Bom dia pessoal! Hoje nossa história
chega ao fim. Vamos saber como vão ficar os personagens e principalmente nosso
casal amado, como será seu Happy End...
Título: Um Selvagem Diferente
Autora(o): Lunah.
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, Comédia, Universo Alternativo, Amizade, Lime
Censura: NC-18
Autora(o): Lunah.
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, Comédia, Universo Alternativo, Amizade, Lime
Censura: NC-18
Um Selvagem Diferente
By Lunah
Atenção: Este conteúdo foi
classificado
como impróprio para
menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero
continuar!"
Epílogo
— Tira a mão do meu bebê! —
Jasper vociferou.
— Blerrggg! — Alice lambuzou o
dedo indicador com saliva e o esfregou no capô do Audi turbinado.
— Sua psicopata... — Ele rosnou
por entre dentes, quase soltando raios mortais pelos olhos.
Estávamos na calçada da mansão
admirando o carrão que meu irmão comprou com sua herança. Acontece que a
falecida Bogdanov possuía uma casinha e, como não tinha parentes, Jasper teve
direito ao imóvel. O idiota torrou toda a grana da venda naquele carro
espalhafatoso.
— Emmett, controle sua namorada.
— Pedi revirando os olhos.
— E alguém é capaz? — Ele cruzou
os braços.
— Alice você é tão nojenta que
não nasceu, foi cuspida. Quer saber?! Nunca irá entrar nesse carro! — Jazz
perdeu as estribeiras.
— Até parece que quero entrar num
carro verde-vômito. — Ela gargalhou.
— É VERDE OLIVA! — O coitado
gritou a todo pulmão.
Minha amiga só podia ter um
mórbido prazer em perturbar Jasper.
— Chega, vamos voltar pro
churrasco. — Quis logo dar as costas à birra.
Comemorávamos um ano de
funcionamento da pousada Dreams.
Ainda durante a reforma, meus
amigos voltaram para Orlando e se transferiram para a segunda maior
universidade da Flórida, a UCF. Este ano também ingressei nela e estou cursando
Administração Hoteleira.
Como havíamos planejado, o verão
encheu a mansão de energia, atraindo jovens do Brasil, Portugal e Paraguai.
Esses estão sendo muito bem atendidos por nós, os quatro funcionários fixos e
mais um grupo de seis estudantes que contratamos para a alta estação.
Meu pai continua morando na
mansão, mas em breve, Jasper e eu poderemos comprar-lhe uma boa casa. Por
sorte, meu pai não se importa com a constante movimentação. Parte disso se deve
ao tempo que passa fora, lecionando em uma universidade comunitária.
Como meus sócios ainda estavam
empacados na calçada, comecei a empurrá-los na direção dos portões.
Infelizmente não conseguimos atravessá-los, pois a chegada de uma BMW roubou
nossa atenção.
— GENTE, EU VOLTEI! — Toby saiu
do carro escancarando os braços.
— NÃÃÃOOOOO! — O berro coletivo
de puro desespero não pôde ser contido.
Depois disso, Bruce Jones quase
não teve coragem de sair da BMW.
(...)
Ainda não era nem 15h e o jardim
já fervilhava com os hóspedes dançando em volta da piscina. Desta vez, nada de
banda esnobe. Contratamos um DJ que jogava o astral lá pra cima.
O palco estava armado no lado
esquerdo do jardim, onde havia mais espaço no gramado para a galera se soltar.
Já no lado direito, colocamos a churrasqueira profissional e as mesas
abarrotadas de petiscos e bebidas não alcoólicas. Pelo fato dos hóspedes serem
menores de 21 anos, só a Liga dos Vadios tinha acesso às preciosas Heinekens
geladinhas. E eu estava perto da churrasqueira justamente abrindo uma delas,
quando avistei Alice correndo na minha direção.
— Chegou! Chegou! — Ela balançava
um envelope.
— Seu atestado de insanidade? —
Entornei a cerveja.
— Nossos... — Arfou, se
recompondo. — Convites para a festa de lançamento do novo filme da Sarah Ryan.
