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Friday, June 29, 2012

FANFIC - SEDUÇÃO - CAPÍTULO 10



Oi gente! Hoje Edward fará tudo que puder para cuidar bem de Bella e evitar que ela perca o bebê...

Título: Sedução
Autora(o): Marla Costa
Contato: @Marla_Chenobil; http://www.facebook.com/marla.costa.16
Shipper: Bellard
Gênero: Drama / Romance.
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

Sedução
By Marla Costa

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


CAPÍTULO 10

Bella ajeitou os travesseiros na cabeceira da cama, e se colocou sentada, recostando neles. Então, Edward perguntou:
- O que pretende dizer a sua mãe? Acha que ela irá acreditar na história da cegonha?
- Eu não pensei nisso por enquanto. Estou tentando me acostumar com a ideia, e minha mãe... ela é antiquada. Preciso criar coragem primeiro.
- Então sugiro que crie. Também sugiro que você não se recuse a lhe contar quem é o pai. Eu não posso anular o que aconteceu, mas pretendo assumir total responsabilidade por qualquer filho meu. Não estou interessado em segredo.
- O que você quer dizer com “total responsabilidade”?
- Eu cuidarei de você financeiramente. Assim como da criança. - ele olhou para a barriga dela.
“Seu filho!” Nem em um milhão de anos poderia ter previsto uma mudança tão repentina em sua vida, mas tinha de admitir que havia alguma coisa muito excitante no fato de Bella estar carregando seu bebê.
- Para onde você mudou? Sua ideia de “apartamento decente” não combina com a minha. - Edward disse.
- Você não pode simplesmente assumir o controle de tudo!
- Eu sou a outra metade dessa equação. Tenho direito a dar palpite sobre seu local de moradia quando você está grávida de meu bebê. O que nos leva a uma questão fundamental sobre nosso relacionamento.
- Nós não temos um relacionamento. - protestou ela.
- Goste ou não, agora temos, e algo me diz que seu sonho pode estar prestes a se tornar realidade.
Bella sabia sobre o que ele estava falando. Edward não era o tipo de homem que fugia de responsabilidades, mesmo sendo uma que ele não queria.
- Eu não me casarei com você. - sussurrou ela. - Não foi para isso que vim aqui. Não foi por isso que lhe contei que estou grávida.
- Você devia saber que não estou preparado para ficar de fora disso, e devia saber que nenhum filho meu será ilegítimo. Eu tenho honra, Bella. Se está tão disposta a me lembrar que não veio aqui para ter algum benefício, então deve saber também que eu não sou o tipo de homem que assume suas responsabilidades financeiramente e vira as costas.
- Não me importo se você está preparado para ficar fora disso ou não. Sei que me acha uma tola romântica, mas isso não significa que sou uma pessoa desesperada.
- Nós casaremos, porque essa é a única solução para o dilema. - Edward insistia.
- Isso não é um dilema! - exclamou Bella.
- Tudo bem. Como você quer chamar isso? Situação? Evento inesperado? Acidente de percurso? Escolha sua definição. Não fará muita diferença na solução mesmo...
Ambos estavam começando a ficar alterados. Edward se lembrou então das palavras do médico, de que Bella não devia se estressar.
- Eu não vou me casar com você. - Bella disse.
- E eu não brigarei com você novamente. Iniciar uma guerra não a ajudará em nada no momento.
- Não estou iniciando uma guerra.
- Ah... lá vem você de novo... - Edward bufou.
Bella levou a mão à boca, com uma expressão de nojo.
- O que foi? Está se sentindo mal? - Edward perguntou preocupado.
- Você... esse cheiro de bebida... está me deixando enjoada... - ela respondeu com a voz abafada pela mão.
- É, acho que hoje eu passei dos limites. - ele disse, levantando-se da cama. - Eu vou tomar um banho.
Quando Edward seguiu para a direção do banheiro, Bella se movimentou na cama para sair dela.
- Ei, ei... aonde pensa que vai? - ele voltou até ela.
- Eu quero ir para a sala ver TV.
Imediatamente, Edward a pegou no colo e atravessou o quarto, seguindo para a sala.
- Pare! Me ponha no chão. Eu posso ir andando. - reclamou Bella.
- Shhh... shhh... shhh... você não pode se estressar. Ordens do médico. - ele riu.
- Edward, eu não estou doente, estou grávida.
Edward ria ao fazer aquilo. Como passara do sentimento de pânico e confusão para o sentimento de insegurança com a possibilidade de perder o bebê tão rapidamente?
Enquanto ele a colocava no sofá, disse:
- Você é muito teimosa. Pode ir se acostumando, porque, até sua aparência melhorar, vai ser assim.
E antes que fosse tomar um banho, Edward levou para Bella uma bandeja com leite morno e algumas torradas.

