosos.
A clientela de Sin City é de basicamente homens casados e mafiosos. Gente da pior laia que se pode imaginar. E eu que reclamava dos clientes do meu antigo emprego.
Lembrar dos "maus modos" dos clientes da Sin City me fez lembrar de Edward Cullen. Ao contrario de muitos homens por aí, ele não demonstrou em nenhum momento qualquer segunda intenção em relação a mim. Talvez eu não fizesse o seu tipo.
Edward parecia ser daqueles homens que curtem mulheres louras artificiais com quase trezentos mililitros de silicone em cada peito. Não sei bem, mas eu tive essa impressão. Sem falar que em nenhum momento ele tentou algo que não fosse apenas uma conversa amigável.
O que me deixou mais irritada foi o fato dele não ter revelado o que exatamente o levara a querer me encontrar tão discretamente. Pensei em perguntar a Laurent, mas deixei para perguntar em alguma ocasião em que eu estivesse mais familiarizada com ele.
Bufei de raiva e curiosidade e fui em direção ao meu apartamento. Peter Jackson, o dono daquele lixo, assoviou para mim enquanto eu subia.
Eu sabia o que significava. Meu aluguel estava três meses atrasado.
Ignorei seus protestos e subi as escadas. Ele veio atrás de mim.
- Acha que vai ficar aqui por mais quanto tempo sem pagar, gostosa? – ele dizia com um sorriso perverso no rosto – Sabe que se não tiver dinheiro, você pode...
Revirei os olhos e fiquei de frente para ele. Lancei o olhar mais fodidamente sensual que eu poderia fazer. Seus olhos ficaram atônitos.
- Você sabe muito bem que eu me recuso a usar a minha boca em você, custe o que custar – minha voz era rouca, percebi que ele estava a ponto de me agarrar ali mesmo. Era bom ele não fazer isso, ou eu o castraria. – e já que quer que eu pague o aluguel dessa merda de lugar, aí está os três meses atrasados. – tirei um bolo de notas – que foi a minha comissão da noite – e joguei em seu peito magro. – Agora caí fora e me deixa dormir em paz! Tarado bastardo!
Subi o último lance de escadas e fui para o meu quarto. Tomei um banho frio, comi uns biscoitos com leite quente e fui para a cama.
Tentando retirar da cabeça qualquer acontecimento das últimas horas de minha cabeça, adormeci com os Beatles cantando no meu fone de ouvido.
.
Em mais uma manhã ensolarada, acordei com os barulhos da buzina na rua. Me fez lembrar de minha mãe, que dizia, quando ganhássemos na loteria, iríamos morar em uma fazenda grande em algum lugar do Texas, longe desse barulho infernal da cidade. Eu esperava - em vão – que isso acontecesse comigo.
Só não seria tão bom, pois meus pais não estavam mais aqui.
Olhei o relógio. Eram onze e meia. Trabalhar durante a noite bagunçava meu organismo. Já estava começando a me sentir mal.
Deus! Até quando vou ter que fazer isso? Até morrer?
Saí do banheiro mais arrumada do que entrei. Estava pegando minha bolsa quando meu celular tocou. Laurent.
Oh meu Deus! Será que aconteceu algo?
Minha mente acostumada com coisas desagradáveis começou a formular várias possibilidades. Todas ruins.
Senti minha temperatura descer uns dois graus quando atendi o celular.
- Alô? – minha voz estava trêmula do sono e da preocupação.
- Isabella? Te acordei? – Laurent parecia querer se desculpar.
- Não. Acordei tem meia hora.
- Hum que bom. Achei que tinha te acordado. Às vezes eu me esqueço que minhas garotas têm uma vida noturna badalada. Você principalmente. Como você está hoje?
Respondi mais aliviada com o tom amigável de sua voz.
- Estou ótima Laurent. Obrigada por perguntar. Aconteceu algo? – não pude deixar de perguntar.
- Aconteceu sim Isabella, mas não é nada tão grave. Talvez você até goste. Pois a palavra curiosidade brilhava em sua testa na noite passada.
Oh meu...
- É aquele cliente? Edward?
- Sim. Ele acaba de me telefonar pedindo gentilmente para que você o encontrasse na Starbucks do Centro em... Uma hora. Pode ser?
- Hmm... – eu não sabia o que responder. O que esse homem queria tanto comigo?
Bom, só indo até ele para saber.
- Claro. Em uma hora.