— Me estendeu o envelope. — É dessa vez que Ashton Kutcher vai autografar minha
bunda! — Fechou a cara, determinada.
— Eu tou aqui, sabia? — Emm
reclamou, virando os hambúrgueres.
— Tudo bem, amor. Eu peço pra ele
autografar a sua também. — Alice quicava de alegria.
Dei uma rápida olhada nos
convites e me concentrei no bilhete anexado neles.
— Sarah diz aqui que está vindo
para Orlando semana que vem. Isso não é estranho? — Franzi o cenho, refletindo.
— Não. Ela sempre vem. — Lice
respondeu, passando as mãos em volta da cintura do namorado. — Qual a trêta,
Bella?
— O Dr. Carlisle vai chegar na
mesma semana. — Precisei lembrá-los. — Isso não é muito, muito conveniente?
— Nós deveríamos meter o dedo
nesse anguzinho. — Os olhos da minha amiga cresceram assustadoramente.
Com medo dos seus desastrosos
planos, a repreendi em alta voz:
— Não vou meter meu dedo no
anguzinho de ninguém!
— Pelo amor de Deus! — Jasper que
estava há um metro, veio todo cheio de marra. — Vai larvar essa boca, Bella!
Têm adolescentes aqui.
Quase perdendo a paciência com
ele, bufei passando a mão no rosto. Já Alice, não se deu por vencida e
insistiu.
— Deixa de bestági, Bella. Só
vamos dar um empurrãozinho.
— Na direção do precipício. —
Completei, balançada com a idéia. — Tudo bem, mas só um minúsculo
empurrãozinho. — Concordei, porque no fundo sabia que era só questão de tempo
até eles se acertarem. Não tinha dúvidas de que Sarah e o Doutor ainda se
amavam.
— Opa... Ei... Ah, não! — Jasper,
de olhos fechados, encostou os dedos indicadores na testa. — Estou prevendo que
esse minúsculo empurrãozinho desencadeará uma sequência de
acontecimentos. Esses nos levarão para a cadeia, depois para um deserto no
México e, por fim, à destruição global. — Terminada a palhaçada, ele nos
encarou com desdém.
Alice e eu trocamos um olhar
despretensioso, então respondi antes de levar a Heineken à boca.
— É, mas tudo isso só semana que
vem. Até lá, esse mundão sem porteira estará a salvo.
— Falando em mundão sem porteira,
aquele lá não é o seu Cara-da-Selva? — Emmett apontou para a entrada da
pousada.
Em um ímpeto, larguei a cerveja
no chão e disparei na direção dos portões. Edward tinha acabado de cruzá-los e
caminhava com passos largos ao meu encontro. Fazia quinze dias que não nos
víamos e a saudade era avassaladora.
O Instinto Radical agora fazia
parte da grade de programação fixa do Discovery Channel. Ainda era um pouco
estranho ver as pessoas reconhecendo Edward na rua, mas ele lidava muito bem
com essa exposição. Também não era nada no nível hollywoodiano, o que lhe
permitia levar uma vida quase normal.
Vendo que eu pretendia me jogar
em seus braços, o selvagem parou e tirou a mochila de camping das costas. Quase
no mesmo instante, o alcancei e ele me ergueu pela cintura enquanto eu passava
as pernas em volta do seu quadril.
Agarrando os cabelos de sua nuca,
o beijei com paixão. Igualmente fervoroso, sugou-me os lábios como se não me
visse há anos. Era tão bom quando ele voltava pra casa... Minha pulsação sempre
acelerava e me faltava fôlego só de vê-lo.
A maioria dos namoros tende a
esfriar por causa da rotina, mas conosco era diferente. Por Edward passar
metade do mês viajando, a saudade virou um constante tempero na nossa relação.
As duas semanas que podíamos ficar juntos eram muito bem aproveitadas.
Rindo contra minha boca, ele
afagou-me as costas carinhosamente, não parecendo disposto a me soltar.