(...)

Bem, impor sua vontade sobre Bella estava fora de questão. Dr. Eleazar deixara bem claro que ela não devia ficar estressada. De modo que tentar forçá-la ao casamento para satisfazer seu senso de honra teria de esperar. Mas cuidaria dela, porque estava se acostumando facilmente à ideia de ter um bebê com Bella.
Assim que terminou o banho, Edward voltou à sala para terminar a conversa com Bella.
- Talvez eu tenha dito coisas que a chatearam. - começou Edward, com voz suave. - E eu lhe peço desculpas.
- Desculpas?! - Bella se surpreendeu.
- Não provoque. - Edward sorriu, satisfeito ao perceber que ela estava mais relaxada. - Como regra, não sou bom em me desculpar.
- Não. - concordou Bella, fascinada por vê-lo sem sua arrogância. - Suponho que você não tem muita prática nisso.
- Não é necessário. Eu geralmente estou certo! - Edward exclamou.
Foi uma resposta tão típica dele, que Bella teve de sorrir. Como ela sentira saudades dele.
- Irei direto ao assunto. Eleazar diz que você precisa de repouso. Então, a partir de agora, você está de licença indefinida de seu trabalho. - Edward levantou a mão para deter o protesto de Bella. - Isso não é negociável, Bella. Se você continuar trabalhando, colocará o bebê em risco. - sua mente já estava bolando um plano de ação. Ele teria que ganhar terreno primeiro, para depois executar a história do casamento. - Está disposta a isso? - Edward assentiu, quando ela balançou a cabeça dizendo que não. - Foi o que pensei. Também acho que você ainda não está preparada para voltar à casa de sua mãe.
- Você conhece minha mãe. - Bella baixou os olhos. - Eu... preciso de um pouco de tempo. Acabei de descobrir...
Bella parou de falar quando ele lhe segurou a mão. O toque tranquilizador enviou uma onda de calor por seu corpo, o que era bobagem, pois Edward só estava sendo gentil.
- Eu entendo. E, já que o assunto é família, quero lhe dizer que fiquei desequilibrado ao lidar com esta... notícia inesperada. Reagi como um homem das cavernas. Claro, honra familiar é importante, mas estou disposto a concordar que vivemos em tempos modernos. Então, vamos esquecer meu pedido de casamento e nos focar em restabelecer sua saúde.
Edward nunca foi de concordar muito com alguém do sexo oposto. Mas também nunca estivera numa posição em que seu comportamento pudesse causar danos. Queria o casamento; afinal, Bella, como mãe solteira, logo estaria determinada a encontrar o homem de seus sonhos. E Edward jamais permitiria que um filho seu fosse criado por outro homem. Mas ele a magoara tanto zombando de seus sonhos românticos. Sua missão agora era recuperar a confiança de Bella.
- Restabelecer minha saúde? - Bella estava espantada pela mudança de atitude dele.
A retirada do pedido louco de casamento era um alívio, disse a si mesma. Mas ainda magoava saber que Edward tinha caído em si, percebendo que era ridículo casar-se apenas por um senso de dever. Ela nem imaginava o plano que ele estava traçando.
- Você precisa de repouso. - Edward a informou. - E Seattle não é um lugar para descanso. Eu tenho uma casa de campo muito tranquila em Port Angeles. É perto daqui o bastante para ir e voltar no mesmo dia, porém longe do barulho e da poluição. Quando eu não estiver por perto, deixarei você sob os cuidados de alguém, de modo que não precise fazer nada, exceto pôr seus pés para cima. - ele riu.
- Você tem uma casa de campo? Por que nunca comentou nada sobre isso?
- Uma casa de campo... muito relaxante. E com um jardim maravilhoso. Acho que você vai gostar muito.
Edward sorriu, e ficou imaginando quanto tempo levaria para encontrar uma casa com um belo jardim em Port Angeles. Não muito, ele concluiu. Mas o dinheiro podia fazer milagres quando se tratava de coisas materiais.