- Perfeito! – Laurent ficou feliz demais com minha resposta. Talvez ele estivesse tão curioso quanto eu. Ou satisfeito por eu não fazê-lo perder um cliente – Vou ligar para ele agora mesmo e avisá-lo.
- Tudo bem.
Desliguei e fui em direção ao meu armário procurar algo decente. Depois da última compra que eu fiz nas lojas caras de Nova York, não fiquei sentindo falta de algo para vestir, mas sim pensava no que eu iria vestir. Eu tinha tantas opções...
Acabei optando por um vestido com cores azul marinho, preto e cinza, um casaco preto e botas de cano alto. Ajeitei o cabelo passando uma escova, deixando soltos, caindo pesadamente sobre meus ombros. Fui obrigada a passar um pouco de base no rosto, pois eu tinha olheiras. Andava dormindo muito pouco ultimamente.
Assim que me olhei no espelho e percebi que estava apresentável, peguei minha bolsa e saí do prédio antes que o odor do lugar impregnasse em mim.
Ignorando as blasfêmias de Peter, fui para a rua a procura de um táxi. Senti-me mais civilizada ao entrar em um.
Não demorou muito para chegar à Starbucks. Era meu lugar preferido para ir, eu simplesmente era viciada nas bebidas daquele lugar.
Assim que entrei fui dominada pelo cheiro de café. Assim que pensei em ir ao balcão pedir um cappuccino com bastante creme, instintivamente virei minha cabeça para a esquerda. Edward estava sentado, lendo um jornal, completamente concentrado. Tinha um copo de café na sua frente.
Diferente de ontem à noite, ele usava uma camiseta de mangas longas cinza, jeans e tênis. Seus cabelos cor de bronze estavam bagunçados. Ele parecia uns dez anos mais novo, diferente da noite passada, com seu terno e cabelos arrumados.
O encarei por dois segundos e me dirigi a sua mesa.
Percebendo que havia alguém indo em sua direção, Edward levantou a cabeça e quando me reconheceu, sorriu. Um sorriso cordial, educado.
Mas uma vez, não detectei nada ilícito em sua expressão. Ficaria profundamente frustrada se ele não me contasse hoje o que ele tramava para mim, uma mulher que ele mal conhecia.
- Bom dia. – Edward me cumprimentou, se levantando e repetindo o gesto da noite passada, beijando a minha mão e puxando a minha cadeira.
Sorri sem graça.
- Bom dia. – disse apenas, sem saber o que dizer.
- Gostaria de pedir algo?
- Claro. Um cappuccino com creme.
Edward pediu meu café e pigarreou.
- Bom, pretendia entrar em contato com você em alguns dias, mas resolvi fazer isso logo. – ele me fitava sério. Seus olhos verdes eram penetrantes. Por alguns segundos me vi presa ao olhar dele.
- B-bom, pode falar, eu aguento. – sorri sarcasticamente.
Há essa hora meu café estava na minha frente. Tomei um grande gole e continuei a fitá-lo.
Ele sorriu – um sorriso de fazer qualquer mulher se ajoelhar aos seus pés – e deu um gole em seu café.
- Bom, tem algumas coisas sobre mim que não mencionei ontem à noite, e que são bem sérias.
Edward me olhava como se esperasse que eu saísse correndo dali. Mas eu não conseguia fazer isso. A curiosidade era grande demais para ser ignorada. Mas isso não significava que meu senso de autopreservação não estava ativado no modo máximo.
- Hum... o que seria exatamente?
- Acho que eu deveria ir direto ao assunto antes de te explicar tudo Merlyn.
Antes que ele continuasse, corrigi meu nome. Era estranho as pessoas me chamarem por esse nome.
- Antes que eu me esqueça, me chame de Bella. É meu nome verdadeiro. Merlyn é apenas para a Sin City.
- Bella... Lindo nome. Merlyn definitivamente não tem nada a ver com você.
Corei de prazer ao perceber o olhar de Edward ao dizer isso.
- Obrigada... – parecia mais uma pergunta.
De repente Edward parecia mais nervoso. Suas mãos se agitavam sobre a mesa e ele sempre olhava em volta para ver se alguém estaria ouvindo nossa conversa. Comecei a tremer também.
- Merlyn... - Edward começou, mas eu o interrompi outra vez para corrigi-lo. Ele parecia nervoso.
- É Bella, por favor.
Edward deu um sorriso torto. Pela sua expressão, o que ele tinha em mente não era nada bom.
Será que ele me queria como aquelas damas de companhia? Ou era algo mais insano?