Distribuí beijos por todo o seu rosto, só depois foi que consegui perguntar:
— Machucado?
— Só uma pequena cicatriz para a
coleção. Estou bem. — Afundou o rosto no meu pescoço aspirando meu perfume.
— Exausto? — Soltei uma risada
porque fazia cócegas.
— Não. Dormi no avião. —
Balbuciou passando a cheirar meus cabelos.
— Preparado para ouvir uma boa
notícia? — Mal conseguia conter a empolgação.
— Sim.
— A imobiliária entrou em contato
comigo ontem. Aceitaram seu lance. A casa é sua!
— Mesmo? — Me encarou surpreso. —
É bom saber.
Edward passou meses procurando
uma casa que o agradasse e atendesse a suas necessidades. Essa ficava a 30
minutos da pousada, num bairro bem tranquilo.
O que o fez se interessar pelo
imóvel foi o enorme jardim arborizado e o quintal com horta. Sua intenção era
trazer Indah para viver com ele. A casa era praticamente uma mansão. Possuía
três suítes, escritório, uma cozinha ampla, piscina etc. Ela era grande demais
para um homem solteiro. Só que até eu percebi que Edward não ia comprar a casa
para a vida que tinha, mas para a vida que pretendia ter.
— Então, quando vai buscar Indah?
— Questionei bagunçando seu cabelo.
— Conversarei com meu pai a
respeito disso. Acredito que primeiro tenho que adquirir um tipo de licença.
De repente, ouvimos gritos
femininos vindos de dentro da pousada. Edward a contragosto colocou-me no chão
e quis ir investigar.
— Relaxa. — O impedi agarrando
seu braço. — É só o efeito Toby.
— Entendi. Mas me diz, ele já
contou alguma piada sobre pinto? — Fitou-me com esperança e balancei a cabeça
tendo que decepcioná-lo. — Ah, não. Então guardou todas pra mim. — Suspirou com
pesar.
Meu namorado não ia conseguir
fugir. Ele era o principal alvo do aspirante a Free Willy.
(...)
Depois que Edward tomou banho,
juntou-se a nós no churrasco. A tarde caía vagarosamente tornando o clima ainda
mais agradável. As típicas brisas mornas do verão sopravam em meus cabelos,
enquanto se podia ouvir o som das risadas e brincadeiras propagando-se pela
pousada.
Logo o DJ retornou do breve
intervalo para soltar mais músicas animadas. A primeira música foi para dar
“boas vindas” à noite. Contagiada por ela, fiz o selvagem largar da cerveja que
dividíamos. O puxei pela camisa para o centro do gramado onde muitos já
dançavam. Para a minha alegria, tocava Story Of
My Life do Bon Jovi.
Arrepiando-me toda, primeiro com
as notas no piano, depois com a entrada das guitarras, comecei a pular como
todo mundo estava fazendo. Com a letra na ponta da língua, descontraída, passei
a cantar:
— O ontem fica na memória, outra página da história.
Você se vende por esperanças e sonhos...
Edward riu da minha empolgação,
mas a entendia muito bem. Subitamente, meu irmão e amigos apareceram pra
bagunçar junto. Igualmente loucos por uma farra, só queriam celebrar nossas
conquistas. Foi um ano de muito trabalho e dedicação. Vários erros e muitos
acertos, no entanto, o que ficaria nas nossas memórias para sempre era a
sensação de realização.
Fazendo caras e bocas, segui
cantando junto com Lice:
— Esta é a história da minha vida e eu a escrevo
diariamente. Sei que não é em preto e branco. E é qualquer coisa, exceto cinza.
Emmett colocou um braço em volta
dos ombros de Jasper e eles ficaram saltando juntos. Vendo que Ed ainda estava
meio acanhado, meu irmão o puxou para perto e o incentivou a entrar na
brincadeira. A toda voz, eles também cantaram:
— Mas eu vou ficar bem, pois qualquer coisa
pode, tudo pode acontecer.
Tenho pensado, querida, você
pode me ajudar a escrever a história da minha vida. Ei, o que você me diz?