(...)

Bella passara os últimos oito dias no apartamento de Edward, tendo fracassado em fazê-lo aceitar que podia repousar em seu próprio apartamento.
- Posso ficar de olho em você, se estiver na minha casa. - ele falou de um jeito que não dava espaço para discussão.
Não adiantava dizer que ela tinha acabado de se mudar, e que pagar um aluguel para o apartamento ficar vazio era desperdício de dinheiro.
- Você não precisa se estressar sobre essas coisas de dinheiro. - Edward a tranquilizara. - Lembre-se do que o médico falou.
A única coisa que ele permitiu foi levar seu notebook para lá, de modo que ela podia se ocupar correspondendo-se com vários clientes que conquistara na editora.
Comida lhe era preparada por uma cozinheira. Edward também passara a chegar mais cedo em casa todas as noites, apesar dela ter falado que não havia necessidade.
Edward estava fazendo tudo a seu alcance para certificar-se de que ela não perdesse o bebê. Embora tanta preocupação a agradasse, Bella pensava que ele fazia aquilo porque não tinha escolha. Se a gravidez não tivesse acontecido, Edward teria seguido com sua vida normalmente e a esquecido há muito tempo.
Mas o que ela podia fazer? Não queria perder o bebê, e se sentia mais ligada a ele a cada dia que passava. E, secretamente, gostava de ser mimada. Gostava de ficar deitada no sofá da casa de Edward, assistindo televisão com uma xícara de chá e um monte de revistas, enquanto seus olhos se desviavam da TV para onde Edward trabalhava diante de um computador. Adorava vê-lo sentado ao seu lado no sofá, fazendo comentários irônicos sobre algum programa que achava bobo e ela gostava.
Se não fosse pelos motivos duvidosos, aquele seria um cenário doméstico perfeito. Pelo menos para ela. Não tinha ideia de como Edward se sentia, porque ele não falava nada sobre o assunto. A colocara num quarto de hóspedes, e isso parecia significar que, acima de tudo, ele a considerava apenas uma responsabilidade.
E agora, com seus pertences empacotados e o aluguel de seu pequeno apartamento cancelado antes que o tivesse aproveitado, eles estavam viajando para a misteriosa casa que Edward tinha em Port Angeles.
- Eu ainda não estou contente com essa ideia. - disse Bella.
- Por que não? - Edward perguntou com os olhos fixos na estrada.
- Primeiro você me muda para sua casa. Depois decide o que eu como. Não posso erguer um dedo, e agora essa viagem... é como se eu estivesse sendo sequestrada.
- Algumas mulheres apreciariam meu nível de preocupação.
O nível de preocupação de Edward agora tinha a ver com o bebê que ela carregava. Bella imaginou se, quando os riscos na gravidez passassem, Edward continuaria sendo tão atencioso. O que a fez pensar no futuro...
Tornara-se muito claro que Edward só estava fazendo tudo isso para provar que seria um bom pai. Ele não era tolo. Devia saber que precisaria dela ao seu lado quando eles fossem discutir direito a visitas. Então, ele queria lhe mostrar que seria um pai espetacular.
- O que farei numa casa, numa cidade onde não conheço ninguém?
- Você me conhece. - Edward sorriu. - Pretendo estar por perto grande parte do tempo.
- Eu gostaria que minha vida voltasse ao normal. - reclamou Bella.
- A vida nunca mais será normal para nenhum de nós. Temos que aceitar e lidar com isso.
- Como você pode ser tão... tão prático sobre tudo? - Bella quase gritou.
- O que você queria?
- Não sei...
- Um de nós tem de ser racional, e eu me elegi para o papel. - Edward estava saindo da estrada principal agora e entrando num caminho de terra.
Ele tinha ido à casa só uma vez e o seu motorista dirigia, enquanto ele trabalhava no banco de trás. Agora, estava prestando atenção nas placas, pois senão, ficaria perdido e poderia alertá-la de que ele não conhecia o local.
- E quanto a meu voto? - questionou Bella.
- Seu voto? Seu voto não está contando no momento. - Edward a informou com a arrogância que ela estranhamente achava cativante. - Estamos chegando. - ele a informou.
Bella se distraiu com o cenário magnífico. Já havia esquecido de como o campo era encantador.
- Com que frequência você vem para cá? - ela perguntou.
- Não muita.
- E geralmente vem sozinho? - Bella não foi capaz de evitar a pergunta.
- Por quê?