- Bella, você aceita ser minha barriga de aluguel? - suas palavras saíram a jato.
É, era definitivamente algo insano.
Eu o encarava, atônita. O que ele acabara de dizer mesmo?
- Como é?
- Isso mesmo Bella. Estou te propondo: quer ser minha barriga de aluguel? – desta vez ele disse mais calmo.
Oh Deus! Edward Cullen era realmente maluco. Como ele faz uma proposta destas para uma mulher que mal conhece?
- Olha, eu não sei o que tem no seu café Edward, mas isso foi a coisa mais insana que já ouvi na minha vida. E olha que eu já ouvi propostas de cair o queixo.
Seu semblante endureceu.
- Acha que estou maluco?
- Acho.
- Você não devia dizer isso, sem ao menos saber de meus motivos.
- Eu não sei o que pretende...
- Saberia se não fosse tão infantil.
Levei a mão direita ao meu peito. Minha expressão era de incredulidade.
- Eu não estou sendo infantil! Já parou para pensar no que você me disse? Eu sou uma desconhecida! Não deveria confiar em mim! - minha voz era exasperada.
- Por acaso devo levar a sério o que acaba de dizer? – ele perguntou com a sobrancelha erguida e um sorriso debochado.
Fiquei mais irritada do que podia imaginar.
- Olha, eu preciso ir. – disse me levantando e deixando o dinheiro do café em cima da mesa – Está girando tudo muito rápido. E não sei se posso confiar em você.
- Porque não confiaria?
- Porque eu não o conheço! Assim como você não e conhece! Isso é um absurdo!
- Eu esperava essa reação. – parecia ter dito para si mesmo, mas eu ouvi.
- Então não devia nem ter pensado em dizer isso a mim. Tenha um bom dia Edward.
Não me virei ao sair, temia olhar para trás e resolver voltar.
Minha cabeça estava a mil. O que tinha acontecido ali? Quem ele pensava que eu era para me propor uma coisa dessas? Gerar um filho com uma estranha! Ele devia estar louco.
Eu esperava o táxi em frente à cafeteria quando ouvi sua voz de veludo.
- Bella?
Me virei lentamente. Sua expressão era perturbada.
- Me desculpe por aquilo, eu deveria...
- Não faz mal. Não é todo dia que se ouve algo tão...
- Insano? – ele completou minha frase fazendo dela uma pergunta.
Meu sorriso era trêmulo.
- Sim. Insano.
Eu não queria confiar naquele homem. Não deveria confiar. Mas algo em seu olhar passava confiança...
- Talvez queira me acompanhar até a minha casa? Para que eu possa esclarecer tudo isso...
- Sua casa?
Meu senso de preservação se ativou novamente.
- Não confia em mim?
- Eu, eu...
- Eu sei que é confuso e que você com certeza está muito desconfiada, mas eu realmente preciso de você. – seu pedido parecia mais um apelo.
Senti naquele momento uma pontada de pena. Dó. Sei lá! Mas ao ouvir Edward dizendo aquelas palavras, algo dentro de mim, que nunca havia aparecido, se acendeu.
Meu instinto, que raras vezes falhava, me dizia para ir em frente. Talvez eu ganhasse uma boa recompensa por fazer uma boa ação.
Que boa ação mais estranha: Eu, uma mulher que nem tem onde cair morta, que ganha a vida dançando em clubes de luxo e vive em um prédio onde se pode achar gente da laia mais baixa que se pode imaginar, ajudando um homem incrivelmente lindo – e rico – a salvar sua sanidade.
Céus! Como esse mundo era estranho.
Sem pensar duas vezes, eu dei minha resposta, antes que eu me arrependesse. Assim que as dissesse, não haveria modos de voltar atrás.
- Sim.
- Sim...? – Edward esperava que saísse algo decente de minha boca – e que ele entendesse.
- Eu aceito a sua proposta.

* licor feito a base de damasco.

Continua...

Finalmente Edward fez a proposta pra Bella. Mas acho que ele poderia falar de forma mais sutil, jogar a proposta da forma como ele fez era pra assustar qualquer uma. E Bella tem razão quando diz que ele sequer a conhece direito pra fazer esse pedido. Mas vamos ver o que ele vai contar pra ela no apartamento. E se vai ser o suficiente para convencê-la. Beijos e até mais tarde.


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1 comment:

  1. Oi moms! Adorei nossa ela falou na lata hein garota saiu ate carrendo muito. Beijusculo

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