Não demorou pra que minha amiga e
eu começássemos a tentar sincronizar nossos movimentos. Balançávamos as mãos
acima da cabeça, maluquecidas como sempre fomos e sempre seríamos.
Todos se identificavam com aquela
canção, por isso ninguém conseguiu ficar indiferente. E não era só a letra, a
melodia também nos contagiava.
— Esta é a história da minha vida. E eu a
escrevo diariamente. Espero que esteja ao meu lado quando estiver escrevendo a
última página. —
Cantarolei roubando Ed dos rapazes.
O puxei para mim e passei a lhe
encarar. Instintivamente deslizei as mãos por seus braços, já intencionando
beijá-lo. Enquanto o refrão soava em coro, Edward me ergueu novamente pela
cintura. Foi o bastante para que eu pudesse alcançar sua boca sem ter que ficar
na ponta dos pés.
Ouvindo a deliciosa risada do meu
selvagem, afaguei-lhe a nuca encostando suavemente minha testa na dele. Embora
eu também não conseguisse parar de rir, a declaração contida no gesto único não
perdeu a intensidade. E certamente nunca perderá.
FIM
Ahhhh que peninha que acabou! Adorei esse último capítulo, ficou bem
a cara deles essa interação com a música. E a escolha de Bon Jovi só fez ficar
melhor. Espero que vocês tenham gostado muito da história e que continuem nos
prestigiando com suas presenças na próxima fanfic. Amanhã volto com a Sinopse.
Beijos.
AMEI♥♥ BON JOVI AMO ♥ PERFEITA O CAP TMBM FICOU MARA ♥I LOVED♥♥ ATE AMANHA BEIJUSCULO♥
ReplyDeleteadorei chorei mtmt lindo esse ultimo capitulo
ReplyDeleteAMEI!!!! TO TRSITE QUE ACABOU!!!!!! NUNCA RI TANTO COM UMA FIC!!!!!
ReplyDeletenossa eu vou sentir muitaaa saudadeeee , é tao ruim quando acaba pq eu sempre me apego muito aos personagens....eu penso q nunca pode melhorar e vcs sempre me suprendem...essa fic foi fantastica , ri muitoooo , aprendi muito com a bella e o edward , liçoes q eu espero nunca , jamais esquecer.
ReplyDeleteMais uma vez estao de parabens !!!
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ReplyDeleteFICO FELIZ QUANDO LEIO AQUI QUE A FIC VAI DEIXAR SAUDADES E QUE VOCÊS APRENDERAM ALGO COM ELA. SIGNIFICA QUE ESTAMOS ACERTANDO NAS ESCOLHAS DAS FICS POSTADAS. QUERO AGRADECER MUITO A VOCÊS PELO CARINHO E POR ACOMPANHAREM NOSSAS FICS DIARIAMENTE. E UM GRANDE AGRADECIMENTO AS AUTORAS MARAVILHOSAS QUE NOS AUTORIZAM A PUBLICAÇÃO DAS SUAS FICS. SEM ESSA PARCERIA VOCÊS NÃO TERIAM A OPORTUNIDADE DE CURTIR E SE EMOCIONAR COM ESTÓRIAS TÃO LINDAS. ESPERO POR VOCÊS NAS PRÓXIMAS PUBLICAÇÕES. BEIJOS DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO.
ReplyDeleteLinda fic, adorei! Vai deixar saudades e devo dizer que aprendi muito com ela, minha vida mudou realmente depois que li, em fim uma das melhores fics que já li.
ReplyDelete<3..
ReplyDeleteVc ta de parabens, nunca ri tanto em uma fic. foi uma das melhores que ja li e olha que ja li muitas mesmo. parabens de novo!!! beijusculo
ReplyDeleteamei a fic só n gostei do que aconteceu com a Rose! n entendo pq todos deixam ela tão chata eu gosto d+ dela e é a historia de transformação mais bonita dos Cullen! fiquei magoada ! fora isso e o namoro de Alice e o ursinho eu amei ficou otima!
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