- Nenhuma razão em particular. Apenas acho difícil imaginá-lo fora de Seattle sozinho.
- Você é a primeira mulher que trago aqui, se quer saber.
- Eu não estava perguntando se você trazia mulheres aqui. - ela tentou disfarçar.
- Não? - Edward deu um sorriso irônico, o que fez Bella corar.
Seu estado de saúde a deixara impotente, e Edward aproveitara para assumir o controle de tudo, pela segurança do bebê. Ela precisava começar a escapar daquele controle, ou não teria forças quando desse à luz. Bella pensou se Edward planejava mantê-la emocionalmente unida a ele enquanto seguia com sua vida, adotando o papel de pai, sem a ameaça de algum outro homem substituindo-o.
- É lindo aqui. - disse Bella, mudando de assunto.
- Não é? - Edward tinha que concordar que realmente o lugar era lindo. - Embora, segundo rumores, lugares assim sejam repletos de intrigas e escândalos.
- E onde você ouviu isso? - Bella riu.
- Naqueles seriados que você insiste em assistir. Não percebeu que a maioria dos assassinatos acontece nesses lugares
Ele era irresistível quando usava aquele tom de voz leve e provocante.
- É melhor eu tomar cuidado. - ela continuava rindo.
- Não se preocupe. Eu tomarei por nós dois.
Agora eles tinham saído da estrada de terra e passado por enormes portões de madeira.
- Gosta do que vê? - ele perguntou, dirigindo bem devagar, para que ela pudesse apreciar a vista.
Quando ele desviou seu olhar da estrada para ela, ficou satisfeito por tudo estar saindo como ele queria. Bella estava fascinada.
- Uau!
- Eu sei. Lindo, não é?
- Nunca imaginei você num lugar como esse. - confessou Bella.
A casa começou a aparecer entre as árvores. Não era muito grande, mas tinha dois andares.
- Isto é tão diferente de seu apartamento em Seattle. - comentou Bella. - Quero dizer, sua cobertura é tão fria.
- Um pouco como eu? - perguntou Edward.
Ele não via os olhos de Bella brilharem daquele jeito desde que eles haviam se envolvido semanas atrás, antes do rompimento, quando ela ainda nutria sonhos românticos.
- Você é que está dizendo, não sou eu. - ela olhava para casa. – É absolutamente maravilhosa, Edward. Que lugar incrível! Não acredito que você queira voltar para Seattle depois de passar um final de semana aqui.
Tudo que eles precisavam, inclusive todas as coisas de Bella, e equipamentos para que Edward pudesse trabalhar na casa, já tinham sido transportados para lá antes da chegada deles. Edward temia ficar entediado, mas Seattle não ficava muito longe.
- Paz em excesso pode ser tedioso.
- Você tem pessoas que cuidam do jardim e da casa?
- Claro.
- Porque posso cuidar do lugar para você enquanto eu estiver aqui.
- Você está aqui para relaxar. Não se esqueça.
- Jardinagem é relaxamento. - Bella lhe disse.
- Acreditarei em sua palavra então.
Edward parou o carro na frente da casa, saiu, e deu a volta para abrir a porta do carona.
- Suponho que mexer um pouco no jardim não lhe fará mal. Mas sem levantar pesos.
- Claro! - Bella concordou.
Ela estava observando a casa, e pensando que o fato de Edward possuir um lugar lindo como aquele, mostrava um lado sensível dele.
- Posso dar uma olhada pela casa?
Edward assentiu, então inclinou-se contra a parede, observando enquanto ela subia a escada para onde davam os quatro quartos e dois banheiros.
Ela era a imagem de uma mulher apaixonada, neste caso, por uma casa.
Os armários da cozinha estavam cheios. O freezer completamente estocado, com comida suficiente para algumas semanas.
No andar de cima, Bella notou que tinha sido colocada no quarto mais distante de Edward, e teve um leve desapontamento. Mas voltou a sorrir, descendo a escada e encontrando-o na cozinha, e por alguns segundos, observou-o silenciosamente da porta.
- Você realmente não precisa ficar aqui comigo, Edward. – disse Bella da porta, e ele virou-se para olhá-la.
- Não vamos discutir sobre isso.
- Não quero que se sinta obrigado a ficar aqui, porque acha que estou incapacitada. Não estou. Sei que esta é sua casa, e que deve ter gostado de vir para cá no passado, mas aposto que nunca ficou mais do que duas noites.
- Se eu não cuidar de você, quem cuidará? Sua mãe ainda não sabe.
Edward sabia por que Bella ainda não tinha contado nada a Renée. Dar a notícia a colocaria numa posição de revelar a identidade do pai. Também a forçaria a explicar por que pretendia ser mãe solteira. Por enquanto, Edward estava disposto a concordar com o silêncio de Bella, mas precisava começar a articular as coisas na direção em que queria que elas fossem.
Ele deu alguns passos e parou em frente a ela. A proximidade fez o coração de Bella acelerar.
- O momento não é adequado para contar a minha mãe. - ela murmurou, olhando-o.
A visão daquele lindo rosto estava fazendo coisas perigosas no sistema nervoso dela.
- Ela ficará preocupada quando ligar para seu apartamento, tocar e ninguém atender. - Edward disse.
- Ela não tem o número. - disse Bella. - Minha mãe sempre me localiza no meu celular.
Edward deixou o assunto morrer. Como já sabia, aquela boca suave e o rosto inocente escondiam um traço quase tão teimoso quanto o seu. Quase...
- Eu não estarei aqui o tempo inteiro. - Edward lhe explicou. - Então, empreguei alguém para trabalhar todos os dias, de modo que você terá companhia. Ela fará tudo que precisar. E assim, você terá tempo só para o jardim. Ela também poderá levá-la de carro para o centro da cidade, mas eu prefiro levá-la pessoalmente.
- Então você não ficará? Não estou entendendo. - questionou Bella.
- Ficarei parte do tempo. Posso conduzir alguns negócios daqui. Você não foi atrás da cozinha, mas há um escritório montado lá.
- Você ficará louco, trancado aqui no meio do nada.
- Então talvez você possa me distrair. - Edward sorriu e ficou em silêncio.
Não encostava um dedo nela havia semanas. No momento, fazer amor estava fora de questão, mas poderia fazer tantas outras coisas com aquele corpo delicioso...
Muitos banhos frios eram prejudiciais à saúde de um homem? Se sim, Edward estava perdido. Depois de seu encontro frustrado com Victoria, fora forçado a admitir que, pelo menos por enquanto, desejava somente Bella. Isso era irritante. E mais irritante ainda era o quanto sentia falta do corpo quente e desejoso dela.
Bella se perguntou o que ele quisera dizer com aquilo. Estaria flertando com ela? Tentando relembrá-la de como ele lhe era importante?
- Se você quer distração, então sugiro que saia naquele lindo jardim. - disse ela, afastando-se. - Para mim sempre funciona. Talvez você deva levar seu notebook para lá, uma hora dessas. Descobrirá que é muito relaxante.
- Parece muito bucólico. - murmurou Edward, reconhecendo a dispensa dela. - Devo ficar de olho para ver a Branca de Neve, caso ela decida aparecer? Bom, tenho trabalho a fazer. Há algo a mais que queira saber sobre a casa?
Bella sacudiu a cabeça em negativa, impressionada como o humor de Edward tinha a habilidade de alterar o seu próprio. Quando ele estava relaxado, ela relaxava. Quando ele estava tenso, passava-lhe tensão. Quando Edward se mostrava atencioso, ela se sentia bem. E quando, como agora, ele se fechava, Bella queria chorar e abrir seu coração do jeito que o fizera afastar-se da primeira vez.
- Você vai trabalhar, e eu vou dar uma olhada no jardim. Depois, posso cozinhar alguma coisa para comermos.
- Não é necessário. O freezer está cheio de comidas prontas. Pedi que meu Chef em Seattle cuidasse disso.
- Você faz isso toda vez que vem aqui? - perguntou Bella. - Imagino que isso poupe o seu tempo de ter que sair para comer. Como é a cidade aqui?
Uma vez que Edward nunca vira a cidade, teve que inventar alguma coisa, afinal todas as cidades pequenas eram iguais.
- Correio. Algumas lojas... - ele respondeu. - Agora chega. Isso está parecendo uma inquisição.
- Desculpe-me. Eu não pretendia. Estava apenas curiosa. Quero dizer... - ela estava sem graça. -... se vamos ficar presos aqui juntos de vez em quando, seria bom que tivéssemos conversas superficiais.
- Tudo bem. Como tem notado... - disse Edward entre os dentes. -... este lugar é pacífico.
- Acho ótimo que você dê uma escapada do trabalho, às vezes, vindo para cá. - disse Bella. - Trabalhar demais é ruim.
- Acho que discordamos nisso, Bella.
- É verdade... discordamos.
As palavras dele foram como um balde de água fria sobre Bella.
- Explorarei o jardim. - e antes que ele falasse qualquer coisa, ela completou. - E não se preocupe. Não vou me exceder dando um passeio de cinco minutos.

Continua...

Que bonitinha essa preocupação dele com ela. Chegar ao ponto de comprar uma casa de campo só para que ela possa relaxar e ainda com um jardim pra ela cuidar... muito fofo da parte dele. E ainda assim não consegue perceber que já está totalmente envolvido por ela. Será que ele ainda vai tomar muito banho frio até cair na real de declarar pra ela? Tomara que não. Beijos e até amanhã.

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8 comments:

  1. Adorei!! a precupação dele com ela. amei foi muito bom esse cap. ate amanha Beijusculo♥

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  2. Que lindo o ed comprar um casa de campo nesse lugar mta coisa pode acontecer hum sentimentos podem aflora,e eu acho q a bella devia contar pra mãe dela pra ter im apoi durante a gravidez mais quero so ver a reação da mae quando a bella contar.ate amanhã bjusculossss!!!

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  3. até qdo o Edward vai ficar tratando a Bella desse jeito??? Bella seje forte....esse Edward dessa fic é o pior de todas q ja li...to ficando com raiva dele....espero q ele melhore nos prox cap....bjs

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  4. Acho que agora começa a cair a ficha do Edward!
    Para o amor sempre há tempo!!!
    Bjos meninas e até amanhã!!

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  5. que cute edward tá tomando jeito. já tá caidinho por ela. mas acho que ele deve sofrer um pouco. ele foi muito mau.

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  6. adorei o cap.edward ta muito cute cute com bellinha,

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  7. ta mto love ... acho q tem coisa ai

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  8. Mas, esse Edward é um cavalo, de ignorante. Quando ele vai ficar legal?
    bjos da Sol

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Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

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